Mostrar mensagens com a etiqueta Concelho de Abrantes. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Concelho de Abrantes. Mostrar todas as mensagens

domingo, 25 de outubro de 2020

Palha de Abrantes

A origem da Doçaria Regional do Concelho de Abrantes está sem dúvida nos conventos femininos que existiram na cidade no século XVI, embora a sua confeção e venda tenha, apenas, surgido no século passado, em Rio de Moinhos, uma das freguesias do concelho. Os conventos, mais propriamente a cozinha destes, eram verdadeiros laboratórios no que concerne à criação de doces. Especialistas em doces conventuais, o fabrico deste doce em particular foi passando de gerações em gerações mas rodeado de muito secretismo, apenas quem vivia no convento podia ter acesso a estas receitas.
As donzelas que não tinham dote para casar entravam para o convento e com elas levavam um enxoval determinado pelas freiras do convento, bem como criadas que trabalhavam para servir as meninas e nas tarefas conventuais. Estas criadas tinham acesso direto às receitas e foi este o veículo de propagação para a transmissão do saber fazer deste doce secular.
De acordo com a lenda, os doces de Abrantes, são de origem conventual, mais concretamente do antigo Convento da Nossa Senhora da Graça. Conta-se que as mulheres de Rio de Moinhos, lavadeiras da cidade, prestavam alguns serviços às freiras dominicanas deste convento, e ao ganhar a confiança destas, conseguiram obter as receitas das Tigeladas, Broas de Mel e da tão conhecida Palha de Abrantes.
A Palha de Abrantes é uma iguaria constituída por gema de ovo com amêndoa, coberto por fios de ovos ligeiramente tostados no forno bem quente, sendo considerada o símbolo gastronómico da cidade. Este doce tem origem no excesso de gemas de ovos que sobravam após a engoma da roupa, tarefa na qual eram utilizadas as claras de ovos. A tradição popular liga o nome “Palha de Abrantes” à imagem da palha, que vinda do Alentejo passava por Abrantes, importante entreposto fluvial, a caminho dos estábulos de Lisboa.

Fonte:
http://turismo.cm-abrantes.pt/index.php/pt/component/content/article/1081-os-nossos-sabores/609-docaria

quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Igreja de São João Baptista


As provas documentais da sua existência remontam ao ano de 1176, contudo a sua dimensão inicial não ultrapassaria o espaço da actual nave central. 
A primitiva igreja de São João Baptista de Abrantes foi fundada pela Rainha Santa Isabel em 1300, em memória da celebração de paz entre D. Dinis e o infante D. Afonso, tornando-se sede de paróquia no ano de 1326. Em 1588 Filipe I mandou fazer o templo de raiz, uma vez que este se encontrava arruinado, começando as obras no ano seguinte, a expensas dos moradores e das Confrarias da igreja. A construção deste segundo templo arrastou-se até 1633, havendo uma nova campanha de obras entre 1660 e 1674, para a edificação dos retábulos das capelas das naves. Apesar de em 1680 o coro ter sido concluído, a igreja ficou inacabada, uma vez que as torres da fachada nunca foram terminadas.
A fachada do templo, que denuncia influências da arquitectura de São Vicente de Fora, é dividida em três registos, de três panos, separados entre si por pilastras emparelhadas. No primeiro, ao centro, foi rasgado o pórtico, rematado por frontão triangular e delineado lateralmente por pilastras almofadadas. Os panos laterais possuem janelas rectangulares. Um friso separa este registo do superior. No segundo registo foram abertas diversas fenestrações rectangulares, as do pano murário central encimadas por frontão curvo, ladeando um nicho, a do pano murário direito com frontão triangular. À esquerda foi rasgado uma arco volta perfeita que serve de sineira. No último registo foi colocada uma sineira.
No actual templo, merecem também destaque os caixotões em pedra da capela-mor (da segunda renascença), o retábulo em talha dourada polícroma, uma imagem que representa o Baptismo de Cristo (no nicho central) e os azulejos do século XVI que revestem a capela-mor, entre outros elementos.
Esta igreja está classificada como Monumento Nacional desde 1948.

Ler mais:
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/70286
http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=3380
https://www.visitarportugal.pt/distritos/d-santarem/c-abrantes/abrantes/igreja-sao-joao-baptista
https://lifecooler.com/artigo/atividades/igreja-de-sao-joao-baptista/350333

segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Monumento aos Mortos pela Pátria


O Monumento aos Mortos da Grande Guerra (1914-1918), de Abrantes foi projectado por Ruy Roque Gameiro que em 1930 ganhou o concurso para a sua execução. Foi inaugurada em 4 de Junho de 1940.

É uma estrutura tipo "monumento" com estatuária complexa (Soldado, Pátria, Dor).
Este monumento foi o primeiro construído em cimento, em Portugal. Está na Praça da República desde 1940, no lugar onde existia um coreto. Esta Praça era o antigo Rossio ou Largo da Feira e ponto de encontro para as manifestações populares.
O arranque para a construção de um monumento aos mortos deste concelho deu-se em 1925, pela mão de um grupo de sargentos da guarnição da Cidade de Abrantes, que resolveram tomar a iniciativa. Para tal, realizaram festejos nos dias 4, 5 e 6 de Setembro, próximo do Castelo de Abrantes, tendo o patrocínio da CM.A e de algumas freguesias do concelho.
Pela "Cronologia de Abrantes no Século XX", de Eduardo Campos, sabe-se que em 20 de Setembro de 1928, um Despacho do ministro da Guerra, coronel Júlio Ernesto de Morais Sarmento, autoriza a Câmara Municipal de Abrantes a erigir um monumento aos mortos da Grande Guerra, não no local onde hoje se encontra, mas sim no Outeiro de S. Pedro, tendo em 22 de Novembro do mesmo ano, iniciado os trabalhos de limpeza das muralhas do forte de S. Pedro. Para execução do projecto foi também convidado o arquitecto Francisco Lopes Nogueira.


Fonte: /www.momentosdehistoria.com

Ler mais:
http://www.ligacombatentes.org.pt/nucleos/mais/3
http://www.momentosdehistoria.com/001-grande_guerra/001-03-republica-e-guerra/001-03-04-culto_mortos/001-03-04-01-monumentos/001-03-04-01-01-portugal/001-03-04-01-01-09_santarem.html

sábado, 3 de março de 2018

Barragem de Castelo de Bode


A barragem de Castelo do Bode é uma das mais importantes barragens portuguesas. Faz parte do conjunto de barragens da bacia do rio Zêzere, na região do Centro (Região das Beiras) e sub-região do Médio Tejo. Situa-se nos limites dos concelhos de Tomar e Abrantes.
A barragem de Castelo do Bode é utilizada para abastecimento de água, designadamente a Lisboa, produção de energia eléctrica, defesa contras as cheia e actividades recreativas. É utilizada pelos adeptos de desportos aquáticos, bem como da pesca desportiva.  
A construção da barragem iniciou-se em 1945 e foi dada por terminada em 1951, sob a direcção do projectista eng. A. Coyne. 
A barragem é de betão, por gravidade, mas com curvatura. A altura máxima acima da fundação é de 115 metros. 
A albufeira tem uma capacidade total é 1 095 000 000 m³, mas a sua capacidade útil é de apenas 900 500 000 m³.

Ler mais:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Barragem_de_Castelo_de_Bode

Forte Jesus de Mombaça