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sexta-feira, 30 de outubro de 2020

Igreja e Convento de Nossa Senhora do Carmo

O Convento e a Igreja de Nossa Senhora do Carmo localizam-se na Praça João Lisboa, em São Luís do Maranhão, pertencendo à Ordem dos frades Capuchinhos. A Igreja do Carmo, integrada no convento, é um dos templos católicos mais importantes e tradicionais da cidade.
O primeiro convento foi edificado num local chamado sítio de Monsieur de Pinau, posteriormente conhecido como "Carmo Velho", onde hoje se localiza a Igreja de Nossa Senhora do Rosário, na Rua do Egito. Pouco mais tarde, em 1627, foi construído o convento atual, onde havia uma capela dedicada a Santa Bárbara.
A história da Igreja de Nossa Senhora do Carmo está ligada a lutas da cidade. Entre elas, a batalha que resultou na expulsão dos holandeses de São Luís (1641). Nessa altura, o convento serviu de abrigo a mulheres e crianças, além de fortificação para guardar artilharia. Nessa época, a edificação foi bastante danificada, permanecendo assim durante muito tempo, já que a cidade não tinha condições de reformá-la, o que só viria a acontecer no século XVIII, com as mudanças socioeconômicas de São Luís, com a implantação da Companhia de Comércio e com a introdução do trabalho escravo negro.
Em 1808, as duas torres da igreja foram erguidas. Nas décadas seguintes, serviu de sede para artilharia imperial e mais tarde para o Corpo Policial de Segurança Pública.
No andar superior, funcionou também a Biblioteca Pública (1831) e após remoção do Corpo Policial, abrigou o Liceu Maranhense. Uma placa com a inscrição Liceo – 1838 ainda existe no local.
Já em 1866 teve a fachada revestida por belíssimos azulejos portugueses, preservados até hoje.
A igreja tem estilo predominantemente barroco, com fachada simétrica. Possui duas torres laterais de linhas simples encimadas por cruzes de ferro, e entre elas, um frontão triangular clássico, também encimado por uma cruz. No centro da fachada, há três janelas com balcão de ferro e abaixo destas, a entrada principal da igreja. É provável que seus únicos elementos primitivos sejam a porta principal e a fachada, modificada pelo revestimento de azulejos recebido em 1866.

Ler mais:
https://www.bahia.ws/convento-e-igreja-de-nossa-senhora-do-carmo-sao-luis-do-maranhao/
https://oimparcial.com.br/noticias/2015/09/conheca-as-igrejas-historicas-de-sao-luis-e-seus-momentos-importantes-para-a-cidade/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Convento_e_Igreja_de_Nossa_Senhora_do_Carmo_(São_Luís)

sábado, 24 de novembro de 2018

Fortaleza de Nossa Senhora dos Prazeres de Paranaguá

A Fortaleza de Nossa Senhora dos Prazeres de Paranaguá, também conhecida como Fortaleza da Barra ou Fortaleza de Paranaguá, localiza-se na praia da Fortaleza, no sopé do morro da Baleia, na ilha do Mel, litoral do estado do Paraná, no Brasil.
Dominando a barra do canal grande de acesso à baía de Paranaguá, esta fortificação destinava-se à defesa estratégica da antiga vila de Paranaguá, garantindo a segurança do seu ancoradouro, quinze milhas adiante, onde era embarcado o ouro, a madeira e, mais tarde, a erva-mate extraídos da região, contra os corsários e espanhóis que frequentavam aquele trecho do litoral.
Segundo instruções recebidas do Marquês de Pombal, foi erguida de 1767 a 1769, por determinação do governador da Capitania de São Paulo, Capitão-general D. Luiz Antônio de Souza Botelho e Mourão, Morgado de Mateus. Os recursos foram obtidos à custa de uma subscrição forçada, aberta desde 1765 entre os moradores da Vila de Paranaguá, que também teriam contribuído com mão-de-obra, materiais e mantimentos. Outros recursos financeiros teriam sido fornecidos pela Junta da Fazenda da Capitania de São Paulo.
A Fortaleza de Nossa Senhora dos Prazeres insere-se no grupo das fortificações orgânicas, desenhada que foi adaptando-se às condições topográficas do terreno. No sopé de um morro, sua estrutura desenvolve-se em cinco lances de muralhas de alvenaria de pedra e cal com 10 metros de altura, material extraído do próprio local. Os espaços abobadados sobre o terrapleno foram utilizados como Casa da Guarnição e Prisão, tendo sido levantados os Quartéis da Tropa ao abrigo da cortina interna da muralha. O tratamento nobre em cantaria do conjunto da portada a leste, encimado por uma grande concha esculpida em um único bloco de pedra, revela a preocupação estética dos construtores. O brasão da realeza sobre o portão, um grupo de carantonhas e uma placa epigráfica completam a composição do conjunto, recuado em relação ao alinhamento das muralhas, e ladeado por guaritas nos vértices das muralhas.
Foi originalmente artilhada com duas peças de calibre 24 libras, duas de 18 e duas de 12.
A fortaleza foi construída sob a invocação de Nossa Senhora dos Prazeres, por ser a santa padroeira da “Casa de Mateus”.

Ler mais:
http://www.patrimoniocultural.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=188
http://fortalezas.org/?ct=fortaleza&id_fortaleza=433
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fortaleza_de_Nossa_Senhora_dos_Prazeres_de_Paranaguá

sábado, 10 de novembro de 2018

Catedral de Nossa Senhora da Assunção


A Catedral Basílica Nossa Senhora da Assunção ou Catedral Sé de Mariana é uma catedral-basílica católica, sede da Arquidiocese de Mariana. Está localizada no estado brasileiro de Minas Gerais, na cidade de Mariana e é dedicada a Nossa Senhora da Assunção.
A construção primitiva da Catedral teve início, provavelmente, na primeira década do século XVIII pelo capitão português António Pereira Machado. Na vila, já existia a Capela de Nossa Senhora do Carmo, mas, a capela em homenagem a Nossa Senhora da Conceição, por ser mais frequentada devido à comodidade dos fiéis, acabou por ser escolhida para abrigar a Matriz. Em 1734, teve início a construção da grande matriz com orago a Nossa Senhora da Assunção. O arrematante foi o mestre pedreiro. António Coelho da Fonseca. Catorze anos depois, a fachada e as torres ainda não estavam concluídas. 
Em 1745, com a instituição do Bispado de Mariana, passou a Catedral, sofrendo as necessárias adaptações. Apresenta evidências arquitectónicas de todas as fases do estilo de arte barroca, sendo a primeira fase do Barroco Mineiro que é compreendida como estilo Nacional Português, a segunda fase que é nomeada como estilo Dom João V ou estilo Joanino, a terceira fase coincide com o estilo Rococó ou estilo Luís XV, e a quarta e última fase do Barroco Mineiro é conhecida como estilo Neoclássico. Entre os principais artífices está Manuel Francisco Lisboa, o pai do Aleijadinho, que além de executar várias obras, instalou o órgão Arp Schnitger em 1740.
A fachada tem traços sóbrios, com um corpo central e dois campanários laterais, uma porta centralizada e três janelas de verga reta no piso superior, e um frontão triangular de arremate. O seu estilo remete à arquitectura chã, uma variante do Maneirismo português, estilo que foi o mais comum na primeira fase construtiva da arquitectura sacra em Minas Gerais.
A planta possui uma nave central e duas laterais, mas estas são estreitas e mais funcionam como deambulatórios. Ali se encontram diversos altares. A capela-mor é separada da nave por um grande arco, em cujas extremidades são colocados dois grandes altares, entalhados por Francisco Vieira Servas. Dois outros altares importantes estão em capelas anexas ao cruzeiro que funcionam como transepto. Esses retábulos são os dedicados a Nossa Senhora do Rosário e São Miguel e Almas e os do arco cruzeiro a Nossa Senhora da Conceição e São José, executados pelo entalhador português Francisco Xavier de Brito. Também conta com um coro. A decoração é muito rica e sofisticada, mas devido ao longo lapso de tempo em que foi executada, não tem uniformidade estilística, variando do Barroco ao Rococó. A talha dourada da Catedral tem excepcional qualidade.

Ler mais:
https://www.mg.gov.br/conteudo/conheca-minas/turismo/catedral-da-se-nossa-senhora-da-assuncao
http://www.descubraminas.com.br/Turismo/DestinoAtrativoDetalhe.aspx?cod_destino=7&cod_atrativo=376
https://lugaresinesqueciveis.wordpress.com/2012/11/08/catedral-da-se-mariana/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Catedral_Basílica_Nossa_Senhora_da_Assunção_(Mariana)

sexta-feira, 19 de outubro de 2018

Palácio dos Capitães-Generais

O Palácio dos Capitães-Generais localiza-se na cidade de Vila Bela da Santíssima Trindade, no estado de Mato Grosso, no Brasil. Vila Bela foi criada com pretensões régias de guarnecer a zona fronteiriça, sendo tradicionalmente habitada por famílias de origem africana, que muito se orgulham de suas raízes cultivando suas tradições e cultura através de séculos.
O palácio foi fundado em 1752 pelo governador e capitão-general da capitania de Mato Grosso, D. António Rolim de Moura Tavares. Constitui-se como um dos principais monumentos da cidade, e durante 68 anos, foi a sede do governo da província de Mato Grosso. Hoje funciona nele a prefeitura de Vila Bela.
É uma extensa casa térrea de linhas sóbrias erguida em taipa de pilão. Possuía cunhais em cantaria de pedra canga e interiores profusamente decorados com pinturas e trabalhos em talha aplicada e dourada. O Palácio formava com a Câmara Municipal, a Cadeia, a Casa de Fundição, o Quartel dos Dragões, a Matriz da Santíssima Trindade, a Igreja de Santo António dos Militares e a de Nossa Senhora do Carmo, o núcleo primitivo da vila fundada em 19 de março de 1752 para servir de capital da nova capitania, com a denominação evocativa de Vila Bela da Santíssima Trindade. O Palácio teve sua estrutura original mantida por mais de dois séculos, apesar de seus interiores terem sofrido com a passagem do tempo, a decadência de Vila Bela e a incúria dos homens. Desapareceram as pinturas, os móveis e os adereços, mas permaneceu o corpo estrutural pelo menos até os anos de 1960.
 Remanescentes da arquitectura luso-brasileira do século XVIII, o Palácio foi restaurado pela então Fundação Nacional Pró-Memória, hoje IPHAN, em meados da década de 1980, e hoje sedia a Prefeitura Municipal de Vila Bela. O Palácio é considerado o ponto de partida do processo de constituição de Vila Bela. Símbolo material do poder, antecedeu as edificações particulares, as outras edificações oficiais e até mesmo as religiosas. Tal fato não é gratuito, decorre do próprio desejo da Coroa Portuguesa de constituir Vila Bela como explicitação de sua presença indiscutível na fronteira oeste da Colónia.

Ler mais:
http://www.infopatrimonio.org/?p=32772#!/map=38329&loc=-15.005730999999997,-59.95029400000001,17
http://www.mt.gov.br/-/governo-reforma-palacio-dos-capitaes-generais-em-vila-bela-da-santissima-trindade
https://pt.wikipedia.org/wiki/Palácio_dos_Capitães-Generais_(Vila_Bela_da_Santíssima_Trindade)
http://www.cultura.mt.gov.br/-/3672800-palacio-dos-capitaes-generais-sera-devolvido-a-populacao

terça-feira, 28 de agosto de 2018

Centro histórico de Goiás

A cidade de Goiás, antiga capital do Estado de Goiás, localiza-se na região central brasileira.
Goiás foi fundada no ciclo das bandeiras, expedições formadas por paulistas para explorar os sertões do Brasil em busca de ouro, pedras preciosas e escravos índios. A região foi percorrida por Dias Pais entre 1673 e 1681 e por Bartolomeu Bueno da Silva em 1683, encontrando ouro. Somente em 1718, quando foi achado ouro em Cuiabá, e em 1721 no rio Vermelho, o filho de Bartolomeu Bueno foi nomeado superintendente das minas da região, iniciando sua colonização efectiva. Em 1727 foi fundado no local da presente Goiás um povoado, em 1729 foi erguida uma capela e tornou-se distrito e freguesia, baptizada como Santana de Goiás.
Em 11 de fevereiro de 1736, através de Carta Régia, a freguesia foi elevada á condição de vila, que recebeu o nome de Vila Boa de Goiás, mas a instalação só ocorreu em julho de 1739. Em 8 de novembro de 1744 tornou-se a sede da Capitania de Goiás, sendo governada por dom Marcos de Noronha, conde dos Arcos. Ele e os seus sucessores fizeram várias melhorias na vila, e construíram importantes edifícios: a Casa de Fundição (1750), o Palácio do Governador (1751), um quartel militar (o Quartel do Vinte, 1751), a Casa da Câmara e Cadeia (1761) e o Teatro de São Joaquim (1772-77), além de fontes e outras benfeitorias. Entre 1778 e 1783 foi definido uma nova planta urbana pelo governador Luís da Cunha Meneses, delineando o modelo da urbanização que perdura até hoje.
A cidade floresceu durante o ciclo do ouro no século XVIII, mas com o esgotamento das minas entrou em um longo período de estagnação, acentuado quando perdeu o estatuto de capital em 1937. A preservação começou na década de 1950, quando alguns monumentos foram tombados pelo Instituto do Património Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), e em 1978 todo o Centro Histórico foi protegido. Em 2001 sua importância histórica, arquitectónica e urbanística foi reconhecida pela UNESCO, que lhe concedeu o título de Património da Humanidade.

Ler mais:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Centro_Histórico_de_Goiás
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-mundial/origem-portuguesa/centro-historico-de-goias/

domingo, 12 de agosto de 2018

Centro histórico de Diamantina


A cidade de Diamantina localiza-se na Serra do Espinhaço, a Norte de Belo Horizonte, no Estado de Minas Gerais.
A busca do ouro que se iniciou no Brasil no século XVI, chegou, no final do século XVII, ao território mineiro. Foram encontradas jazidas na confluência dos rios Grande e Piruruca. Com a notícia do achado, foi-se estabelecendo na região um número cada vez maior de exploradores. Até 1720 as buscas dedicaram-se em exclusivo à prospecção aurífera mas a grande descoberta surgiu quando foram encontradas jazidas de diamantes.
O nome de Diamantina só foi atribuído ao local em 1831, sendo promovido à categoria de cidade em 1841. Por esta altura, já a produção aurífera e diamantífera estava em decadência na região devido à exploração exaustiva dos recursos naturais.
Diamantina é uma cidade peculiar no traçado urbano, com acentuado declive e soluções arquitectónicas características das cidades do norte de Portugal. As ruas em ladeira, pavimentadas em pedra irregular, e as construções em taipa e em madeira com uma variedade de janelas, balcões e telhados, escapam à usual construção em pedra. As soluções arquitectónicas de Diamantina são simples, resultando de uma adaptação do universo barroco português a uma precariedade de materiais como a madeira e o barro. Uma maior riqueza decorativa foi reservada para o interior das igrejas.
O casario, definidor das ruas, não possui recuo frontal e se destaca pelo colorido vivo das esquadrias que contrasta com o branco das paredes. Há várias igrejas no centro, mas em geral não se destacam do entorno no qual estão inseridas. Nota-se o uso de elementos que remetem à arquitectura portuguesa influenciada pela árabe.
Entre os principais monumentos que compõem o centro histórico de Diamantina, destacam-se o Museu do Diamante e a Biblioteca, as residências nobres e as igrejas. Entre estas, salientam-se a Igreja de Nossa do Carmo e a Igreja de São Francisco.
Em 1999, o conjunto arquitectónico do centro histórico da cidade foi reconhecido pela UNESCO como Património Mundial.

Fonte principal: DGPC
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-mundial/origem-portuguesa/centro-historico-de-diamantina/

Ler mais:
http://www.unesco.org/new/pt/brasilia/culture/world-heritage/list-of-world-heritage-in-brazil/historic-centre-of-diamantina/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Centro_Histórico_de_Diamantina

quinta-feira, 19 de julho de 2018

Casas da praça Tiradentes em Ouro Preto

A Praça Tiradentes é uma praça localizada na cidade de Ouro Preto, em Minas Gerais. Foi o local onde, em 1792, a cabeça do mártir da independência, Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes foi exposta em Vila Rica, actual Ouro Preto. No local onde estivera o poste (actual praça Tiradentes) encontra-se hoje um monumento ao Mártir. Verifica-se que a estátua em bronze de Tiradentes está de costas para a então residência oficial do governador.
Ouro Preto, a Vila Rica de outrora, foi a mais próspera e brilhante das localidades do interior do Brasil no século XVIII.
A Praça Tiradentes é marcada por vários monumentos da época colonial:
- o Museu de Ciência e Técnica, cujo majestoso prédio do Museu serviu como Palácio do Governo durante os períodos colonial, imperial e da república;
- o Museu da Inconfidência, localizado na antiga Casa de Câmara e Cadeia de Vila Rica, criado em 1938 com peças recolhidas na região, tornando-se um dos mais importantes museus históricos do Brasil e possuindo obras de grandes artistas como Ataíde e Aleijadinho;
- o Conjunto Alpoim, um admirável casario colonial, onde se destacam as diversas casas que teriam sido projectadas pelo Brigadeiro José Fernandes Pinto Alpoim.; entre elas está a casa de Dom Manoel de Portugal e Castro, que foi o último governador da Capitania de Minas Gerais no período colonial e a Casa da Baronesa;
- A Igreja Nossa Senhora das Mercês e Misericórdia: É conhecida como igreja das Mercês de Cima e foi construída a partir de 1733 para substituir uma outra igreja que se encontrava no local.
No comércio da Praça Tiradentes estão alguns restaurantes típicos mineiros, lojas de gemas, o serviço de atendimento ao turista e pequenas lojas de artesanato. Ela é um excelente ponto de referência para quem busca hospedagem bem localizada no centro de Ouro Preto.

Ler mais:
http://mondego.com.br/praca-tiradentes/
https://ouropretocultural.com.br/index.php/guia-ouro-preto-2017/praca-tiradentes-ouro-preto/
https://guia.melhoresdestinos.com.br/praca-tiradentes-206-5851-l.html
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pra%C3%A7a_Tiradentes_(Ouro_Preto)

domingo, 24 de junho de 2018

Centro histórico de Salvador



O Centro Histórico de Salvador compreende a área histórica da cidade de Salvador, capital do estado brasileiro da Bahia, composto por ruas e monumentos arquitectónicos da época do Brasil Colónia. Abrange áreas do Pelourinho, da Sé, Terreiro de Jesus, Largo do São Francisco e Santo António Além do Carmo. A via principal de acesso é a tradicional Rua Chile, que inicia na Praça Castro Alves e termina na Praça da Sé. 

Constitui o maior conjunto arquitectónico do período colonial da América Latina, integrando cerca de 3.000 imóveis datados dos séculos XVII ao XIX. Trata-se de um local altamente turístico com museus, lojas, centros culturais, igrejas, apresentações musicais, variadas opções gastronómicas e de hospedagem e comércio de souvenirs no meio dos diversos casarões e sobrados coloniais.

O núcleo histórico da Cidade é reconhecido pela UNESCO como património da humanidade, desde 1985. Ainda guarda muito da cidade que existiu no século XVII e no século XVIII, principalmente as igrejas.
A Casa da Câmara e Cadeia, actual Paço Municipal, está inserido na mais antiga praça de Salvador, no alto da colina e em frente ao porto. O edifício, com uma imponente torre sineira, serviu posteriormente de modelo a outras construções administrativas. Construída entre os séculos XVII e XVIII, o primeiro andar estaria originalmente reservado a sala de deliberações, de audiência de magistrados, órgãos civis e criminais. O piso térreo estava reservado a duas prisões, uma masculina e outra feminina. O pátio abrigava uma capela dedicada a Santo António, e muito utilizada pelos prisioneiros.
A actual Igreja Basílica de Nossa Senhora da Conceição da Praia é resultado da terceira construção no local. O projecto é atribuído a Manuel Cardoso de Saldanha e as obras de construção decorreram ao longo do século XVIIII. A pintura dos tectos da basílica é atribuída a José Joaquim da Rocha, figura dominante da pintura baiana da segunda metade do século XVIII.
A construção da Igreja da Ordem Terceira do Carmo iniciou-se em 1709 e perdurou durante anos. Contudo, em 1786, um incêndio destruiu o edifício e a sua reconstrução foi iniciada em 1788. Inaugurada em 1803, ostenta obra de talha dourada executada por José Nunes Santana e pintura de tectos executada por José Teófilo de Jesus.


Ler mais:
http://whc.unesco.org/en/list/309

http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-mundial/origem-portuguesa/centro-historico-de-s-salvador/
http://www.bahia-turismo.com/salvador/centro-historico/centro-historico.htm
http://www.salvadorbahiabrasil.com/blog/tag/centro-historico-de-salvador

sexta-feira, 18 de maio de 2018

Convento de Santa Maria dos Anjos


O Convento e Igreja Santa Maria dos Anjos é um conjunto arquitectónico católico localizado no município brasileiro de Penedo, em Alagoas.
Penedo é uma das principais cidades históricas do Brasil, fundada no século XVI às margens do rio São Francisco por Duarte Coelho, primeiro Capitão-donatário da Capitania de Pernambuco.
Toda a obra do Complexo Conventual Franciscano da Cidade de Penedo, durou cerca de 99 anos para ser concluída, ou seja, de 1660 à 1759.
O interior da Igreja é todo em estilo barroco e rococó. Os entalhes são folheados a ouro, características fortes visualizadas na Coroa Portuguesa (fixada na parte alta do Arco Cruzeiro), no Altar Central e nos dois Altares Laterais. Todos os elementos artísticos interiores estão integrados com a arquitectura, com uma influência das Igrejas Baianas. São todos feitos em madeira policromada, sendo alguns revestidos em folha de ouro, e estão dentro de uma linguagem artística e histórica da localidade.
O notável conjunto de talha dourada que liga os altares colaterais ao arco triunfal, bem como o altar‐mor, devem datar de meados do século XVIII.
A Capela-mor, é estreita e profunda, com uma traça rigidamente dentro das directrizes barrocas portuguesas. É separada da Nave por um Arco Cruzeiro, possui janelas com varanda de jacarandá e safenas trabalhadas, além de duas portas almofadadas com safenas de madeira que dão acesso ao corredor que leva à Sacristia, ao Salão de Reuniões e ao Claustro do Convento.

Ler mais:
https://sipealpenedo.wordpress.com/templos/igreja-santa-maria-dos-anjos/
http://www.hpip.org/def/pt/Homepage/Obra?a=1082
http://www.infopatrimonio.org/?p=18927#!/map=38329&loc=-10.289935000000007,-36.58460199999999,17

domingo, 8 de abril de 2018

Igreja de Nossa Senhora do Bom Sucesso


Um dos belos exemplares do barroco, a Matriz de Nossa Senhora do Bom Sucesso, datada de 1757 é considerada a primeira igreja construída em alvenaria em Minas Gerais, tendo planta de autoria de Manuel Francisco Lisboa, pai do Aleijadinho. O templo religioso marca o início da 3ª. fase do barroco, que predomina nas esculturas, imagens e peças de ouro e prata. Sua construção está relacionada a um incidente ocorrido na então Vila Nova da Rainha (actual Caeté). 
A primitiva capela de Nossa Senhora do Bom Sucesso era administrada pelo primeiro vigário colado na Freguesia, o Padre Dr. Henrique Pereira. Segunda a lenda a acusação caluniosa de uma nobre senhora que residia na mesma freguesia, de que o vigário quis violentá-la, ocasionou a prisão do mesmo. Sendo levado a julgamento no tribunal da Inquisição, o sacerdote invocou a Virgem, prometendo construir uma igreja que lhe seria consagrada, se fosse absolvido. Aconteceu que, entretanto, a acusadora esteve à morte e arrependeu-se inocentando o Padre Henrique Pereira que regressou a Minas com todas as honras e começou a construção da nova Matriz.

A matriz foi construída com grandes proporções, possuindo um elevado pé direito e uma abundante iluminação natural. Além do elegante altar mor, há oito altares laterais, todos bastante harmónicos e com características de transição do barroco para o rococó. Paulo Kruger Mourão destaca a presença de arcos interrompidos em alguns desses altares, uma característica pouco usual em outras igrejas de Minas. Não há documentação acerca da autoria desses altares, e o mencionado autor indica que dois deles possuem características da escola do Aleijadinho. Igualmente, não há informações de autoria acerca da pintura em perspectiva que ornamenta o forro da nave.
No ano de 1790, a igreja passou por uma outra grande reforma, visto que partes dela ameaçavam ruir. Foi nessa ocasião que foram construídos o frontão, o portal, bem como a parte superior das torres, que provavelmente são menores do que as originalmente previstas.
A grandiosidade das proporções e a sumptuosa decoração fazem dela uma das mais belas igrejas de Minas Gerais.

Ler mais:
https://patrimonioespiritual.org/2016/01/11/matriz-de-nossa-senhora-do-bom-sucesso-caete-mg/
https://www.flickr.com/photos/lasoares_bh/9793208986
https://pt.wikipedia.org/wiki/Matriz_de_Caeté

quinta-feira, 8 de março de 2018

Igreja e Convento de São Francisco




Fundada como São Salvador da Bahia de Todos os Santos, a cidade de Salvador é a capital do estado brasileiro da Bahia. Primeira sede da administração colonial portuguesa do Brasil, a cidade é uma das mais antigas da América e uma das primeiras cidades planeadas, ainda no período do Renascimento. A sua fundação em 1549 por Tomé de Sousa ocorreu por conta da implantação do Governo-Geral do Brasil pelo Império Português.
A Igreja e Convento de São Francisco são importantes edificações históricas da cidade de Salvador.
Localizadas no coração da cidade, as estruturas foram erguidas entre os século XVII e XVIII e são consideradas uma das mais singulares e ricas expressões do barroco brasileiro, apresentando, em especial a igreja, uma faustosa decoração interior. Foram classificadas como uma das Sete Maravilhas de Origem Portuguesa no Mundo, e fazem parte do Centro Histórico de Salvador, que hoje é Património da Humanidade.

Situada diante de uma praça, o Largo do Cruzeiro, que se articula com o Terreiro de Jesus, a igreja mostra influência da edificação jesuíta, austera no exterior mas decorada com luxo no interior. O edifício foi construído em pedra calcária nas partes aparentes, e arenito nas partes rebocadas. 
A igreja é especialmente preciosa pela sua exuberante decoração interna. Todas as superfícies do interior - paredes, colunas, teto, capelas - são revestidas de intrincados entalhes e douraduras, com florões, frisos, arcos, volutas e inúmeras figuras de anjos e pássaros espalhadas em vários pontos. Calcula-se que foi usada uma tonelada de ouro nos douramentos. Não se conhece o autor da talha. De ambos os lados existem grandes púlpitos, também ricamente decorados.

Esta igreja é considerada uma das mais belas do Brasil, e um dos melhores exemplos do barroco português no mundo.

Ler mais:
https://patrimonioespiritual.org/2015/04/22/igreja-do-convento-de-sao-francisco-salvador-ba/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_e_Convento_de_S%C3%A3o_Francisco_(Salvador)

Forte Jesus de Mombaça