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quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

Reserva Natural das Berlengas


O arquipélago das Berlengas é um arquipélago composto por ilhas graníticas, situado no oceano Atlântico, a 5,7 milhas a oeste do cabo Carvoeiro. Dependem administrativamente da freguesia de São Pedro, em Peniche. O arquipélago é constituído por três grupos de ilhéus – a Berlenga Grande, as Estelas e os Farilhões ou Forcadas.
A importância das Berlengas enquanto ecossistema insular, o valor biológico da área marinha envolvente, o elevado interesse botânico, o papel da ilha em termos de avifauna marinha e a presença de interessante património arqueológico subaquático foram outros tantos factores que pesaram na classificação do arquipélago como Reserva Natural, em 1981.
A Reserva Natural das Berlengas compreende uma área muito vasta de reserva marinha situada na envolvente do arquipélago. A sua extensão total aproximada é de 9.560 ha (área terrestre da Reserva - ca. 104 ha; área marítima - ca. 9.456 ha).
Algumas das espécies de flora presentes no arquipélago das Berlengas são únicas na Terra (espécies endémicas da Berlenga), outras, têm distribuição muito restrita. A quase ausência de espécies arbóreas explica-se pela dificuldade de instalação, devido à falta de solo e aos ventos fortes carregados de sal.
As características geográficas e climáticas únicas das ilhas do Arquipélago das Berlengas conduziram à especiação de dois endemismos florísticos (Armeria berlengensis e Herniaria berlengiana) e à ocorrência de uma comunidade vegetal peculiar.
Dos habitats presentes merecem especial distinção os recifes de origem rochosa, bem como as grutas marinhas submersas ou semi-submersas, onde vivem comunidades bentónicas vegetais e animais, e onde ocorrem comunidades não bentónicas associadas, em apreciável estado de conservação.
As falésias costeiras expostas aos fortes ventos marítimos assumem particular importância, possibilitando a existência de vegetação de fendas mais ou menos terrosas, própria de rochedos graníticos litorais.
Dependendo as aves marinhas do sustento que o mar lhes fornece, facilmente se compreende a importância deste arquipélago. No mar buscam o alimento e na ilha encontram o refúgio ideal para a reprodução. Algumas aves ocorrem ocasionalmente na ilha, utilizando-a como escala nas suas migrações, outras apresentam populações nidificantes estáveis.
O airo Uria aalge, ave adoptada como símbolo da Reserva Natural e, em muitos aspectos, muito semelhante ao pinguim das paisagens antárcticas, tem na Berlenga o seu único local de nidificação em Portugal.
Património marinho de evidente valor, constituindo a Reserva Marinha adjacente a zona de maior diversidade subaquática da costa portuguesa, com presença frequente de mamíferos marinhos.
O forte de São João Baptista recorda gestas passadas enquanto o farol da Berlenga assinala a localização da ilha a 30 milhas de distância. A Reserva Natural regista presença intermitente de pescadores ao longo do ano e assinalável frequência turística durante o Verão.

Ler mais:
http://www2.icnf.pt/portal/ap/r-nat/rnb
https://turismodocentro.pt/artigo/uma-viagem-as-maravilhosas-ilhas-das-berlengas/
http://www.natural.pt/portal/pt/AreaProtegida/Item/18
https://pt.wikipedia.org/wiki/Arquipélago_das_Berlengas
https://juliedawnfox.com/berlengas/

segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Miradouro da Santa

Para encontrar este miradouro basta percorrer a ER101 que faz a ligação entre o Porto Moniz e a Santa do Porto Moniz. É dos miradouros mais iconográficos e com muita afluência devido à sua localização junto o principal acesso à vila do Porto Moniz.
Aqui encontrará uma figura religiosa da Nossa Senhora dos Caminhos reflexo da fé local. A partir do Miradouro ponto de paragem obrigatório para o visitante terá uma vista panorâmica única sobre o centro da vila do Porto Moniz, Ilhéu Mole, Piscinas Naturais e toda a linha em que o mar encontra a terra.
Para além do interesse paisagístico, o Miradouro é também um geossítio que possibilita a observação de fenómenos geológicos que estiveram na origem da formação da ilha da Madeira. De facto, este geossítio apresenta diversos aspectos de elevado interesse geomorfológico e vulcanológico, nomeadamente um delta de lava basáltica, que forma a plataforma litoral do Porto Moniz (fajã), resultado de uma erupção havaiana/estromboliana.
A sudoeste do Porto Moniz, descendo a antiga arriba litoral (paleoarriba), observa-se os derrames lávicos que deram origem ao referido delta. É possível observar também o ilhéu Mole, um cone surtseiano parcialmente destruído pela erosão marinha, que resultou de uma erupção submarina posterior aos derrames que formaram o delta lávico. A noroeste da fajã do Porto Moniz é observável a cratera de outro cone surtseiano que está praticamente ao nível do mar, que aflora durante a maré baixa sob a forma de baixios.

Ler mais:
https://www.portomoniz.pt/pt/visitantes/pontos-de-interesse/miradouros
https://geodiversidade.madeira.gov.pt/geossitios/madeira/porto-moniz/pm01-vila-do-porto-moniz.html
http://www.visitmadeira.pt/pt-pt/explorar/detalhe/miradouro-da-santa

sábado, 18 de agosto de 2018

Ilhas Selvagens

As Ilhas Selvagens constituem um arquipélago formado por três ilhas principais e várias ilhotas, situado no Atlântico setentrional, entre as ilas Canárias (a 165 quiilómetros) e o arquipélago da Madeira (a 280 quilómetros), no extremo norte da plataforma submarina das ilhas Canárias. Actualmente é parte integrante de la Região Autónoma de Madeira.
Consta de dois grupos principais: o do norte e o do sudoeste. No do norte está la ilha Maior ou Selvagem Grande; esta, de forma aproximada-mente rectangular, tem um quilómetro e meio de largura por um quilómetro e meio de comprimento, com costas muito escarpadas que dificultam o acesso a ela. Por outro lado, o grupo do sudoeste é formado por duas pequenas ilhas: a Selvagem Pequena e o Ilhéu de Fora, assim como várias ilhotas. A distância entre ambos os grupos é de 15 quilómetros. A superfície total do arquipélago é de 273 hectares (2,73 km²).
Até 1971, o arquipélago esteve na posse de privados. Nesse ano, o Estado Português interveio e adquiriu as Ilhas Selvagens, instituindo, nesse mesmo ano, a Reserva Natural das Ilhas Selvagens, o que lhe permitiu impedir a caça excessiva nas ilhas (que quase levou ao desaparecimento da cagarra) e controlar mais efectivamente a pesca ilegal.
O número total estimado de espécies e subespécies de invertebrados terrestres nas Ilhas Selvagens é de cerca de 219, sendo os artrópodes os maiores representantes destes registos (92%). O arquipélago das Ilhas Selvagens é claramente um hotspot de diversidade em número de espécies de artrópodes terrestres endémicos, com cerca de 44 taxa individuais (espécies=39; subespécies=7).
A fauna de vertebrados em ecossistemas insulares é normalmente composta por um pequeno número de taxa, com uma proporção considerável de endemismos. Este padrão geral também se observa no arquipélago das Ilhas Selvagens. Nestas ilhas, ocorrem 10 vertebrados terrestres, cujos 2 únicos répteis terrestres Tarentola bischoffi e Teira dugesii selvagensis presentes são exclusivos das Ilhas Selvagens. A fauna de vertebrados terrestres é caracterizada pela ausência de mamíferos nativos.
Após a bem sucedida erradicação de coelhos e murganhos na Selvagem Grande, as Ilhas Selvagens tornaram-se o único arquipélago livre de mamíferos da Macaronésia (e do Atlântico Norte). A restrição da fauna de vertebrados terrestres à sua composição original de aves e répteis tem permitido o estudo científico de um tipo de ecossistema insular que era o mais comum ao nível mundial antes da invenção da navegação marítima por seres humanos. 
As Ilhas Selvagens são uma das áreas de reprodução mais importantes para as aves marinhas da Macaronésia e do Atlântico Norte e estão classificadas como Área Importante para as Aves e Biodiversidade (IBA) no âmbito da BirdLife Internacional.

Fontes:
https://ifcn.madeira.gov.pt/biodiversidade/fauna-e-flora/fauna/ilhas-selvagens.html
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ilhas_Selvagens

sexta-feira, 25 de maio de 2018

Praia do Portinho da Arrábida


A praia do Portinho da Arrábida é uma pequena praia localizada no concelho de Setúbal, situada no sopé da Serra da Arrábida e inserida no Parque Natural da Arrábida.

Trata.se de uma praia rochosa, junto à pequena localidade, sendo mais arenosa à medida que se caminha para este (em direcção a Setúbal). Consiste numa baía de águas calmas e transparentes, óptimas para mergulho. A leste, o areal alarga, sempre acompanhado pelas encostas verdejantes da serra da Arrábida. No lado poente, ficam situados os restaurantes. Na extremidade nascente, durante a maré baixa, é possível aceder, a nado ou pela falésia, à vizinha praia dos Coelhos. Os fundos marinhos são reserva natural, sendo proibida a pesca submarina.
Em 2017 foi divulgado que o Portinho da Arrábida está reduzido a 37% do comprimento e cheia de pedras no lugar da areia. Devido à erosão, o areal diminuiu acentuadamente nos últimos 100 anos, o que tem reduzido substancialmente a qualidade balnear.
É nesta praia resguardada, em forma de concha, que se encontra a Pedra da Anixa, uma pequena ilha rochosa muito procurada pelos mergulhadores.

Ler mais:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Praia_do_Portinho_da_Arrábida
https://www.vortexmag.net/as-6-praias-mais-bonitas-da-arrabida/

sexta-feira, 18 de maio de 2018

Ilhéu de Vila Franca


Situado em frente à povoação de Vila Franca do Campo, a cerca de 1 km da costa, este local é o resultado da cratera de um antigo vulcão submerso, considerando uma das principais atracções turísticos da ilha de São Miguel, especialmente desde que aqui se realizou uma das etapas do Red Bull Cliff Diving – o campeonato mundial de mergulho em penhascos.
Classificado como Reserva Natural, tem as paredes da sua cratera revestidas por uma vegetação endémica, enquanto no seu interior existe uma piscina natural com uma forma quase perfeitamente circular, que comunica com o mar por uma estreita passagem. Esta abertura é designada por Boquete e está voltada a Norte, isto é na direcção da costa da ilha, o que impede a entrada da agitação marítima para o interior. As suas águas cristalinas e a pequena, mas encantadora praia, são excelentes para a prática de natação e mergulho.
O número de visitantes está limitado a 400 por dia, limite fixado atendendo ao impacto dos mesmos na geologia, flora e avifauna do local.
O uso balnear daquele espaço foi reordenado, tendo sido instaladas novas infra-estruturas de desembarque e de apoio aos visitantes, incluindo instalações sanitárias e de recolha de resíduos.
Fonte principal: https://www.visitportugal.com/pt-pt/node/73823

Ler mais:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ilh%C3%A9u_de_Vila_Franca
https://www.visitportugal.com/pt-pt/node/73823
http://www.cnvfc.net/ilheu-da-vila/


sexta-feira, 30 de março de 2018

Reserva Natural das Ilhas Desertas


A Reserva Natural das Ilhas Desertas fica 22 milhas a sudeste do Funchal. É um grupo de ilhéus conhecidos como Deserta Grande, Bugio, Ilhéu Chão e Prego do Mar. Foi declarado Reserva Natural em 1990 devido à população aí existente do quase extinto lobo-marinho. Na pior altura esta população contava com apenas 6 ou 8 indivíduos, sendo assim uma das espécies mais ameaçadas na lista de animais em risco de extinção do mundo. Hoje estima-se que essa população está em franca recuperação e que conta com pelo menos 30 indivíduos. 

Este espaço é também um importante centro de nidificação de aves marinhas.
No Norte da Deserta Grande, no vale da Castanheira, reside a Tarântula das Desertas (Lycosa ingens), uma espécie endémica desta ilha. As ilhas apresentam ainda uma grande variedade de plantas.
Este espaço tornou-se Área Protegida em Maio de 1990, através do Decreto Legislativo Regional nº. 14/90/M, que criou a Área de Protecção Especial das Ilhas Desertas, passando a Reserva Natural, em 1995, através do Decreto Legislativo Regional nº. 9/95/M, com uma área de 9.672 ha e inclui todas as ilhas ou ilhéus.
A área marinha está dividida em Reserva Parcial, a Norte, e Reserva Integral, a Sul. Como reconhecimento do valor natural e ecológico destas ilhas, o Conselho da Europa classificou-as em 1992 como Reserva biogenética.
Embora a protecção destas ilhas tenha sido motivada pela urgência de tomada de medidas para a conservação do lobo-marinho, o seu objectivo é a protecção e preservação de todo um conjunto de fauna e flora únicos e que englobam várias espécies raras e endémicas.
É proibida a caça submarina, em toda a sua área, e a navegação, na parte sul. Esta Reserva Natural faz parte da Rede Natura 2000.

Para visitar estes ilhéus é necessário pedir antecipadamente uma licença especial. Algumas excursões comerciais são permitidas mas é proibido mergulhar ou velejar dentro da reserva.

Ler mais:
https://ifcn.madeira.gov.pt/areas-protegidas/ilhas-desertas.html
http://www.visitmadeira.pt/pt-pt/explorar/detalhe/ilhas-desertas
https://pt.wikipedia.org/wiki/Reserva_Natural_das_Ilhas_Desertas

domingo, 4 de março de 2018

Forte da Ínsua


A Ínsua, indissociável da paisagem de Moledo do Minho, é uma pequena ilha rochosa situada a sudoeste da costa portuguesa, distanciada cerca de 200m, pertencente à freguesia de Cristelo. 

Tudo leva a crer que anteriormente à fundação do convento tenha aí existido um local de culto que os portugueses conheciam por Sta. Maria da Ínsua.

A actual estrutura remonta ao contexto Guerra da Restauração (1640-1668), sob o reinado de D. João IV. Foi executada entre 1649 e 1652, sob as ordens do então Governador de Armas do Minho, D. Diogo de Lima Nogueira.
Durante a Guerra Peninsular a ínsula foi ocupada por tropas espanholas e francesas. Mais tarde, com a extinção das ordens religiosas (1834) o forte foi abandonado pela comunidade religiosa, ficando guarnecido exclusivamente pelo Exército Português. O último governador da praça foi nomeado em 1909, o major Rodolfo José Gonçalves.
Encontra-se classificado como Monumento Nacional pelo Decreto de 16 de junho de 1910, publicado no DG n.º 136, de 23 de junho do mesmo ano.
Em 2016 o forte integrou o programa ‘Revive’, projecto do Estado português que prevê a abertura do património ao investimento privado para o desenvolvimento de projectos turísticos. A área a afectar a uso turístico é a totalidade do imóvel.

Ler mais:
http://moledo-minho.blogspot.pt/2008/03/histria-do-forte-da-nsua-nsua-history.html
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/70476/

Forte Jesus de Mombaça