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sábado, 10 de novembro de 2018

Catedral de Nossa Senhora da Assunção


A Catedral Basílica Nossa Senhora da Assunção ou Catedral Sé de Mariana é uma catedral-basílica católica, sede da Arquidiocese de Mariana. Está localizada no estado brasileiro de Minas Gerais, na cidade de Mariana e é dedicada a Nossa Senhora da Assunção.
A construção primitiva da Catedral teve início, provavelmente, na primeira década do século XVIII pelo capitão português António Pereira Machado. Na vila, já existia a Capela de Nossa Senhora do Carmo, mas, a capela em homenagem a Nossa Senhora da Conceição, por ser mais frequentada devido à comodidade dos fiéis, acabou por ser escolhida para abrigar a Matriz. Em 1734, teve início a construção da grande matriz com orago a Nossa Senhora da Assunção. O arrematante foi o mestre pedreiro. António Coelho da Fonseca. Catorze anos depois, a fachada e as torres ainda não estavam concluídas. 
Em 1745, com a instituição do Bispado de Mariana, passou a Catedral, sofrendo as necessárias adaptações. Apresenta evidências arquitectónicas de todas as fases do estilo de arte barroca, sendo a primeira fase do Barroco Mineiro que é compreendida como estilo Nacional Português, a segunda fase que é nomeada como estilo Dom João V ou estilo Joanino, a terceira fase coincide com o estilo Rococó ou estilo Luís XV, e a quarta e última fase do Barroco Mineiro é conhecida como estilo Neoclássico. Entre os principais artífices está Manuel Francisco Lisboa, o pai do Aleijadinho, que além de executar várias obras, instalou o órgão Arp Schnitger em 1740.
A fachada tem traços sóbrios, com um corpo central e dois campanários laterais, uma porta centralizada e três janelas de verga reta no piso superior, e um frontão triangular de arremate. O seu estilo remete à arquitectura chã, uma variante do Maneirismo português, estilo que foi o mais comum na primeira fase construtiva da arquitectura sacra em Minas Gerais.
A planta possui uma nave central e duas laterais, mas estas são estreitas e mais funcionam como deambulatórios. Ali se encontram diversos altares. A capela-mor é separada da nave por um grande arco, em cujas extremidades são colocados dois grandes altares, entalhados por Francisco Vieira Servas. Dois outros altares importantes estão em capelas anexas ao cruzeiro que funcionam como transepto. Esses retábulos são os dedicados a Nossa Senhora do Rosário e São Miguel e Almas e os do arco cruzeiro a Nossa Senhora da Conceição e São José, executados pelo entalhador português Francisco Xavier de Brito. Também conta com um coro. A decoração é muito rica e sofisticada, mas devido ao longo lapso de tempo em que foi executada, não tem uniformidade estilística, variando do Barroco ao Rococó. A talha dourada da Catedral tem excepcional qualidade.

Ler mais:
https://www.mg.gov.br/conteudo/conheca-minas/turismo/catedral-da-se-nossa-senhora-da-assuncao
http://www.descubraminas.com.br/Turismo/DestinoAtrativoDetalhe.aspx?cod_destino=7&cod_atrativo=376
https://lugaresinesqueciveis.wordpress.com/2012/11/08/catedral-da-se-mariana/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Catedral_Basílica_Nossa_Senhora_da_Assunção_(Mariana)

sábado, 3 de novembro de 2018

Sé Catedral de Santarém

A Sé Catedral de Santarém, anteriormente conhecida como Igreja de Nossa Senhora da Conceição do Colégio dos Jesuítas ou Igreja do Seminário, situa-se no centro histórico de Santarém, mais precisamente na freguesia de São Salvador.
A actual Sé Catedral de Santarém é um templo do século XVII erigido no local em que outrora se encontrava o Paço Real da Alcáçova Nova, uma residência real que se encontrava abandonada desde o tempo de D. João II (século XV). Em 1647, o rei D. João IV doou as ruínas à Companhia de Jesus para que esta ali criasse um colégio com uma igreja dedicada a Nossa Senhora da Conceição. Em 1780, após a expulsão dos jesuítas de Portugal, a rainha D. Maria I doou os edifícios ao Patriarcado de Lisboa para a instalação do seu Seminário. Com a criação da Diocese de Santarém em 16 de julho de 1975, a igreja foi elevada a Sé Catedral.
A fachada divide-se em cinco corpos distintos, separados por pilastras, rematando numa arquinave robusta sobrepujada pelo frontão pinaculado. Nos corpos laterais rasgam-se quatro nichos que albergam as imagens dos grandes santos da Ordem: Santo Inácio de Loiola, São Francisco de Borja, São Francisco Xavier e São Estanislau de Kotska. 
O interior é de uma só nave, coberta por um esplêndido tecto pintado a fresco, obra seiscentista de impressionantes dimensões. Nas cartelas laterais admiram-se alegorias das quatro partes do Mundo e cenas do Antigo Testamento relativas a Débora, Judite, Jahel e Ester. A capela-mor é coberta por uma abóbada ornada por uma composição a fresco, perspectivada, do final do século XVIII. 
Até 1759, data da expulsão dos Jesuítas, instituíram-se várias capelas de devoção, nomeadamente as que são dedicadas à Senhora da Glória e a Nossa Senhora da Boa Morte.
O órgão de tubos da Igreja da Sé encontra-se ao centro do coro alto, numa posição de frente para a capela-mor. Este órgão é o único, dos oito que constituem o património organístico da cidade de Santarém, que não faz parte da organaria ibérica. A sua origem é britânica, foi construído pelo organeiro inglês James Chapman Bishop, em 1835.
Com a doação dos Paços, foi feita uma Aposentadoria Real, integrada no corpo norte. O edifício foi ampliado para a instalação do Seminário, com a construção de nova ala, partindo da dos dormitórios. A zona conventual possui vasto espólio azulejar barroco, representando caçadas, cenas portuárias e de género, algumas truncadas pela abertura de novos vãos, destacando-se o de temática franciscana, existente junto ao refeitório, indiciando uma proveniência distinta, bem como os da Sala dos Atos, neoclássicos, esta construída à semelhança de outras salas de colégios da Companhia.
O conjunto está classificado como Monumento Nacional, desde 14 de março de 1917.

Ler mais:
"Tesouros artísticos de Portugal" (1976) - Selecções do Reader's Digest
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/69798
http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=10134
https://www.visitportugal.com/pt-pt/content/se-catedral-de-santarem
http://www.cm-santarem.pt/descobrir-santarem/o-que-visitar/item/1187-igreja-de-nossa-senhora-da-conceicao-se
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sé_de_Santarém

domingo, 12 de agosto de 2018

Sé de Lisboa

A Sé de Lisboa, ou Igreja de Santa Maria Maior, é a sede do Patriarcado de Lisboa e da Paróquia da Sé. A sua construção teve início na segunda metade do século XII, após a tomada da cidade aos Mouros por D. Afonso Henriques, e apresenta-se hoje como uma mistura de estilos arquitectónicos. Está classificada como Monumento Nacional desde 1910.
Construída, ao que tudo indica, sobre a antiga mesquita muçulmana, o primeiro impulso edificador da Sé de Lisboa deu-se entre 1147, data da Reconquista da cidade, e os primeiros anos do século XIII, projecto em que se adoptou um esquema idêntico ao da Sé de Coimbra, com três naves, trifório sobre as naves laterais, transepto saliente e cabeceira tripartida, modelo essencialmente de raiz normanda, devido, com grande probabilidade, à origem do arquitecto Roberto.
Nos séculos seguintes, deram-se as transformações mais marcantes, com a construção da Capela de Bartolomeu Joanes, do lado Norte da entrada principal (uma capela privada de carácter funerário instituída por este importante burguês da Lisboa medieval, para si e para os seus companheiros), o claustro dionisino (obra marcante na evolução da arte gótica nacional, que apesar da sua planta irregular e localização a nascente do conjunto edificado, é uma das construções mais emblemáticas no processo de renovação arquitectónica e escultórica verificada no reinado de D. Dinis) e, especialmente, a nova cabeceira com deambulatório, mandada construir por D. Afonso IV para seu panteão familiar. Esta constitui o mais importante capítulo gótico entre Alcobaça e a Batalha e é o único deambulatório catedralício gótico nacional.
Ao longo da Idade Moderna o edifício foi objecto de enriquecimentos arquitectónicos e artísticos vários, como o testemunha a Sacristia de meados do século XVII (obra de charneira do Portugal restaurado), ou a grandiosa capela-mor barroca (das primeiras décadas do século XVIII), mas a grande parte destas obras foi suprimida nas duas campanhas de restauro da primeira metade do século XX, cujo objectivo foi a "restituição" da atmosfera medieval a todo o conjunto.
As campanhas de restauro da 1ª metade do séc. XX procuraram devolver-lhe a sua traça medieval. No interior destacam-se: a Capela de Bartolomeu de Joanes, o claustro gótico dionisino, a cabeceira com deambulatório, e as escavações sob o claustro,(desde 1990), que puseram a descoberto as sucessivas ocupações deste espaço (até à época islâmica).
A Sé inclui uma coleção visitável designada por Tesouro da Sé Patriarcal.

Ler mais:
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/70502
http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=2196
http://www.historiadeportugal.info/se-catedral-de-lisboa/
http://www.cm-lisboa.pt/equipamentos/equipamento/info/se-de-lisboa-igreja-de-santa-maria-maior
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sé_de_Lisboa



sexta-feira, 3 de agosto de 2018

Sé de Leiria

Edificada em 1559, a Sé Catedral de Leiria é um magnífico e sóbrio edifício em estilo maneirista que se assume também como um dos exemplos mais perfeitos das igrejas salão (Hallenkirchen).
A Diocese de Leiria foi criada por bula papal em 22 de Maio de 1545 ficando, então, separada em definitivo tanto do bispado de Coimbra como do priorado do Mosteiro de Santa Cruz conimbricense. Os trabalhos de construção da catedral iniciaram-se em Agosto de 1559, com o lançamento da primeira pedra, estando a capela-mor terminada em 1569; no ano seguinte iniciava-se a construção do corpo da igreja, que se finalizava em 1572 com a edificação da fachada. Em 1574 dava-se por terminado o edifício, na sua generalidade.
De planta cruciforme, possui transepto saliente com corpo tripartido e cabeceira dividida em três capelas de diferentes profundidades. A fachada denuncia a campanha de reconstrução executada depois do terramoto de 1755, numa estrutura simétrica e despojada de grandes elementos decorativos. Divide-se em três tramos, marcados por quatro robustas pilastras, exibindo três portais de moldura circular enquadrados em pórticos de pedra e encimados por janelões; dos três, destaca-se o central, de maiores dimensões. Adossado à cabeceira ergue-se o claustro, com três galerias toscanas coroadas por abóbada de caixotões a delimitar o pátio.
O espaço interior, coberto por abóbadas de nervura, divide-se em três naves amplas erguidas à mesma altura, cujos tramos assentam sobre oito pilares que exprimem o vigor da estrutura, ritmam a composição e perturbam visualmente o espaço harmónico.
Segundo reza a lenda, havia uma torre sineira na Catedral de Leiria, no entanto os habitantes que viviam no outro lado da cidade, não conseguiam ouvir os sinos a chamar para a oração. É precisamente por essa razão que, em 1770, o Bispo D. Miguel Bulhões e Sousa ordenou a construção de outra torre sineira na encosta do castelo, ou seja, separado da Catedral. Os habitantes locais dizem que “Leiria tem uma torre que não é Sé e uma Sé que não tem torre”. Esta é, de facto, a única catedral em Portugal que não possui a torre sineira integrada.

Ler mais:
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/14955162
http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=1804
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sé_de_Leiria
http://www.centerofportugal.com/pt/se-catedral-de-leiria/

quinta-feira, 26 de julho de 2018

Catedral de Maputo

A Catedral de Maputo, oficialmente a Catedral Metropolitana de Nossa Senhora da Conceição, é um edifício emblemático da cidade, projectado em 1936 pelo engenheiro Marcial Freitas e Costa, e inaugurado em 1944.
Encontra-se situada na Praça da Independência e têm como características uma altura interior de 16 m, e uma torre com 61 m de altura. A nave tem um comprimento de 66 m e uma largura de 16 m.
De inspiração gótica nos seus ornatos destacam-se a cruz das caravelas portuguesas de quinhentos.
Os portões, mármores, lambrins nasceram em terras portuguesas e foram trabalhadas por artistas lusos, caso de Francisco Franco, António Lino, Simões de Almeida, Leopoldo de Almeida e António Maria Ribeiro.
Todas as imagens e os painéis têm uma ligação com Portugal, devendo-se este pormenor ao primeiro catedral português de África, D. Teodósio de Gouveia que ali se encontra sepultado atrás do altar-mor.
Sendo um edifício emblemático da capital moçambicana, é considerada uma das mais belas igrejas de África.

Ler mais:
http://secatedralmaputo.weebly.com/
http://viajar.sapo.mz/descubra-o-pais/lazer-e-cultura/catedral-nossa-senhora-da-conceicao
http://housesofmaputo.blogspot.com/2015/01/a-catedral-da-igreja-catolica-premio.html

segunda-feira, 25 de junho de 2018

Sé Catedral do Porto


A Sé Catedral da cidade do Porto, situada no coração do centro histórico da cidade, é um dos principais e mais antigos monumentos de Portugal.
A sua construção teve início durante o século XII e ficou terminada no início do século XIII, tendo sido construído num estilo românico. No entanto, são poucas as características iniciais que se mantiveram até aos nossos dias, visto eu o edifício sofreu diversas obras de remodelação ao longo dos séculos. Ainda assim, algumas das propriedades iniciais que se mantêm são o corpo de três naves da igreja com cobertura com formato de abóboda de canhão. Mantém-se também a sua bela rosácea de estilo românico e os arcobotantes que sustentam a abóboda da nave central.

A Sé portuense, de origem românica fica situada no monte da Penaventosa, também chamado de Terreiro da Sé. Conta-se que a primeira pedra foi assente pela rainha Dª Teresa viúva do conde D. Henrique, só vindo a ser concluída já no reinado de D. Dinis. 

A sua decoração primitiva foi baseada na Sé velha de Coimbra. No entanto com o passar dos tempos esta catedral sofreu diversas alterações que lhe apagaram os traços primitivos. 

O claustro velho é certamente o remanescente do antigo cemitério do bispo, o espaço de imunidade existente em torno das igrejas. Mas foi em torno do claustro gótico que, a partir dos finais do séc. XIV, se organizaram as dependências da catedral : a sacristia, resultando provavelmente da adaptação de um anterior espaço de reuniões do Capítulo; a Casa do Cabido, construída no inicio do séc. XVIII sobre um dos espaços alpendrados que envolviam a Catedral; e as capelas funerárias de João Gordo, de construção medieval, ou a de S.Vicente, obra do séc. XVI.
A fachada principal é enquadrada por duas torres. O portal, agora em estilo rococó, substituiu o primitivo em estilo românico destruído em 1722. 
A sua construção é sustentada por colunas encimadas por um frontão, tendo a meio um varandim com pequenas colunas. Na parte superior a rosácea encontra-se uma sinecura com a imagem de Nossa Senhora da Assunção, padroeira da catedral, pertencente ao século XVIII. Esta rosácea, datada do século XIII, foi sempre conservada. Tem a sustentar-lhe os raios arcos tribolados e a envolve-la folhas de figueira. Há duas cruzes a rematar a construção, uma em estilo românico e a outra em estilo gótico. 
Este templo está dividido em três naves, sendo a central de maior altura que as colaterais. As naves estão cobertas por abobadas ogivadas e os arcos assentam em pilastras dispostas em feixes, toda a decoração é fitomórfica (motivos vegetais), iluminada pela esplendorosa rosácea e pelas frestas altas do clerestório do transcepto a luz penetra nas naves central e colaterais numa conjunção harmoniosamente celestial. 



Ler mais:
http://www.monumentos.gov.pt/site/app_pagesuser/sipa.aspx?id=1086
http://www.historiadeportugal.info/catedral-do-porto/
http://www.diocese-porto.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=877:igreja-da-se-catedral-do-porto
https://www.tudosobreporto.com/catedral-se-porto
http://www.portoxxi.com/cultura/ver_edificio.php?id=1

terça-feira, 22 de maio de 2018

Sé Nova de Coimbra

A Sé Nova de Coimbra é um templo católico localizado no Largo da Feira na freguesia da Sé Nova, cidade e concelho de Coimbra. É a sede da Diocese de Coimbra e da Paróquia da Sé Nova.

Inicialmente, a Sé Nova de Coimbra terá sido a Igreja do Colégio dos Jesuítas ou o Colégio das Onze Mil Virgens, instalado em Coimbra no ano de 1541, com construção iniciada em 1547. Terá sido o primeiro colégio jesuítico em todo o mundo.
A edificação do Colégio de Jesus foi iniciada em 1547, estando o edifício situado na Alta da cidade. A primeira fase das obras arrastou-se por vários anos, e em 1560 a planta original foi modificada de modo a adaptar-se melhor ao elevado número de religiosos que iriam habitar o complexo.
A construção da igreja do Colégio de Jesus iniciou-se somente em 1598, dando origem a um edifício muito diferente das plantas primitivas. Será Baltazar Álvares, "arquitecto oficial" da Companhia de Jesus em Portugal, o autor da nova planta do templo do colégio coimbrão, fortemente influenciada pelo modelo romano de São Vicente de Fora.
A fachada do templo, embora tenha sido terminada no século XVIII, apresenta-se também muito próxima do modelo maneirista de Il Gesú de Roma. Composta por dois corpos sobrepostos separados por uma cornija, tem no registo inferior cinco tramos divididos por pilastras toscanas. 
Na fachada da igreja há 4 estátuas de santos jesuítas (Santo Inácio de Loyola, São Luís Gonzaga, São Francisco Xavier e São Francisco de Borja), sendo marcada por fortes linhas de traçado sóbrio, evidenciando duas fases de construção. Nas partes inferiores há decoração de estilo maneirista. Filia-se no denominado Estilo Chão, com pilastras sobrepostas a ritmar a frontaria. Aí, rasgam-se portas e janelas retangulares. É nesta fase de construção que se inserem as estátuas dos santos jesuítas, aí albergadas por frontões mistilíneos e nichos. Na parte superior da fachada há decoração barroca. Foi finalizada apenas no século XVIII.
No interior, muito sóbrio, existe uma nave apenas, abobadada, com capelas laterais, curto transepto com cúpula e lanternim, no cruzeiro, de acordo com o esquema da Igreja de Jesus de Roma. Decorados com enormes e esplêndidos retábulos de talha dourada, de fins do século XVII e princípios do século XVIII, estão o transepto e a capela-mor. Nas capelas laterais existem vários retábulos maneiristas e barrocos.

Ler mais:
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/70315
http://www.historiadeportugal.info/se-nova-de-coimbra/
https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9_Nova_de_Coimbra

quarta-feira, 16 de maio de 2018

Sé de Lamego

Datada do século XII, este imponente monumento sagrado em 1175 a S. Sebastião e a Santa Maria, só vê a sua conclusão acontecer provavelmente em 1191. No entanto, com o passar dos anos e as respetivas obras de remodelação que viria a sofrer, alteraram significativamente o seu original perfil românico.
É um monumento religioso de grande interesse, a entrada tem um amplo adro lajeado - datado do século XVIII, com a fachada marcada pela grandiosa torre. Das várias dependências que se prolongam a Norte da fachada principal, destaca-se o antigo Paço dos Bispos - uma construção do Barroco setecentista que há várias décadas vem sendo ocupado pelo Museu de Lamego. Aqui guardam-se algumas das melhores obras de arte da Sé e de outras casas religiosas da região.
O deslumbrante interior da catedral é separado em três naves divididas em três tramos e cobertas por abóbadas de aresta, assentando em arcos de volta perfeita e pilares generosos. Os tectos, majestosamente pintados no século XVIII pelo pintor-arquitecto italiano Nicolau Nasoni, revelam perspectivas do barroco triunfante e com temas bíblicos. Nas naves laterais há vários altares barrocos.
Na capela-mor, pode-se observar um retábulo combinando mármores e talha dourada, assim como um neoclássico cadeiral de alto espaldar. As portas, janelas, arcos e os seus órgãos são decorados por pomposas estruturas de talha dourada. No altar principal do Santíssimo Sacramento também se pode apreciar um trabalhoso frontal de prata – obra-prima de um ourives portuense do século XVIII. No coro alto, pode-se observar um esplendoroso cadeiral com pinturas do século XVIII. 
O claustro cardinalício é uma construção do século XVI, estando este dividido em dois pisos e na planta inferior da crasta estão duas imponentes capelas, onde numa delas se faz notar a sepultura de D. Manuel de Noronha, um dos mais importantes bispos da diocese de Lamego.
                  Fonte: http://www.roteirododouro.com/patrimonio/se-de-lamego

Ler mais:
http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=6431
http://www.culturanorte.pt/pt/patrimonio/se-de-lamego/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sé_de_Lamego
https://www.visitportugal.com/pt-pt/content/sé-catedral-de-lamego

domingo, 6 de maio de 2018

Sé de Braga

A Sé de Braga representa a sede do bispado fundado, segundo a tradição, por São Tiago Maior que aqui terá deixado como primeiro bispo o seu discípulo, São Pedro de Rates. Devido a essa origem apostólica é considerada como Sacrossanta Basílica Primacial da Península Ibérica, e o seu Arcebispo, Primaz das Espanhas. Possui liturgia própria, a liturgia bracarense.
Considerada como um centro de irradiação episcopal e um dos mais importantes templos do românico no país, aqui encontram-se os túmulos de Henrique de Borgonha, conde de Portugal e sua esposa, Teresa de Leão, pais de D. Afonso Henriques.
Verdadeiro palimpsesto arquitectónico onde gostos diversos, do românico ao barroco, se acrescentaram ou anularam ao longo dos séculos, o vasto complexo religioso bracarense é um compêndio artístico da arte portuguesa desde o início da nacionalidade.
O edifício encontra-se sobre uma construção que tudo indica tratar-se da catedral anterior. A obra da actual Sé teve início com o bispo D. Pedro (1070-1093). Grande parte dos seus sucessores deixaram, também, a sua marca, tanto em pequenas alterações como em obras de vulto. Do edifício original pouco mais ficou do que o projecto geral e alguns pormenores decorativos, como as duas arquivoltas da primitiva porta principal românica, lavrados com cenas da gesta medieval da Canção da Raposa. No subsolo da capela-mor encontram-se os vestígios arqueológicos do templo primitivo paleocristão e altomedieval.
A Sé apresenta duas torres na fachada – que a aproximam das grandes catedrais do românico português – e é constituída, no interior, por três naves, transepto e cabeceira com cinco capelas. Ao lado da Catedral, com acesso a partir do claustro, situa-se o Tesouro da Sé. Este foi criado em 1930 e consiste numa compilação de peças de vários séculos.
Da construção destacam-se a galilé (século XV), a grade de ferro que a fecha, a grande pedra de armas do arcebispo D. Rodrigo de Moura Teles, a edícula e o coroamento das torres (século XVIII), o revestimento azulejar da capela de São Pedro de Rates – com representações de cenas da vida do santo - , a finíssima talha dourada neoclássica da Capela do Santíssimo Sacramento, a sacristia – cuja arquitectura foi uma intensa novidade para Braga na época -, o cadeiral e os órgãos do coro alto – obras do século XIII, de concepção e execução excepcionais.

Ler mais:
http://se-braga.pt/
http://www.diocese-braga.pt/arquidiocese/221/5918
https://webraga.pt/visitar/museus/se-de-braga/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sé_de_Braga
https://maisturismo.org/a-se-catedral-de-braga/
http://www.rotadascatedrais.com/braga-evolucao-historico-artistica

domingo, 25 de março de 2018

Sé Catedral de Lubango




A Sé Catedral de São José, obra de 1939 do arquitecto Fernando Batalha, foi estabelecida em 27 de julho de 1955 como sede da diocese de Sá da Bandeira, promovida depois, em 3 de fevereiro de 1977, a arquidiocese do Lubango. O edifício é de estilo gótico modernizado, possuindo duas torres de coberturas piramidais (com alguma expressão de influência art déco).


Fonte: http://www.hpip.org/def/pt/Homepage/Obra?a=88

terça-feira, 13 de março de 2018

Sé Catedral de Viseu


A Sé Catedral de Viseu começou a ganhar forma no século XII, em pleno reinado de D. Afonso Henriques, impulsionada pelo bispo D. Odório. Inicia-se então a construção de uma catedral no estilo românico, do qual resta muito pouco. No reinado de D. Dinis, tendo a cidade atingido um período áureo, procede-se a uma renovação profunda do edifício, ainda no século XIII, sob a alçada do bispo D. Egas. No entanto, a Crise de 1383-1385 foi nefasta para as obras, tendo estas estarrecido até depois da crise. 

O gótico da Sé viseense seguiu as linhas originais, com um corpo de três naves e três tramos, aproximando-se assim de um estilo românico, mais do que gótico, tipicamente espaçoso. Outra peculiaridade inerente será o facto de que a monumentalidade desta catedral tenha sido obtida pela robustez das suas paredes-muralhas.
No período manuelino, a Sé viseense viria a absorver intervenções de grande qualidade estética, como as típicas abóbadas das naves. 
Também a acção de D. Miguel da Silva, protector do célebre Grão Vasco e introdutor do Renascimento em Portugal, seria determinante: deve-se a este prelado o claustro renascentista.
Já em plena Idade Moderna, sucederam-se novas obras na Sé, concluídas rapidamente. Em 1635 ruiu uma das torres medievais, arrastando consigo o portal manuelino. A reconstrução da fachada foi bastante limitada, influenciada por uma considerável contenção de despesas.
O barroco trouxe a este edifício ricas obras de talha, azulejo e pintura. O órgão, retábulo-mor (de concepção atribuída a Santos Pacheco), os painéis em azulejo do claustro e a casa do cabido são exemplos perfeitos, que revelam como esta Sé de Viseu se conseguiu manter actualizada durante as correntes estéticas dominantes do século XVIII.

Fonte:
https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9_de_Viseu

Ler mais:
https://www.academia.edu/307598/Monumentos_de_Escrita._400_Anos_da_Hist%C3%B3ria_da_S%C3%A9_e_da_Cidade_de_Viseu_1230-1639
https://www.visitportugal.com/pt-pt/content/se-catedral-de-viseu

domingo, 4 de março de 2018

Sé Catedral de Beja




A actual Sé Catedral de Beja foi edificada no local da primitiva igreja de Santiago Maior.

O templo actual, em estilo maneirista, data, no entanto, de 1590, quando foi construído por vontade do arcebispo D. Teotónio de Bragança segundo um projeto de Jorge Rodrigues. Em termos de arquitectura, este templo segue a tipologia maneirista, já aplicada noutros monumentos do Alentejo, como por exemplo na Igreja de Santo António em Évora. 

No interior, ricamente decorado, destacam-se o retábulo da capela-mor em talha dourada da autoria do mestre lisboeta Manuel João da Fonseca, datado de 1696-97, os retábulos policromados das capelas laterais e a pintura do altar de São José atribuída a André Reinoso. Na capela dedicada a Nossa Senhora da Conceição, o conjunto de painéis de azulejos a azul e branco do séc. XVIII é digno de nota.


Ler mais:
https://www.visitportugal.com/pt-pt/content/s%C3%A9-catedral-de-beja
http://planetaconhecimento.blogs.sapo.pt/se-de-beja-19159

Forte Jesus de Mombaça