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sábado, 10 de outubro de 2020

Teatro Faialense

O Teatro Faialense, na Horta, consagrou uma tradição que vem pelo menos de meados do século XIX, com a edificação, em 1856, de um entretanto desaparecido Teatro da União Faialense. Este seria demolido nos anos 10 do século passado, para edificação, no mesmo local, do Teatro Faialense, o qual foi inaugurado em 1916.
Trata-se de um belo exemplar de arquitetura de teatro, sobretudo na estrutura, que se mantém, com camarotes que marcam efetivamente um estilo.
O edifício foi durante muitos anos gerido pela família Vasconcelos Corrêa e Ávila, que era também proprietária do imóvel, onde se realizavam espetáculos musicais, se apresentavam peças de teatro ou se exibiam filmes. durante décadas, deu corpo ao crescente movimento cultural da ilha do Faial, considerado um dos mais dinâmicos e mais interventivos do arquipélago. A progressiva degradação do edifício do Teatro Faialense, aliada a um declínio da atividade cultural na ilha, na década de 1980, levou ao encerramento do edifício, inviabilizando, por exemplo, a exibição de filmes no Faial durante vários anos.
Procurando reativar os espetáculos culturais e o cinema na ilha, o município adquiriu o imóvel em 1995, iniciando posteriormente um processo de restauro e ampliação que terminou em 2003 e mereceu um prémio arquitetónico.
Atualmente, o Teatro Faialense é gerido pela empresa municipal UrbHorta que tem conseguido dinamizar o espaço, promovendo paralelamente espetáculos diversos, além de palestras, seminários e congressos.
Encontra-se classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1989.

Ler mais:
https://www.e-cultura.pt/patrimonio_item/14002
http://mi.visitazores.com/pt-pt/venues/teatro-faialense
https://www.acorianooriental.pt/noticia/comemoracoes-dos-100-anos-do-teatro-faialense-arrancam-esta-semana-na-horta
https://www.allaboutportugal.pt/pt/horta/cultura/teatro-faialense
http://geocrusoe.blogspot.com/2008/01/estruturas-e-instituies-culturais-no.html


terça-feira, 13 de novembro de 2018

Teatro da Trindade

O Teatro da Trindade, um dos mais antigos teatros lisboetas ainda em actividade, está situado no Largo da Trindade, entre o Chiado e o Bairro Alto.
Passados mais de 140 anos desde a fundação,  o Teatro da Trindade representa um modelo arquitectónico de Teatros oitocentista à italiana, que resistiu à especulação imobiliária, às novas centralidades urbanas e até à menor adequação da estrutura de camarotes à exploração cinematográfica.
Fundado em 1867 pelo escritor e dramaturgo Francisco Palha, o Teatro da Trindade continua a ser um dos mais emblemáticos de Lisboa. No século XIX foi considerado o teatro mais chique da capital e estava equipado com o último grito em inovações da época: um engenhoso sistema de ventilação, balcão e uma plateia que subia mecanicamente ao nível do palco, transformando-a num magnífico salão de baile. A sala principal é uma fiel cópia dos modelos italianos e preserva até hoje todos os requintes da decoração. 
O teatro tem três fachadas. A principal, voltada para o norte e para o Largo da Trindade, é a fachada mais nobre, onde ficava a entrada real. Os medalhões que a decoram representam os bustos dos escritores António Ferreira (1528-1569), Damião de Góis (1502–1574), e Sá de Miranda (1481–1558), bem como o busto de Terpsichore, a musa da dança. A fachada nascente, de acesso ao público, alongava-se mais para sul, para a Rua Nova da Trindade, e era aí que se situava o Salão do Trindade, uma sala de forma rectangular, rodeada por uma galeria suspensa por colunas, com um palco num dos topos, onde se realizaram bailes, recitais de poesia, concertos, saraus e conferências. O Salão foi demolido em 1921, para construção do edifício da Anglo-Portuguese Telephone Company. Na reconstrução do teatro, em 1925, foi acrescentado um frontão com um tímpano decorado com azulejos, onde figura o monograma do Teatro da Trindade, com coroa de louros e laçada, por forma a rematar o topo, permitindo o destacamento da fachada do edifício do Teatro da fachada do edifício contíguo, obtendo assim alguma proeminência. A fachada poente, virada para a Rua da Misericórdia, corresponde à parede de fundo do palco, que através das janelas recebe uma boa iluminação natural.
Durante 150 anos por aqui passaram óperas, peças, concertos e filmes, e hoje, além do salão existe uma sala estúdio onde são apresentadas obras experimentais. Foi alvo de sucessivas obras de recuperação, e mantém-se como um dos pólos de cultura da cidade de Lisboa.

Ler mais:
http://www.e-cultura.pt/patrimonio_item/13858
https://pt.wikipedia.org/wiki/Teatro_da_Trindade
http://lisboa.convida.pt/poi/see-do/teatro-da-trindade-6804
http://restosdecoleccao.blogspot.com/2014/10/teatro-da-trindade.html

domingo, 4 de novembro de 2018

Teatro Nacional de São João

O TNSJ - Teatro Nacional São João, E.P.E. localiza-se na Praça da Batalha, no centro histórico da cidade do Porto.
Denominado originalmente como Real Teatro de São João, a sua primitiva edificação foi erguida em 1794 por determinação de Francisco de Almada e Mendonça, com projecto do arquitecto italiano Vicente Mazzoneschi, que havia sido cenógrafo do Teatro de São Carlos em Lisboa. Foi inaugurado com a comédia "A Vivandeira" a 13 de Maio de 1798, com o intuito de assinalar o aniversário do príncipe D. João(futuro D. João VI), motivo este por que, nos primeiros tempos, ainda lhe deram o nome de Teatro do Príncipe.
A estrutura interior do original Real Teatro de São João era semelhante à do Teatro de São Carlos, e a sua composição próxima dos teatros de tipo italiano que, na época, se tinham estabelecido como regra de sucesso.
Em 11 de Abril de 1908 um violento incêndio destruiu completamente o edifício. Sem se conformar com a perda, logo uma comissão se constituiu para a sua reconstrução, que teve início em 1911, com projecto de Marques da Silva. Foi inaugurado a 7 de Março de 1920.
O actual edifício, de aspecto robusto mas sem estilo definido, é composto por uma imponente frontaria guarnecida por quatro colunas jónicas, entre as quais se abrem três janelas de arco pleno e outras tantas portas. A fachada principal inspira-se na renovação do estilo Luís XVI, que caracterizou os primeiros anos do século XX, nomeadamente em França. Da autoria de Marques da Silva, é um imóvel de interesse público. Internamente, a decoração da sala de espectáculos e principais salões ficou a cargo dos pintores Acácio Lino e José de Brito e dos escultores Henrique Moreira, Diogo de Macedo e Sousa Caldas, sendo estes dois últimos responsáveis pelas quatro figuras alegóricas colocadas no friso do entablamento e que representam a Bondade, a Dor, o Ódio e o Amor.
Tem como principais objectivos a criação e apresentação de espectáculos de teatro de vários géneros e a promoção do contacto regular dos públicos com as obras referenciais, clássicas e contemporâneas, do repertório dramático nacional e universal. Para além do Teatro Nacional São João, edifício-sede, integram esta estrutura o Teatro Carlos Alberto e o Mosteiro de São Bento da Vitória.
Adquirido pelo Estado em 1992, o São João Cine é inaugurado como Teatro Nacional São João no final desse ano. Entre 1993 e 1995, o edifício é submetido a obras de restauro.
O TNSJ é actualmente uma Entidade Pública Empresarial que, no âmbito da sua missão de serviço público, tem como principais objectivos a criação e apresentação de espectáculos de teatro, dos vários géneros, segundo padrões de excelência artística e técnica, e a promoção do contacto regular dos públicos com as obras referenciais, clássicas e contemporâneas, do repertório dramático nacional e universal.
Está classificado como Monumento Nacional desde 2012.

Ler mais:
http://www.tnsj.pt/home/template_new.php?intID=7&intSubID=15
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/74813
http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=5524
https://pt.wikipedia.org/wiki/Teatro_Nacional_São_João
http://www.visitporto.travel/visitar/paginas/viagem/DetalhesPOI.aspx?POI=894

domingo, 30 de setembro de 2018

Teatro Sá de Miranda

O Teatro Sá de Miranda foi inaugurado no dia 29 de Abril de 1885, na cidade de Viana do Castelo. A sua construção deveu-se ao esforço de um grupo de personalidades vianenses que constituiu, em 1879, a Companhia Fomentadora Vianense com o objectivo de construir um edifício civilizador.
É um Teatro à italiana projectado por José Geraldo da Silva Sardinha com a plateia em forma de ferradura e três ordens de camarotes, com capacidade de 400 lugares.
O Pano de Boca foi desenhado por Luigi Manini e pintado por Hercole Labertini, cenógrafos do Teatro S. Carlos e o tecto, uma imagem do céu em trompe l´oeil, com retratos de dramaturgos, foi pintado por João Baptista do Rio.
Este Teatro, verdadeiro ex-libris da cultura vianense e alto-minhota, tem acolhido os mais importantes espectáculos de música, teatro, ópera, dança e cinema da região.
A Câmara Municipal adquiriu o edifício em 1985, numa altura em que a sua degradação se acentuava. Desde então tem promovido obras de beneficiação, primeiro, em 1993, dando segurança e comodidade ao público e, numa segunda fase, dotando a caixa de palco dos mais modernos equipamentos cénicos, que permitem pôr em cena os mais exigentes espectáculos.
O mais relevante, neste projecto de restauro terá sido a conservação e o respeito pela linha geral do edifício oitocentista, completamente renovado, mas sem prejuízo do modelo e da estrutura e da funcionalidade que se mantém adequada à vocação original dos espectáculos de teatro de e de música.

Fontes:
http://www.cm-viana-castelo.pt/pt/teatro-municipal-sa-de-miranda
http://www.e-cultura.sapo.pt/patrimonio_item/13875

quarta-feira, 4 de julho de 2018

Teatro Ribeiro Conceição

A fachada desta sala de espectáculos da cidade de Lamego remonta a 1727, ano em que se construiu o edifício que se destinava a albergar, na época, o Hospital da Misericórdia de Lamego. Aí se manteve até 1882, ano em que cede as instalações ao quartel de bombeiros. Mas por pouco tempo: em 1897 um incêndio atingiu o interior. O edifício encerra então, mantendo a ruína, durante décadas, no centro da cidade. E mais extraordinário ainda, a fachada original, apesar de todas estas ocorrências, conservou mais ou menos a sua traça original, marcando então como hoje o centro da cidade.
Até que em 1924, um benemérito local, o comendador José Ribeiro Conceição, adquire em hasta pública o edifício semi-arruinado para o transformar em sala de espectáculos. E assim nasce em 1929 o Teatro Ribeiro Conceição, com a estrutura e a fachada mais ou menos original, ainda marcadamente setecentista nas três ordens de janelas, de certo modo inesperadas num já então cine-teatro.
Todo este conjunto é então inaugurado como teatro em 2 de fevereiro de 1929. Curiosamente, o interior, na escadaria de acesso à sala de espectáculos propriamente dita, manteve reminiscências decorativas que evocam a origem funcional do edifício.
A partir daí, este local acolhe espectáculos de teatro, ópera, circo, cinema, dança e música, tornando Lamego uma referência na vida cultural do interior do país.
Em 1989, fecha as suas portas. Entretanto, a Câmara de Lamego avança com a aquisição da maior parte do Teatro e, em 1993, foram realizadas obras de recuperação e consolidação do edifício. Depois das obras de recuperação, reabriu em 2007.
A sala, em si mesma, mantém a estrutura, a arquitectura e a decoração originais, com plateia e duas ordens de camarotes, numa lotação total de cerca de 370 lugares. E sobretudo, mantém a actividade teatral-cultural, até hoje.

Ler mais:
http://www.e-cultura.sapo.pt/patrimonio_item/13945
https://www.visitarportugal.pt/distritos/d-viseu/c-lamego/lamego/teatro-ribeiro-conceicao
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cine-Teatro_Ribeiro_da_Conceição

sexta-feira, 1 de junho de 2018

Cinema-Teatro Joaquim de Almeida

O Cinema-Teatro Joaquim d’Almeida deve o seu nome a um consagrado actor do século XIX, natural do Montijo. Nos anos 20 do século XX nasceu o primeiro Cinema-Teatro Joaquim d’Almeida, na Rua Miguel Pais, uma casa de espectáculos construída em madeira.
Em 1957 abriu ao público o novo Cinema-Teatro Joaquim d’Almeida, na rua onde nasceu o actor, antiga Rua da Graça, hoje Rua Joaquim d’Almeida. Trata-se de um equipamento cultural com capacidade para 1200 pessoas, projectado pelo arquitecto Sérgio Gomes. 
Em 1991, após 34 anos ao serviço da população, o Cinema-Teatro Joaquim d’Almeida encerrou as suas portas ao público. A Câmara Municipal de Montijo, reconhecendo o valor e a importância deste equipamento para a cultura local, adquiriu o edifício em 1999. Após várias obras de recuperação, o Cinema-Teatro reabriu novamente ao público em 14 Agosto de 2005.
No exterior, o edifício é uma massa de grande volume que se destaca, aligeirada pela articulação dos diferentes panos da fachada e das grelhas de composição diferenciada. De alguma forma, podemos encontrar aqui alguns ecos do Cinema São Jorge em Lisboa, desenhado dez anos antes por Fernando Silva, e que se tornou numa obra de referência, determinante para a definição deste género de equipamentos, e para a divulgação de uma nova imagem.
As esculturas junto à entrada, representam cinco figuras femininas, cada uma com seu atributo (máscara, lira, pergaminho, estrela), que simbolizam a arte ou, mais precisamente, a arte do teatro. Foram executadas por José Farinha e Martins Correia, constituindo um óptimo exemplo da ligação, então muito comum, entre arquitectura e artes plásticas.
O Cinema-Teatro Joaquim d’Almeida, enquanto equipamento cultural municipal, pretende "valorizar a imagem do Município, promovendo o desenvolvimento local e viabilizando a programação regular e diversificada de espetáculos de teatro, dança, música e outras intervenções culturais, no âmbito das mais variadas categorias" (CMM).

Ler mais:
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/71697
https://www.artemrede.pt/v3/pt/quem-somos/montijo.html
https://www.mun-montijo.pt/pages/597

quinta-feira, 5 de abril de 2018

Teatro Eduardo Brazão


Edificado em 1918, num tempo em que a corrente da altura era a Arte Nova, o Teatro Eduardo Brazão está situado num espaço pouco habitual para um teatro de província (na periferia da vila) e, tendo em conta as situações pelas quais passam os teatros das pequenas localidades, sem dúvida alguma que este pode-se considerar um verdadeiro sobrevivente.
Este edifício destaca-se pela sua arquitectura ecléctica, com elementos arte nova e outros mais geometrizantes. A fachada principal apresenta três panos, com o central mais alto e ligeiramente saliente. A acesso ao interior é feito através das três portas que se abrem no piso térreo, a que corresponde igual número de janelas no andar superior. Sobre estas, uma faixa com o lettring "Eduardo Brazão" e um arco de aparelho rusticado que assenta sobre as pilastras que delimitam este pano. Remata o conjunto um frontão triangular truncado no vértice com a legenda "Teatro".
No interior, a sala de planta em U, dispunha originalmente de 458 lugares distribuídos pela plateia, frisas, balcão e camarotes, beneficiando ainda de um amplo foyer e de um salão nobre sobre o átrio. Apesar dos elementos Arte Nova que se observam na guarda do grande janelão da fachada, o interior é marcado por um gosto mais geometrizante, presente nas decorações estucadas dos camarotes. 
Em 2004 o teatro foi reaberto após uma intervenção de restauro passado a integrar, desde então, a rede nacional de teatros do Ministério da Cultura. 

Ler mais:
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/74631/
https://www.visitarportugal.pt/distritos/d-leiria/c-bombarral/bombarral/teatro-eduardo-brasao
https://pt.wikipedia.org/wiki/Teatro_Eduardo_Brazão

sábado, 24 de março de 2018

Theatro Circo de Braga


O Theatro Circo foi projectado pelo arquitecto Moura Coutinho, sendo construído em parte do espaço anteriormente ocupado pelo extinto Convento dos Remédios. As obras iniciaram em 1911 e terminaram três anos mais tarde (1914). A sala principal, de estilo italiano e com uma capacidade de 1500 lugares, estava organizada em taburnos para uma fácil adaptação entre os vários tipos de espectáculos. Dada a sua dimensão e arquitectura foi considerado um dos maiores e mais belos teatros de Portugal.
No final da década de noventa a Câmara Municipal de Braga, o Ministério da Cultura e o Plano Operacional da Cultura traçaram um plano de requalificação do edifício. O plano incidiu na recuperação da traça original do edifício (exteriores e interiores), requalificação do Salão Nobre, Foyer e da sala principal (agora com 1014 lugares). Foram criadas duas novas salas, uma com 250 lugares e outra de ensaios, uma zona museológica, uma livraria de artes, um restaurante, um café-concerto e bares. A sala principal está dotada para todo tipo de artes realizadas em salas de espectáculos, tais como o teatro, a dança, a música, o cinema, a Ópera, entre outros, possui também um dos melhores sistemas de som da Europa.
A reabertura foi a 27 de Outubro de 2006, com um concerto da orquestra sinfónica Nacional Checa, com obras de Nino Rota.
            Fonte: https://engenhariacivil.wordpress.com/2007/03/13/theatro-circo-braga/

quarta-feira, 7 de março de 2018

Teatro Nacional D. Maria II


O Teatro Nacional D. Maria II é um teatro localizado na Praça de D. Pedro IV em Lisboa.
O Teatro Nacional abriu as suas portas a 13 de Abril de 1846, durante as comemorações do 27.º aniversário de D. Maria II (1819-1853), passando por isso a exibir o seu nome na designação oficial. Na inauguração, foi apresentado o drama histórico em cinco actos O Magriço e os Doze de Inglaterra, original de Jacinto Heliodoro de Aguiar Loureiro.
Entre 1836, data da criação legal do teatro, à sua inauguração, em 1846, funcionou um provisório teatro nacional no Teatro da Rua dos Condes (mais tarde transformado no Cinema Condes).
A escolha de um arquiteto italiano, Fortunato Lodi, para projectar e executar o Teatro Nacional não foi isenta de críticas e só em 1842, Almeida Garrett consegue dar início às obras.O local escolhido para instalar o definitivo Teatro Nacional foram os escombros do Palácio dos Estaus, antiga sede da Inquisição e que, também em 1836, tinha sido destruído por um incêndio.
Em 17 de Dezembro de 1928 foi classificado como imóvel de interesse público pelo Decreto n.º 15 962 com a designação de Teatro Nacional de Almeida Garrett, regressando ao nome original em 1939.


Durante um largo período de tempo o Teatro Nacional foi gerido por sociedades de artistas que, por concurso, se habilitavam à sua gestão. A companhia Rosas e Brasão esteve neste espaço entre 1881 e 1898. A gestão mais duradoura foi a de Amélia Rey Colaço / Robles Monteiro que permaneceu no teatro de 1929 a 1964.
Em Dezembro de 1964, o Teatro Nacional foi “palco” de um brutal incêndio que apenas poupou as paredes exteriores. O edifício que hoje conhecemos, e que respeita o original estilo neoclássico, foi totalmente reconstruido e só em 1978 reabriu as suas portas.

O TNDM II é uma Entidade Pública Empresarial que, no âmbito da sua missão de serviço público e da planificação da actividade plurianual, tem como principais objectivos:

assegurar a prestação de um serviço público no domínio da atividade teatral, produzindo e apresentando espetáculos segundo padrões de excelência artística e técnica;
- divulgar a sua atividade junto de vários tipos de público;
- promover a criação e produção de dramaturgias em língua portuguesa e de obras de referência do reportório universal;
- contribuir para o aperfeiçoamento do sistema de educação artística e de formação profissional na área teatral;
- acolher espectáculos nacionais e estrangeiros que permitam o desenvolvimento de novas estéticas teatrais.

Ler mais:
http://www.tndm.pt/pt/o-teatro/a-instituicao/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Teatro_Nacional_D._Maria_II

Forte Jesus de Mombaça