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segunda-feira, 13 de agosto de 2018

Extracção de mármores em Estremoz


O Anticlinal de Estremoz é uma formação geológica que compreende o território de extracção de mármores de Portugal por excelência e um dos principais centros mundiais de extracção de mármores, constituindo um importante recurso para a comunidade local e para a economia do país. Abrange os concelhos de Borba, Estremoz e Vila Viçosa e, nas suas franjas, os concelhos de Alandroal e Sousel.
A paisagem do Anticlinal dos Mármores assume-se como o principal motivo visível da importância milenar desta rocha ornamental. A cenografia conjuga no mesmo espaço geográfico elementos urbanos, agrícolas e de exploração e transformação de rochas ornamentais.
Quem passa perto das pedreiras alentejanas só vê as gruas e as pirâmides de resíduos empilhados que resultam da exploração do mármore da região. Ou seja, observa em altura quando a realidade deste negócio natural decorre ao contrário, em profundidade. E em locais onde o sol só entra quando está a pino e logo desaparece do chão por onde meia dúzia de operários cortam o interior da Terra em blocos de aproximadamente 25 toneladas cada, que vistos cá de cima são pequenos pontos de tão fundo.

Ler mais:
http://portugalfotografiaaerea.blogspot.com/2011/07/pedreiras-marmore-de-estremoz.html
http://www.rotadomarmoreae.com/o-anticlinal-dos-marmores/
https://www.dn.pt/sociedade/interior/as-catedrais-invisiveis-do-alentejo-profundo-5556776.html
https://dspace.uevora.pt/rdpc/bitstream/10174/7941/1/Paper%20106-Patrim%C3%B3nio%20Estremoz.pdf

sábado, 12 de maio de 2018

Salinas do Samouco


Alcochete foi, durante muitos anos, o principal produtor de sal de todo o país. As suas salinas tornaram-se históricas e representativas de uma vila plantada à beira Tejo, que ainda hoje colhe os frutos que passaram de geração em geração. Hoje as salinas do Samouco têm em si um projecto ecológico e ambiental de protecção e conservação que vai para além da produção de sal.
Basta passar a ponte Vasco da Gama para a margem sul do Tejo que muitos vêem os salgados circundantes e sabem que ali em tempos houve uma grande quantidade de salinas em funcionamento, nos tempos áureos em que a produção de sal em Alcochete era uma mais-valia para a economia da vila, antes de a produção do mesmo começar a ser banalizada. O que não sabem é que ali há a única salina em funcionamento em todo o estuário do Tejo e todo um projecto de protecção, conservação e gestão ambiental.
Situadas na mais importante zona húmida do país, as salinas do Samouco são assim chamadas porque a única salina em funcionamento pertence ao salgado da freguesia do Samouco. Para além de ter a única salina activa do estuário, é um dos principais pontos para alimentação e nidificação de aves que procuram a margem sul do Tejo em refúgio e, por essa importância ecológica e ambiental que representa sentiu-se a necessidade de criar em 2000 a Fundação para a Protecção e Gestão Ambiental das Salinas do Samouco.
A Fundação das Salinas do Samouco incorre em vários projectos de protecção e conservação ambiental, onde se destaca a produção de sal que ainda é feita de forma tradicional pelo último salineiro no activo na vila de Alcochete, João Matias, que para além disso é também o encarregado geral de manutenção da salina.

Fonte: http://naturlink.pt/article.aspx?menuid=4&cid=92953&bl=1&viewall=true

Ler mais:
http://www.salinasdosamouco.pt/institucional/1.htm

segunda-feira, 9 de abril de 2018

Museu da Mina de Aljustrel


A Rota da Faixa Piritosa Ibérica é um percurso temático de turismo mineiro e geológico dedicado à Faixa Piritosa Ibérica, considerada uma das principais regiões mineiras da Europa, com mais de 90 jazigos de sulfuretos maciços conhecidos, distribuídos pelas regiões do Alentejo e da Andaluzia. 
A pirite é o mineral mais comum, ocorrendo em jazigos com mais de 200 milhões de toneladas de sulfuretos, como Río Tinto (em Espanha), Neves-Corvo e Aljustrel. As mineralizações de sulfuretos formaram-se no Devónico superior – Carbónico inferior (tempo geológico entre 362 e 346 milhões de anos) em ambiente vulcânico e sedimentar submarino. Inserida na Zona Sul-Portuguesa a Faixa Piritosa caracteriza-se por um vasto património geológico patente nas suas minas principais (em Portugal, Neves-Corvo, São Domingos, Aljustrel, Lousal e Caveira) e em estruturas geológicas como Pomarão, Ourique, Castro Verde, Cercal, Serra Branca e Albernôa. Percorrendo as minas da Faixa Piritosa, poderá encontrar-se um património mineiro muito rico e diversificado.
Aconselha-se a visita ao Museu de Aljustrel e ao Centro Ciência Viva do Lousal, bem como o percurso nas vilas e aldeias mineiras.
O Museu Municipal de Aljustrel possui 4 núcleos: um na freguesia de Ervidel, o Núcleo Rural e três em Aljustrel: o Moinho de Vento, a Central de Compressores de Algares e o Museu Arqueológico. Pretende mostrar a evolução da ocupação humana no concelho pondo a tónica na exploração mineira.A Central de Compressores da Mina de Algares situa-se num dos acessos ao Bairro de Val d'Oca (Aljustrel) e está disponível para visitas ao público.
A recuperação e musealização desta Central foi realizada pela Câmara Municipal de Aljustrel, com recursos a fundos europeus do programa Interreg e através de um protocolo de colaboração com a empresa Pirites Alentejanas, SA que cedeu as instalações e as máquinas, com vista à valorização do património histórico e cultural e ao desenvolvimento turístico. 
Neste edifício construído nos anos 50, foram instalados três grupos de compressores provenientes da Central Eléctrica, tendo esta central de ar comprimido entrado em funcionamento em 1952. No início da década de 90, esta foi desactivada, ficando apenas em serviço a Central de Compressores do edifício da Mina do Moinho.
Transformada em núcleo museológico, a Central de Compressores serve agora de testemunho de um tipo de actividade em que eram utilizados equipamentos accionados a ar comprimido, hoje substituídos por equipamentos electro-hidraúlicos, daí o importante valor de memória patrimonial que encerram.

Conjuntamente ao processo de musealização foram efectuadas algumas beneficiações no Malacate do Poço Viana, que será um dos locais a descobrir ao longo do percurso mineiro também criado. Malacate é uma palavra de origem espanhola, utilizada apenas nas minas da Faixa Piritosa Ibérica e que designa o elevador existente no poço de mina.


Ler mais:
http://www.jf-aljustrel.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=105&Itemid=88

http://www.lneg.pt/download/9167/Brochura%20ALJUSTREL%20%28PT%29.pdf
http://www.mun-aljustrel.pt/menu/619/malacate-poco-de-viana.aspx

quarta-feira, 4 de abril de 2018

Ecomuseu do sal

O Ecomuseu do sal situa-se na freguesia de Lavos, próxima da Figueira da Foz e junto ao estuário do Mondego.  
O Núcleo Museológico do Sal foi inaugurado a 17 de agosto de 2007 com o objetivo de interpretar, valorizar e difundir testemunhos singulares reportados à relação secular do Homem com o território das salinas do concelho da Figueira da Foz.
Situado na Salina Municipal do Corredor da Cobra, adquirida em 2000 com o intuito de promover a reactivação e manutenção contínua da actividade salineira, este complexo cultural e ambiental integra um Armazém de Sal, uma Rota Pedestre pelo salgado, homologada pela Federação Portuguesa de Campismo e Montanhismo, uma Rota Fluvial pelo estuário do Rio Mondego e ainda um observatório de aves com um leitor de paisagem do território que o abraça.
Este espaço museológico assume-se cada vez mais como um centro de informação, educação e sensibilização de diversos públicos para a necessidade de preservação de uma actividade tradicional e de um produto artesanal, contribuindo assim, de forma integrada, para a valorização deste património como factor de desenvolvimento local sustentável. 
É um centro local e nacional aberto à investigação e informação sobre a riqueza da biodiversidade do seu ecossistema-tipo e uma unidade didáctica de lazer e de interactividade. É um espaço que proporciona aos diversos públicos que o visitam experiências únicas e particulares.
O seu programa museológico foi concebido pela empresa de consultoria ambiental Mãe d’ Água, Lda., com o apoio e acompanhamento dos serviços culturais da Autarquia.
O visitante é confrontado com a explanação de cinco grandes temas: O que é o Sal; O Sal na Natureza; História do Sal em Portugal; A Tecnologia do Sal na Figueira da Foz e O Ciclo de Produção; e As Salinas e a Conservação da Natureza.
                 Fonte: Câmara Municipal da Figueira da Foz

Ler mais:
http://www.cm-figfoz.pt/index.php/cultura/2014-03-20-16-23-51/nucleos-museologicos/392-servicos2/por-temas/cultura/nucleo-museologico/705-nucleo-museologico-sal

sábado, 31 de março de 2018

Mina de Neves-Corvo


A Mina de Neves Corvo, situada no concelho de Castro Verde, no Baixo Alentejo, encontra-se numa das principais províncias metalogénicas de sulfuretos maciços polimetálicos, a Faixa Piritosa Ibérica, sendo ainda uma das poucas minas em laboração na Europa. Trata-se do mais importante depósito mineral descoberto em Portugal e, um dos mais importantes jazigos de cobre do Mundo.
Atualmente extrai minérios de cobre e de zinco, produzindo cerca de 60 000 toneladas de cobre e 30 000 de zinco por ano.
A construção das primeiras infraestruturas mineiras (rampas de acesso, poço) teve início em 1981, e a exploração das massas oito anos mais tarde, em 1989, pela Sociedade Mineira de Neves-Corvo (SOMINCOR).
A Somincor - Sociedade Mineira de Neves-Corvo, SA., foi constituída em 24 de Julho de 1980, após a descoberta em 1977, de um depósito de sulfuretos maciços com quantidades significativas de metais básicos, principalmente de cobre e zinco. A Mina de Neves-Corvo situa-se no Baixo Alentejo, no bordo sul da Faixa Piritosa Ibérica. A Somincor foi vendida à Eurozinc em Junho de 2004 e desde novembro de 2006 integra o grupo sueco Lundin Mining.
Actualmente a SOMINCOR emprega directamente um total de 1700 pessoas (1000 empregados e 700 empreiteiros). Estudos prévios socioeconómicos demonstraram que por cada emprego directo cerca de 8 empregos indirectos são gerados no país. Mais de 90% da força de trabalho é oriunda ou vive nos concelhos circundantes à Mina. O custo total anual com recursos humanos excede os €58 milhões, com uma média salarial anual de €55000, significativamente mais alta do que a média nacional.
As instalações da mina estão ligadas ao porto de Setúbal através de um ramal próprio e da linha do Sul.

Ler mais:
http://www.ordemengenheiros.pt/fotos/dossier_artigo/20170621_guidosbrancia_16479210945968e2d976c9d.pdf
http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/investimento-nas-minas-de-neves-corvo-recebe-luz-verde-214470

sexta-feira, 23 de março de 2018

Extracção de calcário em Moleanos


O Maciço Calcário Estremenho (MCE) afirma-se como o principal centro produtor de calcários para fins ornamentais e industriais. A Actividade extractiva, distribuída por toda a área do Maciço, é fonte de progressiva degradação ambiental e frequentes baixos rendimentos de exploração.
A localização do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros no MCE, determinou a procura de soluções que permitam compatibilizar o aproveitamento destes recursos com a defesa dos valores ambientais.
A zona de Moleanos, situada na freguesia de Prazeres de Aljubarrota, é considerada uma área de interesse prioritário para o sector da exploração da rocha ornamental.
"Estamos perante uma situação paradigmática da necessidade e premência para se alcançarem soluções que permitam compatibilizar de algum modo a actividade extractiva com a preservação do património".
Carvalho e Falé 2006

Ler mais:
http://projectos.cienciaviva.pt/pw011/jazidas/vale_meios_enqudr.html
http://repositorio.lneg.pt/bitstream/10400.9/1881/1/35630.pdf
http://www.pxm.pt/assimagra-download/AIE-Moleanos/PIER_Moleanos.pdf

segunda-feira, 5 de março de 2018

Salinas da Fonte da Bica



Também conhecidas como Marinhas de Sal de Rio Maior são um ex-libris daquela cidade, havendo uma referência às pirâmides de sal no brasão autárquico. Trata-se de uma formação de sal-gema, muito extensa e profunda, atravessada por uma corrente subterrânea que alimenta um poço, o que faz com que, a água dele extraída (dantes usando picotas ou cegonhas - instrumento de ascendência árabe), seja salgada (7 vezes mais do que a do oceano Atlântico). Da sua exposição ao sol e ao vento (junho a meados de setembro), e consequente evaporação, obtém-se o sal que é armazenado em curiosas construções em madeira com chaves e fechaduras também neste material, assim construídas desde a época romana. Também na Idade Média, desde, pelo menos, 1177 (diploma em que parte das salinas passaram para a posse dos Templários) foram exploradas, aliás, no séc. XV, D. Afonso V era proprietário de 5 talhos.
No passado, a maioria dos produtores de sal era agricultor, que de maio a setembro se dedicava à produção de sal, sendo os lucros divididos entre o proprietário do talho e o salineiro.
Desde 1979, é gerida pela Cooperativa Agrícola dos Produtores de Sal de Rio Maior.



Ler mais:
http://natural.pt/portal/pt/Poi/Item/243
https://pt.wikipedia.org/wiki/Salinas_da_Fonte_da_Bica

Forte Jesus de Mombaça