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sábado, 14 de julho de 2018

Central Geotérmica do Pico Vermelho

Todas as ilhas açorianas, à excepção de Santa Maria, têm um grande potencial geotérmico, suficiente para satisfazer as necessidades eléctricas do arquipélago.
As centrais geotérmicas da Ribeira Grande e do Pico Vermelho produzem cerca de 50% da electricidade consumida na ilha de São Miguel, Valor que tende a aumentar no futuro.
A Central Geotérmica do Pico Vermelho foi a primeira a ser instalada nos Açores, no ano de 1980. Instalada como um projecto-piloto de confirmação do potencial geotérmico da zona, dispondo por isso de características próprias para esse tipo de utilização experimental, de que se destaca a sua forma compacta e o facto de ser facilmente transportável para outro local. O fabricante foi a empresa japonesa Mitsubishi Heavy Industries.

De acordo com as suas características de projecto, a turbina desenvolve uma potência nominal de 3 MW quando fornecido um caudal de vapor de 56,5 ton/h à pressão de 5,0 kg/cm2. Todavia, as condições de funcionamento previstas em projecto nunca foram verificadas, dado que à central foi apenas ligado o poço PV1 que fornece um caudal de vapor de 20 ton/h à pressão de 5 kg/cm 2, a que corresponde uma potência eléctrica de 850 kW.
A central em exploração é pertença da Sogeo, empresa detida maioritariamente pela Electricidade dos Açores (EDA), cuja actividade está centrada no aproveitamento dos recursos geotérmicos tendo em vista a produção da eléctrica na ilha de S. Miguel.

Ler mais:
https://fenix.tecnico.ulisboa.pt/downloadFile/3779571247851/GeotérmicasAçores.ppt

segunda-feira, 18 de junho de 2018

Barragem de Cahora Bassa

A barragem de Cahora Bassa (ou Cabora Bassa durante o período colonial português) situa-se no Rio Zambeze, na província de Tete, a 120 km da sua capital provincial, em Moçambique.
A sua albufeira é a quarta maior de África (depois de Assuão, Volta e Kariba), com uma extensão máxima de 250 km em comprimento e 38 km de afastamento entre margens, ocupando cerca de 2700 km² e tendo uma profundidade média de 26 metros. É ainda a maior barragem em volume de betão construída em África e o maior empreendimento do Estado Português no antigo império. Com cerca de 164 metros de altura e cerca de 303 metros de arco, tem a capacidade de 63 000 milhões de m3 de água.
É actualmente o maior produtor de electricidade em Moçambique, com capacidade superior a 2000 megawatts, que abastece Moçambique (perto de 250MW), África do Sul (1100MW) e Zimbabwe (400MW). Decorrem negociações para o abastecimento do Malawi com energia eléctrica de Cahora Bassa.
É explorada pela empresa Hidroelétrica de Cahora Bassa, cujo principal acionista é o estado moçambicano.

Ler mais:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Barragem_de_Cahora_Bassa
https://megaengenharia.blogspot.com/2012/11/barragem-de-cahora-bassa-mocambique.html
http://www.dw.com/pt-002/barragem-de-cahora-bassa/t-36487609

quinta-feira, 8 de março de 2018

Central foltovoltaica da Amareleja


A Central Solar Fotovoltaica da Amareleja, no Alentejo, é um dos maiores parques solares do mundo. Localiza-se na Amareleja, no concelho de Moura, distrito de Beja, a cerca de 70km de Évora e próximo da fronteira com Espanha. A sua implantação deve-se a ser uma zona muito quente de verão, com recordes de temperatura máxima a nível nacional. 
Ocupa uma área de 250 hectares, o equivalente a 250 campos de futebol. É constituída por 2520 seguidores solares azimutais, isto é, dispositivos mecânicos que orientam os painéis solares para que estes sigam perpendicularmente o sol desde que nasce até que se põe. Produz energia suficiente para abastecer 30 mil habitações.
A central solar de Amareleja, assim como a fábrica de assemblagem de painéis solares de Moura, constituem uma parte de um projecto integrado de desenvolvimento sustentável que está a ser desenvolvido pela Câmara Municipal de Moura na área das energias renováveis.
O processo teve início no ano 2000, através da assinatura de um acordo de cooperação entre a autarquia e a então Renatura Corporation, o qual continha um ponto específico em que se preconizavam iniciativas no âmbito da energia.
Como a Câmara de Moura não tinha capacidade financeira para desenvolver um projecto desta envergadura, iniciou contactos e negociações com potenciais interessados, tanto a nível nacional, como internacional.
Foi o grupo espanhol ACCIONA que adquiriu, em Janeiro de 2007, a Amper, Central Solar, tendo-se comprometido a construir também a fábrica de painéis solares. Das negociações com o grupo espanhol saiu um fundo social de três milhões de euros, que a Câmara de Moura irá investir em projectos na área das energias renováveis, não só solar, mas também noutras vertentes.

Ler mais:
http://www.cm-moura.pt/feirasdeamareleja/CentralFotovoltaica.html
http://www.arquiteturaportuguesa.pt/central-solar-da-amareleja/

Forte Jesus de Mombaça