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sábado, 24 de outubro de 2020

EN 2 - Troço Penacova - Pedrógão Grande

Este troço da EN 2 inicia-se em Penacova, passando pela praia fluvial do Reconquinho e, de seguida, acompanha a margem esquerda do rio Mondego durante alguns quilómetros.
Mural de homenagem à EN2 em Vila Nova de Poiares

Depois de se passar por Vila Nova de Poiares, segue-se em direção a Góis, subindo a serra da Lousã. Entra-se num percurso em altitude, rodeados de declives abruptos e de encostas profundamente sulcadas por linhas de água, sendo este o relevo propício a uma estrada sinuosa e panoramas elevados.
A N2 foi traçada tendo em conta o enquadramento paisagístico, unindo estrategicamente pontos povoados e de interesse histórico, com uma geometria que faz com que haja, a cada curva, mudanças de direção, apontando para qualquer um dos pontos cardeais, parecendo não importar muito que esta se trata de uma estrada que tem como rumo principal a direção norte-sul.
Ponte de Góis

A vila de Góis marca a porta de entrada da EN2 na Serra da Lousã. O monumento mais emblemático da vila de Góis é a sua imponente Ponte Real, mas são igualmente dignos de destaque a sua Igreja Matriz (onde se encontra o imponente túmulo de D. Luís da Silveira), os Paços do Concelho e a fantástica Praia Fluvial da Peneda, que convida a banhos nos dias quentes de verão.
Sucedem-se as imensas manchas de pinhal e muitas mais de eucaliptos. Apesar dos incêndios devastadores de outubro 2017, esta é uma zona cada vez mais caracterizada pela plantação de eucaliptos. Neste troço encontra-se a placa mais fotografada da EN2: Picha! E, logo a seguir, a Venda da Gaita.
A paisagem não se altera até se deixar o distrito de Coimbra e entrar no distrito de Leiria, junto à praia fluvial de Mega Fundeira. A partir daqui, o efeito devastador do grande incêndio de Pedrógão Grande, em junho de 2017, faz-se ainda sentir. 
Chega-se finalmente a Pedrógão Grande

Ler mais:
https://www.vagamundos.pt/guia-estrada-nacional-2-roteiro/
https://www.viajarentreviagens.pt/portugal/estrada-nacional-2-roteiro-dormir-comer-ver-e-fazer/
https://quilometroinfinito.com/rota-patrimonio-da-estrada-n2/
https://www.viagensemiudos.pt/estrada-nacional-2/

quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

EN 2 - Troço Viseu - Penacova

O projecto da Rota da Nacional 2, gira em torno do potencial desta estrada, que tem uma mística lendária (antiga Estrada Real), distinguindo-se nesse aspecto de todas as outras, visto que foi projectada como ligação entre Chaves e Faro, num percurso vertiginoso pela espinha dorsal do País.
No troço entre Viseu e Penacova, a saída de Viseu a partir do Rossio faz-se pela Avenida 25 de Abril; passando a primeira rotunda e sempre em frente entra-se na avenida do Regimento de Infantaria 14. Passa-se por um local chamado Repeses e na sexta rotunda a partir de Repeses, vira-se à direita um pouco antes de Vila Chã de Sá. Depois de se passar pela aldeia de  Fail, entra-se no pouco que resta da EN-2 no concelho de Viseu, tentando seguir as direcções de São Miguel do Outeiro, Sabugosa, Canas de Santa Maria e Tondela.
Este é o troço mais confuso e sem informação até porque troços desta estrada foram convertidos em arruamentos urbanos ou estradas municipais.
A de travessia Tondela faz-se pela Avenida Engenheiro Adelino Amaro da Costa, sempre em frente depois pela Avenida dos Bombeiros voluntários, e Avenida Sá Carneiro que aqui substituem mais uma vez o nome à EN-2. Tondela é uma cidade, sede de concelho, localizada na região de Dão-Lafões, envolvida pelas belas paisagens da Serra do Caramulo.
Depois segue-se a direcção de Adiça, Vila Pouca e Santa Comba Dão cuja distancia é de 15 km.
Nos concelhos de Santa Comba Dão e Mortágua a EN-2 desaparece por completo, como Estrada Património, tendo sido amputada em 18 km pela construção da barragem da Aguieira e do IP 3.
A N2 passava por ali, às curvas entre montes e vales para atravessar o rio junto à aldeia da Foz do Dão, sacrificada em nome do progresso, por ter ficado submersa pelas águas da albufeira da barragem da Aguieira. Na Foz do Dão, a estrada atravessava o rio Dão (no local onde este se junta ao Mondego) através de uma imponente ponte de arcos que permanece hoje também submersa. Este era o local que estabelecia os limites entre os concelhos de Santa Comba Dão, Penacova e Mortágua, dividia os distritos de Coimbra e Viseu e separava a Beira Litoral da Beira Alta. O trajecto efectua-se actualmente pela ponte resultante do paredão da barragem.
Na localidade do Porto da Raiva, junto à barragem da Raiva, restabelece-se o percurso da antiga EN-2. Esta é uma pequena aldeia do município de Penacova, situada na margem esquerda do rio Mondego. É uma povoação com um passado importante que, pela sua boa localização junto ao rio Mondego, era como um posto de trocas comerciais e de escoamento de produtos vindos do interior transportados em carros de bois de onde saiam depois em barcas para as cidades de Coimbra e Figueira da Foz.
Logo a seguir, é no local de Entre-Penedos que se situa a conhecida “Livraria do Mondego”, denominada assim devido ao estrangulamento do rio e às “altas camadas de quartzitos silúricos, muito fracturados, dispostos quase verticalmente como livros inclinados numa estante.
Finalmente, atinge-se a vila de Penacova, sede de concelho, situa-se num local de grande beleza natural, na margem direita do rio Mondego, no alto de um ponto rochoso (a “Penha”), e rodeada pelas luxuriantes Serras do Buçaco e do Roxo.

Ler mais:
http://amantesdeviagens.com/conhecer-portugal/estrada-nacional-n2-portugal/
https://maladviagem.blogspot.com/2016/10/roteiro-estrada-nacional-n-2-ou-en2.html
https://penacovaonline.blogs.sapo.pt/181872.html


sexta-feira, 23 de novembro de 2018

Percurso rodoviário da Lezíria


Observar as aves, sem as perturbar, é uma actividade "clássica" no norte europeu e que, progressivamente, ganha adeptos em Portugal. A Reserva Natural do Estuário do Tejo é um local privilegiado, tanto para a e o iniciado como para a e o birdwatcher veterano. Como a experiência certamente demonstrará, as viaturas são um dos melhores observatórios que a e o visitante dispõe para a observação de avifauna.
Neste percurso poderá descobrir a lezíria, isto é, uma vasta planície de terrenos férteis de aluvião, profundamente marcados pelo Tejo e onde pastam touros e cavalos.
Poderá também vislumbrar a paisagem a partir da margem estuarina, em Ponta da Erva, Mouchão das Garças e Corredouro do Médico, assim como conhecer o património construído como as ermidas de Alcamé e de São José.
Nesta área ocorrem espécies de aves como o sisão (Tetrax tetrax), a perdiz-do-mar (Glareola pranticola), a calhandra-real (Melanocorypha calandra) e o tartaranhão-caçador (Circus pigargus).O percurso tem uma extensão de 25 a 30 km, em piso mole e terra batida.
Perdiz-do-mar
É necessário cartão (pré-pago) para abrir e fechar os portões de acesso à lezíria. Em certas alturas do ano, mais chuvosas, a estrada em terra batida poderá estar em mau estado. O isolamento e ausência de locais de abrigo, sombras e pontos de água dificultam a espera por auxílio, em caso de avaria. O troço entre o acesso às Portas do Fidalgo e o acesso ao Mouchão das Garças pode ficar intransitável no inverno.

Fonte: ICNF

Ler mais:
http://www2.icnf.pt/portal/turnatur/visit-ap/rn/rnet/it-aut2

quinta-feira, 1 de novembro de 2018

EN 2 - Troço Lamego - Viseu



Após a saída de Lamego segue-se em direcção a Castro Daire, passando por Penude, Bigorne e Colo do Pito. Esta subida marca a transição do Vale do Douro para o Planalto Beirão. A oeste, os cumes elevados da Serra de Montemuro, pontuados pelo perfil dos aerogeradores, cujas pás rodam incessantemente ao sabor dos ventos dominantes. No inverno, nesta região, é frequente a EN 2 se cobrir de neve ou de um nevoeiro persistente que dificulta a circulação.
A entrada em Castro Daire faz-se pela Avenida Humberto Delgado. Durante o séc. XVIII houve em Castro Daire um grande período de expansão. São monumentos marcantes desta altura a Casa da Cerca, Capela das Carrancas, Solar dos Aguilares e o Solar dos Mendonças, todos eles localizados na vila. Saindo pela Avenida 5 de Outubro, depois de se cruzar a ponte do rio Paiva, vira-se à esquerda em direcção a Termas do Carvalhal.
As Termas do Carvalhal estão situadas no meio das bacias hidrográficas do Vouga e do Paiva, enquadradas pelas serras de Montemuro e de Arada. Dotadas de um moderno balneário, parque de campismo, piscina, campo de ténis, e parque de merendas, as suas águas são procuradas para doenças de pele, reumáticas e dos aparelhos digestivo e respiratório, constituindo uma óptima estância de repouso.
Na zona de Vilar do Monte, a EN-2 segue quase sempre paralela á A-24, mas serpenteando montes e vales. Segue-se um troço bastante descaracterizado, onde predominam eucaliptais e zonas industriais, na passagem pelas freguesias de Calde, Lordosa e Campo.
A entrada em Viseu faz-se por Abraveses, aqui termina a EN-2 e o seguinte percurso é necessário para ultrapassar Viseu: Na rotunda de Abraveses, seguir em frente até à próxima rotunda e ai virar à esquerda para a Avenida da Europa, depois no final e após se passar três rotundas entramos sempre em frente na rua Almirante Afonso Cerqueira e 500 metros depois estamos no Rossio, local excelente para se estacionar e fazer uma imprescindível visita ao centro histórico da cidade.


Ler mais:
https://pt.wikipedia.org/wiki/EN2
http://estradanacional2chavesfaro.blogspot.com/2012/02/en-2-1-etapa-chaves-peso-da-regua.html
https://maladviagem.blogspot.com/2016/10/roteiro-estrada-nacional-n-2-ou-en2.html

quinta-feira, 30 de agosto de 2018

EN 2 - Troço Vila Real - Lamego



Crescida num planalto situado na confluência dos rios Corgo e Cabril, a cidade está enquadrada numa bela paisagem natural (Escarpas do Corgo), tendo como pano de fundo as serras do Alvão e, mais distante, do Marão. Com mais de setecentos anos de existência, Vila Real foi outrora conhecida como a “Corte de Trás-os-Montes”, devido ao elevado número de casas brasonadas que então tinha.
Este troço da estrada nacional nº 2 começa à saída de Vila Real, precedendo as inúmeras curvas que acompanham o apertado vale do Corgo, o rio que passa naquela cidade e que, mais à frente irá desaguar no Douro. A passagem pelo concelho de Santa Marta de Penaguião marca a entrada no Alto Douro Vinhateiro, declarado pela UNESCO como património mundial da Humanidade. A estrada desenha-se em contornos retorcidos, por entre a complexidade da paisagem modelada pelo homem ao longo dos anos. Entra-se em pleno pelos socalcos do Douro, que iluminam o dia, e cujo percurso proporciona quilómetros de um magnífico desfile panorâmico.
Foi no concelho de Santa Marta de Penaguião, mais precisamente no km 81, que foi assinado, em novembro de 2015, um protocolo de intenções que dê início ao estabelecimento de uma "Rota Turística da Estrada Nacional 2".
A paisagem vinhateira prossegue até ao Peso da Régua. Aqui foi criada a Companhia Geral das Vinhas do Alto Douro (actual sede do Museu do Douro) em 1756 pelo Marquês de Pombal, tendo este mandado delimitar as vinhas do Vale do Douro com marcos de granito (Marcos de Feitoria), criando a primeira região demarcada e regulamentada do mundo no Douro. Nesta cidade também se localiza a Casa do Douro criada em 1932 como entidade reguladora dos vinhos da região onde, no seu interior, se pode admirar um tríptico de vitrais da autoria do mestre Lino António que retratam a labuta diária da vinha na região duriense.
Da riqueza patrimonial do concelho destacam-se as muitas casas senhoriais, pequenos palacetes e grandes quintas rurais dos “senhores do vinho”, muitas delas abertas ao público, demonstrando a riqueza que esta produção trouxe à terra, mas também outros monumentos, como a Igreja Matriz de S. Faustino, construída no local onde outrora existiu a capela do Espírito Santo, a Capela do Senhor do Cruzeiro do século XVIII, a Igreja do Asilo Vasques Osório, as Capelas do Espírito Santo, a de Nossa Senhora do Desterro, a de São João ou a de Nossa Senhora da Boa Morte, entre tantos outros.
Atravessa-se a ponte pela Estrada N2, de olhos na sua imponente e moderna vizinha inserida no traçado da auto estrada A24. A partir daí é a subida para Lamego, acompanhada ainda pelos socalcos das vinhas do Douro Sul. O km 100 da EN-2 atinge-se na localidade de Sande, quase às portas de Lamego.
A entrada em Lamego faz-se pela Avenida Dom Afonso Henriques até ao largo da Sé e a saída pela Rua Alexandre Herculano, para se retomar a EN-2 seguindo as indicações de “Mata dos Remédios”.

Ler mais:
http://www.cm-smpenaguiao.pt/wp-content/uploads/2016/11/2016-ilovepdf-compressed-1.pdf
http://amantesdeviagens.com/conhecer-portugal/estrada-nacional-n2-portugal/
https://quilometroinfinito.com/rota-patrimonio-da-estrada-n2/
http://estradanacional2chavesfaro.blogspot.com/2012/02/en-2-1-etapa-chaves-peso-da-regua.html

terça-feira, 14 de agosto de 2018

EN 2 - Troço Chaves - Vila Real


A EN 2 (ou simplesmente N2) é uma estrada nacional que integra a rede nacional de estradas de Portugal, ligando Faro a Chaves. atravessa Portugal de Norte a Sul e é a estrada de maior extensão do país, tendo o seu início em Chaves (Km 0) e terminando ao Km 738,5 em Faro (originalmente tinha um total de 739,260 Km), passando por onze distritos (Vila Real, Viseu, Coimbra, Leiria, Castelo Branco, Santarém, Portalegre, Évora, Setúbal, Beja e Faro), oito províncias (Trás-os-Montes e Alto Douro, Beira Alta, Beira Litoral, Beira Baixa, Ribatejo, Alto Alentejo, Baixo Alentejo e Algarve), 4 serras, 11 rios e 32 concelhos.
Um dos grandes projectos do Estado Novo era a criação de uma estrada que ligasse o país de lés a lés pelo centro, e a partir de 1930 começaram a ser alcatroados os troços de pedra e de terra e construídas as ligações necessárias, até que em 1945 é classificada a Estrada Nacional nº 2 através do Decreto Lei 34:593 de 11 de Maio de 1945. Hoje, esta estrada é, por si só, uma mítica viagem.


O quilómetro zero desta viagem está marcado em Chaves, cidade transmontana bem perto da fronteira com Espanha. Por terras de Trás-os-Montes são as montanhas que mais marcam a paisagem e a estrada vai serpenteando por estas.
A primeira paragem obrigatória fica ainda no concelho de Chaves. Trata-se de Vidago, onde é imperativa uma visita ao parque e ao hotel das termas. Segue-se outra estância termal, Pedras Salgadas, famosa pelas suas águas e onde passa pela antiga estação ferroviária, situada à beira da estrada.

Alminhas e espigueiro em Vilarinho de Samardã
A viagem prossegue entre a aspereza da serra e suaves montes verdejantes. Passa-se por Vila Pouca de Aguiar, Vilarinho de Samardã e Escariz, antes de se chegar à cidade de Vila Real. Crescida num planalto situado na confluência dos rios Corgo e Cabril, a cidade está enquadrada numa bela paisagem natural (Escarpas do Corgo), tendo como pano de fundo as serras do Alvão e, mais distante, do Marão. Com mais de setecentos anos de existência, Vila Real foi outrora conhecida como a "Corte de Trás-os-Montes", devido ao elevado número de casas brasonadas que então tinha.


Ler mais:
https://pt.wikipedia.org/wiki/EN2
https://ncultura.pt/a-mitica-estrada-nacional-2/
https://quilometroinfinito.com/rota-patrimonio-da-estrada-n2/

Forte Jesus de Mombaça