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terça-feira, 27 de outubro de 2020

Passadiços da Barrinha de Esmoriz

Durante muitos anos a Barrinha de Esmoriz, ou Lagoa de Paramos, foi vítima de autênticos atentados ambientais, tendo inclusivamente sido utilizada como depósito de desperdícios. Mas, felizmente, em 2017 tudo mudou. Não só toda a zona da Lagoa de Paramos foi reabilitada, como ainda nasceram os fantásticos Passadiços da Barrinha de Esmoriz, a principal porta para visitar este tesouro natural de Portugal.
Os passadiços constituem um sítio privilegiado para os amantes da natureza, pois poderão observar as mais de 100 espécies de aves que aqui nidificam, entre as quais a garça-vermelha.
Ao longo do percurso vai encontrar placas informativas sobre este património natural e cultural. A lagoa costeira de águas salobras é o elemento principal desta caminhada e a ponte que a atravessa é o cenário perfeito para uma fotografia.
São oito quilómetros de puro deleite em que não só terá a possibilidade de caminhar sobre a Lagoa de Paramos e disfrutar do seu ecossistema ímpar, como ainda visitar a praia de Esmoriz e de Paramos e os seus respetivos cordões dunares.
Os Passadiços de Esmoriz possuem vários pontos de entrada e podem ser divididos em três partes. A primeira é o percurso laranja, que tem aproximadamente dois quilómetros e vai do Complexo Desportivo de Esmoriz até à entrada do aeródromo. No decorrer deste trajeto, o pedestre tem uma visão sobre a Lagoa de Paramos.
O segundo percurso tem cerca de 1,5 quilómetros, sendo o mais pequeno entre os três. Intitulado de percurso azul, este tem início no Rio Lamas e vai até Praia de Paramos. Aí, o percurso volta para atrás, até à ponte sobre a lagoa.
O terceiro e último trajeto tem mais de dois quilómetros e denomina-se percurso verde. Este tem início no final da ponte sobre a lagoa, dando a volta pela Praia de Esmoriz até chegar ao Observatório de Aves.

Fontes (incluindo imagens):
https://www.vagamundos.pt/passadicos-portugal/#Passadicos_da_Barrinha_de_Esmoriz
https://www.escapadarural.pt/blog/10-passadicos-a-nao-perder-em-portugal/
https://descla.pt/pelos-trilhos-de-portugal-passadicos-de-esmoriz-espinho

segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Igreja paroquial de Válega

A Igreja paroquial de Válega, também referida como Igreja de Nossa Senhora do Amparo, localiza-se na freguesia de Válega, no concelho de Ovar.
O actual edifício começou a ser construído em 1746 tendo a obra demorado mais de um século a ser concluída. A igreja é ampla e elevada com a torre sineira integrada na fachada. Esta é de tipo quadrangular com cobertura em meia esfera colocada à esquerda da fachada principal. 
A fachada principal da igreja, virada a oeste, apresenta embasamento de dois panos, sendo o da esquerda da torre sineira, delimitados por pilastras e cunhais apilastrados, revestidos com azulejos policromos figurados, empena com cornija em ângulo, pináculos sobre os cunhais e cruz no vértice. Portal de pilastras e entablamento encimado por nicho de arco pleno com pilastrazinhas e entablamento ladeado por duas janelas do coro de verga curva com pilastras, entablamento e remate com esfera; o nicho prolonga-se na vertical, originando o perfilamente do entablamento geral e completando-se já na empena com óculo moldurado que se recorta em placa rectangular encimada por cornija.
No século XX, entre 1923 e 1958, realizaram-se trabalhos de conservação por iniciativa J. O. Lopes e sua esposa, M. J. O. Lopes, em que se destacou a construção do actual tecto de caixotões de madeira exótica. Data desse período ainda, em 1942, a colocação do painel de azulejos figurando a Senhora do Amparo, no topo externo da capela-mor, assinados pelo atelier de Jorge Colaço e executados pela Fábrica Lusitânia, em Lisboa.
Entre 1959 e 1960 teve lugar a campanha patrocinada por António Maria Augusto da Silva, comendador da Ordem de Benemerência, que compreendeu o revestimento por placas de mármore das paredes interiores da capela-mor, do sub-coro e dos lambris gerais, o revestimento na fachada principal nas paredes interiores da nave e na parte superior do arco triunfal, com azulejos polícromos figurados da Fábrica Aleluia, de Aveiro, e os vitrais das janelas assinados por S. Cuadrado, de Madrid.
Finalmente, em 1975, teve lugar o revestimento dos alçados laterais e posterior com azulejos da Fábrica Aleluia, desenhados pelo arquitecto Januário Godinho.

Ler mais:
http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=10810
https://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_Paroquial_de_Válega
https://www.cm-ovar.pt/pt/344/igreja-matriz-de-valega.aspx

segunda-feira, 13 de agosto de 2018

Carnaval de Ovar


O Carnaval de Ovar é o mais importante evento turístico da cidade que durante vários dias, sobretudo no domingo, segunda-feira e terça-feira de carnaval, atrai muitos milhares de visitantes.
Ainda que haja registos de festas de máscaras na cidade desde 1887, o primeiro Carnaval organizado surgiu em 1952, e é hoje uma referência nos festejos carnavalescos no país. 
O ponto alto do Carnaval ovarense, é o desfile de terça-feira de entrudo. Em 2017, chegaram a desfilar dois mil foliões, juntamente com os respectivos carros alegóricos, em representação de 14 grupos carnavalescos, seis de 'passerelle' e quatro escolas de samba.
Em 2014, a Aldeia do Carnaval de Ovar surgiu a necessidade de criar um espaço - a Aldeia do Carnaval de Ovar - que pudesse albergar os locais de trabalho dos 20 Grupos de Carnaval e 4 Escolas de Samba. Concentrou-se, assim, num único espaço, as actividades relacionadas com a preparação do Carnaval, que envolvem design, quer de vestuário, quer de elementos alegóricos, o desenvolvimento de estruturas mecânicas de apoio ao desfile, a experimentação de novas tecnologias, a música, a dança, o teatro de rua.

Ler mais:
http://carnaval.cm-ovar.pt/pt/menu/51/historia.aspx
https://www.tveuropa.pt/noticias/carnaval-de-ovar-2018/
https://24.sapo.pt/noticias/nacional/artigo/corso-do-carnaval-de-ovar-mantem-se-genuino-e-portugues_23687544.html

segunda-feira, 12 de março de 2018

Pão-de-ló de Ovar


Um pouco de história sobre como surgiu o famoso pão-de-ló. Já em 1700, o famoso doce era usado como oferta aos oradores sacros e figurantes que visitavam a então vila.
Deverá ter surgido em algum convento nos arredores de Ovar. A receita terá sido levada para lá por alguma religiosa filha da terra.
Por volta de 1900 apenas algumas famílias sabiam a receita do tão apreciado doce sendo só por elas fabricado, por essa razão as pessoas lhe levam todos os ingredientes para que lhe confeccionassem a iguaria de comer e chorar por mais.
O seu fabrico era feito em enormes alguidares de barro vermelho, batendo à mão cerca de 2 horas, cozido em caçarolas de barro forradas de papel branco. Havia pessoas que presenteavam familiares e amigos de Lisboa com essa delícia. Sendo estes transportados em canastras de formato esguio de acordo com as formas do bolo.
Com o passar dos anos algumas dessas famílias usaram os seus conhecimentos fazendo deles um bom negócio bem rentável, dando a conhecer essa maravilha ao mundo.
Actualmente, o "Pão-de-ló de Ovar" é um produto de pastelaria confeccionado à base de ovos, sobretudo gemas, açúcar e farinha. Apresenta-se dentro de uma forma revestida com papel branco, com o formato de uma "broa" de massa leve, cremosa, fofa e de cor amarela designada por "ló" com uma fina côdea acastanhada dourada levemente húmida, e o interior de textura húmida designado como “pito”.

Fontes:
http://pc-flor.blogs.sapo.pt/3818.html
https://tradicional.dgadr.gov.pt/pt/cat/doces-e-produtos-de-pastelaria/570-pao-de-lo-de-ovar-igp

Forte Jesus de Mombaça