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sexta-feira, 1 de junho de 2018

Castelo da Feira

Obra emblemática da arquitectura medieval portuguesa de tipo militar, “é um dos nossos monumentos que melhor reflecte a diversidade de meios de defesa utilizados durante a Idade Média, tendo sido fundamental em todo o processo de Reconquista e de autonomia do Condado Portucalense” (IPPAR).
O Castelo de Santa Maria da Feira é um dos mais notáveis monumentos portugueses na forma como espelha a diversidade de recursos defensivos utilizados entre os séculos XI e XVI.
Para além da sua importância militar, importa ter em conta a sua dimensão político-cultural, uma vez que foi fundamental para a vitória de São Mamede, em 1128, quando o alcaide deste castelo, Pêro Gonçalves de Marnel, tomou o partido de D. Afonso Henriques contra D. Teresa e o conde de Trava. 
A partir de 1117, desenvolveu-se aqui uma das mais importantes feiras de Portugal, que, com o tempo, deu mesmo nome ao burgo que nasceu à sombra do castelo. 
Após 1448, o Castelo fica na posse do nobre Fernão Pereira, que então empreendeu algumas obras de reparação e reconstrução, transformando-o numa residência apalaçada. As grandes obras que lhe regulam o prospecto e lhe definem o carácter arquitectónico hoje visível datam de finais do século XV (com adaptações a novas regras da balística), e a Torre de Menagem, dominando a alcáçova, com o seu remate de coruchéus cónicos e a sua tenalha como novidade de reforço defensivo. Outra torre mais pequena, no lado nascente, forma um poço com uma bem lançada escadaria envolvente. Na posse da coroa ou de particulares, consoante as vicissitudes da História portuguesa, o Castelo sofreu algumas obras de conservação e remodelação, mas nunca perdeu o carácter medieval inicial. 
Passando para o património da Casa do Infantado, depois de 1708, o castelo sofreu um violento incêndio que marcou o início do seu longo declínio e ruína. Tendo a municipalidade iniciado as obras da sua reconstrução em 1887, foi, contudo, com a visita de D. Manuel II, em 1908, bem como com a criação, no ano seguinte, de uma Comissão de Protecção e de Conservação do Castelo, que as mesmas se efectuaram. Junto à muralha da cerca, adossa-se uma capela de planta octogonal, de estilo barroco, mandada construir em 1656.
O castelo foi classificado como Monumento Nacional por Decreto de 16 de junho de 1910 publicado pelo DG nº 136, de 23 de junho de 1910.
                                                         Fonte: IPPAR
Ler mais:
http://www.castelodafeira.com/
https://www.mundoportugues.pt/64631/
http://www.culturanorte.pt/pt/patrimonio/castelo-de-santa-maria-da-feira/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Castelo_de_Santa_Maria_da_Feira
http://www.visitfeira.travel/w/index.php?s=3&ss=35&sss=30

sábado, 28 de abril de 2018

A indústria da cortiça no concelho de Santa Maria da Feira


A partir da segunda metade do século XX, o norte do país ganhou protagonismo em termos de localização dos estabelecimentos industriais rolheiros. Ainda assim, até à década de 1970, as unidades industriais corticeiras concentravam-se a Sul do rio Tejo, destacando-se os distritos de Setúbal, Évora e Faro, com cerca de 70% das unidades produtivas, percentagem que desceu para 27% no final da década. Em 1980, o distrito de Aveiro concentrava já 70% das unidades industriais corticeiras e esta concentração geográfica era acompanhada pela reduzida dimensão dos estabelecimentos, dedicados à actividade de transformação.
Embora distante das matérias-primas, o distrito de Aveiro mantinha a proximidade dos pontos de escoamento do produto final (portos fluviais e marítimos), a que se juntava a proximidade dos centros produtores do vinho do Porto, facto determinante para o desenvolvimento da indústria rolheira no concelho de Santa Maria da Feira.
De entre as várias empresas que operam no sector, neste concelho, destaca-se  aquela que é hoje a maior empresa corticeira do mundo, a Corticeira Amorim.
Actualmente Santa Maria de Lamas (uma das principais localidades do concelho) assume-se como um dos principais centros produtores de rolhas e sede da Associação dos Industriais Exportadores de Cortiça, bem como do Centro Tecnológico da Cortiça.
Fonte: Branco, A. e Lopes, J. C. (2013) - Vantagens da concentração geográfica da produção: o caso da indústria corticeira de Santa Maria da Feira - ISEG - ISSN nº 0874-4548.

Ler mais:
https://www.repository.utl.pt/bitstream/10400.5/5167/1/DEWP4-13.pdf

Forte Jesus de Mombaça