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sexta-feira, 9 de outubro de 2020

Aldeia histórica de Piódão

A aldeia do Piódão localiza-se na Serra do Açôr, com uma implantação de escarpa abrupta e uma estrutura de malha cerrada e traçado sinuoso, bem adaptada à rugosidade do espaço envolvente. As pastagens da Serra de S. Pedro do Açor, recheada de nascentes, atraíram os pastores lusitanos que ali alimentaram os seus rebanhos. 
Na época medieval, formou-se um pequeno povoado a que foi dado o nome de Casas Piódam, depois transferido para a atual localização, talvez devido à instalação de um Mosteiro de Cister (de que já não restam vestígios) o que fará remontar o lugar ao séc. XIII. A este mosteiro poderá estar ligada a antiga invocação de Santa Maria (comum nas Abadias Cistercienses) da Igreja Matriz templo reformulado no séc. XVIII/XIX, o que o dotou duma curiosa fachada pautada por finas torres cilíndricas rematadas por cones.
A aldeia de Piódão, situa-se numa encosta da Serra do Açor. As habitações possuem as tradicionais paredes de xisto, teto coberto com lajes e portas e janelas de madeira pintadas de azul. O aspeto que a luz artificial lhe confere, durante a noite, conjugado pela disposição das casas, fez com que recebesse a denominação de “Aldeia Presépio”.
Disposta em socalcos, em redor da encosta íngreme onde se insere, constitui um cenário ímpar cheio de belos lugares para visitar: a Eira e a vista a partir dela, a Fonte dos Algares, o forno do pão, a capela de São Pedro, o museu onde também funciona o posto de turismo, todas as escadarias e ladeiras.
As casas têm habitualmente dois pisos, sendo o de baixo dedicado à loja (para arrumos dos produtos agrícolas ainda hoje cultivados e colhidos pela população já muito envelhecida) e o piso superior correspondendo à habitação.
A povoação de Piódão está classificada como Imóvel de Interesse Público pelo Decreto n.º 95/78, DR, I Série, n.º 210, de 12-09-1978.

Ler mais:
https://www.cm-arganil.pt/visitar/o-que-visitar/piodao/
https://aldeiashistoricasdeportugal.com/aldeia/piodao/
https://turismodocentro.pt/artigo/aldeia-do-piodao/
https://www.feelingportugal.com/descubra-7-maravilhas-da-aldeia-historica-do-piodao/

quinta-feira, 15 de novembro de 2018

Aldeia histórica de Castelo Mendo


Aldeia de características predominantemente medievais, Castelo Mendo, no concelho de Almeida, é constituída por dois núcleos amuralhados, a Cidadela e a Barbacã. A cidadela de formato oval corresponde ao burgo velho, formado após o foral de D. Sancho II. O burgo novo ou Arrabalde de São Pedro protegido por uma muralha dionisina, foi no passado guarnecida por oito torres, parcialmente destruídas com o terramoto de 1755.
Castro Mendi é a designação que consta do documento mais antigo (1202) referente a Castelo Mendo. Apesar do local ter conhecido ocupação desde a Idade do Bronze e mostrar vestígios da presença romana, a estrutura fortificada e o modelo urbanístico caracterizadores de Castelo Mendo, são uma criação medieval concebida para enfrentar as necessidades impostas pela Reconquista Cristã nos séculos XII e XIII: promover o repovoamento dos territórios muçulmanos anexados ao reino português e sustentar as disputas territoriais fronteiriças com os reinos cristãos de Leão e Castela na região de Riba-Côa.
O granito das casas, os pormenores renascentistas, as muralhas, o relevo agreste e sinuoso, o rio côa e o seu centro histórico caracterizam e alegram a paisagem bucólica daquela aldeia histórica.
Trata-se de uma aldeia amuralhada, à qual D. Sancho impulsionou a reconstrução do seu castelo, tendo sido mais tarde reforçado por D. Dinis. Nessa altura, este último monarca nomeou o fidalgo Mendo como alcaide da povoação, daí nasceu a denominação desta localidade. Muito famosa era a sua Feira Medieval, provavelmente a primeira feira oficial do país, ordenada pelo Rei D. Sancho II. Esta Aldeia Histórica tem muito para contar, como certifica o seu Castelo, as Igrejas de São Vicente e de São Pedro, o alto Pelourinho ou a Domus Municipalis, edifício que englobava a Cadeia, o Tribunal e a Casa da Câmara, e que, hoje, funciona como Posto de Turismo e Sala de Exposições.
São também dignos de atenção a calçada medieval, algumas casas de traça quinhentista, o antigo hospital da Misericórdia e o forno comunitário.

Ler mais:
http://www.aldeiashistoricasdeportugal.com/castelo-mendo
https://beira.pt/turismo/aldeias-historicas/aldeia-historica-castelo-mendo/

domingo, 8 de julho de 2018

Aldeia histórica de Monsanto

A aldeia histórica de Monsanto está localizada a 25km da sede de concelho, Idanha-a-Nova. Está integrada na rede de Aldeias Históricas de Portugal e foi distinguida como uma das 30 aldeias mais bonitas da Europa pelas agências de viagem japonesas.
Em 1938, ganhou o título de "Aldeia mais portuguesa de Portugal", exibindo o Galo de Prata, troféu da autoria de Abel Pereira da Silva, cuja réplica permanece até hoje no cimo da Torre do Relógio ou de Lucano.
Monsanto situa-se a nordeste das Terras de Idanha, aninhada na encosta de uma elevação escarpada - o cabeço de Monsanto (Mons Sanctus) - que irrompe abruptamente na campina e que, no seu ponto mais elevado, atinge 758 metros. Pelas várias vertentes da encosta e no sopé do monte, existem lugarejos dispersos, atestando a deslocação populacional em direcção à planície.
Trata-se de um local muito antigo, onde se regista a presença humana desde o paleolítico. Vestígios arqueológicos dão conta de um castro lusitano e da ocupação romana no denominado campo de S. Lourenço, no sopé do monte. Vestígios da permanência visigótica e árabe foram também encontrados.
D. Afonso Henriques conquista Monsanto aos Mouros e em 1165 faz a sua doação à Ordem dos Templários, que sob as ordens de D. Gualdim Pais, mandou edificar o Castelo. O primeiro Foral foi concedido por este rei em 1174, sucessivamente confirmado por D. Sancho I (1190) e D. Afonso II (1217). El-Rei D. Manuel I outorgou-lhe Foral Novo em 1510 e deu-lhe a categoria de vila. 
Em 1758, Monsanto era sede de concelho, privilégio que manteve até 1853. No século XIX, o imponente Castelo medieval de Monsanto foi parcialmente destruído pela explosão acidental do paiol de munições.
A partir daí, Monsanto perdeu grande parte da sua importância e da sua população, o que contribuiu para preservar o seu lado mais típico que está bem patente nas construções que usam os penedos graníticos como paredes ou até telhados.

Ler mais:
http://www.aldeiashistoricasdeportugal.com/monsanto
https://www.almadeviajante.com/monsanto-aldeia-historica-portugal/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Monsanto_(Idanha-a-Nova)
https://www.voltaaomundo.pt/2016/04/26/aldeia-portuguesa-esta-entre-as-mais-bonitas-da-europa/

sexta-feira, 29 de junho de 2018

Aldeia histórica de Sortelha

Sortelha é uma das mais belas e antigas vilas portuguesas, tendo mantido a sua fisionomia urbana e arquitectónica inalterada até aos nossos dias, sendo considerada uma das mais bem conservadas. A visita pelas ruas e vielas do aglomerado, enclausuradas por um anel defensivo e vigiadas por um sobranceiro castelo do séc. XIII, possibilita ao forasteiro recuar aos séculos passados, por entre as sepulturas medievais, junto ao pelourinho manuelino ou defronte igreja renascentista.
À época da Reconquista cristã da Península Ibérica, Sortelha constituiu-se em defesa da região fronteiriça, disputada entre Portugal e Castela. A Partir de 1187, D. Sancho I tomou medidas para povoar o lugar, tendo sido o seu neto D. Sancho II que concedeu o primeiro foral à vila, em 1228, época provável da edificação do castelo. A cerca da vila seria beneficiada por D. Dinis no século XIII que, a partir da assinatura do Tratado de Alcanises (1297), fixou as fronteiras para além das terras de Riba-Côa. No século seguinte, foi erguida uma nova cerca por iniciativa de D. Fernando.
Em 1510, D. Manuel I renovou o foral da vila, sendo dessa época a construção do seu pelourinho. Esse soberano também iniciou uma campanha de obras no castelo, de entre as quais subsiste as emblemáticas armas reais manuelinas sobre a porta da muralha.
A antiga vila constitui então um espaço urbano medieval (séc. XIII-XIV), que encontra nas necessidades defensivas e na organização militar do espaço a sua matriz essencial, bastante alterada com as intervenções ocorridas no período manuelino (séc. XVI) e na centúria de seiscentos. Semelhante estrutura ainda hoje é observável, porque, desaparecidas as exigências defensivas que estão na origem e posterior utilização do castelo medieval, a sua população preferiu progressivamente instalar-se num arrabalde, em zona mais fértil e menos acidentada, não sofrendo portanto o espaço dentro de muros adaptação considerável às condições de vida dos séculos mais recentes.
No ponto mais elevado, sobranceiro ao vale e na vertente mais inacessível, situa-se o Castelo: era o pólo exclusivamente militar, bem marcado pelo perfil destacado da Torre de Menagem; no seu interior ainda se pode ver a Cisterna, para o abastecimento de água e uma Porta Falsa. A serpentear o cabeço e tomando-lhe a forma oval, levantou-se a muralha, no seio da qual se estabeleceu a população da antiga vila. Espaço fechado, comunicava com o exterior por portas abertas a Este - Porta da Vila , Oeste - Porta Nova e Noroeste - Porta Falsa, tendo ainda uma saída de recurso junto ao Castelo. O perímetro defensivo contava além do mais com a Torre do Facho, bem como com outra torre de vigia na Porta da Vila.
A mancha construída revela laboriosa adaptação à extrema irregularidade topográfica, apresentando o conjunto uma disposição em anfiteatro. A malha urbana, pouco densa e composta por quarteirões muito irregulares, estrutura-se a partir de um eixo principal, de ligação entre as portas da Vila, composto pela Rua da Fonte e Rua Direita. Como espaços urbanos mais significativos surgem: o Largo do Corro, amplo terreiro aberto à entrada nascente da Vila, onde se ergue uma árvore secular e se destaca uma Fonte de mergulho medieval ou quinhentista; o Largo do Pelourinho, onde se localiza a Casa da Câmara e Cadeia e o Pelourinho, constituindo além do mais a zona de acesso ao Castelo. 

Ler mais:
http://www.aldeiashistoricasdeportugal.com/sortelha
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sortelha
https://www.vortexmag.net/sortelha-considerada-uma-das-aldeias-mais-belas-do-mundo/

domingo, 11 de março de 2018

Aldeia histórica de Monsaraz


Ao chegar a Monsaraz deparamo-nos com o seu magnífico conjunto arquitectónico protegido pela muralha medieval construída nos reinados de D. Afonso III e de D. Dinis.

Esta muralha abraça vários monumentos, entre os quais a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Lagoa, a Igreja da Misericórdia de Monsaraz, os Paços da Audiência, a Igreja de Santiago e todo o casario.

Este último, construído ao longo dos séculos, foi recebendo as gentes que viram na pequena vila mas majestosa fortaleza um refúgio para aperfeiçoar técnicas ancestrais, ligadas, tanto à agricultura, como às tradições artesanais de origem árabe, que fazem a delícia dos olhares de quem passa e se rende à sua genuinidade.

Para os que se aventuram à descoberta de ruas estreitas, cantos e recantos soalheiros ou de pontos altos como o Campanário e a Torre das Feiticeiras, uma das cinco torres deste monumento militar, é certa a sensação de deslumbramento e surpresa causada pela magnífica e tradicional paisagem agora enriquecida pela beleza do Grande Lago da albufeira do Alqueva.

A monumentalidade desta fortaleza e a paisagem que a envolve fazem de Monsaraz um palco de excelência para todo o tipo de manifestações artísticas e culturais.
Quem visita esta histórica Vila Medieval pode, não só apreciar todo o património monumental e paisagístico, como também as exposições das mais variadas formas de arte que estão expostas permanentemente em vários edifícios históricos desta vila, bem como desfrutar de uma programação cultural de grande qualidade ao longo de todo o ano.

Monsaraz assume-se assim como um autêntico Museu Aberto.

Fonte:
http://www.cm-reguengos-monsaraz.pt/pt/visitar/Paginas/m-monsaraz-um-museu-aberto.aspx

sábado, 10 de março de 2018

Aldeia histórica de Linhares


Linhares é uma freguesia portuguesa do concelho de Celorico da Beira, no distrito da Guarda, com cerca de 250 habitantes.
Não existem fundamentos sólidos para dizer quando e quem fundou a histórica vila. A história pouco regista sobre a vila até à sua conquista por D. Afonso Henriques. De que era vila de grande importância não há dúvidas. O primeiro rei deu-lhe foral em 1169, renovado por D. Manuel I em 1510. D. João III elevou-a a sede de concelho e cabeça de condado e chegou a comarca com jurisdição sobre seis concelhos. D. Dinis reconstruiu o castelo, cuja fortíssima torre de menagem, com balcões abertos no último piso, revela bem o estilo militar dionisiano. 
Linhares, independentemente da situação geográfica excepcional e do castelo, possui muitos outros motivos de beleza: as suas casas, que fazem de todo o burgo um invulgar monumento. As fachadas, de granito na sua maioria, exibem diversos motivos que podem ser uma escada exterior, a disposição dos vãos, um brasão, uma lápide ou uma pedra decorada no cunhal. Há também inúmeras janelas quinhentistas, muitas delas decoradas ao gosto manuelino.
Algumas casas da nobreza de Linhares integram-se perfeitamente neste todo, porque poucas se distinguem por dimensão ou mais elaborada arquitectura.; a Casa Corte Real e a Casa dos Pinas são exemplos raros.
Uma minúscula praça rodeada de motivos artísticos possui também uma jóia de singularidade histórica e arquitectural, a tribuna que servia para se reunirem os homens bons que tinham o encargo de resolver os problemas do concelho e os casos de justiça. Deste pequeno terraço granítico, assinalado pelo brasão da vila, proclamavam-se as resoluções e sentenças da assembleia.

Fonte:
Júlio Gil e Augusto Cabrita (1982) - As Mais Belas Vilas e Aldeias de Portugal, Selecções do Reader's Digest

Ler mais:
http://historiaeviagem.blogspot.pt/2014/02/linhares-da-beira-capital-do-parapente.html

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Aldeia histórica de Marialva



aldeia de Marialva é uma das 12 Aldeias Histórias de Portugal e situa-se a poucos minutos da cidade de Mêda. Esta aldeia, uma das relíquias vivas da nossa ancestralidade, transporta-nos às raízes mais profundas da nossa história.
Ao entrar em Marialva, fica-nos a sensação que entramos num cenário histórico, as ruas, ladeadas por edifícios resistentes ao tempo, conduzem-nos à cidadela cercada pelas muralhada em cujas ruínas perdemos a noção do tempo.
Ler mais:
https://cm-meda.pt/o-que-visitar/aldeia-historica-de-marialva/

Forte Jesus de Mombaça