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segunda-feira, 23 de novembro de 2020

Igreja de Santa Maria do Castelo

Segundo consta, a Igreja de Santa Maria do Castelo terá sido construída no século XIII, pouco depois da conquista da cidade de Tavira aos mouros sob iniciativa da Ordem de Santiago (1242), por D. Paio Peres Correia, para substituir a mesquita árabe aí existente.

Construída originalmente em estilo gótico, a igreja foi fortemente abalada pelo terremoto de 1755, e prontamente mandada reconstruir pelo Bispo do Algarve, D. Francisco Gomes do Avelar. O portal principal ainda é o original gótico, com quatro arquivoltas em arco quebrado e respetivos capitéis vegetalistas, datando de uma campanha de obras de finais do séculoXIV ou inícios do século XV.
No século XVI, dando continuidade à intenção de se construírem capelas funerárias familiares em igrejas, aqui se construiu a Capela do Senhor dos Passos, mandada edificar por Lançarote de Mello, homem da Ordem de Santiago, e da qual resta a abóbada manuelina.
Mais importantes foram, contudo, as campanhas artísticas barrocas e neoclássicas. Do primeiro período data a Capela do Santíssimo, obra encomendada por D. Isabel de Almada Aragão em 1748, cujas paredes se encontram decoradas por grandes painéis de azulejos azuis e brancos realizados, muito provavelmente, na oficina lisboeta de Bartolomeu Antunes e de Nicolau de Freitas.
Nos primeiros anos da década de 90 do século XVIII, já em pleno neoclassicismo, o bispo D. Francisco Gomes do Avelar, coadjuvado pelo arquiteto Francisco Xavier Fabri, procedeu à derradeira campanha artística na igreja, conferindo-lhe então o aspeto geral que hoje ainda possui. O principal mérito desta intervenção terá sido o de harmonizar a obra nova com o que restava da velha igreja medieval. A fachada principal, com a sua organização tripartida, manteve o portal gótico inserido numa composição cenográfica mais vasta, de sabor classicista, e que revela bem a qualidade de Fabri.
A torre do relógio também pertence à construção primitiva, embora contenha elementos decorativos posteriormente acrescentados.
A igreja foi classificada como Monumento Nacional em 23 de junho de 1910.

Ler mais:
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/71119
http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=2819
https://sapientia.ualg.pt/bitstream/10400.1/7148/1/PROM04_pp377-382.pdf
https://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_de_Santa_Maria_do_Castelo_(Tavira)
https://www.visitportugal.com/pt-pt/content/igreja-de-santa-maria-do-castelo-tavira

sexta-feira, 30 de outubro de 2020

Forte de Santo António de Tavira

O Forte de Santo Antônio de Tavira, também conhecido como Forte do Rato ou Forte da Ilha das Lebres, localiza-se a este do sítio das Quatro Águas, na foz do rio Gilão, junto à barra da cidade de Tavira.
Foi mandado edificar de raiz na segunda metade do século XVI, no reinado de D. Sebastião (1568-1578) de forma a proteger a entrada da barra e, simultaneamente, a cidade de Tavira. Esta construção não se veio a mostrar de grande utilidade uma vez que, ainda durante a sua construção, verificaram-se alterações na linha de costa e, consequentemente, na entrada da barra, a qual se desloca, progressivamente para levante, retirando eficiência defensiva àquela infraestrutura.
Mais tarde, cerca de 1670, foi edificado o Forte de São João, uma nova fortaleza para defesa da barra de Tavira, passando o Forte do Rato a ter um papel secundário na estratégia defensiva. Porém, a antiga fortaleza do Gilão viu a estrutura renovada, uma vez que a sua implantação era essencial para reforçar a linha de fogo do novo baluarte.
A partir das primeiras décadas do século XIX, o número de soldados aquartelados no Forte do Rato foi diminuindo gradualmente, o que levou a um progressivo abandono do espaço e à sua degradação, até que a guarnição foi extinta em 1840.
De planta poligonal abaluartada, no interior da praça distinguem-se ainda os espaço de aquartelamento, o paiol e o poço de abastecimento. Desde a década de 80 do século XX, têm sido levadas a cabo obras de recuperação do espaço, nomeadamente a porta principal e os panos de muralha, bem como de limpeza e sinalização do espaço interno da fortaleza.
No princípio do século XIX só existiam três baluartes voltados a sul, sendo a face norte constituída por um muro corrido e a entrada a meio. O portão de armas rasga-se na frente voltada a terra, sendo acedido primitivamente por uma ponte levadiça sobre um fosso inundado. No seu interior erguiam-se a casa do governador, os quartéis, o paiol, os armazéns e uma capela, assim como se abria um poço.

Ler mais:
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/75045/
http://fortalezas.org/index.php?ct=fortaleza&id_fortaleza=1352&muda_idioma=PT
https://revive.turismodeportugal.pt/pt-pt/forte-rato
http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=2823
https://pt.wikipedia.org/wiki/Forte_de_Santo_António_de_Tavira

sábado, 24 de março de 2018

Corridinho do Algarve



Nos primeiros anos do século XX nasce o célebre corridinho. Facto curioso e que muitos desconhecem é que este tipo de música teve origem numa dança de salão nascida nos meados do século passado, algures na Europa oriental, e trazida para o Algarve por um espanhol chamado Lorenzo Alvarez Garcia, que decidiu cortejar a jovem louletana Maria da Conceição, dedicando-lhe La Azucena - uma polca. O corridinho nasce então como dança de cortejo.
Instrumento fundamental do corridinho é o acordeão, que chegou à região algarvia nos finais do século XIX. O novo instrumento popularizou-se rapidamente, enriquecendo os repertórios locais. As danças de salão então em voga - as polcas e as mazurcas - passam a entrar, interpretadas em acordeão, nos bailaricos do campo ao lados dos velhos sarilhos e bailes de roda. Os tocadores inventam-nas e reinventam-nas, acabando por nascer o corridinho.
O corridinho era bailado com os pares sempre agarrados, formando uma roda, as raparigas por dentro e os rapazes por fora. Ao girar da roda, os pares evoluem, portanto, de lado. A certa altura, «quando a música repica», «o bailho é rebatido», isto é, os pés batem no chão com mais vigor, parando a roda, para prosseguir logo de seguida. Mais adiante, os pares «valseiam», entenda-se bailam agarrados girando no mesmo lugar, após o que a roda de novo retoma a sua evolução, sempre para o lado direito. 
             Fonte: http://www.folclore-online.com/dancas_populares/corridinho.html




sábado, 10 de março de 2018

Coreto de Tavira


O Coreto da cidade de Tavira foi construído em 1890 conforme se documenta:
"Fabricado na cidade do Porto, pela firma Fundição do Ouro, chegando a Tavira, por via marítima, já em 1890.

De planta centralizada octogonal e linhas flexíveis, situa-se no coração do jardim, sendo testemunho da denominada arquitectura do ferro oitocentista".
O coreto está situado num dos espaços verdes da cidade, o qual é, precisamente, designado por "Jardim do Coreto".


Ler mais:
http://www.cm-tavira.pt/site/content/turismo-mobile-visitar/jardins-hist%C3%B3ricos

Forte Jesus de Mombaça