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segunda-feira, 28 de setembro de 2020

Percurso pedestre "Levada de Piscaredo"

 


O PR2 "Levada de Piscaredo" é um percurso linear que se inicia junto à confluência do rio Cabrão com o rio Cabril, no lugar das Mestras, na freguesia de Vilar de Ferreiros. 
Nas Mestras, há um açude onde se inicia a levada de Piscaredo, um antigo moinho e mais duas ou três casas. Para se atingir facilmente o açude atravessa-se o rio Cabril nas poldras - forma de atravessamento deixada pelos romanos - sendo estas constituídas por vinte blocos tendo um deles inscrita a data de 1890. Atravessado o rio, depara-se o caminhante, de imediato, com uma levada que corre para montante do rio Cabril, até ao açude onde se inicia a levada de Piscaredo. Trata-se de um “transvase”, que traz a água do rio Cabrão a partir de um outro açude situado a 340 metros a montante. É uma levada muito bem construída, em placas de granito ligadas por argamassa. Tem 45 cm de largura e 30 de profundidade. Um pequeno passeio ao longo desta, até ao açude, é fácil e vale a pena. Visitados os dois açudes – o das Mestras e o do rio Cabrão – inicia-se a marcha de regresso a Mondim de Basto, ao longo de Levada de Piscaredo. Esta é uma levada maior que a anterior – inicialmente com 70 cm de largura e 40 de profundidade, chega a ter um metro de largo – muito bem construída pela curva de nível; atravessa uma trincheira, algumas ribeiras e um pequeno túnel antes de entregar as águas do Cabril e do Cabrão aos moinhos de Piscaredo, agora em ruínas, onde termina.

Ler mais:
http://www.walkingportugal.com/z_distritos_portugal/Vila_Real/Mondim_de_Basto/MDB_PR2_Levada_de_Piscaredo.html
https://municipio.mondimdebasto.pt/images/stories/02_turismo/percursos/PR2-LEVADA-PISCAREDO-PT.pdf







sexta-feira, 11 de maio de 2018

Parque Natural do Alvão


O Parque Natural do Alvão (PNAl) situa-se na zona de transição entre o Minho e Trás-os-Montes em territórios pertencentes aos concelhos de Mondim de Basto e Vila Real.
A serra do Alvão, paredes meias com o Marão, é uma área com formações xistosas do Silúrico de grande interesse paisagístico e geológico, cujo fulcro é a queda de água do rio Olo, em Fisgas de Ermelo. Aí, onde ocorrem quartzitos do Ordovício Inferior, dispõem-se as bancadas em anticlinal aberto e de eixo inclinado para SW, isto é, para jusante do rio Olo. A sua altitude é de 800 m, descendo em várias cascatas, um desnível de 250 m num percurso de 1500 m.
Cita-se ainda o filão de andaluzite no alto de Cravelas, a zona de Muas, o caos granítico que culmina na catedral granítica de Arnal e na queda de água do moinho de Galegos da Serra.
No parque encontramos duas zonas distintas. Em Lamas de Olo, a uma altitude de 1000m predomina o granito e uma vegetação de alta montanha, numa paisagem tipicamente transmontana. Em baixo, junto a Ermelo predomina o xisto e uma paisagem verdejante tipicamente minhota. O rio Olo faz a separação entre estas duas zonas distintas.
As espécies animais e vegetais características do Parque Natural do Alvão, são aquelas que estão intimamente ligadas com os condicionalismos de montanha e que a ela se têm adaptado durante a sua evolução.
A existência de habitats propícios e uma intervenção humana pouco significativa, até agora relativamente inócua para o ambiente, criaram as condições favoráveis para a existência de um potencial de biodiversidade elevado, numa Área Protegida de pequenas dimensões.
As casas nas aldeias típicas de Anta, Lamas de Olo o Ermelo são construídas em xisto, granito e colmo, numa arquitectura típica da região.

Ler mais:
http://www2.icnf.pt/portal/ap/p-nat/pnal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Parque_Natural_do_Alvão
http://www.roteirododouro.com/natureza/parque-natural-do-alvao
https://municipio.mondimdebasto.pt/index.php/7-menu-turismo/menu-turismo/137-parque-natural-do-alvao.html

domingo, 4 de março de 2018

Fisgas de Ermelo



As Fisgas de Ermelo constituem o local mais emblemático da área protegida Parque Natural do Alvão.
São uma das maiores quedas de água da Europa, com um desnível de cerca de 400 metros, assentes em rochas quartzíticas com aproximadamente 480 milhões de anos. Foi a fracturação destas rochas duras que permitiu que o Rio Olo nelas se tenha “enfisgado”, dando origem ao nome popular pelo qual é conhecida a mais bela cascata do território continental português.
É um local que possui um elevado valor científico, didáctico e patrimonial, tendo associada uma notável vocação turística, na vertente Turismo de Natureza. A presença de marcas fósseis nestas rochas, deixadas por organismos marinhos já extintos, podem também ser vistas como uma espécie de “ilustração” de tempos distantes, em que a vida só existia no mar, por contraponto à biodiversidade excepcional conhecida actualmente nesta área protegida.
A beleza singular e selvagem das Fisgas de Ermelo atrai dezenas de milhares de visitantes todos os anos. Quer a montante quer a jusante das quedas de água, é possível encontrar lagoas naturais, de águas puras e cristalinas, denominadas “piocas”, que convidam a banhos refrescantes.

Ler mais:
http://municipio.mondimdebasto.pt/index.php/turismo/descubra/para-visitar/7-menu-turismo/menu-turismo/936-fisgas-de-ermelo.html

Forte Jesus de Mombaça