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domingo, 2 de dezembro de 2018

Pelourinho de Frossos


Frossos é hoje a mais pequena freguesia do concelho de Albergaria-a-Velha, embora tenha chegado a ser sede de um concelho medieval. Em 1124, D. Teresa concede carta de doação à povoação, equiparável a um foral; este documento, no entanto, só chegaria em 1514, com a outorga de foral novo à vila, por D. Manuel, onde ainda se utiliza a designação “Foroços”. O concelho foi uma comenda da Ordem de São João do Hospital. Seria extinto em 1836, e integrado no vizinho concelho de Angeja; com a supressão deste último, ambos foram integrados em Albergaria-a-Velha a partir de 1853.
Da sua antiga autonomia, Frossos conserva um pelourinho, originalmente levantado num cruzamento de acesso à povoação. Foi deslocado depois de 1963, erguendo-se hoje no largo a que deu o nome, no centro da aldeia. Assenta num soco de três degraus quadrangulares, de aresta, em cimento e laje de tijolo, de factura moderna. Esta plataforma foi construída aquando da deslocação do pelourinho para o presente local, sendo ainda possível conhecer o aspecto do soco original, através de aguarela anterior a 1936. 
Segundo relatório da Direcção Regional de Edifícios e Monumentos do Centro, tratava-se de uma “base maciça de alvenaria com reboco de cimento, com 1,45 de lado por 0,80 de alto”, com o topo rampante, de forma a receber o assento do fuste e da sua base quadrangular. O conjunto era guardado por quatro pilaretes nos ângulos do soco. Actualmente, a coluna assenta directamente sobre o último degrau, embora possua um arremedo de base, constituída por um ligeiro espessamento do fuste. Este é de secção quadrangular, liso, e decorado a curta distância do topo por uma fina moldura saliente. O remate é um paralelepípedo de secção quadrada, sobre um tabuleiro pouco saliente. Tem as faces molduradas, com vestígios de decoração heráldica, conservando-se apenas parte de um escudo de armas nacional. A peça de remate é encimada por um espigão de ferro muito longo, com cerca de metade do comprimento do fuste, e com dois braços de ferros em cruz, na horizontal, fixados a curta distância da base. Possui a data de 1620 inscrita no tabuleiro do remate.
Encontra-se classificado como Imóvel de Interesse Público pelo Decreto nº 23.122 de 11 de outubro de 1933.

(Fonte: IPPAR)

Ler mais:
http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/73443/
http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=651
http://www.cm-albergaria.pt/Templates/TabbedContainer.aspx?id_class=2081&divName=1977s3064s2081
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pelourinho_de_Frossos

domingo, 22 de abril de 2018

Ecopista do Vale do Vouga


A Linha do Vouga, originalmente conhecida como Linha do Vale do Vouga, e alcunhada de Linha do Vale das Voltas devido ao seu sinuoso traçado, é um troço ferroviário que liga a Linha do Norte, em Espinho, à Linha do Dão, em Viseu, numa extensão de 140 quilómetros. A Linha do Vouga foi inaugurada totalmente em 5 de Fevereiro de 1914. Actualmente só existe movimento ferroviário entre Espinho e Sernada do Vouga, uma vez que em 1 de Janeiro de 1990 foi encerrado o troço entre Sernada do Vouga e Viseu.
Em Outubro de 2009 os Municípios de Albergaria-a-Velha, Águeda, Sever do Vouga, Oliveira de Frades, Vouzela, S. Pedro do Sul e Viseu, a Comunidade Intermunicipal dos Municípios da Região Dão-Lafões e a Refer, apresentaram o anteprojecto da Ecopista do Vale do Vouga, uma via ciclopedonal que vai atravessar estes sete Concelhos ao longo de 78 quilómetros.
Com esta Ecopista pretendem transformar o antigo troço ferroviário num circuito ciclável e pedonal que se estenderá por quase 80 quilómetros de extremo valor paisagístico, turístico e ambiental. A futura Ecopista do Vale do Vouga irá abranger a recuperação/reabilitação de estações de caminho-de-ferro e apeadeiros que se encontram espalhados pelos sete municípios, sendo também um incentivo à prática desportiva com segurança.
Em 2009 o Município de Sever do Vouga abria ao público o primeiro Percurso da Ecopista, entre a Foz do Rio Mau e a estação de Paradela. Mais recentemente, em 2013, este Percurso foi prolongado até Cedrim. Entretanto, em Águeda já se pode, também, circular pelo antigo canal ferroviário entre Sernada do Vouga e a Foz do Rio Mau. Nos restantes Municípios estão a decorrer obras de reconversão, pelo que já é possível percorrer quase toda a Ecopista em bicicleta tipo BTT.
Fonte: http://www.ciclovia.pt/ciclovias/2centro/1aveiro/lvvouga/lvvouga.php

Ler mais:
http://www.ippatrimonio.pt/ecopistas/ecopista-do-vouga
http://www.ciclovia.pt/ciclovias/2centro/1aveiro/lvvouga/lvvouga.php
https://pedalopelacidade.wordpress.com/tag/ecopista-do-vale-do-vouga/

Forte Jesus de Mombaça