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sábado, 24 de outubro de 2020

Igreja de São Vicente de Sousa

A Igreja de São Vicente de Sousa, classificada como Monumento Nacional desde 1977, integra o percurso turístico-cultural da Rota do Românico.
Esta Igreja conserva duas inscrições da época românica. A inscrição comemorativa da Dedicação da Igreja está gravada na face externa da parede da nave, à direita do portal lateral norte. Assegura que a Igreja foi sagrada em 1214. A outra inscrição data de 1162. É uma inscrição funerária ou comemorativa da construção de um arcossólio, aberto na face exterior da parede sul da capela-mor.
O templo apresenta planta simples com corpo composto de nave única separada da capela-mor por grande arco triunfal com retábulo de talha dourada e teto de caixotões pintados, como de madeira policromada é a cobertura da restante igreja, onde se erguem dois outros retábulos, maioritariamente resultantes das intervenções seiscentistas e barrocas de setecentos.
Da Época Moderna salienta-se o conjunto de talha e pintura, com temas alusivos à vida de São Vicente, de São José e aos Mistérios do Rosário. As pinturas do teto da capela-mor foram efetuadas, em 1693, por Manuel Freitas Padrão, um dos fundadores da Irmandade de São Lucas de Guimarães.
Exteriormente, a igreja apresenta torre sineira adossada à fachada lateral, correspondente à capela-mor, culminando em empena o alçado principal com pórtico de quatro arquivoltas perfeitas assentes em colunas com bases e capitéis profusamente decorados com motivos geométricos e fitomórficos, ostentando o tímpano Cruz de Malta esculpida, sobrepujado por rosácea formada por círculos polilobados.
O portal principal, a ocidente, é saliente em relação à fachada, com quatro arquivoltas em arcos de volta perfeita sobre três colunas cujos fustes são alternadamente prismáticos e cilíndricos. Os plintos são decorados, tal como os capitéis e impostas com motivos vegetalistas ou geométricos.
O portal é encimado por um óculo no tímpano e uma cruz por cima.

Ler mais:
https://www.rotadoromanico.com/pt/monumentos/igreja-de-sao-vicente-de-sousa/
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/71124
http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=4857
https://www.visitarportugal.pt/porto/felgueiras/torrados-sousa/igreja-sao-vicente

segunda-feira, 27 de agosto de 2018

Pão-de-ló de Margaride


Foi no início do século XVIII que uma mulher, de nome Clara Maria, principiou a fabrico deste pão de ló. A casa, tal como hoje, encontrava-se localizada na freguesia de Margaride, no centro da actual cidade de Felgueiras. Este pão de ló ficou conhecido por “Pão de Ló de Margaride”
Na entrada do edifício verde destaca-se a informação “Fornecedora da Casa Real e Ducal Casa de Bragança”. São-no efectivamente, desde 1888, mais precisamente desde o dia 5 de dezembro, data em que chegou uma carta timbrada “com as armas de Suas Altezas reais os Duques de Bragança” informando que tinham sido “concedidas as honras de fornecedora da Real e Ducal Casa de Bragança, podendo usar as armas ducais”. E é o que fazem ate hoje nos embrulhos e caixas com os doces.
Aqui há muita história que se mantém preservada, incluindo no modo de confecção. Os recipientes de barro, as batedeiras de madeira com pás movidas por mecanismos antigos, muito trabalho manual e todo o restante cenário fazem deste lugar um excelente ponto de visita.
O autêntico pão-de-ló de Margaride é cozido em forno de lenha em formas de barro não vidrado. Estas formas são constituídas por três tigelas, duas iguais e uma mais pequena, sendo esta colocada invertida no centro de uma das outras tigelas, formando um cano.

Ler mais:
http://www.paodelodemargaride.pt/html5/
http://www.viajecomigo.com/2016/05/05/fabrica-de-pao-de-lo-de-margaride-felgueiras/
http://www.docesregionais.com/pao-de-lo-de-margaride/
https://www.publico.pt/2018/04/02/fugas/noticia/no-ponto-paodelo-de-margaride-1808791

sábado, 7 de abril de 2018

Mosteiro de Pombeiro


O Mosteiro de Pombeiro ou Mosteiro de Santa Maria de Pombeiro localiza-se na freguesia de Pombeiro de Ribavizela , concelho de Felgueiras.
Uma das mais antigas instituições monacais do território português, documentada desde o século 853, foi transferido de local e reconstruído nos séculos XI e XII, embora pouco reste das campanhas construtivas empreendidas pelos monges beneditinos dessa época. Em 1112 recebeu carta de couto de Dona Teresa e foi patrocinado pela importante família dos Sousões de Ribavizela. Tornou-se um dos grandes potentados da região, acumulando vasto património fundiário e influência política. 
No séc. XVI foram introduzidas na fachada duas torres maneiristas. No séc. XVIII foram concebidos diversos altares para o interior da igreja e no início do séc. XIX o claustro foi remodelado segundo os padrões neoclássicos, um modelo sem paralelo nos espaços monásticos do Norte do país. 
Extintas as Ordens Religiosas em 1834, o Mosteiro foi pilhado e alienado, tendo uma parte significativa das suas pedras e silhares sido aproveitada para outras obras da região. 
Só em meados do século XX o conjunto começou a ser restaurado e mais recentemente, foi alvo de uma intervenção arqueológica generalizada, que permitiu reconhecer as principais fases de ocupação do local. 
No exterior, no jardim, ao lado dos claustros semi-destruídos, está uma fonte cuja cor denuncia que é recente.
Desde 1910 que o Mosteiro do Pombeiro é classificado como Monumento Nacional.

Ler mais:
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/69837/
http://www.viajecomigo.com/2016/05/07/mosteiro-de-pombeiro-felgueiras/
http://www.rotadoromanico.com/vPT/Monumentos/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mosteiro_de_Pombeiro

Forte Jesus de Mombaça