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sexta-feira, 17 de janeiro de 2025

Igreja de Nossa Senhora da Lapa


A igreja da Lapa, em Arcos de Valdevez, é um excelente exemplar da arquitetura barroca do século XVIII. Foi construída em 1767, sob risco de André Soares.


A fachada é encimada por uma bem recortada cornija, lavrada e coroada nos flancos por duas ânforas de pedra. O portal, sobrepujado por um fenestrão, é emoldurado por duas altas pilastras.
A igreja caracteriza-se pela singularidade das soluções arquitetónicas que patenteia, nomeadamente pela planta centralizada, pela colocação da torre atrás da capela mor, e, sobretudo, por uma ampla e alta cúpula, criando uma solução inovadora e simples.
A nave, octogonal, é coberta por uma abóboda de pedra, de gomos. A decoração é feita por magníficas talhas douradas, atribuídas a Frei José de Santo António Vilaça, e estuques imitando mármore. No altar-mor figura um retábulo de talha, executado em 1770.
Fontes:

https://www.visitarcos.pt/o-melhor/gastronomia-e-vinhos/vinhos-e-quintas/vinhos/espumantes/geo_artigo/3-igreja-da-lapa-99

Tesouros Artísticos de Portugal (1976), Seleções do Reader's Digest, Lisboa

http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=2193

domingo, 15 de novembro de 2020

Igreja de Campanhã

Situada no centro da freguesia portuense, a Igreja de Santa Maria de Campanhã terá sido erigida por volta de 1714 não se conhecendo, porém, qualquer fonte que possa atestar com segurança o ano exato da sua construção. As origens mais remotas poderão estar ligadas à antiquíssima "igreja Sanctae Mariae de Campanham" (séc. XIII), cuja localização se mantém incerta. 

Foi saqueada no decurso da segunda invasão francesa (março de 1809) e sofreu numerosos danos durante o cerco do Porto (1832-33). Desde então foi objeto de diversas intervenções de restauro e conservação. 
A igreja possui unia bela torre sineira e o exterior é todo revestido a azulejo azul e branco, interrompido por alguns elementos notáveis de cantaria lavrada, entre os quais se destaca o belo óculo frontal. 

No interior, a tribuna é em talha dourada e existem unia série de painéis representando cenas da vida religiosa. A Igreja de Campanhã alberga ainda a célebre imagem de Nossa Senhora de Campanhã, padroeira da freguesia, cuja fama advém das numerosas lendas e milagres a que está associada, alguns dos quais remontando aos séculos IX e X. Trata-se de uma imagem esculpida em calcário (pedra de ançã), estofada e policromada, de influência francesa e atribuída ao século XIV.

Ler mais:
https://www.campanha.net/index.php/roteiro-turistico
http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=21404

domingo, 8 de novembro de 2020

Igreja paroquial de Possacos

Também conhecida como Igreja de Nossa Senhora das Neves, foi construída no século XVII.
De planta retangular de uma só nave, a fachada principal mostra um portal rematado por frontão curvo interrompido e encimado por um nicho. No topo da fachada ao centro tem um campanário com dois sinos, rematado por dois pináculos que ladeiam um fogaréu.
No interior, o destaque vai para o teto da capela-mor em caixotões com pinturas e talha dourada do altar-mor e dos laterais.
Está classificada como Imóvel de Interesse Público.

Ler mais:
https://www.visitarportugal.pt/vila-real/valpacos/possacos/igreja-matriz
https://valpacos.pt/pages/631?poi_id=142&locale=pt
http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=5733

Santuário de Nossa Senhora de Porto de Ave

O santuário de Nossa senhora do Porto de Ave é um complexo religioso de peregrinação situado no lugar de Porto de Ave, freguesia de Taíde, concelho de Póvoa de Lanhoso.
Implantado num monte sobranceiro ao Rio Ave, o Santuário foi edificado no século XVIII, integrando a igreja, um escadório que liga várias ermidas e edifícios de apoio aos peregrinos, nomeadamente um núcleo museológico de arte sacre popular.
A igreja, de planta retangular, exibe uma fachada tardo-barroca, com elementos decorativos em granito a contrastar com a alvenaria, delimitada por duas grandes torres sineiras. No pano central rasga-se o portal, com frontão de volutas interrompido, encimado por nicho com a imagem pétrea de Nossa Senhora de Porto de Ave. Este é ladeado pelas janelas retangulares com frontão triangular interrompido que se abrem no segundo registo, duas em cada lado, sendo que as das extremidades se rasgam no corpo das torres sineiras. No último registo, o frontão triangular com cartela ao centro finaliza o corpo central, enquanto as torres, rasgadas por quatro sineiras, exibem um relógio mecânico e são rematadas por coruchéu de granito.
À esquerda do adro da igreja ergue-se o escadório que conduz ao topo do santuário, dando acesso aos edifícios dos romeiros, e às ermidas do santuário, nas quais foram colocados conjuntos de esculturas de vulto representando cenas da Vida da Virgem e do Menino.
O interior, de nave única, é coberto por abóbada de berço com caixotões, com coro alto que se prolonga transversalmente, onde integra coreto dos órgãos, suportado por mísulas de talha com atlantes. O espaço é totalmente revestido por painéis de azulejos azuis e brancos, com representações da Vida da Virgem emolduradas por silhares de albarradas. Nas paredes laterais erguem-se os púlpitos de talha branca e dourada, com dossel coroado pelas representações da Justiça, Temperança e Prudência, do lado do Evangelho, e da Fé, Esperança e Caridade, do lado da Epístola. No arco toral foram colocadas as armas do Arcebispo D. José de Bragança, e o cruzeiro, com pilastras coríntias policromadas, é coberto por cúpula oitavada rematada com lanternim.

A capela-mor, sobrelevada, é coberta por abóbada de berço com caixotões pintados, exibindo nas paredes laterais duas pinturas representando Santo Ambrósio e Santo Agostinho. Ao fundo ergue-se o retábulo-mor de talha dourada, decorado com concheados e anjos, com trono e maquineta com a imagem da Senhora de Porto de Ave.
Fonte: Catarina Oliveira, DGPC
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/en/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/5758529

Ler mais:
https://www.povoadelanhoso.pt/concelho/patrimonio/conjunto-interesse-publico/santuario-nossa-senhora-do-porto-ave/
http://www.confraria-portodave.pt/page.php?link=2
https://pt.wikipedia.org/wiki/Santuário_de_Nossa_Senhora_do_Porto_de_Ave

sexta-feira, 30 de outubro de 2020

Igreja e Convento de Nossa Senhora do Carmo

O Convento e a Igreja de Nossa Senhora do Carmo localizam-se na Praça João Lisboa, em São Luís do Maranhão, pertencendo à Ordem dos frades Capuchinhos. A Igreja do Carmo, integrada no convento, é um dos templos católicos mais importantes e tradicionais da cidade.
O primeiro convento foi edificado num local chamado sítio de Monsieur de Pinau, posteriormente conhecido como "Carmo Velho", onde hoje se localiza a Igreja de Nossa Senhora do Rosário, na Rua do Egito. Pouco mais tarde, em 1627, foi construído o convento atual, onde havia uma capela dedicada a Santa Bárbara.
A história da Igreja de Nossa Senhora do Carmo está ligada a lutas da cidade. Entre elas, a batalha que resultou na expulsão dos holandeses de São Luís (1641). Nessa altura, o convento serviu de abrigo a mulheres e crianças, além de fortificação para guardar artilharia. Nessa época, a edificação foi bastante danificada, permanecendo assim durante muito tempo, já que a cidade não tinha condições de reformá-la, o que só viria a acontecer no século XVIII, com as mudanças socioeconômicas de São Luís, com a implantação da Companhia de Comércio e com a introdução do trabalho escravo negro.
Em 1808, as duas torres da igreja foram erguidas. Nas décadas seguintes, serviu de sede para artilharia imperial e mais tarde para o Corpo Policial de Segurança Pública.
No andar superior, funcionou também a Biblioteca Pública (1831) e após remoção do Corpo Policial, abrigou o Liceu Maranhense. Uma placa com a inscrição Liceo – 1838 ainda existe no local.
Já em 1866 teve a fachada revestida por belíssimos azulejos portugueses, preservados até hoje.
A igreja tem estilo predominantemente barroco, com fachada simétrica. Possui duas torres laterais de linhas simples encimadas por cruzes de ferro, e entre elas, um frontão triangular clássico, também encimado por uma cruz. No centro da fachada, há três janelas com balcão de ferro e abaixo destas, a entrada principal da igreja. É provável que seus únicos elementos primitivos sejam a porta principal e a fachada, modificada pelo revestimento de azulejos recebido em 1866.

Ler mais:
https://www.bahia.ws/convento-e-igreja-de-nossa-senhora-do-carmo-sao-luis-do-maranhao/
https://oimparcial.com.br/noticias/2015/09/conheca-as-igrejas-historicas-de-sao-luis-e-seus-momentos-importantes-para-a-cidade/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Convento_e_Igreja_de_Nossa_Senhora_do_Carmo_(São_Luís)

domingo, 25 de outubro de 2020

Capela de São Gonçalinho

De origem portuguesa, São Gonçalo terá vivido nos séculos XII-XIII. Pensa-se que nasceu a 1190 (perto de onde hoje se situa Vizela) e viria a falecer já em Amarante. Cedo mereceu a devoção popular fruto de uma vida ascética e de pregação. 
O São Gonçalinho de Aveiro, nome carinhoso pelo qual é conhecido, surgirá nesse contexto acrescido pelas suas virtudes e atributos de santo casamenteiro, protetor de doenças ósseas e das gentes da Beira Mar - o bairro que se estende sobranceiro ao seu templo.
A capela apresenta uma planta sextavada, muito em voga no Portugal da segunda metade do século XVII. No entanto, as obras prolongaram-se até ao ano de 1714, data esculpida no portal principal.
A capela daquele que é considerado o santo padroeiro de Aveiro, apresenta uma planta constituída por dois hexágonos, correspondendo o maior ao templo e o de dimensões mais reduzidas à sacristia anexa. O conjunto desenvolve-se em volumes diferenciados, destacando-se a cobertura em lanternim que respeita a planimetria da nave. Os alçados caracterizam-se pelas linhas simples e depuradas, com pilastras a marcar os cunhais, e entablamento superior em todo o perímetro da capela. Do conjunto, destaca-se o alçado principal, em pedra de ançã, rematado por um campanário central. O portal é ladeado por pilastras duplas, e encimado por entablamento toscano, igualmente duplo. Por cima, rasga-se um nicho ladeado por aletas, cuja traça se assemelha à do portal.
No interior, as arcarias de ordem toscana servem de suporte aos altares laterais e ao altar-mor, apresentando os restantes lados do hexágono janelões de iluminação. Os retábulos dos referidos altares, considerados obra modesta, são em talha dourada da primeira metade do século XVIII. A sacristia é revestida por azulejos azuis e brancos, bem como a cúpula, que apresenta azulejos polícromos, muitos deles caiados.
Durante as festas em honra de São Gonçalo são pagas diversas promessas feitas ao santo, com a tradição de atirar cavacas do cimo da capela, enquanto centenas de pessoas as tentam apanhar. Este é, muito provavelmente, o momento alto da festa!
Ler mais:
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/155609
http://www.experimentaveiro.com/pt/blog/a-historia-do-sao-goncalinho

segunda-feira, 12 de outubro de 2020

Igreja de Santo Ildefonso

A Igreja de Santo Ildefonso está localizada na Praça da Batalha, freguesia de Santo Ildefonso, no centro da cidade do Porto.
A igreja foi reconstruída a partir de 1730, por se encontrar em ruínas a primeira igreja, e ficou concluída em 1739, sendo dedicada a Santo Ildefonso de Toledo.
Antecedida por uma escadaria de dimensões consideráveis, a fachada denuncia uma tipologia barroca de grande austeridade a que já fizemos referência. O corpo central surge um pouco avançado em relação aos laterais, rematados por torres sineiras. Sobre a porta principal, o frontão triangular exibe tímpano com a inscrição "Ildefonse per te vivit domina mea 1730". Sobre o entablamento denticulado, o nicho acolhe a figura do orago da igreja. O revestimento azulejar, da autoria de Jorge Colaço data já do século XX, nomeadamente de 1932, e apresenta painéis figurativos onde se representam cenas da vida de Santo Ildefonso e alegorias à Eucaristia.
No interior, perde-se a noção longitudinal que o exterior aparentava. A nave octogonal configura um espaço centralizado, animado por pilastras que conferem ritmo ao conjunto. A capela-mor, ampliada no decorrer da campanha de obras de meados do século XIX, apresenta retábulo em talha executado por Miguel Francisco da Silva em 1745, mas sob risco de Nicolau Nasoni. Aquele entalhador lisboeta seria, mais tarde, responsável pelo grande retábulo da igreja de São Francisco do Porto. Em Santo Ildefonso o desenho atribuído a Nasoni valoriza motivos decorativos - flores, grinaldas, festões, anjos - em detrimento dos motivos arquitectónicos, antecedendo, de alguma forma, a exuberância da talha e das igrejas forradas a ouro que caracterizaram a cidade no decorrer do século XVIII.


Fonte: Rosário Carvalho, DGPC
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/73487
http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=5464

quarta-feira, 7 de outubro de 2020

Igreja de Nossa Senhora da Piedade

 

A Igreja de Nossa Senhora da Piedade foi mandada edificar no ano de 1664, por iniciativa régia de D. Afonso VI, sob traças do arquitecto régio João Nunes Tinoco, aquando da reestruturação da área urbana do Paço Real de Santarém.
A história da Igreja anda ligada a uma pequena ermida mandada construir pelo arrábido capucho, Afonso da Piedade, em 1611. Esta rivalizava com a Ermida de Nossa Sr.ª de Guadalupe, fundada no reinado de D. Afonso V. Foi à volta desta imagem que ocorreram «os sinais milagrosos» (26 e 27 de Maio de 1663), que os crentes e depois a Sé de Lisboa vieram a chamar o «Milagre da Sr.ª da Piedade» associados com a vitória portuguesa na Batalha do Ameixial, que praticamente pôs fim à Guerra da Restauração (11 de Julho de 1663).
Em Janeiro de 1664, o Rei D. Afonso VI decide mandar erguer uma Igreja com patrocínio real, dedicada à Senhora da Piedade, aproveitando os alicerces da sua ermida.

Em 1665 começaram as obras mas só foram acabadas nos finais do reinado do irmão do fundador, D. Pedro II, entre 1688 e 1691.
O edifício, em cruz grega, apresenta um corpo central octogonal, sobrepujado por cúpula assente em silharia de pedra rematada com coruchéu facetado. A capela-mor, com abóbada de caixotões, localiza-se num dos braços da cruz, encostando na estrutura da antiga Porta de Leiria, uma das antigas portas da muralha medieval, de que ainda subsistem vestígios por detrás do altar-mor. Os restantes três braços são ocupados, no interior, por capelas em arco de volta perfeita preenchidas com diversos altares.
A igreja de Nossa Senhora da Piedade é, pelo ritmo dos seus panos murários anunciadora da gramática artística barroca, ainda que a limpidez de tratamento dos portais, de delicada molduração, se integrem dentro da tradição 'chã' da arquitectura portuguesa da Restauração. Destaque para a tela setecentista do altar-mor, Nossa Senhora da Boa Viagem, da autoria de Manuel José Gonçalves (1716-1754), filho de André Gonçalves, com o interesse maior de incluir na zona inferior um trecho da barra de Lisboa com a Torre de Belém. 

O órgão de armário que se encontra no coro alto é um instrumento característico da escola de organaria Portuguesa. Foi construído em 1795 pelo organeiro Joaquim António Peres Fontanes (1700-1820).
Ai greja está classificada como Imóvel de Interesse Público desde 1934.

Ler mais:
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/74861/
http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=2086
https://www.cm-santarem.pt/descobrir-santarem/o-que-visitar/patrimonio/item/1189-igreja-de-nossa-senhora-da-piedade
http://www.festivalnacionaldegastronomia.pt/santarem/o-que-visitar/igreja-de-nossa-senhora-da-piedade
https://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_de_Nossa_Senhora_da_Piedade_(Santarém)

domingo, 4 de outubro de 2020

Igreja da Imaculada Conceição de Pangim

Foi em 1561 que se mandou erigir uma pequena capela na aldeia portuária de Taleigão (mais tarde Pangim, ou Nova Goa), nos primeiros tempos da colonização da então Índia Portuguesa. Ao tornar-se paróquia em 1600, a pequena capela capela foi substituída, em 1609, pela imponente igreja consagrada a Nossa Senhora da Imaculada Conceição.
No século XVIII foi acrescentada a enorme escadaria, em ziguezague simétrico, que apresenta elementos semelhantes à dos santuários de Nossa Senhora da Peneda e do Bom Jesus de Braga em Portugal. Em 1871 foi instalada a torre sineira que alberga o segundo maior sino do território goês.
A igreja situa-se sobre uma pequena colina sobranceira ao porto e apresenta uma fachada rica em elementos arquitectónicos, típicos do barroco português, pintada de branco para representar simbolicamente a virgem imaculada. A igreja apresenta uma forma cruciforme com nave e transepto. No interior da igreja destaca-se o altar-mor, que apresenta uma elegante decoração e é dedicado à Virgem Maria. De um e de outro lado do altar-mor existem dois outros altares em talha de madeira dourada. O da esquerda representa Cristo crucificado, enquanto que o da direita é dedicado a Nossa Senhora do Rosário. Estes dois altares são ladeados por estátuas em mármore representando S. Pedro e S. Paulo.
Ler mais:
https://hpip.org/pt/heritage/details/563
http://www.revista.brasil-europa.eu/131/Goa-Catedral_de_Pangim.html
https://en.wikipedia.org/wiki/Our_Lady_of_the_Immaculate_Conception_Church,_Goa

sexta-feira, 2 de outubro de 2020

Santuário do Senhor Jesus da Piedade





























No contexto da arquitectura portuguesa de Setecentos, marcada por um forte ecletismo resultante de diferentes confluências de inspiração nacional e internacional, a igreja do Senhor Jesus da Piedade, em Elvas, constitui um dos mais significativos exemplos das experiências barrocas do reinado de D. João V. Edificada em 1753, a igreja veio substituir uma pequena capela, que havia sido construída poucos anos antes, em 1737. É possível que a exiguidade do primeiro espaço tivesse levado à sua ampliação, pois a romaria a este templo (de 20 a 23 de Setembro) era considerada uma das mais concorridas da região. O adro que lhe fica fronteiro, com a sua escadaria, corrobora esta ideia, uma vez que estes terreiros, de alguma amplitude, tinham como principal função receber os crentes, substituindo assim os longos escadórios dos santuários do Norte do país. Nos muros, o revestimento azulejar polícromo data já da segunda metade do final do século XVIII.

A igreja desenvolve-se em planta longitudinal, de nave única. A fachada é marcada por torres, coroadas por cúpulas bolbosas, implantadas obliquamente em relação ao alçado, formando um losango, o que constitui uma solução quase única no nosso país. Estas, formando com o corpo central uma espécie de contracurva ou harmónio, têm o poder de conferir à fachada uma forte unidade.
No contexto da arquitectura portuguesa de Setecentos, marcada por um forte ecletismo resultante de diferentes confluências de inspiração nacional e internacional, a igreja do Senhor Jesus da Piedade, em Elvas, constitui um dos mais significativos exemplos das experiências barrocas do reinado de D. João V. Edificada em 1753, a igreja veio substituir uma pequena capela, que havia sido construída poucos anos antes, em 1737. É possível que a exiguidade do primeiro espaço tivesse levado à sua ampliação, pois a romaria a este templo (de 20 a 23 de Setembro) era considerada uma das mais concorridas da região. O adro que lhe fica fronteiro, com a sua escadaria, corrobora esta ideia, uma vez que estes terreiros, de alguma amplitude, tinham como principal função receber os crentes, substituindo assim os longos escadórios dos santuários do Norte do país. Nos muros, o revestimento azulejar polícromo data já da segunda metade do final do século XVIII.
A igreja desenvolve-se em planta longitudinal, de nave única. A fachada é marcada por torres, coroadas por cúpulas bolbosas, implantadas obliquamente em relação ao alçado, formando um losango, o que constitui uma solução quase única no nosso país. Estas, formando com o corpo central uma espécie de contracurva ou harmónio, têm o poder de conferir à fachada uma forte unidade. 

No interior, a nave é revestida por mármores de diferentes tonalidades. Dois púlpitos também de mármore, exibem motivos dourados, e o coro assenta em arco abatido. A ligação entre o corpo da nave a capela-mor é feita através de um corpo com os cantos cortados, que forma um octógono, numa solução também original. 

Numa pequena capela pertencente ao Santuário, impressiona o número de ex-votos expostos nas paredes e no tecto. Muitos são acompanhados de legendas, onde os crentes descrevem as dádivas que receberam do Senhor Jesus da Piedade.


A área classificada como Monumento de Interesse Público, da Igreja do Senhor Jesus da Piedade, em Elvas, foi ampliada, de acordo com a portaria 506/2020. O texto refere que a ampliação “tem em conta a particular relação entre a igreja e a sua envolvente próxima que configura e identifica o Santuário do Senhor Jesus da Piedade” e “justifica-se pela importância de conservar a integridade simbólica deste conjunto de interesse cultural relevante que, para além do seu valor histórico, arquitetónico e artístico, se apresenta como raro e exemplar testemunho das vivências religiosas desta importante cidade alentejana”.


Fontes:
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/72297/
http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=1863
https://sol.sapo.pt/artigo/657323/os-ex-votos-de-elvas-preces-que-sao-historia
https://radioelvas.com/2020/08/15/senhor-jesus-da-piedade-com-ampliacao-da-classificacao-de-interesse-publico/

quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

Santuário de Nossa Senhora das Preces


Localizado no lugar de Vale de Maceira, freguesia de Aldeia das Dez, o actual Santuário de Nossa Senhora das Preces terá sido construído durante o século XVIII. Além da igreja, integra uma Via-Sacra, com figuras de madeira em tamanho real, envolvidas por um parque florestal de excepcional valor botânico.
Outros elementos complementam este santuário dando corpo a várias hipóteses de percursos tanto de cariz religioso como arquitectónico ou botânico permitindo o reconhecimento dos elementos mais emblemáticos.
O Santuário desenvolve-se entre os 650 e os 750 m de altitude, desde o fundo da mata (o jardim) até à capela de Santa Eufémia, donde se pode desfrutar de uma magnífica panorâmica sobre a região envolvente.
Segundo a lenda, Nossa Senhora das Preces terá aparecido a uns pastorinhos no ano de 1371, no alto da serra do Colcurinho, local que cedo se transformou em lugar de peregrinação, apesar de ser um sítio agreste e inóspito. Devido à inacessibilidade daquele lugar, em finais do séc. XVI ou princípios do XVII, a imagem foi transferida para uma pequena ermida situada em Vale de Maceira, local onde se viria a edificar o actual Santuário.
O Santuário é composto por catorze capelas de toque barroco e granítico que se distribuem ao longo de um caminho mato adentro, cuja altitude começa nos 650 metros e termina nos 750 metros, devotado ao julgamento e sofrimento de Cristo antes da sua morte, naquilo a que nos habituámos a chamar de Paixão de Cristo. Seguindo os episódios finais da vida de Cristo, capela após capela, chega-se à décima segunda, a da Ressurreição, com um simbolismo que vale a pena fazer notar. Depois do esforço, o caminhante chega como homem renovado, ressuscitando despido de materialismo. Depois desta ainda se seguem mais dois postos: a Capela de Santa Maria Madalena, e mais à frente, a Capela de Santa Eufémia. Esta última termina com uma vasta e ampla visão sobre o horizonte.
Nos patamares acima encontra-se a igreja, o coreto, o lago do repuxo, o chafariz monumental, a gruta do Presépio, as capelas da Paixão de Cristo, a Albergaria (recentemente restaurada), alguns edifícios anexos e majestosas árvores seculares.

Ler mais:
https://www.portugalnummapa.com/santuario-de-nossa-senhora-das-preces/
http://www1.ci.uc.pt/nicif/santuario/religioso/folheto_relig.pdf
https://pt.wikipedia.org/wiki/Santuário_de_Nossa_Senhora_das_Preces
http://www.senhoradaspreces.chaosobral.org/ap.htm
http://www1.ci.uc.pt/nicif/santuario/12.htm

sábado, 8 de dezembro de 2018

Igreja de Santa Maria em Bragança

Situada intra-muros da Cidadela de Bragança, foi edificada no séc. XIV e também é conhecida como Igreja de Nossa Senhora do Sardão.
Considerada com a igreja mais velha de Bragança, a igreja de estilo românica foi, durante dois séculos, modificada, tendo resultado num estilo Barroco. A fachada apresenta um portal barroco ricamente decorada com duas colunas salomónicas decoradas por folhas de vides e cachos.  Quatro nichos, também com decoração barroca, abrem-se de um lado e outro do portal. A meio do entablamento existem outras duas colunas iguais e duas esculturas. Um arco de volta inteira remata todo este aparatoso conjunto.
O seu interior é formado por três naves separadas por colunas poligonais, que sustentam os arcos e uma pintura cenográfica, na cobertura do corpo da Igreja, representando a Assunção da Virgem. Destaca-se ainda a capela-mor e a capela dos Figueiredos, o retábulo a Santo Estêvão e a imagem de Santa Maria Madalena.
Do séc. XVII, refira-se o retábulo dedicado a Santo Estevão e a preciosa e expressiva imagem de Santa Maria Madalena (altar-mor), obra seiscentista do mestre Gregório Fernandez ou Pedro de Mena, das oficinas de Valladolid; do séc. XVIII provêm muitos elementos decorativos e alguns acrescentos arquitectónicos, como o retábulo barroco da capela-mor e o tecto da nave central que apresenta uma pintura com cenografias de belo efeito, numa linguagem que se aproxima da que foi expressa nas igrejas de Santa Clara, São Bento, São Francisco (capela de Nossa Senhora da Conceição) e na capela do antigo Paço Episcopal (hoje Museu do Abade de Baçal).

Ler mais:
https://www.cm-braganca.pt/pages/308
https://www.visitportugal.com/pt-pt/content/igreja-de-santa-maria-braganca

quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

Igreja de Nossa Senhora da Estrela

A Igreja Matriz de Nossa Senhora da Estrela localiza-se no largo Gaspar Frutuoso, na freguesia da Matriz, concelho da Ribeira Grande, na ilha de São Miguel, nos Açores.
É um dos mais belos templos de São Miguel, e dos mais antigos. A sua primitiva edificação foi concluída no ano de 1517 sendo dedicado a nossa Senhora da Estrela. Em 1563, por ocasião do grande terramoto este templo ficou bastante danificado.
A actual igreja paroquial foi reconstruída em 1728, sobre a outra de fundação quinhentista, seguindo o esquema mais comum das igrejas da ilha, de três naves e cabeceira e frontaria tripartida, possivelmente com risco do vigário João de Sousa Freire e, após a morte deste, continuada por Inácio Manuel de Vasconcelos, que altera o projecto inicial quanto às cantarias, botaréus e "chaparias". Apresenta planta composta de três naves, cada uma com seis tramos, e cabeceira escalonada, interiormente com ampla iluminação axial e bilateral, e coberturas em falsas abóbadas de berço, de estuque. A fachada principal termina em tabela, ladeada de aletas e encimada por frontão em canopo, e tem três panos definidos por pilastras, coroadas por pináculos, rasgados por vãos retilíneos em eixo, composto por portal e janela entre pilastras sustentando frisos e cornijas, as das janelas formando aletas inferiores e tendo pano de peito de cantaria.
No interior, com as naves separadas por arcos de volta perfeita sobre pilares de ângulos curvos, as paredes e coberturas são decoradas com estuques pintados, de estilo revivalista, executados, possivelmente, pelo pintor Sebastião Ribeiro Alves, de Lisboa, entre 1871 e 1878. O batistério abre-se na nave do Evangelho, interiormente abobadado e com retábulo tardo-barroco, de corpo côncavo e três eixos, com painéis pintados. As naves laterais, ritmadas por pilastras, têm três capelas à face e uma profunda com retábulo, todos em talha pintada e dourada. O de Nossa Senhora da Aflição, rococó, foi feito por José Francisco para o convento das freiras, de onde foi transferido, recebendo acrescentos de Pedro de Araújo de Lima. O da Senhora das Dores e o de São João Evangelista são tardo-barrocos e o dos Reis Magos é de estilo nacional, mas reformado, integrando duas tábuas pintadas quinhentistas.
Encontra-se classificada como Imóvel de Interesse Público.

Ler mais:
http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=8234
https://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_de_Nossa_Senhora_da_Estrela_(Ribeira_Grande)
http://www.ribeiragrande.pt/geo/igreja-da-nossa-senhora-da-estrela/

domingo, 2 de dezembro de 2018

Igreja da Misericórdia de Ponte de Lima


O complexo da Santa Casa da Misericórdia apresenta um enquadramento urbano, no centro da vila de Ponte de Lima, "intra-muros" à antiga cidade medieval, junto ao percurso de Santiago de Compostela. A sua construção não foi pensada de raiz, mas sim através da aquisição de casas e do hospital medieval pré-existentes, e apresenta-se contígua à muralha. Em relação à actual distribuição programática, é constituído por uma igreja, de nave única, com capela-mor mais baixa e estreita, coro alto e sacristia, por uma farmácia no piso inferior e pelo consistório no primeiro piso. Do outro lado da rua Cardeal Saraiva encontra-se outra parte do complexo da Misericórdia que acolhe, actualmente, a Biblioteca Municipal de Ponte de Lima.
O templo foi erguido no século XVII. A capela-mor data de 1638, época em que se fez também a sua cobertura de pedra, em caixotões. Para a actual configuração destacou-se a campanha levada a cabo por volta de 1744.
A sua disposição actual resulta da abertura da rua Cardeal Saraiva, ao final da década de 1920, que dividiu em dois o edifício do antigo hospital, tendo-se então deslocado o pórtico barroco do claustro para a fachada voltada para esta via.
O seu interior caracteriza-se por uma nave única, capela-mor em abóbada de caixotões (1638) e pórtico principal aberto lateralmente sobre o cemitério, que constitui o adro actualmente fechado por um curioso gradeamento, sendo notável o efeito da varanda alpendrada que delimita este recinto. A abóbada do corpo da igreja está decorada com uma pintura barroca, e apresenta uma falsa estrutura de nervuras de feição gótica, que não são mais do que elementos decorativos, não tendo qualquer função portante. Um outro elemento barroco é a imponente balaustrada do coro-alto, que avança bastante pela nave dentro. As alterações e melhorias contínuas levaram à substituição de altares também barrocos por outros já de cariz neoclássico, então mais na moda.
Destaca-se no seu interior a abóbada nervurada em madeira policromada e dourada, os altares mor e laterais de gosto neoclássico, o painel central em alto relevo do primitivo retábulo-mor, o frontal do altar com a cena do Milagre da Multiplicação dos Pães e pintura setecentista com algum interesse. Das dependências destacam-se ainda a sacristia e a sua grande mesa de reuniões em mármore rosa e decoração barroca.
As duas figuras que ladeiam o pórtico principal representam um mamposteiro com o saco das esmolas e um peregrino de Santiago.

Ler mais:
http://www.gecorpa.pt/Upload/Revistas/Rev46_Artigo%2010.pdf
https://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_da_Misericórdia_de_Ponte_de_Lima

quarta-feira, 21 de novembro de 2018

Igreja de São Vicente

A existência da igreja de São Vicente encontra-se referenciada em vários documentos, pelo menos desde o século XIII. Contudo, este templo, de origem medieval, deveria ser de reduzidas dimensões, pelo que foi reconstruído no século XVIII, por iniciativa do então Bispo da Guarda, D. Jerónimo Rogado de Carvalhal e Silva (1720-1797).
A Igreja de São Vicente é uma obra tardia do Barroco do século XVIII, imbuída de algumas características próprias da igreja militante saída do Concílio de Trento. Erguia-se numa zona ampla e dominadora, tinha a sua cabeceira mais elevada do que o corpo da igreja e estava orientada para Oriente. Enquadra-se, neste âmbito, a edificação do templo em local afastado das casas, de forma a permitir a passagem das muitas procissões que o período barroco privilegiou. O traçado da igreja foi da responsabilidade de António Ferreira Rodrigues, que havia estudado em Itália, e era professor de desenho na Casa Pia, desde 1781. Este, optou por uma planta de nave única e capela-mor rectangulares. Na fachada, ladeada por duas torres, o portal principal é rematado por frontão interrompido e, sobre o janelão, exibem-se as armas do Bispo. 
Quanto ao interior, para além do altar-mor de talha dourada, destaca-se o programa de azulejos figurativos que, de acordo com as normas conciliares, transforma os alçados da nave em suporte de mensagens religiosas ortodoxas. De fabrico coimbrão, este conjunto, atribuído por Santos Simões a Sousa Carvalho, reflecte a originalidade e fantasia que caracteriza os artistas de Coimbra durante o período rococó. Uma exuberância decorativa que se manifesta, essencialmente, ao nível dos enquadramentos, muito recortados, e que neste conjunto surgem em tons de amarelo e manganês, sendo que nas zonas superiores, a folhagem é verde de cobre. 
Na capela-mor são representados diversos Passos da Paixão, complementados pelos emblemas de martírio sob a janela, e o fingimento de azulejos, pintura a manganês, da porta da sacristia, muito notável. Já a nave apresenta um programa mariano, com vários episódios da Vida da Virgem. Naturalmente, os painéis da capela baptismal, da mesma época e autor, versam a temática do Baptismo.
A igreja está classificada como Imóvel de Interesse Público desde 26 de fevereiro de 1982.

Ler mais:
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/74788
http://www.freguesiadaguarda.pt/fgDetalhePDI?tipo=1&idpdi=a0L2000000WvIxDEAV
http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=9376
https://www.infopedia.pt/$igreja-de-s.-vicente-(guarda)

segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Igreja paroquial de Válega

A Igreja paroquial de Válega, também referida como Igreja de Nossa Senhora do Amparo, localiza-se na freguesia de Válega, no concelho de Ovar.
O actual edifício começou a ser construído em 1746 tendo a obra demorado mais de um século a ser concluída. A igreja é ampla e elevada com a torre sineira integrada na fachada. Esta é de tipo quadrangular com cobertura em meia esfera colocada à esquerda da fachada principal. 
A fachada principal da igreja, virada a oeste, apresenta embasamento de dois panos, sendo o da esquerda da torre sineira, delimitados por pilastras e cunhais apilastrados, revestidos com azulejos policromos figurados, empena com cornija em ângulo, pináculos sobre os cunhais e cruz no vértice. Portal de pilastras e entablamento encimado por nicho de arco pleno com pilastrazinhas e entablamento ladeado por duas janelas do coro de verga curva com pilastras, entablamento e remate com esfera; o nicho prolonga-se na vertical, originando o perfilamente do entablamento geral e completando-se já na empena com óculo moldurado que se recorta em placa rectangular encimada por cornija.
No século XX, entre 1923 e 1958, realizaram-se trabalhos de conservação por iniciativa J. O. Lopes e sua esposa, M. J. O. Lopes, em que se destacou a construção do actual tecto de caixotões de madeira exótica. Data desse período ainda, em 1942, a colocação do painel de azulejos figurando a Senhora do Amparo, no topo externo da capela-mor, assinados pelo atelier de Jorge Colaço e executados pela Fábrica Lusitânia, em Lisboa.
Entre 1959 e 1960 teve lugar a campanha patrocinada por António Maria Augusto da Silva, comendador da Ordem de Benemerência, que compreendeu o revestimento por placas de mármore das paredes interiores da capela-mor, do sub-coro e dos lambris gerais, o revestimento na fachada principal nas paredes interiores da nave e na parte superior do arco triunfal, com azulejos polícromos figurados da Fábrica Aleluia, de Aveiro, e os vitrais das janelas assinados por S. Cuadrado, de Madrid.
Finalmente, em 1975, teve lugar o revestimento dos alçados laterais e posterior com azulejos da Fábrica Aleluia, desenhados pelo arquitecto Januário Godinho.

Ler mais:
http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=10810
https://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_Paroquial_de_Válega
https://www.cm-ovar.pt/pt/344/igreja-matriz-de-valega.aspx

Forte Jesus de Mombaça