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quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

EN 2 - Troço Viseu - Penacova

O projecto da Rota da Nacional 2, gira em torno do potencial desta estrada, que tem uma mística lendária (antiga Estrada Real), distinguindo-se nesse aspecto de todas as outras, visto que foi projectada como ligação entre Chaves e Faro, num percurso vertiginoso pela espinha dorsal do País.
No troço entre Viseu e Penacova, a saída de Viseu a partir do Rossio faz-se pela Avenida 25 de Abril; passando a primeira rotunda e sempre em frente entra-se na avenida do Regimento de Infantaria 14. Passa-se por um local chamado Repeses e na sexta rotunda a partir de Repeses, vira-se à direita um pouco antes de Vila Chã de Sá. Depois de se passar pela aldeia de  Fail, entra-se no pouco que resta da EN-2 no concelho de Viseu, tentando seguir as direcções de São Miguel do Outeiro, Sabugosa, Canas de Santa Maria e Tondela.
Este é o troço mais confuso e sem informação até porque troços desta estrada foram convertidos em arruamentos urbanos ou estradas municipais.
A de travessia Tondela faz-se pela Avenida Engenheiro Adelino Amaro da Costa, sempre em frente depois pela Avenida dos Bombeiros voluntários, e Avenida Sá Carneiro que aqui substituem mais uma vez o nome à EN-2. Tondela é uma cidade, sede de concelho, localizada na região de Dão-Lafões, envolvida pelas belas paisagens da Serra do Caramulo.
Depois segue-se a direcção de Adiça, Vila Pouca e Santa Comba Dão cuja distancia é de 15 km.
Nos concelhos de Santa Comba Dão e Mortágua a EN-2 desaparece por completo, como Estrada Património, tendo sido amputada em 18 km pela construção da barragem da Aguieira e do IP 3.
A N2 passava por ali, às curvas entre montes e vales para atravessar o rio junto à aldeia da Foz do Dão, sacrificada em nome do progresso, por ter ficado submersa pelas águas da albufeira da barragem da Aguieira. Na Foz do Dão, a estrada atravessava o rio Dão (no local onde este se junta ao Mondego) através de uma imponente ponte de arcos que permanece hoje também submersa. Este era o local que estabelecia os limites entre os concelhos de Santa Comba Dão, Penacova e Mortágua, dividia os distritos de Coimbra e Viseu e separava a Beira Litoral da Beira Alta. O trajecto efectua-se actualmente pela ponte resultante do paredão da barragem.
Na localidade do Porto da Raiva, junto à barragem da Raiva, restabelece-se o percurso da antiga EN-2. Esta é uma pequena aldeia do município de Penacova, situada na margem esquerda do rio Mondego. É uma povoação com um passado importante que, pela sua boa localização junto ao rio Mondego, era como um posto de trocas comerciais e de escoamento de produtos vindos do interior transportados em carros de bois de onde saiam depois em barcas para as cidades de Coimbra e Figueira da Foz.
Logo a seguir, é no local de Entre-Penedos que se situa a conhecida “Livraria do Mondego”, denominada assim devido ao estrangulamento do rio e às “altas camadas de quartzitos silúricos, muito fracturados, dispostos quase verticalmente como livros inclinados numa estante.
Finalmente, atinge-se a vila de Penacova, sede de concelho, situa-se num local de grande beleza natural, na margem direita do rio Mondego, no alto de um ponto rochoso (a “Penha”), e rodeada pelas luxuriantes Serras do Buçaco e do Roxo.

Ler mais:
http://amantesdeviagens.com/conhecer-portugal/estrada-nacional-n2-portugal/
https://maladviagem.blogspot.com/2016/10/roteiro-estrada-nacional-n-2-ou-en2.html
https://penacovaonline.blogs.sapo.pt/181872.html


quarta-feira, 29 de agosto de 2018

Igreja matriz de Santa Comba Dão

Vila do distrito de Viseu, Santa Comba Dão possui uma Igreja Matriz de fundação muito antiga, templo esse que foi totalmente renovado cerca do ano de 1791. 
Se o prospecto exterior deixa claramente ver as obras barrocas do último quartel do século XVIII, no interior o destaque vai para o seu retábulo-mor.
Dedicada a Santa Maria Maior, a Matriz de Santa Comba Dão é uma igreja barroca de grandes dimensões, mas revela uma contenção decorativa, quer a nível externo, quer no seu interior.
É um belo exemplar da arquitectura do barroco, com duas torres sineiras. A sua construção iniciou-se em 1725 e foi inaugurada a 11 de julho de 1755. 
Na parte superior da frontaria, abrem-se as ventanas dos sinos em arco de volta perfeita, sendo a cimalha marcada por angulares pináculos e estando coberta por alteadas cúpulas bolbosas, uma delas encimada por um elegante catavento de ferro. 
O pano central da fachada é marcado por um portal nobre ressaltado, de ombreiras direitas e frontão mistilíneo, interrompido e moldurado. Na mesma linha axial, mas num plano superior, está um óculo com vitral colorido e circundado por moldura contracurvada. Lateralmente, num plano inferior, dispõem-se duas janelas idênticas às que se rasgam nas paredes das torres sineiras.
O interior é pobre e a sua nota artística mais saliente vai para a capela-mor. Este espaço apresenta uma forma retangular, estando coberto porum teto de caixotões em madeira, com molduras e florões entalhados,contendo pinturas religiosas do século XVIII. 
No fundo da capela-mor ergue-se o belo retábulo em talha dourada, obra barroca do denominado Estilo Nacional (séculos XVII e XVIII). A sua composição é grandiosa, destacando-se o sacrário no centro da profunda tribuna, conjuntamente com uma escultura de Cristo crucificado. Na zona da predela do retábulo, pode observar-se a ingénua e graciosa figuração de atlantes entalhados, trabalho que evidencia a participação de entalhadores menos categorizados. Destacam-se pormenores como o sorriso do burro e o chapéu de Nossa Senhora.

Fonte principal: https://www.infopedia.pt/$igreja-matriz-de-santa-comba-dao

terça-feira, 28 de agosto de 2018

Ecopista do Dão


A Linha do Dão, originalmente conhecida como Ramal de Viseu, foi uma linha ferroviária de via estreita (1000 mm) que ligava Santa Comba Dão, na Linha da Beira Alta, à cidade de Viseu. Entrou ao serviço em 25 de Novembro de 1890, e foi definitivamente encerrada em 28 de Setembro de 1989, tendo sido posteriormente adaptada a ecopista.
Em 2007, o troço da Linha do Dão entre Viseu e Figueiró foi convertido em ecopista, existindo actualmente em Vildemoínhos um posto de aluguer de bicicletas. O prolongamento da ecopista ao longo do restante traçado da Linha do Dão foi um projecto realizado no âmbito de uma parceria entre os municípios servidos pela linha: Viseu, Tondela e Santa Comba Dão. O projecto, denominado Ecopista do Dão, previa o restauro de todas as estações, apeadeiros e restantes e obras de arte da linha, bem como a instalação de iluminação pública ao longo de toda a ecopista. A Ecopista do Dão foi inaugurada a 2 de Julho de 2011. 
A quilometragem da Ecopista é feita em sentido inverso ao da Linha do Dão - isto é, começa em Viseu e termina em Santa Comba Dão - e compreende cerca de 49 quilómetros.

Ler mais:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Linha_do_Dão
http://arquivo.pt/wayback/20081025231449/http://www.jornaldocentro.pt/index.php?lop=conteudo&op=dc912a253d1e9ba40e2c597ed2376640&id=1df58e63816ec9ab895d8f14640a5f47&drops[drop_edicao]=54

Forte Jesus de Mombaça