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domingo, 26 de janeiro de 2025

Torre do Relógio em Celorico da Beira

 

A Torre do Relógio, localiza-se em pleno centro histórico de Celorico da Beira, junto à Praça 5 de Outubro e nas proximidades da Igreja de Santa Maria.

A cronologia de construção e a sua funcionalidade colocam dúvidas, dado que os autores que já se debruçaram sobre o assunto não são unânimes quanto a cronologia da sua construção e qual o verdadeiro objetivo da sua construção.


Para alguns autores este edifício terá sido construído nos séculos XIV/XV, encontrando-se associado a uma barbacã, que juntamente com esta constituiria a primeira linha de defesa do Castelo de Celorico. Contudo, outros autores defendem que a cronologia de construção deste edifício é bem mais tardia, tendo ocorrido nos séculos XVI/XVII, com a função de receber um relógio público numa época onde a instalação destes equipamentos se verifica em diversas localidades de norte a sul do País.

Durante as últimas décadas assistiu-se a uma progressiva degradação do edifício, até que finalmente a autarquia procedeu à requalificação deste espaço, tendo por objetivo a recuperação do relógio e tornar a Torre do Relógio um espaço cultural.


Fonte:
Câmara Municipal de Celorico da Beira
https://www.cm-celoricodabeira.pt/conhecer-celorico-da-beira/espacos-culturais/torre-do-relogio-celorico-da-beira/

sábado, 16 de junho de 2018

Parque Natural da Serra da Estrela

O Parque Natural da Serra da Estrela (PNSE) é um lugar de excepção. Estendendo-se por 101 mil hectares distribuídos por seis concelhos, foi o primeiro parque natural a ser criado em Portugal, sendo a maior área protegida portuguesa. Aqui encontra o ponto mais alto do território continental, a única pista de esqui do país, a nascente de dois importantes rios e uma inesperada paisagem “de tipo alpino”, onde abundam os vestígios de glaciação.
O PNSE abrange o essencial do maciço da Estrela, estendendo-se por território dos concelhos de Celorico da Beira, Covilhã, Gouveia, Guarda, Manteigas e Seia.
Verdadeiro pólo dinamizador da serra, o seu alcance estende-se à conservação do património local e à revitalização da sua terra e da sua gente. Em constante colaboração com as autarquias e as entidades oficiais, o Parque intervém no relançamento das actividades típicas da região, com a promoção do pastoreio e da produção de queijo artesanal ou através de acções de apoio aos apicultores e à salvaguarda do cão Serra da Estrela.
No PNSE, acidente orográfico que em conjunto com as serras do Açor e da Lousã forma o extremo ocidental da Cordilheira Central, podem distinguir-se cinco principais unidades paisagísticas:
. o planalto central;
. os picos e algumas cristas que se estendem a partir destes;
. os planaltos a menor altitude;
. as encostas; e
. os vales percorridos por linhas de água.
O carácter único do Planalto Superior da Serra da Estrela, o seu isolamento geográfico e a consequente diversidade de espécies de fauna e flora valeu ao Parque Natural da Serra da Estrela o estatuto de Reserva Biogenética.
As magníficas paisagens da serra são o habitat de mamíferos como o lobo, o javali, a lontra, a raposa, a geneta e o coelho-bravo-europeu, sendo sobrevoadas por aves como a águia-real e a águia-de-asa-redonda, o falcão peregrino, o bufo real e o milhafre preto.
Por entre o verde e as rochas pode descobrir-se a campânula, verdadeiro símbolo da Estrela, o sargaço, a saxifraga spathularis e o zimbro, ao mesmo tempo que se erguem, frondosas, árvores como o castanheiro, o carvalho-roble, o carvalho-negral, o pinheiro bravo e a azinheira. Em planaltos e vales do interior da serra, entre pastagens, despontam a urze, o rosmaninho e a giesta.

Ler mais:
http://www2.icnf.pt/portal/ap/p-nat/pnse
http://www2.icnf.pt/portal/ap/p-nat/pnse/class-carac
http://natural.pt/portal/pt/AreaProtegida/Item/6
https://pt.wikipedia.org/wiki/Parque_Natural_da_Serra_da_Estrela
http://www.centerofportugal.com/pt/parque-natural-da-serra-da-estrela/

sábado, 10 de março de 2018

Aldeia histórica de Linhares


Linhares é uma freguesia portuguesa do concelho de Celorico da Beira, no distrito da Guarda, com cerca de 250 habitantes.
Não existem fundamentos sólidos para dizer quando e quem fundou a histórica vila. A história pouco regista sobre a vila até à sua conquista por D. Afonso Henriques. De que era vila de grande importância não há dúvidas. O primeiro rei deu-lhe foral em 1169, renovado por D. Manuel I em 1510. D. João III elevou-a a sede de concelho e cabeça de condado e chegou a comarca com jurisdição sobre seis concelhos. D. Dinis reconstruiu o castelo, cuja fortíssima torre de menagem, com balcões abertos no último piso, revela bem o estilo militar dionisiano. 
Linhares, independentemente da situação geográfica excepcional e do castelo, possui muitos outros motivos de beleza: as suas casas, que fazem de todo o burgo um invulgar monumento. As fachadas, de granito na sua maioria, exibem diversos motivos que podem ser uma escada exterior, a disposição dos vãos, um brasão, uma lápide ou uma pedra decorada no cunhal. Há também inúmeras janelas quinhentistas, muitas delas decoradas ao gosto manuelino.
Algumas casas da nobreza de Linhares integram-se perfeitamente neste todo, porque poucas se distinguem por dimensão ou mais elaborada arquitectura.; a Casa Corte Real e a Casa dos Pinas são exemplos raros.
Uma minúscula praça rodeada de motivos artísticos possui também uma jóia de singularidade histórica e arquitectural, a tribuna que servia para se reunirem os homens bons que tinham o encargo de resolver os problemas do concelho e os casos de justiça. Deste pequeno terraço granítico, assinalado pelo brasão da vila, proclamavam-se as resoluções e sentenças da assembleia.

Fonte:
Júlio Gil e Augusto Cabrita (1982) - As Mais Belas Vilas e Aldeias de Portugal, Selecções do Reader's Digest

Ler mais:
http://historiaeviagem.blogspot.pt/2014/02/linhares-da-beira-capital-do-parapente.html

Forte Jesus de Mombaça