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segunda-feira, 2 de julho de 2018

Palácio dos Arcebispos


O palácio dos Arcebispos, ou da Mitra, faz parte do conjunto arquitectónico barroco da Praça Monumental de Santo Antão do Tojal, sem termo comparativo na arquitectura portuguesa, composto pelo palácio, a igreja matriz, a fonte monumental e o aqueduto.
Todos os edifícios foram construídos ou remodelados no século XVIII pelo arquitecto de D. João V, o italiano Antonio Canevari, que se fixou em Portugal a pretexto da obra do aqueduto das Águas Livres.
O Palácio-fonte tem uma planta em U, com dois pisos e integrando um chafariz monumental, antecedido por escadaria. No seu interior, as salas do piso nobre são revestidas por painéis de azulejo com temática muito variada, atribuídos a Bartolomeu Antunes ou a um artista próximo. Por sua vez, os painéis das escadarias, onde se destacam as figuras de convite, podem ter sido executados por Nicolau de Freitas.
Junto a este conjunto residencial existe um edifício também barroco, o Palácio-Fonte. Na quinta subsistem vários edifícios de apoio, tais como o aqueduto, pombais e tanques. Há uma zona de cultivo e uma zona lúdica, com jardim.
Está classificado como Monumento de Interesse Público pela Portaria n.º 740-AH/2012, DR, 2.ª série, n.º 248 (suplemento), de 24-12-2012.

Ler mais:
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/69678
http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=5971
http://www.snpcultura.org/visita_palacio_mitra_20170422.html
https://pt.wikipedia.org/wiki/Palácio_da_Mitra_(Santo_Antão_do_Tojal)

sábado, 2 de junho de 2018

Palácio do Raio

O Palácio do Raio, também referido como Casa do Mexicano localiza-se na Rua do Raio, em Braga. É um dos mais notáveis edifícios de arquitectura civil da cidade, em estilo barroco joanino.
O Palácio do Raio foi construído entre 1752 e 1755, sob o desenho de André Soares, o palacete serviu de habitação à família de João Duarte de Faria, o primeiro proprietário, e foi adquirido, já em 1853, por Miguel José Raio, que acabou por lhe dar nome. Nos finais do século XIX, o edifício, hoje classificado como Imóvel de Interesse Público, passou para as mãos da Santa Casa da Misericórdia de Braga. E assim se manteve até 1974.
Ao reformular um estilo já introduzido no Porto por Nasoni, Soares baseou-se na interpretação de gravuras franco-alemãs, construindo "umas das expressões mais distintas e poderosas do rococó europeu. A sua obra caracteriza-se pela monumentalidade, pela plasticidade das formas, e pelo emprego de uma gramática decorativa naturalista, muito característica, de concheados, jarros, grinaldas e festões. Considerada como uma das mais importantes obras de André Soares, a Casa do Raio apresenta uma fachada profusamente decorada, em que a simetria geral contrasta com as assimetrias introduzidas pelos frontões das janelas.

No interior, destaca-se a escadaria, com três arcos e a escultura do mexicano, obra comparável às quatro estátuas da esplanada da igreja do Bom Jesus, cuja concepção se atribuí a André Soares, e a execução aos pedreiros José e António de Sousa. No patamar, os azulejos que retratam cenas galantes devem ter sido executados por Bartolomeu Antunes.
O edifício foi restaurado em 2015 e é agora um Centro Interpretativo completo que, ao longo de dez salas, nos mostra um espólio da Santa Casa da Misericórdia de Braga – são mais de 500 anos de história num edifício único que teve várias utilidades ao longo dos anos.
Entre outras peças, podemos observar pinturas, esculturas, peças de vestuário, documentação e arte sacra sendo que à entrada, do lado direito, há ainda uma sala dedicada aos objectos utilizados no hospital que marcou presença no Palácio do Raio até este ter sido devolvido, em 2012, à Santa Casa.
Os tectos das salas são maravilhosamente decorados com desenhos coloridos e detalhados que combinam perfeitamente com toda a arquitectura do Palácio e com todas as peças que aqui são apresentadas.


Ler mais:
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/74588
https://webraga.pt/visitar/museus/palacio-do-raio/
https://bragacool.com/visitar/palacio-raio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Palácio_do_Raio

terça-feira, 10 de abril de 2018

Casa da Ínsua


A Casa da Ínsua ou Solar dos Albuquerques é um palácio barroco localizado na freguesia de Ínsua, concelho de Penalva do Castelo.

Conta com um palácio, usado para residência dos antigos proprietários, uma capela e ainda diversas dependências necessárias ao funcionamento da quinta, como alojamento para os serviços e o pessoal.
Os jardins estão divididos em jardins formais e jardins ingleses, existindo ainda um tanque de grandes dimensões e um terraço que comunica com a casa e os jardins.
A actual Casa da Ínsua, construída no século XVIII por Luís de Albuquerque de Mello Pereira e Cáceres, Governador e Capitão-General de Cuiabá e Mato Grosso, no Brasil, ocupou o local onde estava a anterior Casa da Ínsua, erguida por João de Albuquerque e Castro, Alcaide-Mor de Sabugal, mantendo alguns elementos originais, como a capela e o terraço.
O esquema arquitectónico da Casa da Ínsua é tradicionalmente português, com um extenso corpo edificado entre duas torres, que compreende a fachada principal. Uma frente oriental, onde a residência se junta com a capela e as casas de serviço e pessoal para formar um pátio, com o chafariz de granito (desenhado por Bigaglia em 1849) ao centro. O exterior é eminentemente barroco e muito similar a outros solares portugueses da mesma época, distinguindo-se destes pelas ameias pentagonais puramente decorativas trepanadas com flor-de-lis, e ainda as goteiras em forma de canhão.
O andar nobre (em especial na fachada virada para o jardim) conta com altas e elegantes janelas molduradas de cantaria barrocas e rococó. O andar superior das torres apresenta janelas similares mas com gradeamentos, pormenores em ferro que se repetem nas varadas que dão para o jardim, a do torreão sul seria mais tarde fechada.
No interior destacam-se o vestíbulo, marcado por uma imponente escadaria de granito com volutas esculpidas, os tectos pintados com as armas dos Albuquerque, Pereira, Melo e Cáceres, e ainda uma vasta panóplia de armas indígenas e de caça.
A fachada principal da casa (de onde se admiram ambos os torreões e as janelas do andar nobre) está voltada para o tanque dos cisnes e os jardins de buxos, que se desenvolvem em dois terraços. Os buxos, plantados em 1856, formam harmoniosos desenhos, desde o brasão da casa até leques e cornucópias, que são coloridas pelas camélias e roseiras plantadas em meados do século XIX.
O tanque de água alberga cisnes e flores de Lótus, ajudando ainda à irrigação da propriedade e funcionamento das diversas fontes por ela espalhadas.
O Jardim Inglês compreende uma zona de árvores de grande porte como sequóias e as árvores de pau-brasil (trazidas por Luís de Albuquerque), um eucalipto de mais de 50 metros de altura e ainda cedros do Líbano. No jardim existe ainda a “Fonte dos Meninos”, executada por Nicola Bigaglia.
Após reabilitação da casa e da envolvente, a Casa da Ínsua apresenta-se como um hotel de charme 5 estrelas, no segmento de alojamento de luxo, com um conjunto de experiências que abrangem as componentes histórica, cultural, campestre e vitivinícola.

Ler mais:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Casa_da_Ínsua
https://montebelohotels.com/casadainsua/content-alojamento.aspx?pid=1&cid=
9&id=2&lang=pt
https://museu.casadainsua.pt/casadainsua.aspx
http://www.viajecomigo.com/2014/05/13/hotel-casa-da-insua-penalva-do-castelo/

terça-feira, 3 de abril de 2018

Palácio do Freixo


Edificado por volta de 1742, o Palácio do Freixo – importante monumento da cidade do Porto - é um dos mais belos exemplares do barroco civil português.

Com projecto da autoria do conhecido Arquitecto Nasoni, este Palácio emblemático foi mandado erigir pelo Deão da Sé do Porto, D. Jerónimo de Távora e Noronha - Senhor abastado de Entre Douro e Minho, e responsável pela vinda do famoso arquitecto italiano para a cidade do Porto.
Em 1850 é vendido a António Afonso Velado, rico comerciante do burgo, nobilitado em 1865 pelo rei D. Luís – Barão e Visconde do Freixo, passando a constituir a sua residência particular.
Mais tarde, o edifício e jardins foram vendidos à Companhia Harmonia que aí instalou uma fábrica de moagem, ampliada entre as décadas de 50 e 60.
Foi classificado Monumento Nacional em 1910 e, em 1986, o Estado adquiriu o Palácio às Moagens Harmonia para aí instalar um centro de formação profissional. 
O Palácio é cedido pela Câmara municipal do Porto ao Grupo Pestana, para a construção da maior Pousada de Portugal – a Pousada do Freixo.
A Pousada do Freixo é constituída por dois edifícios: o edifício do Palácio – onde se situa o restaurante, bar, salas de estar e salas de reuniões que se encontra ligado ao edifício da antiga Fábrica de Moagens Harmonia, onde actualmente se situam 88 quartos com magnifica vista sobre o rio.
       Fonte: https://portugalvirtual.pt/pousadas/porto/pt/index.html

Ler mais:
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/70403/

domingo, 4 de março de 2018

Casa dos Brasis



Este solar do século XVIII fica situado na aldeia de Torre do Terrenho, no concelho de Trancoso, distrito da Guarda.
Casa nobre setecentista, com inscrição identificativa da data de fundação, onde se destaca a torre rematada por gárgulas de canhão, uma varanda com alpendre apoiado em colunas toscanas. Terá sido muito remodelado, com evidentes diferenças construtivas entre a torre e o corpo principal e a fachada principal não possui qualquer acesso ao interior, que se processa pelo interior da quinta que o envolve. É de planta rectangular, composta por corpo principal de dois pisos, integrando a capela adossada ao lado direito e uma torre de três pisos de planta quadrada, no lado oposto. Fachada principal ostenta enorme brasão. 
Na fachada da Capela, sumptuosa na sua silharia ora queimada do sol nas suas faces Norte e Nascente, uma inscrição correctamente desenhada junto ao pórtico ilustra a origem do monumento:
Esta Capela a mandou fazer para si e seus herdeiros Luís de Figueiredo Monterroio, Capitão da Armada, Guarda-mor e Procurador dos quintos reais que foi nas minas de oiro. 1726-27.

Ler mais:
http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=3093
http://www.ruadireita.pt/culturalmente-solido/lamentacao-sobre-as-ruinas-do-solar-dos-brasis-10159.html

quinta-feira, 1 de março de 2018

Palácio Nacional de Queluz



Iniciado no ano de 1747 pelo infante D. Pedro, futuro D. Pedro III, o Palácio de Queluz, classificado como Monumento Nacional, foi acabado após o seu casamento com D. Maria I , em 1760.
Queluz, que tem sido não poucas vezes comparado com o Palácio de Versailles, difere do conjunto de Luís XIV (aliás um pouco anterior) no sentido de escala e de proporções que a sua traça revela, quiçá com uma distribuição de valores gráficos mais equilibrada, dentro de um neoclassicismo ainda muito apegado ao formulário rococó.
Apenas a força e exuberância do Pavilhão concebido por o arquitecto francês Jean-Baptiste Robillion  de fortes influências europeias francesas, austríacas - constitui nota mais avantajada e 'evoluída' pois tudo o resto é bem português, nas escalas e no próprio espírito artístico.
Hoje é residência oficial das entidades estrangeiras recebidas pelo Estado Português, bem como cenário de inúmeros concertos, exposições e recriações históricas.

Ler mais: https://portugalvirtual.pt/sintra/pt/palacio-nacional-queluz.php

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Palácio Nacional de Mafra

Fonte: sítio oficial do Palácio Nacional de Mafra

Mandado construir no século XVIII pelo Rei D. João V em cumprimento de um voto para obter sucessão do seu casamento com D. Maria Ana de Áustria ou a cura de uma doença de que sofria, o Palácio Nacional de Mafra é o mais importante monumento do barroco em Portugal. 
Construído em pedra lioz da região, o edifício ocupa uma área de perto de quatro hectares (37.790 m2), compreendendo 1200 divisões, mais de 4700 portas e janelas, 156 escadarias e 29 pátios e saguões. Tal magnificência só foi possível devido ao ouro do Brasil, que permitiu ao Monarca por em prática uma política mecenática e de reforço da autoridade régia.

Ler mais:
http://www.palaciomafra.gov.pt/pt-PT/Geral/ContentList.aspx

Forte Jesus de Mombaça