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segunda-feira, 24 de dezembro de 2018

Trilho "Rota do Volfrâmio - Souto Maior"

O percurso pedestre de Souto Maior “Rota do Volfrâmio” tem cerca de 9 km e é considerado um percurso de pequena rota (PR).
De tipologia circular, este circuito inicia-se e termina no Parque de Lazer de Nossa Senhora de Fátima, seguindo em caminho empedrado até ao centro da pequena aldeia de Souto Maior. Aqui, são ainda visíveis algumas casas de pedra em ruínas, cuja construção marcou o início da povoação que se viria a estender ao longo dos anos, até ao que conhecemos hoje em dia.
Descendo, através de vinhas e olivais, por um caminho rural que desemboca precisamente na frente de uma das minas de volfrâmio mais sui generis de toda a região. Ainda pelo caminho, o horizonte leva-nos para além das encostas verdejantes ou douradas, de acordo com a estação do ano em questão. Nesta zona podemos encontrar ainda mais duas minas.
O percurso mostra-nos agora uma outra faceta, fazendo-nos sentir o ar puro da serra, com visões de paisagem montanhosa virada para o Douro.

Fonte:
https://www.sabrosa.pt/pages/467

domingo, 25 de novembro de 2018

Antigo couto mineiro de Vale das Gatas


O extinto couto mineiro de Vale das Gatas, localiza-se nas freguesias de São Lourenço de Ribapinhão e Souto Maior, concelho de Sabrosa. A exploração destas minas iniciou-se no período romano onde era extraída cassiterite, um minério de estanho. No entanto, foi em 1883 que se reiniciaram propriamente os trabalhos mineiros.
Nesta mina, o minério mais extraído era o volfrâmio (produção de filamentos para lâmpadas e material bélico). Assim, a produção da mina ficou condicionada aos conflitos que foram ocorrendo ao longo do séc. XX. Os maiores picos de exploração e laboração corresponderam precisamente à primeira guerra mundial (1914-1918) depois à segunda (1939-1945) e ainda ao conflito da Coreia (anos 50).
Tendo uma extracção muito variável, devido aos factores mencionados, a sua cotação no mercado internacional, também o era e consequentemente gerava muita instabilidade económica. Assim, entre 1980 e 1990 a sua produção foi decaindo, até que em 1994, por despacho governamental foram extintas as 16 concessões do Vale das Gatas.
Desde o encerramento, acentuaram-se os problemas ambientais inerentes a uma exploração mineira deste tipo: as águas provenientes das minas e da lixiviação das escombreiras, a contaminação dos solos envolventes com metais pesados e o colapso das galerias mais superficiais, o que provocou depressões topográficas, são algumas das situações mais graves. Espera-se uma urgente intervenção, no âmbito da recuperação ambiental, que permita brevemente o usufruto de uma região muito importante para a arqueologia mineira e para o respectivo turismo especializado.

Ler mais:
http://comabrisadamontanha.blogspot.com/2011/05/redescobrindo-torga-vale-das-gatas-o.html
https://www.utad.pt/museu-de-geologia/wp-content/uploads/sites/34/2017/02/Not%C3%ADcia-5.pdf

sexta-feira, 7 de setembro de 2018

Casa da Calçada

A Casa da Calçada foi construída nos últimos anos do século XVII, substituindo a antiga casa de família do desembargador Jerónimo da Cunha Pimentel, que patrocinou a sua edificação, "provavelmente para adequar a casa à sua grande fortuna baseada em propriedades de Norte a Sul do País que tornavam a família numa das mais importantes da província", e também instituiu o vínculo da Calçada. 
O solar insere-se na tipologia designada por "casa comprida", com a fachada principal desenvolvendo-se em comprimento, numa estrutura simétrica marcada pela disposição das portas, no piso térreo, e das janelas de sacada com frontão e varandim de ferro, no andar nobre. 
Na extremidade da fachada foi edificada a capela - de invocação a São Jerónimo -, com fachada de gosto tardo-maneirista, com motivos de inspiração flamenga, colocados sobre o portal e fazendo o enquadramento do brasão de armas dos proprietários. 
O conjunto da casa senhorial é completado pelas dependências agrícolas, dispostas de modo que formam, em articulação com o solar, um pátio com portal. É Manuel Villas-Boas quem nos abre o portão que dá passagem para um conjunto de antigos edifícios agrícolas, alvos recentes de uma profunda e cuidada reabilitação, que deram origem a uma bonita unidade de enoturismo. No total são oito quartos e piscina, onde o bom gosto se alia à tradição com um ligeiro e necessário toque de modernidade.
Nesta Casa existe um motivo de grande originalidade e curiosidade; na Capela, encontra-se um menino embalsamado com mais de 200 anos, que não era filho dos proprietários, mas de uma criada.

Ler mais:
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/5093440
http://www.morgadiodacalcada.com/#
https://www.sabrosa.pt/frontoffice/pages/461?poi_id=63
https://copod3.blogspot.com/2014/06/morgadio-da-calcada-de-provesende-para.html

Forte Jesus de Mombaça