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sábado, 3 de outubro de 2020

Museu de Etnomúsica da Bairrada

Situado na freguesia de Troviscal, e inaugurado em 2005, o Museu de Etnomúsica da Bairrada foi projectado por iniciativa da Câmara Municipal de Oliveira do Bairro, com o objectivo de preservar o património cultural produzido na área musical, construído e vivido ao longo de gerações por toda a comunidade bairradina, contribuindo para o desenvolvimento do conhecimento sobre a música etnográfica da região.

Alberga importantes coleções ligadas à música, tais como os instrumentos musicais e um importante espólio documental, de onde se destacam importantes partituras originais e manuscritas de compositores locais e um vasto acervo fotográfico de relevante importância na compreensão da história e das tradições ligadas à musica no concelho de Oliveira do Bairro e na região da Bairrada.

O Museu de Etnomúsica é um espaço moderno, dotado de todos os serviços essenciais ao cumprimento das suas funções museológicas e que podem ser igualmente visitados, como sejam a sua importante área de Reservas e também o Laboratório de Conservação e Restauro.

Dispõe igualmente de uma sala para a realização de conferências, palestras e outros eventos, bem como de área reservada a actividades educativas, vocacionada para o público infantil.

Ler mais:
https://www.cm-olb.pt/p/museu_etnomusica
http://www.rotadabairrada.pt/experiencias/visita-ao-museu-de-etnomusica-da-bairrada_pt_1261

segunda-feira, 14 de setembro de 2020

Cardenhas de Val de Poldros


 Na Serra da Peneda, as brandas, por oposição às inverneiras, eram os locais onde os pastores, e as as suas famílias, subiam aos pontos mais altos no verão, em busca dos melhores prados para os seus rebanhos. 

Cada branda era constituída por um conjunto de abrigos de pedra tosca - as cardenhas -, onde os habitantes se recolhiam durante a noite e assim passavam os meses de verão. Nos restantes meses, desciam às inverneiras, numa transumância humana que hoje já poucos praticam.
Como abrigo para o frio cortante do alto da serra, as cardenhas são rudimentares construções de granito, com tecto baixo para preservar o calor.
Das várias brandas que ainda subsistem na região da Peneda, subsiste a Brande de Santo António de Val de Poldros, um conjunto arquitectónico de inestimável valor patrimonial. Ali existem ainda umas quantas cardenhas bem preservadas, algumas delas convertidas em restaurante e locais de abrigo para visitantes.
Recentemente, a câmara municipal de Monção anunciou a criação de um plano de salvaguarda da branda de Val de Poldros, justificando-o com o "enorme potencial cultural e turístico deste espaço de memória".

Ler mais:
https://media.rtp.pt/visitaguiada/ouvir/branda-santo-antonio-vale-poldros/
http://portugalconhecaomaisbelopaisdaeuropa.blogspot.com/2018/04/val-de-poldros-aldeia-que-parece-um.html
https://www.rtp.pt/noticias/cultura/branda-em-moncao-vai-ter-plano-de-salvaguarda-de-santo-dentro-de-sete-meses_n1206135

sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Ecomuseu de Ribeira de Pena


Ribeira de Pena é um concelho de fronteira entre o Minho e Trás-os-Montes, onde se encontram o Alvão, o Barroso e o próspero vale do Tâmega. Fruto desta situação, possui um património rico e peculiar, de contrastes e simbioses que estão na origem de uma identidade muito própria caracterizadora da sua comunidade. O Ecomuseu de Ribeira de Pena pretende preservar e divulgar o património cultural da comunidade ribeirapenense, assim como promover e dinamizar a acção cultural na sua região de implantação.
O Ecomuseu integra os vários museus do município instalados em estruturas de grande significado para a comunidade que tem um papel fundamental na identificação e valorização do seu património. São diferentes os seus núcleos como são diferentes as vertentes do património da sua intervenção, criando uma rede de museus interligada e um roteiro cultural na região.
Trata-se de um museu polinucleado composto pelo: Museu da Venda Nova; Casa de Camilo; Casa da Cultura-Museu da Escola; Centro de Interpretação-Museu do Linho; Centro de Estudos Regionais; Espaço Santa Marinha; Casa do Minério-Museu do Volfrâmio; Centro dos Vinhos Verdes.
Os Serviços Educativos do Ecomuseu disponibilizam um conjunto de actividades de exploração das exposições e do património ribeirapenense, orientadas para diferentes tipos de público, tendo particular destaque a oferta para o público escolar. Além de ateliês, percursos pedestres e jogos educativos, são ainda disponibilizadas visitas guiadas aos roteiros culturais existentes no concelho, nomeadamente o Roteiro Tesouros de Ribeira de Pena e o Roteiro Camiliano. A oferta educativa pode ser consultada na página online do Ecomuseu onde se encontram disponíveis os contactos para informações e marcações.

Ler mais:
http://www.ecomuseu-rpena.pt/
http://www.cm-rpena.pt/cultura/?id=8
http://ecomuseuribeiradepena.blogspot.com/
https://eulacmuseums.net/index.php/component/fabrik/details/5/25

sábado, 22 de setembro de 2018

O Fandango do Ribatejo

O fandango é uma dança castiça, típica da região ribatejana, uma das mais populares do folclore português.

Provavelmente importado de terras andaluzas, o fandango ganhou cores próprias nas zonas onde foi mais acarinhado: no Minho (com o vira galego) e, em especial, no Ribatejo. As diferenças entre o fandango português e o fandango espanhol são já tantas que dificilmente conseguimos hoje ver o segundo como primogénito do primeiro, exceptuando numa certa apetência de ambos para o sapateado. Mais facilmente descortinamos o portuguesismo no fandango que foi levado por nós para o Brasil, sobretudo no fandango caiçara, esse sim, com reconhecíveis afinidades.
Apesar das suas variantes, o fandango ribatejano caracteriza-se como baile de despique entre dois homens, na maior parte das vezes campinos, numa luta de passos com o fim de cortejar uma mulher.
Era a dança das eiras ribatejanas, das lezírias do Tejo que antecipam o Mar da Palha, campos acamados com a água da beira-rio. Pode ser acompanhada por uma multiplicidade de instrumentos, de cordofones aos foles ou mesmo aos metais, tendo no acordeão ou na concertina ou na harmónica os seus suspeitos do costume. A fazer de percussão, entra a cana rachada, instrumento ultra improvisado e forjado nos canaviais.
Quando a música já marcha, entra o que importa: o baile. Peito hirto e vertical, cabeça praticamente imóvel e levantada, polegares espetados e escondidos debaixo das covas dos braços ou nos bolsos da jaqueta. Da cintura para cima, é isto, pouco ou nada se mexe. Porque todo o movimento está guardado para as pernas e para os pés – as primeiras com movimentos rápidos e cruzados, os segundos decalcam e estacam solas e biqueiras no chão. Uma modificação a este baile de dois é a introdução de duas varas, uma para cada dançarino, numa apropriação que o Ribatejo fez do nortenho jogo do pau, chamando-se a esta forma o Fandando de Varapau.

Ler mais:
http://www.folclore-online.com/dancas_populares/fandango.html#.W6awVWhKhQI
https://www.portugalnummapa.com/fandango/
https://www.dn.pt/sociedade/interior/fandango-patrimonio-da-humanidade-5223387.html
http://www.mediotejo.net/fandangadas-por-aurelio-lopes/

quarta-feira, 5 de setembro de 2018

Museu do Trabalho Michel Giacometti

A origem do Museu do Trabalho Michel Giacometti está na colecção etnográfica reunida em 1975 por alunos/as do Serviço Cívico Estudantil, no âmbito do plano de Trabalho e Cultura, sob a supervisão de Michel Giacometti e apresentada no então denominado Museu do Trabalho de Setúbal. Em homenagem a Michel Giacometti, e após a sua morte em 1991, o museu passou a denominar-se Museu do Trabalho Michel Giacometti, tendo aberto ao público a 18 de maio de 1995.
Instalado numa antiga fábrica conserveira, do seu espólio constam centenas de instrumentos musicais, fotografias, recolhas de literatura popular e de instrumentos e materiais ligados ao trabalho, fosse na pesca, na indústria conserveira ou na cortiça. Este espaço museológico inovador abriu as portas pela primeira vez em 1987, tendo ganho diversos prémios. Em 2016/2017 foi alvo de obras de requalificação e reabilitação do equipamento. Reabriu ao público em maio de 2017 com uma renovada museografia nas exposições de longa duração.
O Museu do Trabalho Michel Giacometti está instalado no edifício da ex-fábrica Perienes, constituído por cinco andares e integrado num antigo bairro de pescadores, salineiros e operárias conserveiras.
O museu dedica-se predominantemente ao património industrial e ofícios urbanos ligados ao comércio, serviços e às antigas fábricas de conserva e litografias sediadas no concelho de Setúbal, possuindo ainda uma colecção de alfaias agrícolas (Michel Giacometti) e de ofícios tradicionais.
Apresenta as exposições permanentes “A Indústria Conserveira (Da lota à lata)”, “Mundo Rural – colecção etnográfica Michel Giacometti e Génese do Museu” e “Mercearia Liberdade - um património a salvaguardar”.

Fonte: DGPC
Ler mais:
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/museus-e-monumentos/rede-portuguesa/m/museu-do-trabalho-michel-giacometti/
https://lifecooler.com/artigo/atividades/museu-do-trabalho-michel-giacometti/326809/

sexta-feira, 6 de abril de 2018

Museu Etnográfico da Madeira


O Museu Etnográfico da Madeira é um museu etnográfico do arquipélago da Madeira, situado na freguesia e concelho da Ribeira Brava.
O edifício que alberga o Museu é um antigo solar seiscentista, que no século XIX foi transformado numa unidade industrial, tendo sido então montado um engenho de moer cana-de-açúcar. Em 1974, a propriedade foi adquirida pela Junta Geral do Distrito Autónomo do Funchal. Posteriormente, o Governo Regional da Madeira decidiu instalar no antigo engenho de aguardente da Ribeira Brava o Museu Etnográfico da Madeira. O museu foi projectado pelo arquitecto João Francisco Caires e foi inaugurado em 15 de Junho de 1996.
A sua vocação prende-se com a investigação, documentação, conservação e divulgação dos testemunhos da cultura tradicional do arquipélago da Madeira.
A área de exposição permanente divide-se por temas: actividades produtivas (pesca, ciclos produtivos do vinho, dos cereais e do linho), transportes, unidades domésticas (cozinha e quarto de dormir) e comércio tradicional (mercearia).
Para fomentar o conhecimento activo, sobre o património etnográfico regional, o espaço desenvolve diversas actividades educativas, direccionadas para as escolas regionais e vistas guiadas.

Ler mais:
http://www.helloguidemadeira.com/pt/madeira/cultura/museus/museu-etnografico-da-madeira
http://www.cm-ribeirabrava.pt/cmrb1/areas-de-intervencao/cultura/portugues-patrimonio-cultural/

Forte Jesus de Mombaça