Mostrar mensagens com a etiqueta Concelho de Setúbal. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Concelho de Setúbal. Mostrar todas as mensagens

sábado, 31 de outubro de 2020

Chafariz do Sapal

Foi erigido, na antiga praça da Sapal em frente ao edifício da Câmara Municipal, em 1697, como remate do aqueduto mandado levantar por D. João II para abastecer de água a população. O chafariz dava de beber a uma boa parte dos setubalenses e aos seus animais, já que a versão original tinha um tanque, entretanto perdido, que servia de bebedouro.
O chafariz, atualmente implantado na Praça Teófilo Braga, mas originalmente construído na Praça do Sapal, em frente do edifício dos Paços do Concelho, é bem um exemplo das obras de beneficiação referidas, estas ocorridas no reinado de D. Pedro II. De facto, durante os séculos XVII e XVIII o problema do abastecimento às populações voltou a colocar-se de forma ativa, em consequência de uma série de fatores como a melhoria das condições de vida das pessoas.
Todo o conjunto, assente sobre dois degraus, é em mármore rosa e branco. O corpo de onde jorram as bicas, em forma de mascarões, acompanha o movimento ondulado da planta do tanque, sobrepondo-se-lhes três esferas armilares de grandes dimensões. Estas enquadram um outro corpo, de secção prismática, que é rematado pelas armas de Portugal e por dois anjinhos que as ladeiam. O espaldar apresenta duas volutas e no alçado posterior, a porta de acesso ao interior do chafariz exibe dois baixos relevos com a representação de navios da época.
Com o passar dos tempos, a importância utilitária dos aquedutos e chafarizes foi conhecendo uma redução gradual, o que transformou estes monumentos em exemplares de relevância histórico-cultural, muitas das vezes sacrificados pela recente ordem urbana. No caso do chafariz em questão, a sua transferência da Praça de Bocage, no decorrer do século XX, ficou a dever-se a problemas de ordenamento do trânsito, uma vez que a sua colocação, ao centro da Praça, dificultava a circulação. Nesta mudança para a Praça Teófilo Braga perdeu-se o bebedouro para animais, que se encontrava na zona posterior.

Fonte: Rosário Carvalho, DGPC
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/74257/

Ler mais:
https://www.visitarportugal.pt/setubal/setubal/setubal/chafariz-sapal

domingo, 4 de outubro de 2020

Parque Natural da Arrábida

Assente na cadeia montanhosa da Arrábida e área marítima adjacente, o Parque Natural da Arrábida (PNArr), ocupa uma superfície de aproximadamente 17 mil ha, dos quais mais de 5 mil são de superfície marinha, abrangendo território pertencente aos concelhos de Palmela, Sesimbra e Setúbal.
Com a publicação do Decreto-Lei nº 622/76, foi criado o Parque Natural da Arrábida. Esta classificação visou proteger os valores geológicos, florísticos, faunísticos e paisagísticos locais, bem como testemunhos materiais de ordem cultural e histórica. A publicação do Decreto Regulamentar nº 23/98 efetuou a reclassificação do Parque Natural da Arrábida, ampliando a sua delimitação com a criação de uma área marinha Arrábida-Espichel, completando no meio marinho os objetivos de conservação da natureza subjacentes ao Parque. O valor da fauna e flora marinhas da costa da Arrábida foi assim abrangido por um Parque Marinho contíguo à área terrestre anteriormente classificada. Na zona do cabo Espichel a proteção visa as arribas marinhas, espécies vegetais endémicas, a nidificação de aves e a preservação de icnofósseis.
A cadeia montanhosa da Arrábida, e a área de planície que a circunscreve, tem uma grande diversidade de solos, devido à multivariada constituição dos materiais rochosos que constituem a rocha mãe. A grande maioria dos solos é de origem sedimentar aparecendo, no entanto, algumas intrusões eruptivas. Todo o modelado hoje visível na Arrábida depende não só de aspetos ligados à tectónica e à erosão mas também daqueles que se prendem com a geologia da área constituída em grande parte por rochas calcárias e dolomíticas ou detríticas. O litoral é bastante rochoso, recortado por pequenas baías com praias de areia branca (como a do Portinho da Arrábida) e geralmente encimadas por escarpas que apresentam alturas consideráveis.





O símbolo do PNArr representa uma guarita do Convento Velho da Arrábida, tendo como pano de fundo a serra. A imagem sugere uma estreita aliança entre o património natural e o património cultural bem ilustrada aliás pela inserção do próprio convento nas faldas da serra.
Fonte: ICNF

Ler mais:
http://www2.icnf.pt/portal/ap/p-nat/pnar
http://www2.icnf.pt/portal/ap/p-nat/pnar/class-carac
https://natural.pt/protected-areas/parque-natural-arrabida?locale=pt


quarta-feira, 5 de setembro de 2018

Museu do Trabalho Michel Giacometti

A origem do Museu do Trabalho Michel Giacometti está na colecção etnográfica reunida em 1975 por alunos/as do Serviço Cívico Estudantil, no âmbito do plano de Trabalho e Cultura, sob a supervisão de Michel Giacometti e apresentada no então denominado Museu do Trabalho de Setúbal. Em homenagem a Michel Giacometti, e após a sua morte em 1991, o museu passou a denominar-se Museu do Trabalho Michel Giacometti, tendo aberto ao público a 18 de maio de 1995.
Instalado numa antiga fábrica conserveira, do seu espólio constam centenas de instrumentos musicais, fotografias, recolhas de literatura popular e de instrumentos e materiais ligados ao trabalho, fosse na pesca, na indústria conserveira ou na cortiça. Este espaço museológico inovador abriu as portas pela primeira vez em 1987, tendo ganho diversos prémios. Em 2016/2017 foi alvo de obras de requalificação e reabilitação do equipamento. Reabriu ao público em maio de 2017 com uma renovada museografia nas exposições de longa duração.
O Museu do Trabalho Michel Giacometti está instalado no edifício da ex-fábrica Perienes, constituído por cinco andares e integrado num antigo bairro de pescadores, salineiros e operárias conserveiras.
O museu dedica-se predominantemente ao património industrial e ofícios urbanos ligados ao comércio, serviços e às antigas fábricas de conserva e litografias sediadas no concelho de Setúbal, possuindo ainda uma colecção de alfaias agrícolas (Michel Giacometti) e de ofícios tradicionais.
Apresenta as exposições permanentes “A Indústria Conserveira (Da lota à lata)”, “Mundo Rural – colecção etnográfica Michel Giacometti e Génese do Museu” e “Mercearia Liberdade - um património a salvaguardar”.

Fonte: DGPC
Ler mais:
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/museus-e-monumentos/rede-portuguesa/m/museu-do-trabalho-michel-giacometti/
https://lifecooler.com/artigo/atividades/museu-do-trabalho-michel-giacometti/326809/

domingo, 15 de julho de 2018

Reserva Natural do Estuário do Sado

A Reserva Natural do Estuário do Sado (RNES) abrange o essencial do estuário do Sado, e estende-se por território pertencente aos concelhos de Alcácer do Sal, Grândola, Palmela e Setúbal.
A Reserva Natural do Estuário do Sado foi criada em 1980, visando fundamentalmente assegurar a manutenção da vocação natural do estuário, o desenvolvimento de actividades compatíveis com o equilíbrio do ecossistema estuarino, a correta exploração dos recursos, a defesa de valores de ordem cultural ou científica, bem como a promoção do recreio ao ar livre.
A RNES tem um reconhecível valor científico que ultrapassa as fronteiras do nosso país tendo sido classificada internacionalmente como Zona de Protecção Especial para as Aves.
Neste local existe o registo de 221 espécies de aves. É um local de nidificação, repouso ou invernada para diversas aves com destaque para a Águia-sapeira (Circus aeruginosus), o Alfaiate (Recurvirostra avosetta), o Flamingo (Phoenicopterus roseus), o Merganso-de-poupa (Mergus serrator), o Maçarico-real (Numenius arquata), o Milherango (Limosa limosa), o Ostraceiro (Haematopus ostralegus), o Pato-trombeteiro (Anas clypeata), o Pernilongo (Himantopus himantopus), o Pilrito-de-peito-preto (Calidris alpina) e a Tarambola cinzenta (Pluvialis squatarola). Importante, igualmente, para a desova, desenvolvimento e crescimento de vários peixes e do roaz-corvineiro.
Apesar do escasso povoamento em parte importante da sua orla, a Reserva Natural guarda inúmeros testemunhos da presença humana no passado - fornos romanos localizados na herdade do Pinheiro e a feitoria fenícia de Abul a que se pode acrescentar o complexo de salga romana situado nas imediações de Tróia.
Actualmente ainda predominam as actividades agrícolas, maioritariamente associadas com a cultura do arroz e com algumas salinas, nas zonas mais junto ao rio e seus afluentes, e com a floresta e a pastorícia em zonas mais elevadas e não sujeitas às marés.
A pesca tradicional e a apanha de mariscos são também actividades que aqui se desenvolvem e que estão centralizadas em alguns pequenos núcleos piscatórios.
Trata-se de um conjunto de actividades perfeitamente integradas e compatíveis com o meio ambiente e com a importância natural de todo este território.

Ler mais:
http://www2.icnf.pt/portal/ap/r-nat/rnes
https://pt.wikipedia.org/wiki/Reserva_Natural_do_Estuário_do_Sado
http://www.rotasdosal.pt/pt/reserva-natural-sado/
http://www.cm-alcacerdosal.pt/pt/turismo/o-que-fazer/itinerarios-turisticos/descoberta-da-reserva-natural-do-estuario-do-sado/

domingo, 1 de julho de 2018

Mercado do Livramento




Inaugurado em 1930, é um edifício em estilo Arte Deco, situado na cidade de Setúbal. No interior o ambiente é vivo e colorido. O mercado funciona todos os dias de manhã.
O Mercado do Livramento foi considerado, em 2015, pelo jornal USA Today, um dos melhores do mundo.
Uma enorme variedade de peixe fresco, fruta e produtos hortícolas, pão, queijos e doçaria regional, há de tudo, num cenário agradável com destaque para um enorme conjunto de painéis de azulejos azuis e brancos da autoria de Pedro Pinto, que representam cenas do quotidianos dos setubalenses de então, como sejam as lides da pesca, do sal, da lavoura e do mercado. Todos os dias setubalenses e turistas vão lá fazer compras, já que a maioria dos vendedores são também produtores.

Ler mais:
http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2015-06-28-Mercado-do-Livramento-Setubal-entre-os-melhores-do-mundo
https://lifecooler.com/artigo/atividades/mercado-do-livramento/380810/
https://observador.pt/2015/06/18/mercado-peixe-setubal-um-dos-melhores-do-mundo/

sexta-feira, 25 de maio de 2018

Praia do Portinho da Arrábida


A praia do Portinho da Arrábida é uma pequena praia localizada no concelho de Setúbal, situada no sopé da Serra da Arrábida e inserida no Parque Natural da Arrábida.

Trata.se de uma praia rochosa, junto à pequena localidade, sendo mais arenosa à medida que se caminha para este (em direcção a Setúbal). Consiste numa baía de águas calmas e transparentes, óptimas para mergulho. A leste, o areal alarga, sempre acompanhado pelas encostas verdejantes da serra da Arrábida. No lado poente, ficam situados os restaurantes. Na extremidade nascente, durante a maré baixa, é possível aceder, a nado ou pela falésia, à vizinha praia dos Coelhos. Os fundos marinhos são reserva natural, sendo proibida a pesca submarina.
Em 2017 foi divulgado que o Portinho da Arrábida está reduzido a 37% do comprimento e cheia de pedras no lugar da areia. Devido à erosão, o areal diminuiu acentuadamente nos últimos 100 anos, o que tem reduzido substancialmente a qualidade balnear.
É nesta praia resguardada, em forma de concha, que se encontra a Pedra da Anixa, uma pequena ilha rochosa muito procurada pelos mergulhadores.

Ler mais:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Praia_do_Portinho_da_Arrábida
https://www.vortexmag.net/as-6-praias-mais-bonitas-da-arrabida/

domingo, 4 de março de 2018

Igreja do antigo Convento de Jesus


A Igreja do antigo Mosteiro de Jesus ou Convento de Jesus de Setúbal é uma igreja de estilo gótico situada em Setúbal, considerada como um dos primeiros exemplos do estilo manuelino.
Foi desenhada pelo arquitecto Diogo Boitaca em 1494, por voto de Justa Rodrigues Pereira, ama de D. Manuel I.

O interior tem arcos, janelas e colunas torsas feitas em brecha da Arrábida, que suportam as abóbadas. O tecto apresenta nervuras espiraladas.
A inclusão do Convento de Jesus na lista inicial das Marcas do Património Europeu, corresponde ao reconhecimento internacional do mais importante monumento nacional urbano de Setúbal e de um dos mais relevantes exemplares da arquitectura manuelina a sul do Rio Tejo.


Ler mais:
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/70218/

Forte Jesus de Mombaça