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quinta-feira, 21 de junho de 2018

Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros

O Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros (PNSAC) foi criado através do decreto-lei nº 118/79 com o intuito de "definir uma área onde se procedesse à protecção dos aspectos naturais existentes, à defesa do património arquitectónico e cultural, ao desenvolvimento das actividades artesanais e à renovação da economia local, bem como à promoção do repouso e do recreio ao ar livre".
De entre os objectivos que presidiram à criação desta área protegida, salienta-se a protecção dos aspectos naturais, salvaguardando os aspectos geológicos com interesse científico ou paisagístico, bem como a flora, principalmente a vegetação clímax e a fauna que caracteriza a região.
O PNSAC está localizado numa zona de transição entre a Estremadura e o Ribatejo, constituindo uma barreira natural elevada, que separa os relevos baixos da orla litoral, das férteis planícies da bacia sedimentar do Tejo. Repartido pelos distritos de Leiria e Santarém, abrange uma área de 35000 ha, pertencentes a 6 concelhos: Alcanena, Alcobaça, Ourém, Porto de Mós, Rio Maior, Santarém e Torres Novas.
O território abrangido pelo PNSAC estende-se por uma área quase integralmente constituída, do ponto de vista geológico, por afloramentos calcários de idade mesozóica. Este território faz parte de uma vasta unidade geomorfológica - o Maciço Calcário Estremenho 
A importância desta área protegida reparte-se por valores de ordem ecológica, geológica, turística, científica, cultural e económica, sempre em redor da sua matriz calcária que conduz a especificidades em todos estes domínios.
Domínio dos calcários, que lhe conferem uma unidade profunda, o sector do Maciço Calcário Estremenho alberga distintas unidades geomorfológicas que, pelas suas características, representam um importante factor de diversidade. A ocidente estende-se a comprida serra dos Candeeiros, a leste avista-se a serra de Aire, enquanto a zona de Porto de Mós corresponde ao ponto de confluência dos vales da Mendiga e de Alvados / Mira de Aire-Minde. Entre estas duas importantes depressões situa-se o planalto de Santo António.
A secura, acentuada pela ausência de cursos de água superficiais, marca uma paisagem a que falhas, escarpas e afloramentos rochosos conferem um traço vigoroso.
A água corre através de uma intrincada rede subterrânea. A erosão cársica originou formações características - poljes, campos de lapiás, lapas e algares, uvalas e dolinas numa rara profusão de formas. As cavidades são férteis em temas espeleológicos.

Ler mais:
http://www2.icnf.pt/portal/ap/p-nat/pnsac

quarta-feira, 18 de abril de 2018

Mosteiro de Alcobaça


O Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça, também conhecido como Real Abadia de Santa Maria de Alcobaça ou mais simplesmente como Mosteiro de Alcobaça, é um mosteiro situado na cidade de Alcobaça, a primeira obra plenamente gótica erguida em solo português.

Contemporâneo da fundação de Portugal, o Mosteiro é também um pouco da sua História. Fundado pelo seu primeiro rei, D. Afonso Henriques, nasceu da doação das terras de Alcobaça à Ordem de Cister, por ter vencido os mouros na conquista de Santarém. 
A ocupação deste território pelos monges brancos – o mais vasto domínio monástico em todo o Reino – tornava-se absolutamente vital para a estratégia de expansão para Sul, já que, tomada a linha do Tejo com as conquistas de Santarém e Lisboa, só um eficaz povoamento poderia induzir a desejada estabilidade numa zona onde os cistercienses cumpririam uma outra função: a de normalizar o rito cristão.
O ponto fulcral e irradiador de toda esta dinâmica era a própria abadia. A respectiva construção foi iniciada em 1178. 


Nas primeiras décadas do século XIV, construiu-se o claustro, ao que tudo indica com o patrocínio de D. Dinis. 

Ao longo dos séculos seguintes, foram muitas as obras e transformações no mosteiro. Como principal panteão régio da primeira dinastia, aqui se fizeram sepultar D. Pedro e D. Inês de Castro, em dois túmulos de qualidade ímpar a nível europeu. Na época manuelina, registaram-se novas obras, como o átrio da sacristia e o seu decorado portal e, no Barroco, novas realizações de atualização estética. Já neo-gótica é a sala dos túmulos, aberta para o braço Sul do transepto. A última grande intervenção deu-se já no século XXI com a inauguração da sala de exposições de autoria do arquiteto Gonçalo Byrne. 
A importância do Mosteiro de Alcobaça evoluiu num crescendo cultural, religioso e ideológico. A sua monumentalidade é tanto mais evidente quanto mais límpida e austera é a sua arquitectura. Trata-se, de resto, do primeiro ensaio de arquitectura gótica em Portugal: um modelo que ficou sem imediata continuidade e que não foi reproduzido a não ser muito mais tarde, funcionando como um polo quase isolado, uma joia branca na paisagem. Está inscrito na lista do Património Mundial da UNESCO, desde 1983.

Ler mais:
http://www.mosteiroalcobaca.gov.pt/pt/index.php?s=white&pid=169&identificador=
http://www.e-cultura.pt/patrimonio_item/2477
http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=4719

http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/museus-e-monumentos/dgpc/m/mosteiro-de-alcobaca/
http://www.historiadeportugal.info/mosteiro-de-alcobaca/

http://www.centerofportugal.com/pt/mosteiro-de-alcobaca/

https://pt.wikipedia.org/wiki/Mosteiro_de_Alcobaça

sexta-feira, 23 de março de 2018

Extracção de calcário em Moleanos


O Maciço Calcário Estremenho (MCE) afirma-se como o principal centro produtor de calcários para fins ornamentais e industriais. A Actividade extractiva, distribuída por toda a área do Maciço, é fonte de progressiva degradação ambiental e frequentes baixos rendimentos de exploração.
A localização do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros no MCE, determinou a procura de soluções que permitam compatibilizar o aproveitamento destes recursos com a defesa dos valores ambientais.
A zona de Moleanos, situada na freguesia de Prazeres de Aljubarrota, é considerada uma área de interesse prioritário para o sector da exploração da rocha ornamental.
"Estamos perante uma situação paradigmática da necessidade e premência para se alcançarem soluções que permitam compatibilizar de algum modo a actividade extractiva com a preservação do património".
Carvalho e Falé 2006

Ler mais:
http://projectos.cienciaviva.pt/pw011/jazidas/vale_meios_enqudr.html
http://repositorio.lneg.pt/bitstream/10400.9/1881/1/35630.pdf
http://www.pxm.pt/assimagra-download/AIE-Moleanos/PIER_Moleanos.pdf

Forte Jesus de Mombaça