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quarta-feira, 11 de novembro de 2020

Igreja de Santa Eufémia

A Igreja de Santa Eufémia, em Penela, datada do século XVI, é um edifício bastante representativo da arte da renascença na região de Coimbra.
O corpo da igreja assenta sobre um alto embasamento, vencido na fachada principal por escadaria de dois lances opostos, com patamar intermédio e balaustrada em mármore. A fachada, de linhas tendencialmente verticais, é vazada por elegante portal de verga reta, apilastrado, também em mármore. O portal, epigrafado com a data de 1551, possui molduras e frisos delicadamente lavrados. É flanqueado por dois tondi com bustos salientes, e encimado por grande óculo redondo, sob o pano central da fachada, rematado em empena triangular. A sul adossa-se a torre sineira, de planta quadrada, com janelões redondos e coroamento piramidal, e a norte o corpo da sacristia.
O interior é de três naves com cobertura de madeira, definidas por arcos redondos assentes em colunas toscanas. A capela-mor, acessível através de arco redondo, é coberta por abóbada de meio canhão em quatro tramos, e possui um retábulo barroco, em talha, da época de D. Pedro II, com pintura anódina do século XIX (1837). As restantes capelas conservam algumas imagens interessantes, como uma Nossa Senhora com o Menino, atribuível a alguma oficina coimbrã de finais do século XV, ou o retábulo em pedra de Ançã da capela do Espírito Santo ou do Pentecostes, este de meados do século XVI. De destacar ainda uma pia batismal, com pé oitavado e motivos decorativos manuelinos, para além do acervo de azulejaria coimbrã, testemunha da produção regional de qualidade ao longo de alguns séculos.

Fonte: DGPC
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/72227/
http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=2648

quinta-feira, 15 de outubro de 2020

Igreja de Santa Maria em Óbidos

A Igreja de Santa Maria é a principal igreja da vila de Óbidos.
Segundo a tradição, a origem desta igreja remonta ao período visigótico, tendo sido convertida em mesquita durante a época muçulmana e reconvertida para o cristianismo após D. Afonso Henriques ter conquistado a vila, em 1148, consagrando-a ao culto mariano.
O templo medieval foi reedificado a partir de finais do século XV, prolongando-se as obras pelo primeiro quartel do século XVI. Entre as edificações desse período que sobrevivem no presente assinalem-se a torre sineira e a capela de Nossa Senhora da Piedade, com o túmulo da autoria de Nicolau Chanterene (c. 1526-1528) que acolhe os restos mortais de D. João de Noronha e de D. Isabel de Sousa.
A tipologia mendicante da planta manteve-se, apresentando um espaço interior de gosto gótico dividido em três naves sem transepto, cobertas por tecto de madeira, sendo a central mais elevada. No exterior o portal manuelino foi substituído por um magnífico portal maneirista de estrutura retabular. Este é um portal axial, em arco de triunfo, com dois pares de colunas clássicas sustentando um frontão onde se localiza um nicho que acolhe uma escultura do orago. Ao lado do corpo principal da igreja, há uma torre sineira prismática coberta por cúpula piramidal, a qual poderá ser um vestígio da campanha de obras manuelinas.
No interior, para além do já citado túmulo, podem contemplar-se pinturas de Baltazar Gomes Figueira e da célebre Josefa de Óbidos (1634-1684), que combinou o profano e o sagrado em atmosferas de suave sensualidade e misticismo, como no retábulo datado de 1611, que representa o Casamento Místico de Santa Catarina, e está exposto na sacristia.
As paredes, revestidas de alto a baixo com azulejos setecentistas, e a cobertura de madeira pintada produzem um belo efeito decorativo, concebido por Francisco de Azevedo Caminha, também no século XVII.

A Igreja de Santa Maria está classificada como Imóvel de Interesse Público desde 1933.

Ler mais:
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-
do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/73749
http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=4714
https://www.visitportugal.com/pt-pt/node/136526

sábado, 15 de dezembro de 2018

Igreja e Convento da Graça

O Convento dos Agostinhos, popularmente referido como Igreja e Convento da Graça, localiza-se na cidade de Torres Vedras.
Sob a invocação de Nossa Senhora da Graça, o convento foi fundado na primeira metade do século XVI pelos frades da Ordem de Santo Agostinho, no local onde anteriormente se erguia a ermida da gafaria da cidade.
A igreja mantém o seu antigo esplendor e é notável pela talha e imagens barrocas, particularmente da primeira metade do século XVII. O percurso para a igreja leva-nos depois a atravessar uma ala do claustro com abóbadas de aresta e largos silhares de azulejos, datados de 1725, ilustrando a vida de D. Frei Aleixo de Meneses.
A igreja, de uma só nave, é coberta com abóbada de berço, apresentando-se algo monumental e bem iluminada. Na capela-mor sobressai o grande retábulo do começo do séc. XVII. Notáveis as esculturas de madeira, particularmente as imagens de Santa Gertrudes Magna e Santa Francisca Romana, obras características do séc. XVII. À direita, um pequeno nicho na parede com o túmulo de S. Gonçalo (1422), curiosa arca com a figura do santo na tampa. No corpo da igreja distribuem-se quatro capelas de cada lado, com boa talha dourada, imagens e inscrições tumulares com belas peças heráldicas.
Esta notável igreja possui ainda um silhar de azulejos de tapete e, na varanda do coro, um valioso crucifixo de marfim (séc. XVII), e dois púlpitos de talha do séc. XVIII, época dos principais melhoramentos.
Depois da extinção das Ordens Religiosas, a zona das dependências conventuais do Convento da Graça foi vendida a particulares. Em 1887 a Câmara Municipal de Torres Vedras acabaria por adquirir parte do imóvel, instalando aí várias repartições camarárias. Actualmente funciona neste espaço o Museu Municipal e o Gabinete de Apoio Técnico do município. 
O conjunto está classificado como Imóvel de Interesse Público desde 6 de dezembro de 1958.

Ler mais:
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/73944/
http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=3126
https://www.visitportugal.com/pt-pt/NR/exeres/E04D1728-A585-4375-9127-EB4288BDC529
https://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_e_Convento_da_Graça

quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

Igreja matriz da Mexilhoeira Grande

De entre os edifícios religiosos do concelho de Portimão, destaca-se a igreja matriz da Nossa Senhora da Assunção, construída nos séculos XV e XVI. Construída entre 1520 e 1540, a Igreja Matriz da Mexilhoeira Grande tem a sua história associada à dos Senhores de Portimão.
O devoto D. Francisco, deixou-se encantar por esta terra e decidiu construir esta Igreja com mestres do Algarve e um amigo pessoal de Vila Franca de Xira. Daí resultaram dois estilos artísticos de épocas distintas: Manuelino e Renascentista. De facto, o traço geral da igreja é renascença, mas apresenta uma porta lateral e uma torre manuelinas.
No interior as colunas ostentam bases e capitéis lavrados. A capela-mor é coberta por uma abóbada de arcos paralelos assentes em mísulas que se inserem nas colunas laterais. O arco triunfal tem decoração de águias, vasos, serpentes e ornatos geométricos. No fecho figura um escudo com um leão rampante. Da boca da tribuna pende uma tela representando a Assunção.
A capela do Santíssimo, cujo arco é decorado de capitéis jónicos, ostenta um alto-relevo representando o Padre Eterno e dois baixos-relevos figurando, respectivamente, São Pedro e São Paulo. A Capela de Nossa Senhora da Conceição é ornada de embrechados regionais. Das alfaias sacras destacam-se uma custódia do século XVII e uma cúpula bolbosa com lanternim encimado por um crucifixo.
Relativamente à ornamentação interior da igreja, destaca-se o excelente retábulo da capela-mor, do início do século XVIII, e o retábulo da Capela do Santíssimo Sacramento, de estilo barroco. Também de boa qualidade é o retábulo da Capela de Nossa Senhora da Graça, de estilo rococó. Por fim, salientam-se as imagens de Nossa Senhora da Graça e de São Luís, ambas da segunda metade do século XVIII.

Ler mais:
http://www.visitportimao.com/pt/conteudo/745/igreja-matriz-da-mexilhoeira-grande
"Tesouros Artísticos de Portugal" (1976) - Selecções do Reader´s Digest

terça-feira, 11 de dezembro de 2018

Convento de Nossa Senhora da Saudação

O Convento de Nossa Senhora da Saudação, em Montemor-o-Novo, é o monumento de maior valor artístico do concelho. 
A origem do edifício remonta a 1502, tendo sido alvo de transformações e acrescentos até ao século XIX. A frontaria principal do edifício, conserva alguns elementos arquitectónicos característicos da época de fundação. Na entrada da Portaria-Mor (antiga entrada principal do Convento) pode ainda observar-se uma esfera armilar, característica da arte manuelina. Também a chamada "Porta das Freiras" na igreja conventual é encimada por esfera armilar em alto relevo.
Na década de sessenta do século XVI foi construído o dormitório. Da segunda metade desse século são também a Igreja. o Coro Alto e o Coro Baixo. O Claustro Conventual data do reinado de D. João III. Na última década do século XVI foram construídas as enfermarias monásticas que ligaram o corpo principal do mosteiro às muralhas da vila.
A portaria é revestida por azulejos polícromos datados de 1651. O claustro, renascença, de dois andares, tem colunata toscana. A sala do capítulo e o refeitório, do século XVI, conservam restos de composições a fresco. A igreja, da mesma época, está recoberta de azulejos de vários padrões, polícromos de 1650-1673.
O Convento, pertencente à Ordem Dominicana, foi sempre habitado por um grande número de religiosas. No século XVIII chegou a ser habitado por 65 freiras. Com a extinção dos conventos em 1834, e a morte da última prioresa, em 1874, o edifício foi ocupado pelo Estado e, em 1876, ali instalado o Asilo de Infância Desvalida, que ocupou o edifício até aos anos 60 do século XX.
Actualmente, e depois de obras de recuperação levadas a cabo pela Câmara Municipal de Montemor-o-Novo, funcionam no convento algumas instituições ligadas à divulgação das artes.

Ler mais:
http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=7992
https://pt.wikipedia.org/wiki/Convento_de_Nossa_Senhora_da_Saudação
http://www.ufvilabisposilveiras.pt/patrimonio/Convento-da-Saudacao-em-Montemor-o-Novo/4

sexta-feira, 19 de outubro de 2018

Igreja da Misericórdia de Sardoal


Fundada em meados do século XVI, a Irmandade da Misericórdia do Sardoal foi instalada numa antiga ermida da vila, edificada na década de 1370 por ordem de D. Fernando. Em 1511 foram iniciadas obras de ampliação e remodelação da capela, que ficaram concluídas na segunda metade do século XVI. Em 1552 a Misericórdia contratava dois mestres pedreiros de Coimbra para terminarem as obras do templo, edificando o portal principal e a sua escadaria, bem como o arco da capela-mor. A bula papal de confirmação da irmandade seria promulgada pelo papa Inocêncio IV em 1554. No século XVIII o interior da igreja foi remodelado, tendo sido executado o retábulo-mor em talha dourada, e os painéis de azulejos que revestem as paredes da nave e do arco da capela-mor. A igreja seria restaurada em 1931, como atesta inscrição no painel de azulejos.
O templo apresenta planta longitudinal, composta por dois volumes de secção rectangular, correspondentes à nave e capela-mor. A fachada principal, rematada em empena, possui ao centro portal de estrutura retabular, de influência chanterenesca, ao qual se acede por escadaria. Com arco de volta perfeita, é ladeado por pilastras decoradas com relevos de motivos grotescos e capitéis compósitos. Sobre o entablamento foi colocada edícula com imagem de Nossa Senhora da Misericórdia, encimada por medalhão da irmandade, sendo este ladeado por dois óculos. Do lado esquerdo foi adossado corpo de três registos, rematado por sineira. Na fachada lateral foi rasgado um portal em arco de volta perfeita. 
Interiormente a planta do templo é de nave única, com cobertura de madeira e decorada por lambril de azulejos de albarradas. Ao fundo foi construído o coro-alto, em madeira, e do lado do Evangelho a tribuna, também em madeira, assente sobre cachorrada de cantaria. O púlpito, em forma de cálice, foi colocado do lado da Epístola, junto da entrada para a capela-mor. O arco triunfal, de volta perfeita, é decorado por relevos de motivos grotescos, semelhantes aos do portal principal, tanto nas aduelas como nas pilastras e capitéis onde assenta. A capela-mor é totalmente revestida por painés de azulejos, tendo uma porta, de acesso à sacristia e aos anexos da Santa Casa da Misericórdia, e arco em trompe l'oeil , tendo ao centro retábulo joanino em talha dourada. A cobertura, à semelhança da nave, é de madeira.
Está classificada como Imóvel de Interesse Público desde 1970.

Fonte: Catarina Oliveira (IPPAR, 2004)
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/74826

Ler mais:
http://www.sardoalmemoria.net/home/patrimonio-cultural/igreja-da-misericordia
http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=3389
https://turismo.mediotejo.pt/index.php/visitar/fe/igrejas-e-capelas/igreja-da-misericordia-de-sardoal

domingo, 26 de agosto de 2018

Igreja matriz de Sortelha


A Igreja Matriz, dedicada a Nossa Senhora das Neves, fica localizada no Largo da Igreja, dentro do perímetro amuralhado. Inclui, para além da igreja, a torre sineira, um passo da via sacra e algumas sepulturas escavadas na rocha.
Embora, actualmente, o que podemos observar corresponda a uma igreja renascentista, a sua construção poderá datar do século XVI, uma vez que no portal possui a data de "1573". Foi Vigaria do padroado real e Comenda da Ordem de Cristo. Ao longo dos séculos sofreu profundas alterações. Possui uma planta longitudinal, uma única nave, cornija e gárgulas de canhão. O portal principal é caracterizado por arco pleno, pilastras caneladas, capitel de inspiração jónica e esferas armilares. 
No interior da capela-mor podemos observar um tecto mudéjar. Saliente-se, ainda, o púlpito renascentista, retábulos de estilo renascentista, maneirista, nacional e joanino, um baixo-relevo na fachada principal e a pia baptismal assente sobre três degraus. Na parede lateral da capela-mor existe uma imagem gótica de Nossa Senhora das Neves com o menino ao colo. A cabeça desta imagem foi decepada, segundo diz a lenda, por um soldado napoleónico que se queria certificar se a imagem seria de ouro.

Fonte:
http://www.aldeiashistoricasdeportugal.com/o-que-ver/igreja-matriz-na-senhora-das-neves

Ler mais:
https://www.allaboutportugal.pt/pt/sabugal/monumentos/igreja-matriz-de-sortelha-igreja-de-nossa-senhora-das-neves-e-torre-sineira

sábado, 21 de julho de 2018

Igreja e Convento de São Gonçalo

A implantação da igreja do Convento de São Gonçalo, no local da ermida onde se julga estar sepultado São Gonçalo, impõe o carácter religioso à cidade, fundido na riqueza e diversidade de elementos arquitectónicos que testemunham as diversas etapas da sua construção, iniciada em 1540, por ordem de D. João III, atravessando vários reinados e colhido influências renascentistas, maneiristas, barrocas e oitocentistas.
O convento dominicano de São Gonçalo de Amarante foi então construído no local onde se erguia uma pequena ermida medieval dedicada ao santo eremita.
Em 1586 foi realizada uma vistoria nas obras do cenóbio, levada a cabo por Gonçalo Lopes, que substituía nessa tarefa o seu irmão, o arquitecto Mateus Lopes. Nesta primeira vistoria verifica-se que estava praticamente concluída a capela-mor da igreja, faltando fechar a abóbada, bem como o primeiro piso do portal lateral e as paredes do templo. O lanço do dormitório, a sacristia, o refeitório e as suas dependências anexas estavam também edificados à data. A estrutura do Convento de São Gonçalo apresenta evidentes semelhanças com os templos edificados pelos arquitectos Lopes tanto no Minho como na Galiza. 
O convento é composto por igreja de planta longitudinal, nave única, com capelas laterais profundas, intercomunicantes, transepto inscrito, cabeceira tripartida, com capela-mor profunda, torre sineira quadrangular, e dependências conventuais adossadas lateralmente à igreja, em eixo, de dois claustros, estando o segundo dividido em duas alas por corpo de construção recente. Igreja com fachada principal sóbria, de gosto filipino, com exonártex. A fachada lateral, virada ao rio, é a mais exuberante com portal-retábulo, a toda a altura da fachada, de três registos, o primeiro de influência renascentista, o segundo maneirista e o último barroco. O convento apresenta assim uma riqueza e conjugação de diversos elementos arquitectónicos que representam o que melhor se fazia ao nível do gosto artístico da época, contrastando com as restantes edificações mais depuradas daquela região.
A fachada principal da igreja, a mais simples, virada à encosta, contrasta com a lateral, mais exuberante, ornamentada com um magnífico portal-retábulo e uma loggia com arcaria de volta perfeita intercalada com as estátuas dos reis patrocinadores da construção do convento. O portal lateral, devido à sua demorada construção apresenta uma conjugação de vários estilos, resultando numa composição equilibrada e sumptuosa, talvez até um dos exemplos mais relevantes de um portal-retábulo, no norte do país.
O interior da igreja apresenta diversas pinturas de composição vegetalista sobre a cantaria de granito. A ladear o arco triunfal encontram-se duas possantes colunas de granito policromado, encimadas por estatuária.
A forma de cruz latina resume o traçado da igreja, partindo do nártex, encimado pelo coro, seguido do corpo da igreja e do transepto com o zimbório, culminando na capela-mor, de estilo barroco joanino.

Ler mais:
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/70623/
http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=4820
http://www.cm-amarante.pt/pt/igreja-de-sao-goncalo
http://www.baixotamega.pt/frontoffice/pages/302?geo_article_id=94
http://lazer.publico.pt/monumentos/6453_convento-de-sao-goncalo-de-amarante

quarta-feira, 18 de julho de 2018

Igreja de Santa Maria de Marvila

A Igreja de Santa Maria de Marvila localiza-se em pleno centro histórico de Santarém. Está situada junto ao largo conhecido anteriormente como Praça Nova, onde se localizavam os Paços do Concelho na Idade Média. A igreja, que remonta à reconquista cristã, era uma das mais importantes da antiga vila. 
O templo actual, representativo do manuelino e do renascimento, é fruto das várias campanhas construtivas que foi sofrendo ao longo do tempo. Encontra-se classificada como Monumento Nacional desde 1917.
A igreja de Santa Maria de Marvila resulta, provavelmente, da refundação de uma antiga mesquita da medina de Santarém, datando dos tempos da Reconquista cristã, e depois (1159) doada por D. Afonso Henriques à Ordem dos Templários.
O conjunto sofreu total reforma e ampliação no princípio do século XVI, patrocinada pelo vice-rei da Índia D. Francisco de Almeida, e concluída por volta de 1530. Embora tenha sofrido nova intervenção por iniciativa de D. João III, é a obra manuelina, apesar de algo alterada posteriormente, que mais sobressai; aí se inclui o portal principal, com elementos naturalistas, fabulosos e festivos em talhe "gordo", os alçados laterais com janelas de arco quebrado, os arcos de acesso ao coro e à capela baptismal, e a cabeceira constituída pela Capela-mor aberta por arco triunfal polilobado, simulando uma elegante cortina drapeada, e duas capelas laterais, todas com abobadamento nervurado com artesões.
De notar ainda nos apontamentos reais que se vão encontrando e que fazem parte do nosso imaginário manuelino: a esfera armilar, a cruz de Cristo, as flores de lis e as armas heráldicas. Em 1573, reuniu aqui o capítulo geral da Ordem de Cristo, dirigido pelo rei D. Sebastião.
Ao entrar na igreja, o seu interior impressiona pelas dimensões e pelo facto de estar completamente revestida de painéis azulejares. É uma verdadeira escola do azulejo, onde se podem admirar as variantes desta arte decorativa durante o séc. XVII.
Do final desse mesmo século, o púlpito em mármore; o retábulo de talha dourada da capela-mor, colocado no séc. XVIII; e, já no século XX, os lustres de cristal da Marinha Grande.
Ler mais:
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/en/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/70432
http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=6532
http://www.santaremdigital.com/igreja-de-marvila.html
https://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_de_Santa_Maria_de_Marvila
https://www.visitportugal.com/pt-pt/NR/exeres/CBDA7588-7443-43AC-AAF1-129474BEAF32

segunda-feira, 16 de julho de 2018

Igreja de Santo Antão

A Igreja Paroquial de Santo Antão é um monumento religioso da cidade de Évora, situado na Praça de Giraldo. 
No local onde se erguia a antiga ermida gótica de Santo Antoninho, foi erigida entre 1557 e 1563, sob a égide do Cardeal D. Henrique, a igreja de Santo Antão, cujo traçado original pertence a Afonso Álvares com direcção arquitectónica de Manuel Pires. Inspirada na tipologia espacial hallenkirchen das igrejas-salão do Renascimento, dinamizada pelo arquitecto Miguel de Arruda em igrejas como a Misericórdia de Santarém, o templo sofreu desde cedo algumas vicissitudes, tendo sido abalado por um forte tremor de terra em 1568, que obrigou a que em 1570, em empreitada do mestre Brás Godinho, fossem realizadas obras de consolidação das colunas e do abobadamento.
A igreja é constituída por três naves de abóbadas, com colunas de granito, cinco tramos e três capelas por detrás do altar-mor. Os cinco tramos das naves são marcados pelas impressionantes colunas jónicas, as quais dão grande imponência a todo o espaço.
A capela-mor da Igreja de Santo Antão exibe um lindíssimo retábulo de talha dourada, Estilo Nacional, do século XVII.
As capelas laterais estão decoradas com pinturas e retábulos de talha, dos quais se destacam um “São Miguel e as Almas”, do pintor-poeta Jerónimo Corte Real, e um “Santo Agostinho”, do pintor Francisco Vieira Lusitano. De entre o conjunto de altares de talha dourada, sobressai o invulgar frontal de mármore do altar-mor. Este frontal do século XIV, é proveniente da velha Ermida de Santo Antoninho e representa o Apostolado.
A fachada principal da igreja estrutura-se em três tramos, rasgados por janelas retangulares e divididos por pilastras. Nos cantos, podem ver-se duas torres quadrangulares em granito, que enquadram a fachada da igreja.
O coroamento do alçado principal da Igreja de Santão, com cúpulas e frontões, realizou-se já no século XVIII. Três portais, no centro de cada um dos tramos, dão acesso à igreja. O portal axial, inserido em falso arco de volta perfeita, tem uma lápide de homenagem ao Cardeal D. Henrique.

Ler mais:
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/74948
http://www.cm-evora.pt/pt/Evoraturismo/Visitar/Paginas/Igreja-de-Santo-Antao.aspx
https://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_de_Santo_Antão_(Évora)

Forte Jesus de Mombaça