Mostrar mensagens com a etiqueta Concelho de Braga. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Concelho de Braga. Mostrar todas as mensagens

terça-feira, 24 de novembro de 2020

Castelo da Dona Chica

O Castelo da Dona Chica, também referido como Castelo de Palmeira, Casa da Chica ou Palácio de Dona Chica, localiza-se na freguesia de Palmeira, concelho de Braga.
Trata-se de um edifício apalaçado, de características ecléticas sobre um estilo romântico, projetado pelo arquiteto suíço Ernesto Korrodi.
A sua construção iniciou-se em 1915, por iniciativa de Francisca Peixoto de Sousa, nascida no Brasil, que mandou vir do seu país muitas das espécies arbóreas atualmente existentes na mata envolvente.
As obras foram interrompidas em 1919, quando Francisca se separou do marido.
Ao longo de sua história mudou várias vezes de proprietário, arrastando-se as obras por décadas, só sendo concluídas em 1991, adaptado a restaurante e bar.
Foi homologado como Imóvel de Interesse Público por Despacho de 20 de fevereiro de 1985.
Atualmente o imóvel encontra-se num estado de abandono e degradação, depois de passar por uma disputa judicial quanto à sua posse, envolvendo várias entidades.

Fonte:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Castelo_da_D._Chica

sábado, 24 de outubro de 2020

Tesouro-museu da Sé de Braga

O Tesouro-Museu da Sé de Braga situa-se no centro histórico da cidade de Braga. Está inserido no conjunto monumental da Catedral de Braga, mais concretamente, na antiga casa do Cabido, uma construção do século XVIII. O seu acervo é constituído por peças de arte sacra de inestimável valor, recolhidas ao longo de mil anos de vida cristã dinamizada a partir da Catedral.

O Tesouro-Museu da Sé de Braga, fundado em 1930, é um lugar cheio de história onde se guardam notáveis tesouros. Tem algumas das peças mais relevantes para contar a História do país, mesmo quando ainda não uma nação. Por entre as peças mais emblemáticas contam-se: o túmulo paleocristão (séc. V-VI), o Cofre de Marfim (1004-1008), ou Cálice e a Patena de S. Geraldo (séc. XI). Mas também outras, como a Mitra e as Luvas do Arcebispo D. Gonçalo Pereira (1326-1348), a escultura da Virgem do Leite (1515) e o Órgão Portátil (1685), atraem a atenção dos visitantes.
O museu contempla além de núcleos temáticos ligados à história da Igreja de Braga, outros núcleos expositivos que retratam o "Nascimento" e "Paixão e Morte" de Jesus Cristo. Essa exposição permanente recebeu o nome "Raízes de Eternidade: Jesus Cristo – Uma Igreja".
Também é possível visitar-se várias capelas e salas, o coro da catedral com os seus órgãos, apenas acessíveis com visita guiada.

Ler mais:
https://se-braga.pt/o-tesouro-museu-da-se-de-braga/
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/museus-e-monumentos/rede-portuguesa/m/tesouro-museu-da-se-de-braga/

domingo, 11 de outubro de 2020

Cruzeiro do Campo das Hortas (das Carvalheiras)

O cruzeiro do largo das Carvalheiras passou a ocupar este lugar por volta de 1913, quando no Campo das Hortas foi substituído por um fontanário.
Ergue-se sobre um soco de sete degraus quadrangulares, parcialmente de oito devido ao desnível do piso. O fuste assenta num paralelepípedo em altura, possuindo nos quatro lados relevos com festões e tachas planificadas.
Sobre esta base está o fuste com a coluna monolítica e circular, com duas partes distintas em que o primeiro terço é ornado de pontas de diamante e, na parte superior, com caneluras.
O capitel, sob a forma coríntia, vai a rematar uma pequena esfera que serve de base para uma cruz cardinalícia, com dois braços na horizontal, em que o superior é mais curto. 
O cruzeiro foi mandado edificar pelo arcebispo D. Furtado de Mendonça, no século XVII.
Está classificado como Monumento Nacional, desde 1910.

Ler mais:
http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=20693
https://www.visitarportugal.pt/braga/braga/braga/cruzeiro-carvalheiras

domingo, 9 de dezembro de 2018

Viola Braguesa

A viola de Braga, também conhecida por braguesa, existe oficialmente desde o Séc.XVII. No entanto, acredita-se que umas dezenas de anos antes já se ouvissem pelas festas e romarias minhotas violas braguesas a animar as hostes. Tocando chulas e viras, as braguesas eram também utilizadas para dar música aos cantares ao desafio, tão tradicionais da região minhota.
Nestes tempos era comum que as gentes se juntassem nas eiras, em grandes grupos, para cantar e dançar num ato de comunidade. Estes grupos de pessoas dividiam-se em dois tipos, os que tocavam e os que dançavam, sendo muito provável que a viola braguesa fosse figura central de um conjunto de instrumentos que contaria ainda com bombos, gaitas galegas, cavaquinhos e concertinas.
É uma viola de corpo cintado, com ligeiro encurvamento, medindo cerca de 90 cm, dos quais 45 cm pertencem à caixa, 23 cm ao braço e 22 cm à cabeça. Da pestana ao cavalete vão 50 cm, a ilharga com 5 cm junto ao braço e 6 cm no fundo. Boca circular ou em “boca de raia”, escala rasa ao tampo, encordoada com cinco ordens de cordas duplas, sendo 2 ou 3 pares de aço fino, e 2 ou 3 bordões acompanhados de 2 ou 3 cordas finas (cordas superiores).
Na sua construção as madeiras mais usadas são: pinho de flandres no tampo (tília ou choupo nos modelos mais modestos), pau santo para fundo e ilhargas (nogueira nos modelos mais modestos). Tanto o tampo como o fundo devem ser emendados com os veios da madeira emparelhados. A escala é de pau preto, ou de madeira pintada nos modelos mais baratos. O braço pode ser em mogno, ou em choupo, plátano e tília (modelos mais económicos). O cavalete é de pau santo ou madeira pintada. As cravelhas de pau preto, madeira pintada, mas modernamente as cravelhas são mecânicas e de metal.

Ler mais:
http://casadaguitarra.pt/produto/braguesa/
https://webraga.pt/blog/a-viola-braguesa/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Violas_portuguesas#Viola_braguesa
http://www.ofado.pt/?p=6692

sexta-feira, 23 de novembro de 2018

Arco da Porta Nova


O Arco da Rua do Souto foi aberto na muralha que circundava a cidade de Braga no início do século XVI, por iniciativa do então Bispo D. Diogo de Sousa, responsável pelo grande impulso de desenvolvimento que fez crescer a localidade, não apenas em termos urbanos, mas também culturais.
A sua actual feição data de 1772, por iniciativa do arcebispo D. Gaspar de Bragança, com projecto do arquitecto bracarense André Soares, num momento histórico em que a cidade rompia as antigas muralhas, expandindo-se.
O Arco, de volta perfeita, é enquadrado por duas pilastras de cada lado, que suportam um frontão interrompido, com pináculos laterais. Ao centro encontra-se o brasão do arcebispo D. Gaspar de Bragança, a imagem alegórica de Braga (c. 1715) e as armas de Portugal, que mantêm uma linguagem rococó. Na face oposta, o monumento apresenta apenas uma pilastra de cada lado, e os elementos que o compõem denotam um maior movimento, próprio das obras de Soares realizadas em meados do século. Se a obra de André Soares imprimiu a Braga uma importante marca tardo-barroca e rococó, o Arco da Rua Nova tem de ser entendido enquanto uma das suas mais significativas intervenções urbanas. 
Encontra-se classificado como Monumento Nacional desde junho de 1910.

Ler mais:
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/70320/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Arco_da_Porta_Nova
https://conhecerportugal.com/arco-porta-nova

sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Santuário do Sameiro

O Santuário de Nossa Senhora do Sameiro (ou Santuário do Sameiro ou Imaculada Conceição do Monte do Sameiro) é um santuário mariano localizado na freguesia de Espinho, em Braga, cuja história cultural se iniciou em 14 de Junho de 1863. Este santuário constitui um dos maiores centros de devoção mariana em Portugal. 
A sua construção teve início em 1863, por iniciativa do padre Martinho Pereira da Silva, à época vigário de Braga, o qual mandou colocar no cimo do monte uma imagem de Nossa Senhora da Conceição.
Neste templo, concluído no século XX, destaca-se no seu interior o altar-mor em granito branco polido, bem como o sacrário de prata. Em frente do Templo ergue-se um imponente e vasto escadório, no topo do qual se levantam dois altos pilares, encimados com a imagem da Virgem Maria e do Sagrado Coração de Jesus.
Implantado no alto de um monte, é composto por escadório que culmina num terreiro eucarístico, e igreja, rodeada por parque arborizado, jardins, cruzeiro, fontes, capela e edifícios de apoio ao santuário, como a Casa das Estampas, Casa do Reitor, restaurante, instalações sanitárias para peregrinos. A igreja tem características clássicas, de planta poligonal composta por nave e corpo pentagonal, onde se insere a capela-mor, coberta por cúpula coroada por lanternim. Fachada principal integralmente em granito, do tipo fachada harmónica, ladeada por duas torres sineiras com coberturas em coruchéus bolbosos; remata em frontão triangular com brasão no tímpano, ritmada por pilastras e colunas jónicas e coríntias, que forma três panos com três eixos de vãos, o central com portal em arco de volta perfeita, sobrepujado por ampla janela de sacada e os laterais com janelas de varandim.
No interior há coberturas diferenciadas em abóbada de berço na nave e em cúpula na capela-mor, iluminada uniformemente por janelas rasgadas nas fachadas laterais. Coro-alto assente em arco em asa de cesta com guarda em balaustrada de pedra, com dois púlpitos confrontantes. Retábulo-mor em mármore, com estrutura de inspiração barroca.
O Sameiro é o ponto mais alto da cidade de Braga, com 572 metros de altitude, e como tal oferece uma das melhores vistas sobre a região. Em dias de céu limpo, consegue ver-se com nitidez grande parte da cidade e, às vezes, é até possível vislumbrar o mar na linha de horizonte.
O zimbório é a parte mais alta do Santuário do Sameiro, colocando-nos a mais de 600 metros de altitude. Subir as centenas de escadas que o levam a esse ponto pode parecer custoso, mas vale muito a pena, porque a vista de lá de cima é ainda mais espectacular.

Ler mais:
http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=9583
https://pt.wikipedia.org/wiki/Santuário_do_Sameiro
https://www.visitportugal.com/pt-pt/content/santuario-de-nossa-senhora-do-sameiro
https://bloguedominho.blogs.sapo.pt/454598.html
https://tastebraga.com/4-coisas-no-sameiro/

segunda-feira, 6 de agosto de 2018

Avenida Central em Braga

A Avenida Central é uma das principais artérias da cidade de Braga, tendo anteriormente sido conhecida por Avenida dos Combatentes.
A sua origem remonta ao início do século XVI e foi mandada abrir pelo bispo D. Diogo de Sousa. Recebeu então o nome de Campo de Santana, por influência da ermida em honra de Santa Ana erigida nesse espaço.
É a mais central das avenidas do centro da cidade, desenvolvendo-se no sentido este-oeste entre o topos norte da Avenida 31 de Janeiro e da Avenida da Liberdade. O seu topo oeste é também conhecido por Praça da República.

Ao longo de todo o seu trajecto, desenvolve-se um extenso e colorido jardim com com magníficos canteiros floridos e uma fonte moderna. Nele existem também um coreto e estátuas de diversas individualidades.
Não faltam esplanadas e locais para estar, com destaque para os tradicionais cafés da Arcada.




Ler mais:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Avenida_Central_(Braga)
https://www.allaboutportugal.pt/pt/braga/jardins/jardim-da-avenida-central-2
https://lifecooler.com/artigo/atividades/jardim-da-avenida-central/305943/

sábado, 23 de junho de 2018

Pudim "Abade de Priscos"


O Pudim Abade de Priscos, ou Pudim de Toucinho, é um doce de origem conventual, sendo um dos marcos gastronómicos da cidade de Braga e, de certa forma, da região do Minho. O toucinho dá a este pudim a sua consistência e aspeto característicos, sendo também evidente o sabor que lhe confere o vinho do Porto e a canela.
A receita é do final do século XIX, tendo sido das únicas deixadas pelo abade de Priscos, que foi um dos grandes cozinheiros do seu tempo, chegando mesmo a cozinhar para o Rei. Além da receita, o abade deixou um alerta no que respeita à sua confecção, ao dizer que “A receita é só o princípio… As mãos, o olfacto, o paladar do verdadeiro cozinheiro fazem o principal”.
O pudim é confeccionado num tacho de latão ou cobre onde é colocado meio litro de água. Quando esta estiver a ferver, coloca-se meio quilo de açúcar, uma casca de limão, um pau de canela e cinquenta gramas de toucinho e deixa-se ferver até atingir ponto espadana. Batem-se delicadamente quinze gemas até ficar a mistura homogénea e mistura-se-lhes um cálice de vinho do Porto até ficar em meio ponto, depois de bater novamente. A calda de açúcar é, então, vazada através de um coador fino para uma tigela onde estão as gemas, mexendo-se tudo. Barra-se uma forma com açúcar em caramelo e deita-se aí o preparado que é posto a cozer durante 30 minutos em banho-maria. O pudim é desenformado quando estiver quase frio.
Ler mais:
http://www.docesregionais.com/pudim-abade-de-priscos/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pudim_abade_de_Priscos

sábado, 2 de junho de 2018

Palácio do Raio

O Palácio do Raio, também referido como Casa do Mexicano localiza-se na Rua do Raio, em Braga. É um dos mais notáveis edifícios de arquitectura civil da cidade, em estilo barroco joanino.
O Palácio do Raio foi construído entre 1752 e 1755, sob o desenho de André Soares, o palacete serviu de habitação à família de João Duarte de Faria, o primeiro proprietário, e foi adquirido, já em 1853, por Miguel José Raio, que acabou por lhe dar nome. Nos finais do século XIX, o edifício, hoje classificado como Imóvel de Interesse Público, passou para as mãos da Santa Casa da Misericórdia de Braga. E assim se manteve até 1974.
Ao reformular um estilo já introduzido no Porto por Nasoni, Soares baseou-se na interpretação de gravuras franco-alemãs, construindo "umas das expressões mais distintas e poderosas do rococó europeu. A sua obra caracteriza-se pela monumentalidade, pela plasticidade das formas, e pelo emprego de uma gramática decorativa naturalista, muito característica, de concheados, jarros, grinaldas e festões. Considerada como uma das mais importantes obras de André Soares, a Casa do Raio apresenta uma fachada profusamente decorada, em que a simetria geral contrasta com as assimetrias introduzidas pelos frontões das janelas.

No interior, destaca-se a escadaria, com três arcos e a escultura do mexicano, obra comparável às quatro estátuas da esplanada da igreja do Bom Jesus, cuja concepção se atribuí a André Soares, e a execução aos pedreiros José e António de Sousa. No patamar, os azulejos que retratam cenas galantes devem ter sido executados por Bartolomeu Antunes.
O edifício foi restaurado em 2015 e é agora um Centro Interpretativo completo que, ao longo de dez salas, nos mostra um espólio da Santa Casa da Misericórdia de Braga – são mais de 500 anos de história num edifício único que teve várias utilidades ao longo dos anos.
Entre outras peças, podemos observar pinturas, esculturas, peças de vestuário, documentação e arte sacra sendo que à entrada, do lado direito, há ainda uma sala dedicada aos objectos utilizados no hospital que marcou presença no Palácio do Raio até este ter sido devolvido, em 2012, à Santa Casa.
Os tectos das salas são maravilhosamente decorados com desenhos coloridos e detalhados que combinam perfeitamente com toda a arquitectura do Palácio e com todas as peças que aqui são apresentadas.


Ler mais:
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/74588
https://webraga.pt/visitar/museus/palacio-do-raio/
https://bragacool.com/visitar/palacio-raio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Palácio_do_Raio

domingo, 6 de maio de 2018

Sé de Braga

A Sé de Braga representa a sede do bispado fundado, segundo a tradição, por São Tiago Maior que aqui terá deixado como primeiro bispo o seu discípulo, São Pedro de Rates. Devido a essa origem apostólica é considerada como Sacrossanta Basílica Primacial da Península Ibérica, e o seu Arcebispo, Primaz das Espanhas. Possui liturgia própria, a liturgia bracarense.
Considerada como um centro de irradiação episcopal e um dos mais importantes templos do românico no país, aqui encontram-se os túmulos de Henrique de Borgonha, conde de Portugal e sua esposa, Teresa de Leão, pais de D. Afonso Henriques.
Verdadeiro palimpsesto arquitectónico onde gostos diversos, do românico ao barroco, se acrescentaram ou anularam ao longo dos séculos, o vasto complexo religioso bracarense é um compêndio artístico da arte portuguesa desde o início da nacionalidade.
O edifício encontra-se sobre uma construção que tudo indica tratar-se da catedral anterior. A obra da actual Sé teve início com o bispo D. Pedro (1070-1093). Grande parte dos seus sucessores deixaram, também, a sua marca, tanto em pequenas alterações como em obras de vulto. Do edifício original pouco mais ficou do que o projecto geral e alguns pormenores decorativos, como as duas arquivoltas da primitiva porta principal românica, lavrados com cenas da gesta medieval da Canção da Raposa. No subsolo da capela-mor encontram-se os vestígios arqueológicos do templo primitivo paleocristão e altomedieval.
A Sé apresenta duas torres na fachada – que a aproximam das grandes catedrais do românico português – e é constituída, no interior, por três naves, transepto e cabeceira com cinco capelas. Ao lado da Catedral, com acesso a partir do claustro, situa-se o Tesouro da Sé. Este foi criado em 1930 e consiste numa compilação de peças de vários séculos.
Da construção destacam-se a galilé (século XV), a grade de ferro que a fecha, a grande pedra de armas do arcebispo D. Rodrigo de Moura Teles, a edícula e o coroamento das torres (século XVIII), o revestimento azulejar da capela de São Pedro de Rates – com representações de cenas da vida do santo - , a finíssima talha dourada neoclássica da Capela do Santíssimo Sacramento, a sacristia – cuja arquitectura foi uma intensa novidade para Braga na época -, o cadeiral e os órgãos do coro alto – obras do século XIII, de concepção e execução excepcionais.

Ler mais:
http://se-braga.pt/
http://www.diocese-braga.pt/arquidiocese/221/5918
https://webraga.pt/visitar/museus/se-de-braga/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sé_de_Braga
https://maisturismo.org/a-se-catedral-de-braga/
http://www.rotadascatedrais.com/braga-evolucao-historico-artistica

domingo, 22 de abril de 2018

Basílica dos Congregados


O Convento dos Congregados, também referido como Convento da Congregação de São Filipe de Néri, localiza-se na freguesia de São José de São Lázaro, cidade e concelho de Braga. O conjunto compreende a Basílica dos Congregados e o Colégio dos Congregados.
A Basílica começou a ser construída no século XVI, embora só terminada no século XX. Sob a orientação de Manuel Fernandes da Silva, o início da construção foi em 1703, tendo sido benzida em 27 de Outubro de 1717, embora faltando construir as torres e colocar estátuas nos nichos respectivos da fachada.
A intervenção seguinte terá sido da responsabilidade de André Soares, que trabalhou neste projecto entre 1758 e 1766, e do qual resultou uma frontaria marcada pelo eixo central, cujo verticalismo foi acentuado pelas pilastras laterais. Entre estas, rasgam-se diversos vãos de moldura ondulada, que emprestam grande tensão ao conjunto. O próprio remate do edifício denota a mesma tendência ondulada que emana dos restantes vãos e, principalmente, do janelão central, cuja forma se assemelha a uma fechadura.
As torres que ladeiam a fachada são posteriores à intervenção de André Soares, pois não chegaram a ser terminadas. A sua conclusão ocorreu apenas no século XX, tomando como modelo as da Igreja de São Miguel de Refóios, em Cabeceiras de Basto.
Ao lado fica o convento dos Congregados, um edifício barroco construído durante a parte final do séc. XVII. A Congregação do Oratório foi expulsa em 1834, e desde então este convento teve variadas utilizações desde Biblioteca, Liceu e actualmente serve a Universidade do Minho como Instituto de Estudos das Crianças.

Ler mais:
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/74586/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bas%C3%ADlica_dos_Congregados
http://www.360portugal.com/Distritos.QTVR/Braga.VR/vilas.cidades/Braga/Congregados.html

sexta-feira, 30 de março de 2018

Capela de São Frutuoso de Montélios




A capela de S. Frutuoso de Montélios, situada na freguesia de Real e distando cerca de 1,5Km da cidade de Braga, é um dos mais discutidos monumentos pré-românicos da Península Ibérica.
S. Frutuoso, natural da Hungria, foi Bispo de Braga e Dume na segunda metade do século VII, tendo mandado construir um Mosteiro em Montélios, quando sentiu que o seu fim estava próximo.
Morreu em 16 de Abril de 665 e deve ter sido sepultado numa capela anexa ao mosteiro, que é, a que hoje conhecemos parcialmente. Como seria a planta original desta capela e qual o objectivo com que foi construída, são enigmas que não foram resolvidos pois, no séc. XVIII, a construção da Igreja de S. Francisco, à qual está unida, amputou-a de elementos ainda hoje desconhecidos pelos especialistas, nomeadamente a fachada principal.
A Capela de S. Frutuoso, sobretudo no exterior, inspira-se visivelmente no sepulcro bizantino de Gala Placida, em Ravena, apresenta uma planta em cruz grega, arcadas cegas decorando as paredes, corpo central saliente e de planta quadrada, telhados de duas águas nos corpos laterais, etc.. As vicissitudes históricas por que a Capela passou, sobretudo nos três primeiros séculos da sua existência, motivadas pelas destruições árabes, estão na origem da controvérsia existente entre os especialistas de história da arte.
A Capela de S. Frutuoso sofreu obras de reconstrução importantes em diversas épocas, por isso, não existe unanimidade quanto à sua planta privativa, a sua organização interna, o seu estilo artístico, a cronologia da sua construção e sucessivos restauros, enfim, a sua função primitiva.
Acesas polémicas têm dividido os defensores da tese visigótica e os da tese moçárabe, sendo possível que ambos tenham alguma razão, embora exista também uma certa tradição clássica no monumento.
Estamos certamente perante uma Capela construída no século VII, em pleno período de dominação visigótica, que deixou as suas marcas, por exemplo, em alguns capitéis e na tripla arcatura interior, que dá acesso às pequenas capelas laterais.
O monumento deve ter sido reconstruído no século IX daí lhe advindo o seu moçarabismo, patente na estrutura da abóbada, na planta das capelas laterais, na torre central e em alguns elementos decorativos (flor de lis e corda).O restauro da Capela, iniciado em 1931, prolongou-se por longos anos a acabou por não ser concluído, depois da enorme controvérsia, por não haver concordância entre os responsáveis pelo trabalho de reintegração do monumento.
Uma possível solução para os problemas existentes poderá encontrar-se através de um estudo aturado do monumento e dos relatórios dos trabalhos que nele se realizaram e ainda através de escavações arqueológicas no seu interior e no terreiro circundante.
De qualquer modo, não restam dúvidas de que a capela de São Frutuoso, bizantina, visigótica ou moçárabe, é uma das jóias mais preciosas do nosso património artístico.
                     Fonte: União das Freguesias de Real, Dume e Semelhe

Ler mais:
http://www.ufrds.pt/freguesia.real.php?pid=130
https://pt.wikipedia.org/wiki/Capela_de_S%C3%A3o_Frutuoso


sábado, 24 de março de 2018

Theatro Circo de Braga


O Theatro Circo foi projectado pelo arquitecto Moura Coutinho, sendo construído em parte do espaço anteriormente ocupado pelo extinto Convento dos Remédios. As obras iniciaram em 1911 e terminaram três anos mais tarde (1914). A sala principal, de estilo italiano e com uma capacidade de 1500 lugares, estava organizada em taburnos para uma fácil adaptação entre os vários tipos de espectáculos. Dada a sua dimensão e arquitectura foi considerado um dos maiores e mais belos teatros de Portugal.
No final da década de noventa a Câmara Municipal de Braga, o Ministério da Cultura e o Plano Operacional da Cultura traçaram um plano de requalificação do edifício. O plano incidiu na recuperação da traça original do edifício (exteriores e interiores), requalificação do Salão Nobre, Foyer e da sala principal (agora com 1014 lugares). Foram criadas duas novas salas, uma com 250 lugares e outra de ensaios, uma zona museológica, uma livraria de artes, um restaurante, um café-concerto e bares. A sala principal está dotada para todo tipo de artes realizadas em salas de espectáculos, tais como o teatro, a dança, a música, o cinema, a Ópera, entre outros, possui também um dos melhores sistemas de som da Europa.
A reabertura foi a 27 de Outubro de 2006, com um concerto da orquestra sinfónica Nacional Checa, com obras de Nino Rota.
            Fonte: https://engenhariacivil.wordpress.com/2007/03/13/theatro-circo-braga/

domingo, 11 de março de 2018

Igreja e Mosteiro de Tibães


O Mosteiro de São Martinho de Tibães, também referido como Mosteiro de Tibães, localiza-se na freguesia de Mire de Tibães, concelho de Braga. O conjunto engloba a Igreja de Tibães e o Cruzeiro de Tibães.
O mosteiro foi fundado no século XI. A partir do século XII foi mandado reedificar por Paio Guterres da Silva, e ocupado pela congregação Beneditina. No século XVI, tornou-se a casa-mãe da Ordem para Portugal e Brasil.
Os edifícios principais actualmente existentes foram erguidos nos séculos XVII e XVIII. Um dos arquitectos que neles trabalhou foi André Soares.
Com a extinção das ordens religiosas masculinas ocorrida em 1834, foi vendido em hasta pública, com excepção da igreja, sacristia e claustro do cemitério.
Encontra-se classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1944.
Ao longo de sua história, e dada a sua importância no Império Português, o mosteiro reuniu o maior e mais valioso espólio da região. Nele se destacavam desde a pintura, a escultura e a arte sacra, a uma vasta colecção de livros sobre variados temas. Após a alienação do imóvel, em 1834, a maior parte do espólio foi perdido.
A actual Igreja, construída no local da antiga igreja românica, foi erigida entre 1628 e 1661 seguindo ainda a concepção maneirista. Apresenta planta em cruz latina, nave ampla com pesada abóbada de cantaria, três capelas laterais de cada lado e dois altares no transepto. Mas, se num primeiro momento o programa decorativo seguiu a gramática maneirista, ainda visível no retábulo da Capela de Santa Gertrudes, a pouco e pouco a linguagem barroca, nas suas diferentes propostas, o rococó e mesmo o neoclássico irão instalar-se ocupando capelas, retábulos, órgão, púlpitos, sanefas, caixilhos, portas e janelas, grades, bancos e estantes concedendo campo privilegiado de expressão à talha dourada mas não esquecendo e, muito pelo contrário, articulando-a magnificamente com a escultura, onde sobressai o trabalho notável de Frei Cipriano da Cruz, o mobiliário, a ourivesaria e os têxteis.

Ler mais:
http://mosteirodetibaes.org/pagina,93,229.aspx
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mosteiro_de_Tib%C3%A3es

Forte Jesus de Mombaça