sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

Ruínas Romanas de Miróbriga

O sítio arqueológico de Miróbriga, classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1940, situa-se nas proximidades da cidade de Santiago do Cacém.
A primeira notícia conhecida sobre as ruínas de Miróbriga data já do século XVI, época em que o humanista André de Resende a elas se referiu como sendo uma povoação outrora chamada Merobrica. Esta afirmação baseava-se em Plínio, um historiador romano do século I, que situa Niróbrica entre a antiga Salácia (Alcácer do Sal) a Lacobriga (Lagos).
Mas foi apenas no século XIX que, sob o patrocínio do Bispo de Beja, que viria mais tarde a tornar-se no Arcebispo de Évora, D. Frei Manuel do Cenáculo, estes terrenos que hoje pertencem ao complexo foram objecto de escavações.
As ruínas romanas de Miróbriga foram referenciadas desde o século XVI e encontram-se implantadas numa zona privilegiada, profícua em recursos agrícolas, marítimos e mineiros, pelo que este sítio arqueológico terá desempenhado um papel comercial de relativo destaque. Miróbriga foi habitada desde, pelo menos, a Idade do Ferro até ao século IV d. C.. Embora as estruturas habitacionais ainda permaneçam escassamente estudadas, sabe-se que se desenvolveram ao longo de calçadas e possuíam decorações com frescos. Circundando o forum desenvolve-se toda uma zona constituída por diversas construções como a cúria, a basílica e umas Termas.

Na zona mais elevada foi edificado um Forum com um templo centralizado, por certo consagrado ao culto imperial, e um outro templo provavelmente dedicado a Vénus. Circundando o Forum, desenvolve-se a zona comercial. As termas, das mais bem conservadas em território nacional, são compostas por dois edifícios que se anexam, possivelmente para uso masculino e feminino. Relativamente perto das termas, pode ver-se uma ponte de um só arco de volta inteira. Afastado do centro situa-se o hipódromo, o único de planta integralmente conhecida em território português.
O sítio arqueológico de Miróbriga está classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1940.

Ler mais:
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/itinerarios/alentejo-algarve/01/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Miróbriga
http://www.historiadeportugal.info/ruinas-romanas-de-mirobriga/
http://ensina.rtp.pt/artigo/conhecer-mirobriga/

quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

Restaurante "Armazém do Sal"

O Restaurante Armazém do Sal fica situado na Rua da Alfândega na cidade do Funchal, ilha da Madeira, num edifício com 200 anos de existência, que outrora serviu como armazém de sal.
Volvidos dois séculos, em junho de 2007, o velho edifício reabriu as portas como restaurante.
À mesa, o restaurante Armazém do Sal surpreende os clientes com uma cozinha contemporânea inspirada na gastronomia tradicional portuguesa, em que, naturalmente, se destaca a influência regional.
No edifício antigo, os interiores mantiveram a traça original. A decoração rústica garante um palco de comidas, cómodo, aprimorado e bonito. A cozinha não fica atrás, podendo-se deliciar com várias iguarias destacando-se a coroa de peixe-espada (recheado com banana e mousse de camarão) ou o bife de atum com crosta de ervas.

Ler mais:
https://www.armazemdosal.com/pt/
https://www.allaboutportugal.pt/pt/funchal/restaurantes/armazem-do-sal

Praia fluvial de Ana de Aviz

É na aldeia do mesmo nome, no concelho de Figueiró dos Vinhos, que está localizada a Praia Fluvial de Ana de Aviz. Este concelho é conhecido pelo seu património natural e paisagístico possuindo diversas ribeiras tendo portanto também uma enorme mancha florestal, parcialmente devastada pelo grande incêndio de 2017. Apesar disto, a tranquilidade, as condições naturais e as águas límpidas continuam a ser uma enorme referência a este local.
A criação da praia começou pela construção de uma represa que sustém ali a água da ribeira. Foi pensada tanto nos mais adultos como nos mais pequenos. Possui uma zona baixa com meio metro de profundidade e uma zona mais profunda com 1,50 metros. É notória a nitidez da água onde se consegue ver, através da transparência, o chão regular em xisto. A toda a sua volta é dotada de um relvado onde se pode estender confortavelmente a toalha.
Conhecida pelas suas excelentes condições, é assim de diversas infraestruturas de apoio. Além de possuir bons acessos, também dispõe de infraestruturas para pessoas com mobilidade reduzida. Possui casas de banho, parque de merendas inserido no areal, com churrasqueiras, um bar com esplanada, chuveiros, parque de estacionamento e uma fonte. Garante a segurança dos banhistas com a vigilância de nadador-salvador e posto de socorro.

Ler mais:
https://aldeiasdoxisto.pt/poi/2486
https://www.praiafluvial.pt/praia-fluvial-aldeia-ana-de-aviz/
http://aquapolis.com.pt/praia-fluvial-ana-de-aviz-em-figueiro-dos-vinhos/

Termas de Monfortinho

Situadas junto à encosta da serra da Penha Garcia, no concelho de Idanha-a-Nova, as Termas de Monfortinho beneficiam de uma das mais antigas fontes termais do nosso país. Graças ao poder terapêutico das suas águas mas, também, pela natureza quase intacta que rodeia a região, as Termas de Monfortinho são local de visita obrigatória para quem quer cuidar do corpo e da mente.
Embora não exista qualquer prova que sustente esta teoria, a tradição admite a exploração do manancial da Fonte Santa de Monfortinho, como é designado, desde o período romano. Certo é que já no século XVIII Francisco da Fonseca Henriques, médico de D. João V, no seu Aquilégio Medicinal, fala-nos destas caldas e dos seus efeitos milagrosos na cura de males articulares, da pele, do sistema digestivo e hepático, do sistema reprodutor feminino e do foro psiquiátrico.
Durante séculos, este manancial de água num local desértico foi livremente utilizado por gentes de ambos os lados da fronteira para a cura de diversos males, embora as infra-estruturas existentes fossem muito deficitárias. Para os banhos era utilizada uma pequena casa erigida em granito, intitulada de Casa do Banho Público, de muito débeis e arcaicas condições. Esta seria demolida já durante o inicio do século XX, aquando das obras de remodelação levadas a cabo pela Companhia das Águas da Fonte Santa de Monfortinho, que obteria a exploração destas termas.
A Companhia das Águas da Fonte Santa de Monfortinho seria fundada em 1907 por 32 sócios, sendo seu grande impulsionador José Gardete Martins, médico e director clínico vitalício daquele estabelecimento termal. Com esta fundação, terminava o livre acesso da população a este manancial, ocorrido durante séculos, iniciando-se a empresarialização da sua exploração. Durante o período da I Guerra Mundial, as Caldas de Monfortinho conheceram um período de grave crise compensado,contudo, durante os anos da Guerra Civil Espanhola e da II Guerra Mundial, período durante o qual se observou um grande incremento do número de banhistas.
O grande problema que, contudo, inviabilizou um maior desenvolvimento destas termas foi a sua interioridade e a falta de vias de comunicação de qualidade. Ainda em 1970 não havia sido construída a estrada de ligação entre Monfortinho e Penha Garcia, essencial para uma pretensão antiga da população: uma ligação rodoviária transfronteiriça. Tal ligação só seria uma realidade em 1993, com a construção da ponte internacional que liga as termas de Monfortinho à província espanhola de Cáceres.
Em 1989 são reconhecidas por despacho da direcção geral de saúde as propriedades terapêuticas das águas termais.
As águas da "Fonte Santa de Monfortinho" são hipomineralizadas, bicabornatadas, sódicas, cálcicas e magnésicas, possuindo um dos maiores teores de sílica entre as águas termais portuguesas. A temperatura na nascente é de 29° C. Apresentam um pH de 5,45 e têm um elevado potencial redox. O caudal da nascente atinge os 36.000 litros/hora.

Ler mais:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Termas_de_Monfortinho
http://www.termasdeportugal.pt/estanciastermais/Termas-de-Monfortinho
https://www.termasdemonfortinho.com/
http://www.centerofportugal.com/pt/termas-de-monfortinho-1/
http://www.saudevivamais.pt/termas-de-monfortinho/

quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

Cabo da Roca


O Cabo da Roca é o ponto mais ocidental de Portugal continental, assim como da Europa continental. Situa-se na freguesia de Colares, concelho de Sintra e distrito de Lisboa. O local é visitável, não até ao extremo mas até uma zona à altitude de 140 m. O cabo forma o extremo ocidental da Serra de Sintra, precipitando-se sobre o Oceano Atlântico.
Luís Vaz de Camões descreveu este cabo como o ponto “Onde a terra se acaba e o mar começa” (in Os Lusíadas, canto III). Esta frase está lapidada no suporte à cruz situada no cabo.
A sua flora é diversa e, em muitos casos, tem espécies únicas, sendo objecto de vários estudos que se estendem, igualmente, à geomorfologia, entre outros.
A 165 metros acima do nível do mar, encontra-se um farol mandado edificar em 1758, com 22 metros de altura, cuja luz tem um alcance de cerca de 48 quilómetros.
Este local faz parte do Parque Natural de Sintra-Cascais e durante o verão é visitado por inúmeros turistas que ali chegam de autocarro.

Ler mais:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cabo_da_Roca
http://www.historiadeportugal.info/cabo-da-roca/
https://www.visitportugal.com/pt-pt/content/cabo-da-roca

Museu Nacional Ferroviário - Núcleo de Lousado

O Museu Nacional Ferroviário – Núcleo de Lousado situa-se na freguesia de Lousado, Concelho de Vila Nova de Famalicão, junto à estação de caminhos-de-ferro, no entroncamento entre a Linha do Minho e a Linha de Guimarães. O Museu está sobre tutela da Fundação Museu Nacional Ferroviário, sendo gerido em parceria com a Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão. O edifício ocupa a totalidade do antigo complexo oficinal da Companhia de Caminhos-de-Ferro de Guimarães, com uma área aproximada de 1400 m2.
O Núcleo de Lousado é um projecto alternativo à antiga Secção Museológica, aberta ao público no ano de 1979 do século XX, por iniciativa de Armando Ginestal Machado, grande impulsionado da museologia ferroviária em Portugal – que foi demolida por força das obras de modernização e electrificação das Linhas do Minho e de Guimarães.
Em termos de arquitectura, foram respeitadas as tipologias, funções e materiais construtivos dos edifícios. A implementação do Museu desenvolveu-se com base nas boas práticas da museologia contemporânea, contemplando áreas de acesso público e privado, espaços de acolhimento ao público, loja, visitas guiadas e garanta de mobilidade de todos os visitantes.
Considerado como um dos pólos de maior relevância no contexto ferroviário português, o acervo é constituído por material circulante, na sua maioria de via estreita, bem como acervo ferroviário de variadas tipologias, destacando-se os equipamentos de via e obra, bilhética, oficina e serviços educativos.
Relativamente ao material circulante exposto, o mesmo está organizado cronologicamente e tem como objectivo principal mostrar diversas locomotivas e carruagens. Este material foi construído entre 1875 e 1965, é originário de oito companhias, tendo sido adquirido a seis países e quinze construtores.
A principal particularidade deste museu não passa por ser o primeiro do género em Portugal, mas antes pela inovação discursiva no âmbito museológico: rigoroso no tratamento dos temas e com enquadramentos naturais dos conteúdos.
A concepção arquitectónica do edifício atendeu as necessidades próprias de um espaço que será, também, dedicado à investigação e ao conhecimento, sobressaindo o auditório instalado na antiga carruagem do Vale do Vouga, com equipamento audiovisual próprio e dupla valência, alem de espaço para exposições temporárias.
O projecto de arquitectura e restauro respeitou as tipologias, as funções e os materiais construtivos dos edifícios, hoje com lugar de destaque no âmbito da arqueologia industrial. 
Parte das coberturas é de telha marselha assenta num sistema de asnas à francesa, com clarabóias longitudinais e forro em madeira. Algumas paredes, construídas com pequenas porções de xisto preto e castanho, fazem jus ao nome da terra, Lousado.

Fontes: 
https://www.fmnf.pt/nucleos_museologicos_nucleo_lousado
 http://ominho-zezinhomota.blogspot.com/2008/08/freguesia-onde-nasci-lousado-1.html
https://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_Ferroviário_de_Lousado

terça-feira, 25 de dezembro de 2018

Dolina de Covão do Feto


Na base do reverso da Costa de Minde e a menos de 2 km a norte do acidente geológico que corresponde ao cavalgamento do Maciço Calcário Estremenho sobre a bacia terciária do Tejo (cavalgamento do Arrife), no bordo sul do planalto de Santo António, o Covão do Feto é uma depressão cársica fechada, de forma aproximadamente circular e com fundo aplanado coberto de sedimentos argilosos, com potencialidade agrícola e pastorícia. Num dos bordos da depressão desenvolve-se a povoação com o mesmo nome.
Com uma profundidade de aproximadamente 40 m em relação ao topo das vertentes suaves, a depressão tem cerca de 1,2 km de comprimento por 1 km de largura, parecendo denunciar um controlo estrutural seguindo a orientação das grandes falhas existentes na região com orientação paralela à falha do Arrife.
A sua origem poderá estar associada a um vale normal de uma linha de água que servia de coletor principal à drenagem do sector oriental do planalto que escoava para a bacia do Tejo na região do Covão e que terá evoluído para um vale cego quando o maciço se elevou. Na sequência da sua evolução, a linha de água ter-se-á infiltrado em profundidade, mas a proximidade com a zona de saturação cársica terá condicionado o aparecimento da depressão, onde se verificariam inundações periódicas responsáveis pela aplanação do fundo.

Fonte:
http://www.natural.pt/portal/pt/Geossitio/Item/64

Jardim Panorâmico do Funchal



Localizado em plena zona turística, no lado oeste do Funchal, o Jardim Panorâmico teve a sua abertura ao público em abril de 2005, ocupando uma área de 5.400 m2. Dispondo de uma magnífica vista sobre o oceano, e fazendo a ligação entre dois corredores verdes (o Passeio Público Marítimo e a Estrada Monumental), este jardim distribui-se por diversos patamares, albergando uma variedade de plantas e flores de toda a ilha, bem como uma colecção de painéis de azulejos do artista plástico Rigo, que representam as vistas panorâmicas que podem ser vistas deste local. 
A sua área ajardinada está distribuída por três temas distintos: Flora Indígena do Litoral, Flora Indígena de Média Altitude e Zona Tropical.
Neste jardim foram instaladas 12 pistas de minigolfe, que levam as crianças a percorrer a quase totalidade das plataformas desta zona verde. Encontram-se, também, os campos de padel, com uma vista fabulosa sobre o Jardim e sobre o Atlântico.

Ler mais:
http://www.visitfunchal.pt/pt/cultura-e-património/parques-e-jardins/135-jardim-panorâmico.html
http://www.visitmadeira.pt/pt-pt/explorar/detalhe/jardim-panoramico
http://www.frentemarfunchal.com/servicos/complexos-balneares-e-praias/jardim-panoramico

Edifício do Banco de Angola

O edifício do Banco de Angola localiza-se na esquina da Avenida 4 de Fevereiro com o Largo Saydi Mingas, em Luanda. É a actual sede do Banco Nacional de Angola. Teve a sua construção concluída em 1956 com projecto da autoria do arquitecto Vasco Regaleira.
O edifício tem formas neoclássicas e revivalistas típicas da arquitectura favorecida pelo regime do Estado Novo, estilo também chamado "Português Suave". O edifício desenvolve-se em dois corpos ortogonais, ligados entre si por um corpo circular, cuja cobertura é feita por uma enorme cúpula. A arquitectura clássica está representada no edifício através do traço das fachadas, distribuição das colunas jónicas, frontão e arcadas que se desenvolvem no piso térreo.
O interior é luxuoso, decorado com mobiliário de madeiras preciosas, quadros e grandes painéis de azulejos representativos da chegada dos portugueses aos reinos de Kongo e N'gola. Também contém belas pinturas a fresco nos tectos de algumas salas e da cúpula do corpo circular, cujo acesso é feito por uma imponente escadaria de mármore. A estrutura do edifício foi realizada com betão armado, material de vanguarda na época.
O edifício foi inaugurado pelo Presidente da República, Marechal Craveiro Lopes, em 7 de setembro de 1956.
A 10 de novembro de 1976, um ano após a independência, criou-se o Banco Nacional de Angola, sucessor do Banco de Angola. O edifício foi declarado património histórico-cultural em 8 de abril de 1995. Desde então, as instalações têm sido alvo de obras de remodelação e restauro.

Ler mais:
http://www.hpip.org/def/pt/Homepage/Obra?a=72
http://restosdecoleccao.blogspot.com/2014/06/banco-de-angola.html
https://pt.wikipedia.org/wiki/Banco_Nacional_de_Angola_(edifício)

Castelo de Mértola

O Castelo de Mértola situa-se num alto rochoso, em posição dominante sobre a povoação, na confluência da ribeira de Oeiras com a margem direita do rio Guadiana.
Esta fortificação teve as suas origens islâmicas, nomeadamente durante o califado Omíada, entre os anos 930 e 1031, durante o maior avanço no domínio militar árabe. Contudo, e devido à sua situação de proximidade com o Mediterrâneo, acredita-se que neste local antecedeu um povoado romano.
Nas décadas de 30 e 40 do século XI, Mértola foi uma efémera capital taifa, conquistada pelo vizinho reino de Sevilha, em 1044. Um século depois, durante nova fragmentação do bloco islâmico peninsular, a cidade proclamou-se uma vez mais independente. Nesta altura, é de admitir que tenham existido melhoramentos no sistema militar. Mas foi no final do século XII, no contexto da reacção almóada face ao avanço cristão, que se conhecem referências mais concretas ao castelo, com a construção de uma torre, muito provavelmente, da cisterna e, ainda, a feição geral da entrada no recinto (com arco ultrapassado que daria acesso a um corredor em cotovelo), bem como de parte do torreão cilíndrico que se lhe adossa.
No entanto, terá sido uma população sem meios de defesa adequados, que os cavaleiros de Santiago encontraram em 1238, altura em que conquistaram Mértola. A importância militar do local, com natural ligação ao Algarve, fez com que os Espatários escolhessem a cidade como sede da Ordem em Portugal, estatuto que manteve até 1316. O ano de 1292 tem servido para datar genericamente a obra gótica do castelo e deve inserir-se no processo de autonomização do ramo português da Ordem de Santiago, alcançada e ratificada nos anos de 1288 e 1290.
A fortaleza é de planta quadrangular, ligeiramente trapezoidal, com ângulos defendidos por torres. A principal é a Torre de Menagem, que se eleva a quase 30 metros de altura na face mais desnivelada do conjunto. O primeiro, com acesso a partir do adarve, pela porta gótica sobrepujada pela inscrição de 1292, tem tecto de cruzaria de ogivas de oito tramos, possuía lareira e era iluminado por três frestas; o andar superior, muito transformado, deveria ter servido de residência, mas não restam vestígios dessa função. No extremo ocidental, situava-se a Torre da Carocha que, como o nome indica, terá desempenhado funções de prisão. A entrada, voltada à vila, era feita por um corredor em cotovelo, com duas portas, e era defendida por torreões circulares.Sem grandes alterações nos séculos seguintes (à excepção da casa do alcaide, edificada nos finais do século XV e que ocupou toda a muralha Norte), o castelo perdeu a sua função estratégica no século XVIII e entrou em decadência, travada apenas pelo restauro de 1948-50 e pelas mais recentes iniciativas de reconversão museológica.

Fonte: DGPC 
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/70160/

Ler mais:
http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=1045
https://pt.wikipedia.org/wiki/Castelo_de_Mértola
https://www.visitarportugal.pt/distritos/d-beja/c-mertola/mertola/castelo

segunda-feira, 24 de dezembro de 2018

Miradouro da Ponta da Madrugada



O Miradouro da Ponta da Madrugada localiza-se no concelho do Nordeste, na ilha açoriana de São Miguel.
Situado na Lomba da Pedreira, antes do início da zona urbana da vila e junto à Estrada Regional, é o primeiro miradouro para quem entra pelo lado sul do concelho e o melhor local para ver o nascer do sol, pois está situado na extremidade oriental da ilha.
Durante todo o ano, é frequente pernoitarem no local forasteiros para apreciar o nascer do sol, complementando a estadia com o sossego que oferece este paradisíaco local, com extensas zonas ajardinadas e uma deslumbrante vista para o mar e para a Serra da Tronqueira.
Daqui, avista-se na distância a Fajã do Lombo Gordo e a Ponta da Marquesa.
Toda esta área se encontra povoada por uma rica cobertura florestal onde predomina a Laurissilva típica da Macaronésia.

Ler mais:
https://cmnordeste.pt/turismo/miradouros/ponta-da-madrugada/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Miradouro_da_Ponta_da_Madrugada

Trilho "Rota do Volfrâmio - Souto Maior"

O percurso pedestre de Souto Maior “Rota do Volfrâmio” tem cerca de 9 km e é considerado um percurso de pequena rota (PR).
De tipologia circular, este circuito inicia-se e termina no Parque de Lazer de Nossa Senhora de Fátima, seguindo em caminho empedrado até ao centro da pequena aldeia de Souto Maior. Aqui, são ainda visíveis algumas casas de pedra em ruínas, cuja construção marcou o início da povoação que se viria a estender ao longo dos anos, até ao que conhecemos hoje em dia.
Descendo, através de vinhas e olivais, por um caminho rural que desemboca precisamente na frente de uma das minas de volfrâmio mais sui generis de toda a região. Ainda pelo caminho, o horizonte leva-nos para além das encostas verdejantes ou douradas, de acordo com a estação do ano em questão. Nesta zona podemos encontrar ainda mais duas minas.
O percurso mostra-nos agora uma outra faceta, fazendo-nos sentir o ar puro da serra, com visões de paisagem montanhosa virada para o Douro.

Fonte:
https://www.sabrosa.pt/pages/467

domingo, 23 de dezembro de 2018

Santuário de São Salvador do Mundo

O Santuário de São Salvador do Mundo localiza-se numa arriba sobre o rio Douro, no concelho de São João da Pesqueira. É constituído por um conjunto de capelas construídas a partir de finais do séc. XVI, que se dispõem desde a base até ao cume do Ermo, e são uma espécie de estações da via-dolorosa, evocando passos de Jesus em Jerusalém a caminho do Calvário. 
As capelas têm no interior esculturas policromadas (quase ao tamanho natural), representativas da cenas da Paixão de Cristo. No dia do corpo de Deus realiza-se a tradicional e concorrida romaria a São Salvador, das maiores da Região.
A construção destes templos terá sido iniciada pelo Frei Gaspar da Piedade, após uma viagem a Roma e Jerusalém, durante a qual escapou a um naufrágio. Por essa razão decidiu edificar este santuário, com vista para um dos locais mais perigosos do rio Douro, o Cachão da Valeira. 
Devido à sua localização, o Santuário constitui um dos melhores miradouros deste troço do vale do Douro. De facto, o miradouro de São Salvador do Mundo tem como marca principal o vale do rio Douro e dos seus afluentes, originando uma paisagem de grande beleza, complementada pelas enormes encostas escarpadas e agrestes que contrastam com os vinhedos, oliveiras e pomares. Ao fundo vislumbra-se a Barragem da Valeira e o histórico Cachão da Valeira, famoso por ter sido o local da morte do Barão de Forrester. Daqui também se descobrem alguns povoados e outros miradouros que dão cor a alguns pontos mais altos dos montes.

Ler mais:
http://dourovalley.eu/poi?id=6981
https://www.sjpesqueira.pt/pages/272
http://www.portoenorte.pt/pt/o-que-fazer/santuario-e-miradouro-de-s-salvador-do-mundo/

Rua Garrett


A elegante Rua Garrett é o centro do Chiado, pólo intelectual da Lisboa dos séculos XIX e XX. 
A meio do século XIX, ainda o Governo Civil tinha a incumbência da denominação dos arruamentos decidiu este que as Ruas do Chiado e Portas de Santa Catarina passassem a ter a denominação única de Rua do Chiado (Edital de 01/09/1859) e, só passados 21 anos passou a Rua Garrett, conforme o Edital municipal de 14 de Junho de 1880: « José Gregorio da Rosa Araujo, Presidente da Camara Municipal de Lisboa Faço saber que a mesma câmara, na sessão de 7 do corrente mez, em virtude da atribuição que lhes confere o nº 28 do artigo 103º do código administrativo, resolveu: 1º – que a rua do Chiado, em todo o seu prolongamento até à Praça de Luiz de Camões, passe a denominar-se ==Rua Garret».
Esta rua é uma atracção turística por si só, pois nela se encontram uma série de lojas de referência, livrarias antigas, como a Bertrand, cafés charmosos, como o centenário A Brasileira - com a estátua de Fernando Pessoa na porta - e muito mais.

Ler mais:
https://toponimialisboa.wordpress.com/2013/01/29/a-rua-garrett-e-o-chiado/
http://www.lisbonne-idee.pt/p3079-rua-garrett-encontra-belas-lojas-antigas-famosos-cafes.html
https://pt.wikipedia.org/wiki/Rua_Garrett

Coreto da Beira Rio

Construído no inicio da década 30 do século passado, o “Coreto da Beira Rio” está implantado no Jardim Público Marginal de Viana do Castelo. 
Símbolo de uma época em que o lazer e a festa faziam parte da rua, nos últimos anos tem sido utilizado muito esporadicamente. Longe vão os tempos em que neste Coreto actuavam com relativa frequência, diversas bandas de música que, com os seus concertos, davam vida e alegria ao Jardim Marginal de Viana do Castelo.
Apresenta uma base de planta octogonal, de lados desiguais, assente em soleira de betão, com paramentos rebocados e pintados de azul e branco, nos lados menores integrando grelha de arejamento sobrepujada por friso enxaquetado e com porta de vão rectangular nas fachadas E. e O. As arestas, em empena de cornija contracurvada sobrelevada, são decorada com caravela relevada e cobertura em beiral, coroado por esferas, estando definidas em ventanas, em arco pleno, assente em ombreiras avivadas por motivo decorativo em falsos flautados, dispostos em harpa, sobreposto a segmento da base. 
A fachada principal, voltada a E., articula dupla escadaria, de lanço único, adossada à fachada, de seis degraus e guarda cimentada, e possui frente às ventanas dois candeeiros de campânula apoiados num suporte curvo. Sobre o plinto da base corre gradeamento em ferro forjado com corrimão de madeira, onde se insere a entrada, cerrada por portão de ferro forjado. Cobertura, em telhado de quatro águas, rematada no vértice por acrotério ornado com esfera armilar e catavento zoomórfico. Pavimento cimentado e tecto oitavado, em ripado de madeira e estuque.

Ler mais:
https://olharvianadocastelo.blogspot.com/2014/05/coreto-da-beira-rio-para-ver-banda-tocar.html
http://www.monumentos.gov.pt/site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=10631

Anta de Pêra do Moço

A Anta de Pêra do Moço refere-se a uma anta erguida em pleno Neo-Calcolítico, localizada na freguesia do mesmo nome, no concelho da Guarda. 
Actualmente são ainda visíveis cinco dos esteios que comporiam originalmente a câmara funerária de planta poligonal deste monumento megalítico. Além dos esteios, chegou de igual modo até aos nossos dias a laje de cobertura da câmara funerária, bem como algum do material pétreo que formava o corredor de acesso ao interior do dólmen. Tem câmara poligonal e não apresenta vestígios de mamoa.
Nos últimos anos foi concretizado um projecto de valorização do espaço envolvente deste monumento pré-histórico, que contemplou a realização de campanhas arqueológicas com vista a um melhor entendimento da realidade observada. 
Está classificada como Imóvel de Interesse Público desde 17 de abril de 1953.

Ler mais:
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/72362
http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=1482
https://www.igogo.pt/anta-da-pera-do-moco/

Ponte medieval da Foz de Arouce

A ponte de Foz de Arouce, conhecida como ponte Medieval, é considerada uma das mais antigas da região centro, remontando ao século XIV. 
É uma ponte em pedra que atravessa o rio Ceira, formada por cinco arcos de volta perfeita com suportes de fortes pegões e dotados de quebras-águas, servindo de base para um tabuleiro em cavalete.
Sabe-se que estaria parcialmente destruída quando as forças napoleónicas a cruzaram em retirada em Março de 1811. Foi aí que se deu um combate entre as forças do Marechal Ney e as tropas anglo-lusas, durante a 3ª Invasão Francesa.

Ler mais:
https://www.visitarportugal.pt/distritos/d-coimbra/c-lousa/foz-arouce/ponte-medieval

Castelo da Dona Chica