Mostrar mensagens com a etiqueta Concelho de Évora. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Concelho de Évora. Mostrar todas as mensagens

sábado, 22 de setembro de 2018

Templo romano de Évora

O Templo Romano de Évora, o ex-libris da cidade, é um dos mais grandiosos e mais bem preservados templos romanos de toda a Península Ibérica, tendo sido considerado Património Mundial pela UNESCO em 1986. o templo romano foi construído no início do século I d.C., e fica situado no centro histórico da cidade, mais precisamente, no Largo Conde de Vila Flor, próximo da Sé Catedral.
Embora o templo romano de Évora seja frequentemente chamado de Templo de Diana, sabe-se que a associação com a deusa romana da caça originou-se de uma fantasia criada no século XVIII pelo padre Manuel Fialho. Na realidade, o templo foi provavelmente construído em homenagem ao imperador Augusto, que era venerado como um Deus durante e após o seu reinado. O templo foi bastante danificado no século IV, durante as perseguições religiosas levadas a cabo no tempo do imperador Honório.
Posteriormente à sua vandalização, deve ter sido integrado nas fortificações de Évora, nos períodos visigótico, muçulmano e primeiras centúrias do Portugal Independente, sendo depois transformado num açougue público, por alvará da rainha D. Beatriz de Castela, esposa de D. Afonso IV. Durante a crise de 1383-85, o templo foi também palco de escaramuças entre os partidários do mestre de Avis e os aliados de D. Leonor Teles, o que terá contribuído para uma ainda maior degradação da sua estrutura.
No ano de 1870, o monumento foi desobstruído, reintegrando, tanto quanto possível, as suas linhas originais.
De linhas assumidamente clássicas, pertencente a uma tipologia que assistiu ao seu desenvolvimento especialmente no território da Península Ibérica, esta estrutura demonstra uma convivência plenamente harmoniosa entre materiais de construção tão diferentes, como o mármore e o granito. 
De todo o complexo, chegaram até aos nossos dias o podium, quase completo, onde é ainda bem visível a escadaria, apesar do seu desmoronamento. O podium, propriamente dito, encontra-se estruturado numa área de c. de 25 m de comprimento, 15 m de largura e 3,5 m de altura, em cantaria granítica de aspecto irregular, o denominado opus incertum
Quanto às colunas, este Templo - um dos mais bem conservados da Península Ibérica -, apresenta a colunata intacta, composta de 6 colunas, arquitrave e fragmentos do friso no seu topo norte, enquanto do seu lado oeste surgem apenas 3 colunas inteiras - uma das quais sem capitel e base -, fragmentos da arquitrave e um dos frisos. No respeitante à tipologia, são colunas coríntias com fustes vincadamente canelados, constituídas por 7 tambores de tamanho irregular. As colunas assentam em bases circulares de mármore branco de Estremoz. Em relação aos capitéis, eles apresentam-se lavrados no mesmo mármore, com decoração estruturada em 3 ordens de acantos e ábacos, ornamentados de florões e flores, como malmequeres, girassóis e rosas.
Está classificado como Monumento Nacional desde junho de 1910.

Ler mais:
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/70489
http://www.visitevora.net/templo-romano-evora-diana/
http://www.portugalnotavel.com/templo-de-diana-evora/
http://www.roteirodoalqueva.com/patrimonio/templo-romano-de-evora
https://pt.wikipedia.org/wiki/Templo_romano_de_Évora


segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Enoteca da Fundação Eugénio de Almeida - Vinhos da Cartuxa


Personalidade de fortes convicções cristãs e humanistas, vocacionada para a filantropia e o mecenato, sensível às preocupações educativas e sociais, Vasco Maria Eugénio de Almeida cedo colocou a sua fortuna ao serviço das pessoas de Évora e da sua região.
De entre as inúmeras obras que realizou destacam-se, pela sua importância e impacto, a reconstrução e recriação do Convento da Cartuxa e a criação do ISESE - Instituto Superior Económico e Social de Évora, precursor da restauração do ensino universitário nesta cidade. Apoiou também a criação do Hospital do Patrocínio, de um bairro social, do aeródromo municipal, e diversas instituições de cariz assistencial em Évora.
No início da década de 60 do século passado, Vasco Maria Eugénio de Almeida transforma um projecto pessoal de serviço aos outros num projecto institucional perene, e cria a Fundação Eugénio de Almeida, à qual deixa um legado de valores, uma missão e os meios para a realizar em plenitude.
A partir da década de 80 do século XX, após a devolução dos bens expropriados no período da Reforma Agrária, a Fundação iniciou uma fase de relançamento patrimonial e criou uma exploração agropecuária e industrial de referência que visa garantir a auto-sustentabilidade económica da Instituição e a prossecução dos seus fins, contribuindo ainda para a promoção do desenvolvimento económico e social da região. Neste projecto destaca-se a vitivinicultura e a oleicultura, actividades das quais resultam os vinhos produzidos na Adega Cartuxa, entre os quais os emblemáticos Pêra-Manca e Cartuxa, e os azeites produzidos no Lagar Cartuxa.
Mais de meio século após a sua criação, a Fundação dá seguimento à obra do seu Instituidor, constituindo-se como um elemento proactivo de convergência e congregação de esforços para o desenvolvimento da região de Évora.
Em 2016, no centro de Évora, património da Humanidade, abriu as portas a Enoteca Cartuxa, mesmo ao lado da Fundação Eugénio de Almeida, do Templo de Diana e dos principais monumentos desta cidade
Recorrendo aos mais tradicionais ingredientes regionais, a Enoteca Cartuxa tem como atrativo o facto de servir a copo todos os vinhos produzidos pela Fundação Eugénio de Almeida, dos entrada de gama Vinea e EA, bem como o Foral de Évora, o Cartuxa, e ainda o Scala Coeli e o famoso Pêra-Manca. A Enoteca Cartuxa tem ainda uma loja onde pode encontrar queijos, mel, enchidos e ervas de cheiro, além dos vinhos e azeites produzidos na Adega.

Ler mais:
http://www.cartuxa.pt/
http://www.cartuxa.pt/pt/base/3/20
http://www.fea.pt/10-fundador
https://boacamaboamesa.expresso.sapo.pt/boa-mesa/2016-07-03-A-nova-Enoteca-Cartuxa-com-Vitor-Sobral

sexta-feira, 10 de agosto de 2018

Jardim Público de Évora

O Jardim Público de Évora é um jardim magnífico, quer pela diversidade de vegetação e cores, quer pela tranquilidade, quer mesmo pelo convite ao romantismo nos vários recantos aqui existentes.
É um espaço com história, ligado a outros tempos e também à arquitectura. Aqui se encontram reunidos vários monumentos de interesse cultural, como os restos da Muralha Medieval (século XIV), o Palácio de D. Manuel (século XVI), e as Ruínas Fingidas (século XIX), entre outros.
O actual Jardim Público foi construído por iniciativa municipal entre 1863 e 1867 nos terrenos que anteriormente tinham constituído a antiga horta real do palácio e do convento de S. Francisco e outros à época afectos ao exército.
Foi projectado pelo arquitecto-cenógrafo italiano José Cinatti (1808-1879) que também dirigiu os trabalhos de arqueologia e jardinagem.
A sua concepção corresponde à concretização do ideal romântico dos jardins do século XIX e à função de espaço social para as elites e classes em ascensão.
O Jardim Público tem uma área de 3,3 hectares, sendo um conjunto densamente arborizado especialmente com espécies exóticas.
Apresenta as características dos jardins da época, o traçado "orgânico", o conjunto de elementos ornamentais, o gosto pela vegetação exótica e a evocação do tempo passado através da presença das "ruínas fingidas".
A construção do jardim público, pensado inicialmente enquanto passeio público, prende-se com um aspecto típico da mentalidade oitocentista, a preocupação com o melhoramento e embelezamento das cidades, que se traduziu entre outros aspectos na construção jardins, situação facilmente comprovada pelo grande número de jardins construídos nesta época, particularmente na capital. O arquitecto tomou partido das características topográficos do terreno, acentuando-as com a disposição da vegetação, criando uma série de efeitos de surpresa, através da disposição de uma rede de caminhos de circulação de traçado irregular. Tudo numa busca de tornar o construído o mais próximo possível ao natural, característica primordial dos parques ingleses.
A absorção e construção de elementos medievais e neo-medievais complementa o carácter romântico do jardim através da introdução do pitoresco.

Ler mais:
http://www.cm-evora.pt/pt/site-viver/Habitar/ambiente/Paginas/EspaçosVerdes.aspx
http://www.visitevora.net/jardim-publico-evora/
https://lifecooler.com/artigo/atividades/jardim-publico-de-evora/305901
http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=17304

segunda-feira, 16 de julho de 2018

Igreja de Santo Antão

A Igreja Paroquial de Santo Antão é um monumento religioso da cidade de Évora, situado na Praça de Giraldo. 
No local onde se erguia a antiga ermida gótica de Santo Antoninho, foi erigida entre 1557 e 1563, sob a égide do Cardeal D. Henrique, a igreja de Santo Antão, cujo traçado original pertence a Afonso Álvares com direcção arquitectónica de Manuel Pires. Inspirada na tipologia espacial hallenkirchen das igrejas-salão do Renascimento, dinamizada pelo arquitecto Miguel de Arruda em igrejas como a Misericórdia de Santarém, o templo sofreu desde cedo algumas vicissitudes, tendo sido abalado por um forte tremor de terra em 1568, que obrigou a que em 1570, em empreitada do mestre Brás Godinho, fossem realizadas obras de consolidação das colunas e do abobadamento.
A igreja é constituída por três naves de abóbadas, com colunas de granito, cinco tramos e três capelas por detrás do altar-mor. Os cinco tramos das naves são marcados pelas impressionantes colunas jónicas, as quais dão grande imponência a todo o espaço.
A capela-mor da Igreja de Santo Antão exibe um lindíssimo retábulo de talha dourada, Estilo Nacional, do século XVII.
As capelas laterais estão decoradas com pinturas e retábulos de talha, dos quais se destacam um “São Miguel e as Almas”, do pintor-poeta Jerónimo Corte Real, e um “Santo Agostinho”, do pintor Francisco Vieira Lusitano. De entre o conjunto de altares de talha dourada, sobressai o invulgar frontal de mármore do altar-mor. Este frontal do século XIV, é proveniente da velha Ermida de Santo Antoninho e representa o Apostolado.
A fachada principal da igreja estrutura-se em três tramos, rasgados por janelas retangulares e divididos por pilastras. Nos cantos, podem ver-se duas torres quadrangulares em granito, que enquadram a fachada da igreja.
O coroamento do alçado principal da Igreja de Santão, com cúpulas e frontões, realizou-se já no século XVIII. Três portais, no centro de cada um dos tramos, dão acesso à igreja. O portal axial, inserido em falso arco de volta perfeita, tem uma lápide de homenagem ao Cardeal D. Henrique.

Ler mais:
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/74948
http://www.cm-evora.pt/pt/Evoraturismo/Visitar/Paginas/Igreja-de-Santo-Antao.aspx
https://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_de_Santo_Antão_(Évora)

segunda-feira, 2 de julho de 2018

Igreja de São Francisco e Capela dos Ossos

A Igreja de São Francisco em Évora é uma igreja de arquitetura gótico-manuelina. Construída entre 1480 e 1510 pelos mestres de pedraria Martim Lourenço e Pero de Trilho e decorada pelos pintores régios Francisco Henriques, Jorge Afonso e Garcia Fernandes, está intimamente ligada aos acontecimentos históricos que marcaram o período de expansão marítima de Portugal. Isso fica patente nos símbolos da monumental nave de abóbada ogival: a cruz da Ordem de Cristo e os emblemas dos reis fundadores, D. João II e D. Manuel I.
A construção do convento de São Francisco de Évora remonta a meados do século XIII, depois de instalada a Ordem nesta cidade por volta de 1326. Desse primeiro impulso construtivo resta o portal Norte, com três arquivoltas inscrito num gablete, um formulário estilístico que se filia no Gótico inicial do ciclo de Santarém e das igrejas paroquiais da Estremadura de inícios do século XIV.
Segundo a tradição, o Convento de São Francisco de Évora terá sido a primeira casa da Ordem Franciscana em Portugal, tendo sido fundada no século XIII. A extinção das ordens religiosas, em 1834 fez com que toda a parte monástica foi nacionalizada, tendo-se nela instalado o Tribunal da cidade, até cerca de 1895, data em que, sob grave ruína, se demoliu praticamente toda a parte conventual (dormitórios, parte do claustro, etc.). Salvou-se porém a magnífica igreja porque em 1840, para ali se transferiu a sede da freguesia de São Pedro.
Destacam-se em toda a igreja as características da arquitectura gótico-manuelina, particularmente nas ameias e torres das fachadas, no pórtico principal e na magnífica abóbada da nave. Na extensa nave do templo, abrem-se dez capelas laterais, compostas por retábulos de talha dourada e policromada (século XVIII) e de estuques (século XIX). Alguns são provenientes da igreja do Convento da Graça, de onde foram salvos da ruína. No Baptistério está a pia baptismal da antiga igreja de São Pedro e uma curiosa representação do Baptismo de Cristo no Jordão, em cortiça, proveniente do antigo convento de Santa Mónica.
Adjacentes à nave principal, localizem-se várias capelas ricas de obras de arte sacra e de talha dourada do século XVIII: a capela-mor, a capela da Ordem Terceira, a capela de São Joãozinho e a Sala do Capítulo.
A Capela dos Ossos é uma das curiosidades deste grande monumento, sendo um dos ex-libris da cidade de Évora. A capela foi construída nos séculos XVI e XVII, no lugar do primitivo dormitório dos frades. A sua construção partiu da iniciativa de três frades franciscanos que queriam proporcionar uma melhor reflexão acerca da brevidade da vida humana. 
A capela é constituída por ossadas provenientes das sepulturas da igreja do convento e de outras igrejas e cemitérios da cidade. As paredes e parte das abóbadas da capela estão revestidas de milhares de ossos humanos, que ilustram a ideia dos monges fundadores, expressa na frase que encima o pórtico da capela: Nós ossos que aqui estamos, pelos vossos esperamos.
Desta igreja fazem ainda parte um núcleo museológico e uma colecção de presépios.

Ler mais:
http://igrejadesaofrancisco.pt/
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/70228/
http://www.cm-evora.pt/pt/Evoraturismo/Visitar/Paginas/Igreja-de-Sao-Francisco.aspx
https://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_de_São_Francisco_(Évora)

segunda-feira, 7 de maio de 2018

Palácio dos Condes de Basto (Páteo de São Miguel)

O Palácio dos Condes de Basto, residência senhorial de grande importância em Portugal, é o mais antigo dos paços de Évora. O edifício ainda se encontra parcialmente integrado na cerca romana e medieval, ou seja, nas muralhas de Évora. É Monumento Nacional desde 1922 e continua a ser a utilizado como residência da Senhora D. Maria Teresa Eugénio d’Almeida.
A entrada fica logo atrás da Catedral de Évora, praticamente pegada com as traseiras da Biblioteca de Évora. O portão leva-nos até o bonito Pátio de São Miguel.
Embora a origem do Paço de São Miguel remonte à Idade Média, da edificação desse período poucos vestígios se conservam em resultado da destruição de que o espaço foi alvo na sequência dos confrontos ocorridos durante a crise de sucessão ao trono de 1383-85 entre os partidários de D. Leonor Teles e os de D. João, Mestre de Avis, futuro rei de Portugal.
Os Condes de Basto, pertencentes à família dos Castro das Treze Arruelas, cujas armas se encontram nos frontões de ambos os portais à entrada do Páteo de São Miguel, foram designados no século XV pelo Rei D. Afonso V Capitães-mor da cidade, estabelecendo a sede da capitania e a sua residência no Paço de São Miguel que lhes foi doado como reconhecimento dos serviços prestados à coroa nas campanhas do norte de África e na Batalha de Toro.
A reedificação do Paço de São Miguel e as obras de ampliação e reestruturação de que foi objecto durante este período visaram conferir ao edifício a imponência e beleza arquitectónica que reflectisse a crescente riqueza patrimonial e o prestígio político e social alcançado pelos Castro.
O Palácio dos Condes de Basto é composto por vários blocos de carácter monumental, grandes e pequenos, com diversos pátios e dependências menores. Destes, salientam-se a entrada, o jardim, a casa do administrador, os escritórios e os espectaculares pórticos alpendrados. O corpo principal do edifício tem uma fascinante loggia renascentista sobre uma arcada gótica.
Existem em todo o exterior do edifício vários vestígios góticos. No entanto, são as cantarias quinhentistas que sobressaem, bem como as janelas geminadas de arco de ferradura em tijolo (estilo mudéjar), as galerias e colunatas renascentistas, a fonte e casa de fresco do jardim e os torreões cilíndricos. Percebe-se claramente a influência italiana.
O interior do Palácio dos Condes de Basto não fica atrás em termos de valor e interesse cultural e arquitetónico. As suas salas estão decoradas de forma luxuosa, sendo que três delas, no piso térreo, se encontram cobertas por abóbadas pintadas a fresco pelo mestre Francisco de Campos.

Ler mais:
http://www.fea.pt/3126-paco-de-sao-miguel
http://www.visitevora.net/palacio-condes-basto-patio-sao-miguel/

sexta-feira, 6 de abril de 2018

Igreja de São Mamede



A Igreja paroquial de São Mamede é um monumento religioso dedicado a São Mamede, Está integrada no Centro Histórico de Évora e encontra-se classificada como Monumento Nacional.
Fundada no período medieval, junto do Bairro da Mouraria, sofreu profunda remodelação no século XVI. Foi seu capelão o Mestre André de Resende.
O forte cunho renascentista da Igreja de São Mamede pode ver-se na galilé em mármore e também na abóbada nervurada da nave, apesar de ter sido concebida de acordo com o sistema tradicional da arte gótica.
O corpo da nave, de planta rectangular, está decorado por painéis de azulejos polícromos, formando preciosos conjuntos de motivos variados, de tapete, brutescos, rótulos e pendurados, etc., do século XVII, e a abóbada, nervurada, está pintada a fresco (1691). No altar da capela-mor estão expostas pinturas de temática sacra, oriundas do extinto Convento de Santa Mónica.​
A igreja alberga ainda um notável conjunto de azulejaria seiscentista que cobre praticamente todo o interior e onde são utilizadas "composições de brutescos e de padrão, onde se destacam os de maçaroca, de grande originalidade e raridade, pois ao invés do que acontece frequentemente, utilizam o esmalte verde, bastante mais raro na azulejaria portuguesa do século XVII.
No exterior, a fachada principal da Igreja de São Mamede é bastante harmoniosa em termos de arquitetura. Antes de entrar pela frente, terá que subir a escadaria desnivelada, devido ao declive do terreno onde assenta.

Ler mais:
http://www.visitevora.net/igreja-sao-mamede-evora/
http://www.cm-evora.pt/pt/Evoraturismo/Visitar/Paginas/Igreja-de-Sao-Mamede.aspx
https://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_de_São_Mamede_(Évora)

quinta-feira, 5 de abril de 2018

Praça do Giraldo

A Praça do Giraldo é a principal "sala de visitas" da cidade de Évora. A sua denominação é uma homenagem a uma figura lendária da época da reconquista, no século XII, o cavaleiro Geraldo Geraldes que figura, montado a cavalo, no brasão da cidade. Terá sido ele, em 1167, a conquistar Évora aos mouros e, devido a esse feito, D. Afonso Henriques tê-lo-á nomeado alcaide da cidade e fronteiro-mor do Alentejo.
A Praça do Giraldo encontra-se no Centro Urbano da cidade de Évora. A sua monumental fonte é a principal atracção para todos os visitantes que chegam à cidade.
Depois da cidade de Évora estar na posse da coroa portuguesa, o património constituído por esculturas e um arco do triunfo foram mandados destruir para então edificar a fonte que agora permanece um dos centros de atenções dos eborenses e dos turistas na Praça do Giraldo.
Igualmente localizada nesta praça, encontra-se a Igreja de Santo Antão, mandada construir também por D. Henrique. Ela foi a razão por que se destruíram os monumentos circundantes da Praça do Giraldo, pois estes tapavam a vista da igreja.
Quanto à própria Praça do Giraldo, a antiga Praça Grande de Évora, foi considerada como Monumento Nacional em 1910. O seu chão é constituído por calçada portuguesa. Do lado oposto à fonte pode encontrar a actual Agência do Banco de Portugal, antigamente com ligações à Inquisição e que apresenta uma imponente fachada.
Por baixo das arcadas, que todos procuram pela sua arquitectura e pela sombra que dão, pode-se encontrar o mais variado comércio e dois pontos essenciais a visitar: o famoso Café Arcada e a Papelaria Nazaré, a mais antiga de Évora.
                             Fonte: http://www.visitevora.net/praca-do-giraldo/
Ler mais:
https://evoracapitalentejana.wordpress.com/evora/praca-do-giraldo/
http://www.cm-evora.pt/pt/Evoraturismo/Visitar/Paginas/Fonte-da-Praca-do-Giraldo.aspx

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Cromeleque dos Almendres


O recinto megalítico dos Almendres, um dos maiores monumentos públicos da humanidade, constitui o maior conjunto de menires estruturados da Península Ibérica e é um dos mais importantes da Europa. Este monumento megalítico inicialmente era constituído por mais de uma centena de monólitos. A sua escavação permitiu a detecção de várias fases construtivas ao longo do período Neolítico (V e IV milénios a. C.), até alcançar aspecto semelhante ao hoje apresentado.

Ler mais:
https://www.guiadacidade.pt/pt/poi-cromeleque-dos-almendres-14482

Forte Jesus de Mombaça