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sexta-feira, 6 de novembro de 2020

Centro de Alto Rendimento do Pocinho

Situado junto à albufeira da barragem do Pocinho, o Centro de Alto Rendimento (CAR) do Pocinho é um empreendimento que resulta de uma parceria entre a autarquia de Vila Nova de Foz Côa e a Secretaria de Estado do Desporto, com a colaboração da Federação Portuguesa de Remo.
O CAR assume-se já como uma referência na alta competição, tanto no plano nacional como internacional, podendo albergar até 159 atletas em instalações de topo para a prática, desfrutando de uma extraordinária vista e enquadramento paisagístico único, numa área de 8000 m2.
A par da vertente formativa e desportiva, incluindo o desporto adaptado, o CAR está preparado com todas as condições necessárias para receber diversos eventos a nível nacional ou internacional, dispondo de zona de alojamento, zona social e zona de treino.
A zona de treino possui uma parte interior (com sauna, piscina, ginásio e gabinete médico) e outra exterior, com as plataforma de acesso ao plano de água no rio Douro e hangar para as embarcações e apetrechos náuticos.
A sua localização no Vale do Douro, inserida na região do Alto Douro Vinhateiro, considerada Património Mundial pela UNESCO em 2001, veio fornecer ao arquiteto autor do projeto, Fernando Álvaro Andrade, as diretrizes para o seu desenvolvimento à semelhança das vinhas do Douro, em patamares ao longo do rio e com uma grande plasticidade de formas.

Ler mais:
https://www.car-pocinho.pt/index.php/pt/
https://beira.pt/portal/noticias/centro-de-alto-rendimento-pocinho-pronto-no-verao/
https://highsportugal.pt/pt-pt/high-performance-sport-center/centro-de-alto-rendimento-pocinho-foz-coa/

Barragem do Pocinho

A barragem do Pocinho situa-se nos distritos da Guarda e de Bragança, entre os concelhos de Vila Nova de Foz Coa e de Torre de Moncorvo. Entrou em funcionamento em 1982 e é alimentada pelo curso de água do rio Douro.

É uma barragem com um desnível de 22m, situada ao km 180 da via navegável do Douro, a cerca de 27 kms de Barca d’Alva / Vega Terrón onde se situa o limite da via navegável.
A barragem é de betão, do tipo gravidade aligeirada por meio de uma grande galeria na base. O descarregador principal, equipado com 4 comportas segmento, está dimensionado para uma vazão máxima de 15 000 m³/s. A capacidade instalada da central geradora é de 186 MW e a produção média anual de eletricidade é de 534 GWh.
A albufeira da barragem do Pocinho está classificada de utilização livre, permitindo a prática de atividades desportivas e de lazer sem restrições (barco, barco a motor, remo e natação) e a prática condicionada de pesca e surf. Fica aqui localizado o centro de alto rendimento de remo do Pocinho.
Os cruzeiros que sobem da Régua ao Pocinho ou Barca d’Alva passam por esta barragem, sendo esta a ultima das barragens com eclusa no Douro.

Ler mais:
http://www.roteirododouro.com/rio-douro/barragens/pocinho
https://www.infopedia.pt/$barragem-do-pocinho
https://pt.wikipedia.org/wiki/Barragem_do_Pocinho

sexta-feira, 30 de novembro de 2018

Estação ferroviária de Almendra


A Estação Ferroviária de Almendra é uma interface encerrada da Linha do Douro, que servia a localidade de Almendra, no concelho de Vila Nova de Foz Côa. O troço entre Côa e Barca d’Alva, no qual esta estação se encontra, foi inaugurado em 9 de Dezembro de 1887.
A localização da estação foi envolta em polémica, porquanto havia duas possibilidades diferentes, tendo sido escolhida a que menos servia os interesses das populações. De facto, o difícil acesso e a falta de transportes rodoviários que fizessem a ligação entre as povoações vizinhas e a estação de Almendra - problemas que nunca foram satisfatoriamente resolvidos -, fizeram com que esta tivesse tido sempre um reduzido número de utilizadores.
Em 1988, foi desactivado o troço da Linha do Douro entre o Pocinho e Barca d’Alva, tendo a estação de Almendra caído no esquecimento e no abandono. Hoje, o edifício da estação, os anexos, a plataforma e os carris estão em completa ruína.

Ler mais:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Estação_Ferroviária_de_Almendra
http://www.arte-coa.pt/Ficheiros/Bibliografia/1757/1757.pt.pdf

domingo, 12 de agosto de 2018

Quinta do Vale Meão

A Quinta do Vale Meão, na margem direita do rio Douro, junto à foz do Sabor e Vale da Vilariça, é uma das mais emblemáticas quintas durienses e um lugar incontornável na história do vinho português e do Douro em particular.
Em 1877 D. Antónia Adelaide Ferreira - que ficou conhecida como Ferreirinha -, já proprietária do maior património agrícola do Douro, comprou em hasta pública 300 hectares de terra virgem à câmara de Vila Nova de Foz Côa. O seu sonho era de construir a partir do nada, uma exploração modelo, concretizando nela toda a vasta experiência acumulada ao longo da sua vida de empresária duriense.
A primeira vinha foi plantada em 1888 no sítio da Barca Velha, assim denominado por aí operar uma barca de passagem do rio, até então utilizada sobretudo por residentes no concelho de Torre de Moncorvo que vinham abastecer-se de lenha no Monte Meão.
A Quinta do Vale Meão foi-se mantendo em posse dos descendentes da “Ferreirinha” e foi nos anos 70 do século passado que o trineto Francisco Javier de Olazabal iniciou a compra das partes de outros herdeiros e coproprietários, até que em 1994 se tornou o único dono da quinta, juntamente com os seus filhos (Francisco, Jaime e Luísa).
Em 1998 deixaram de vender as uvas à empresa A. A. Ferreira SA, também ligada à “Ferreirinha”, e no ano seguinte começaram a produzir os seus próprios vinhos.

Ler mais:
http://www.quintadovalemeao.pt/historia.php
https://www.joli.pt/quinta-do-vale-meao/
http://fazemosbem.jn.pt/2015/05/13/um-dos-melhores-vinhos-do-mundo-vem-do-historico-vale-meao/
http://agrogestao.com/pagina.asp?ID=393

domingo, 13 de maio de 2018

Pelourinho de Cedovim


Cedovim teve primeiro foral em 1271, dado por D. Afonso III; nessa mesma centúria o território tinha já os limites actuais. D. Manuel outorgou-lhe foral novo em 1512. Foi um importante concelho, recebendo muitos privilégios da Coroa. A sua autonomia terminou em 1836, quando foi extinto e integrado em Freixo de Numão. Em 1853 passou definitivamente para Vila Nova de Foz Côa. 
A freguesia conserva ainda um pelourinho de gaiola, erguido no largo fronteiro aos edifícios da antiga Casa da Câmara, do tribunal e cadeia comarcã, e da capela de Nossa Senhora do Amparo. 
O pelourinho manuelino é de gaiola estilizada e data do século XVI. É constituído por um fuste cilíndrico encimado por um capitel e a pinha de gaiola, coroada por uma esfera armilar.
Apresenta afinidades com os pelourinhos de Aguiar da Beira, Algodres e Moreira de Rei.

Ler mais:
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/74988
https://www.cm-fozcoa.pt/index.php/o-concelho/freguesias/79-concelho/freguesias/52-freguesia-de-cedovim
http://www.monumentos.gov.pt/site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=1525
http://turismovirtual.amdourosuperior.com/pt/microsite/poi/379/pelourinho-de-cedovim

terça-feira, 27 de março de 2018

Pelourinho de Muxagata



A outorga do Foral Novo, por D. Manuel, em 1519, antecedeu em pouco tempo a edificação do actual pelourinho de Muxagata. 
Este ergue-se num largo muito central, empedrado e com bastante inclinação, onde também se situa a antiga Casa da Câmara, Tribunal e Cadeia da Comarca. O soco, semi-embebido no pavimento desnivelado, é formado por sete degraus poligonais (oitavados), sendo apenas quatro destes visíveis na cota mais alta. Apenas os três degraus superiores possuem rebordo (curvo), sendo os restantes de factura mais singela, e o último muito rústico, sendo provável que tivesse estado totalmente enterrado. A coluna, oitavada e de faces lisas, assenta directamente sobre os degraus, embora o fuste possua um chanfro, ao modo de base, na parte inferior. Sustenta um capitel oitavado com remate em gaiola, integrando um colunelo central liso como suporte da cobertura, e oito colunelos de secção circular, também lisos, assentes em mísulas compostas, em torno do capitel, rematados por pequenos pináculos torneados. A cobertura da gaiola, piramidal, é encimada por uma esfera armilar com haste em ferro, esta última já moderna. 
O remate em gaiola, visível igualmente em outros pelourinhos da região (Trancoso, Almendra, Vilar Maior, Catelo Rodrigo e Fornos de Algodres, entre outros), é particularmente curioso por reproduzir a "gaiola" medieval onde se encerrariam os condenados em exposição pública, prática que em Portugal se supõe rara; este tipo de pelourinhos conserva, no entanto, a evocação deste forte símbolo da aplicação da justiça municipal. 

                       Fonte: Direcção-Geral do Património Cultural


Ler mais:
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/72851/
http://www.monumentos.gov.pt/site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=1523

Forte Jesus de Mombaça