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domingo, 11 de outubro de 2020

Casa de Francisco de Oliveira Simões


A casa de Francisco Maria de Oliveira Simões, localizada em Salreu, no concelho de Estarreja, é um dos muitos exemplares de edifícios representativos da Arte Nova, construídos no início do século XX.
Esta casa foi construída em 1914 e foi projetada por Silva Rocha.
É constituída por três corpos, sendo o corpo central o mais ornamentado. Uma escada perpendicular ao imóvel dá acesso a uma loggia. No piso superior, a varanda assenta em dois arcos de colunas coríntias.
Os corpos laterais possuem um friso de azulejos policromos e, o central um painel, também em azulejo, com motivos florais e figuras mitológicas. O conjunto é coroado por três elementos arquitetónicos, nos ângulos e no vértice do corpo central.
Está classificada como Imóvel de Interesse Público.

Ler mais:
https://www.cm-estarreja.pt/arte_nova
https://viajaredescobrir.blogspot.com/2018/07/casa-de-francisco-maria-de-oliveira.html

quinta-feira, 13 de setembro de 2018

Café "A Brasileira" e Estátua de Fernando Pessoa

A Brasileira, também conhecida como A Brasileira do Chiado, é um café emblemático da cidade de Lisboa. Foi fundado por Adriano Telles, em 19 de Novembro de 1905, na Rua Garrett, n.º 120-122, junto ao Largo do Chiado.
Quando em 1905 abriu as portas, era apenas uma loja de venda de café ao lote, “o genuíno café do Brasil, de Minas Gerais”, oferecendo uma chávena da bebida fumegante a todos os compradores. Em 1908, profundamente remodelado e ricamente mobilado, surgiu o café que rapidamente se tornou ponto de encontro de escritores, artistas e jornalistas. Um dos seus mais fiéis clientes foi certamente o poeta Fernando Pessoa, hoje imortalizado por uma estátua de bronze, sentado ainda a uma mesa da esplanada.
Em 1922 a firma "A Brazileira, Lda." requeria, à Câmara de Lisboa, autorização para "transformar a fachada actual do seu estabelecimento". O projecto da emblemática fachada teve o risco do arquitecto Manuel Joaquim Norte Júnior (1878-1962). O modelo do café lisboeta, luxuoso e ao gosto parisiense, tem a marca distintiva do seu autor, presente nas estátuas que guardam a entrada do espaço, nas elegantes grinaldas que substituem estruturas arquitectónicas, nas características máscaras ou no cuidado trabalho de ferro forjado.
Em 1971 o café sofre melhoramentos, recebendo, inclusivamente, telas pintores contemporâneos e, em 1993 e no âmbito do programa "Lisboa 94 Capital Europeia da Cultura", o café "A Brasileira" é beneficiado com obras de remodelação e manutenção, tendo o edifício sido classificado como "Imóvel de Interesse Público" em 1997, devido ao programa arquitectónico exterior e ao importante lugar simbólico que o espaço ocupa na história cultural e social da cidade de Lisboa.
A assiduidade de Fernando Pessoa motivou a inauguração, nos anos 1980, da estátua em bronze da autoria de Lagoa Henriques, que representa o escritor sentado à mesa na esplanada do café.

Ler mais:
http://restosdecoleccao.blogspot.com/2016/08/cafe-brasileira.html
https://www.avidaportuguesa.com/marcas/cafe-a-brasileira_60
https://pt.wikipedia.org/wiki/Café_A_Brasileira_(Lisboa)

terça-feira, 10 de julho de 2018

Curia Palace Hotel



Um dos últimos grandes Palaces europeus da Belle Époque, localizado na estância termal da Curia, entre Coimbra e Aveiro, em plena Bairrada vinhateira, o Palace da Curia, inaugurado em 1926, foi admiravelmente remodelado honrando o espírito do lugar e enaltecendo toda a sua grandiosidade dos dourados anos 20.
Edifício emblemático da hotelaria portuguesa, o actual Curia Palace Hotel, Spa & Golfe reabriu em 2008, após seis anos de profundas obras de modernização, e ganhou de novo todo o esplendor clássico que lhe deu fama desde a sua inauguração em 1926.
Desenhado pelo arquitecto Manuel Norte Júnior, o Curia Palace está instalado numa propriedade recheada de Art Déco, com antiguidades da época, tectos altos, salões espaçosos que renasceram ainda mais deslumbrantes.
Rodeado pelo seu parque privativo de 12 hectares, entre o parque termal e o golfe, este puro hotel “heritage” propõe-lhe um admirável nível de serviço personalizado, impressionantes áreas públicas originais verdadeiramente “vintage”, quartos reinterpretados ao estilo da época em perfeita harmonia entre antiguidade e contemporaneidade, um restaurante histórico num ambiente de época servindo cozinha epicuriana e vinhos da região, um spa retemperador com piscina interior, massagens, sauna, banhos turco e japonês, uma gloriosa piscina exterior Art Déco, datada de 1934 e com um espelho de água de 600m2, aberta durante a época estival, e óptimas condições para a realização de grandes eventos com carácter, de casamentos a seminários residenciais.
O Projecto da Piscina Paraíso inseria-se num linha arquitectónica modernista. Com a configuração estilizada de um transatlântico, estava provida de um alargado conjunto de serviços e equipamentos: torre de saltos, bancadas, solários, restaurante, bar, dancing, chuveiros, duches e banhos de imersão de água quente e fria, cabines para senhoras e cavalheiros, gabinetes privados para massagens, cabeleireiro, barbeiro, manicure e rouparia.

Ler mais:
https://www.almeidahotels.pt/pt/hoteis-em-coimbra
http://boacamaboamesa.expresso.sapo.pt/bcbm-tv/2017-02-02-Curia-Palace-Hotel-Spa--Golfe-Um-icone-da-hotelaria-nacional-1
http://www.centerofportugal.com/pt/curia-palace/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Palace_Hotel_da_Curia

quarta-feira, 13 de junho de 2018

Moradia "Vila Africana"

Linhas sinuosas que envolvem elementos florais, aves e insectos estilizados, figuras femininas com cabeleiras ondulantes, que se entrelaçam com os elementos naturais, à procura da perfeita da aliança entre forma e função e influências orientais, mas também azulejos, portões em ferro forjado, vidraças coloridas, escadarias e uma panóplia de outros elementos arquitectónicos repletos do espírito belle époque, são algumas das características da Arte Nova, estilo que frequentemente pode ser encontrado em edifícios dispersos pelo Município de Ílhavo.
Um desses edifícios é a moradia conhecida por "Vila Africana" que se localiza no centro da cidade, na antiga estrada nacional 109. Este edifício familiar apresenta uma exuberância na sua fachada e uma volumetria pouco uniforme, com um equilibrado plano de cantaria de boa execução e desenho conjugando com as cores do azulejo, incluindo os frisos de motivos florais finos e de bom gosto.
A entrada é feita por um duplo lanço de escadas, paralelo ao frontispício, protegido por um gradeamento de ferro com formas orgânicas, muito ao estilo da Arte Nova, que vai ao encontro de um alpendre sustentado por colunas profusamente decoradas. O portal do piso térreo conjuga-se com a janela superior decorada por motivos de inspiração natural, com uma máscara ao centro. É igualmente rematado por uma forma oval, de dimensões reduzidas, que coroa o corpo mais alto com remate em coruchéu.
O edifício está classificado como Imóvel de Interesse Público.

Ler mais:
http://www.cm-ilhavo.pt/pages/1801
https://www.visitarportugal.pt/distritos/d-aveiro/c-ilhavo/ilhavo/vila-africana

quinta-feira, 5 de abril de 2018

Teatro Eduardo Brazão


Edificado em 1918, num tempo em que a corrente da altura era a Arte Nova, o Teatro Eduardo Brazão está situado num espaço pouco habitual para um teatro de província (na periferia da vila) e, tendo em conta as situações pelas quais passam os teatros das pequenas localidades, sem dúvida alguma que este pode-se considerar um verdadeiro sobrevivente.
Este edifício destaca-se pela sua arquitectura ecléctica, com elementos arte nova e outros mais geometrizantes. A fachada principal apresenta três panos, com o central mais alto e ligeiramente saliente. A acesso ao interior é feito através das três portas que se abrem no piso térreo, a que corresponde igual número de janelas no andar superior. Sobre estas, uma faixa com o lettring "Eduardo Brazão" e um arco de aparelho rusticado que assenta sobre as pilastras que delimitam este pano. Remata o conjunto um frontão triangular truncado no vértice com a legenda "Teatro".
No interior, a sala de planta em U, dispunha originalmente de 458 lugares distribuídos pela plateia, frisas, balcão e camarotes, beneficiando ainda de um amplo foyer e de um salão nobre sobre o átrio. Apesar dos elementos Arte Nova que se observam na guarda do grande janelão da fachada, o interior é marcado por um gosto mais geometrizante, presente nas decorações estucadas dos camarotes. 
Em 2004 o teatro foi reaberto após uma intervenção de restauro passado a integrar, desde então, a rede nacional de teatros do Ministério da Cultura. 

Ler mais:
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/74631/
https://www.visitarportugal.pt/distritos/d-leiria/c-bombarral/bombarral/teatro-eduardo-brasao
https://pt.wikipedia.org/wiki/Teatro_Eduardo_Brazão

sábado, 31 de março de 2018

Clube Agrícola da Chamusca



Antigo Grémio Agrícola, com estatutos aprovados em 24 de Novembro de 1900, viu o seu nome alterado para Clube Agrícola, para não se confundir com os Grémios Agrícolas do Estado Corporativo.
Edifício emblemático, situado no centro da vila da Chamusca, construído em 1912, é de facto um belo exemplar da linha "Arte Nova".
Na fachada é reconhecível o emprego tanto estrutural como decorativo, do arabesco inspirado numa flora estilizada, que se pode observar nos azulejos a nível do beirado, que circundam toda a construção, no ferro forjado das varandas e portas, e no vitral que decora a entrada principal.

Fonte: Município da Chamusca
http://www.cm-chamusca.pt/index.php?option=com_k2&view=item&layout=item&id=462&Itemid=486

sexta-feira, 30 de março de 2018

Café "Majestic"

Fundado em 1921 é considerado um dos mais belos exemplares de Arte Nova na cidade do Porto, com uma atmosfera de requinte e bem-estar. A sua beleza e o seu significado na cidade do Porto valeram-lhe a classificação de Imóvel de Interesse Público em 1983, e de "património cultural" da cidade, possibilitando um processo de recuperação que permitiu a sua reabertura em 1994, com todo o seu antigo esplendor, convidando a reviver a fascinante Belle Époque.
 

O Café Majestic, de traça ideada pelo arquitecto João Queiroz, permanece ainda hoje como um dos mais belos e representativos exemplares de Arte Nova na cidade do Porto. O edifício, localizado no ângulo formado pelas ruas de Santa Catarina e Passos Manuel, previa, na memória descritiva da sua reconstrução, a existência de estabelecimentos virados para a rua pedonal.
A imponente fachada em mármore, adornada com aspectos vegetalistas de formas sinuosas, reflecte o bom estilo decorativista da altura. Um trio de elegantes portadas marca a frontaria, limitada por uma secção rectangular, rasgada em vidro. No topo um frontão coroa a composição com as iniciais do Majestic. Ladeiam-no duas representações de crianças que, divertidas, convidam o transeunte a entrar.
Dentro do estabelecimento, de planta rectangular, reina a linguagem Arte Nova. A simetria curvilínea das molduras em madeira e os pormenores decorativos cativam a observação. Grandes espelhos riscados pela idade, intercalados por candeeiros em metal trabalhado, delimitam as paredes num inteligente jogo óptico de amplitude, que lhe dá uma dimensão maior que a real.
Esculturas em estuque, representando rostos humanos, figuras desnudas e florões, confirmam o gosto ondulante e sensual, enquanto duas linhas de bancos em couro gravado, substituindo os originais em veludo vermelho, criam, em termos de perspectiva, uma sensação de profundidade e elegante aconchego.
O recorte sinuoso dos caixilhos da espelharia, a luminosidade dos candeeiros, os detalhes em mármore e os bustos sorridentes que se estendem das paredes ao tecto, conferem-lhe ambiência dourada e confortável, incitando ao repouso e à conversa amena. O Café Majestic emana uma atmosfera de luxo, requinte e bem-estar.
A biografia de J. K. Rowling, escrita por Sean Smith, refere que quando a escritora estava a viver no Porto, passava muito tempo no Majestic a trabalhar no primeiro livro de "Harry Potter".

Ler mais:
http://www.cafemajestic.com/pt/majestic-cafe/historia.aspx
https://www.ucityguides.com/cities/top-10-cafes.html
https://pt.wikipedia.org/wiki/Caf%C3%A9_Majestic

sábado, 3 de março de 2018

Livraria Lello


A Livraria Lello, também conhecida como Livraria Lello & Irmão ou Livraria Chardron, situa-se na rua das Carmelitas, 144, no Centro Histórico da cidade do Porto.
Em virtude do seu ímpar valor histórico e artístico, a Lello tem sido reconhecida como uma das mais belas livrarias do mundo por diversas personalidades e entidades.
Concebido segundo projecto do engenheiro Xavier Esteves, a Livraria Lello é um dos mais emblemáticos edifícios do neogótico portuense, destacando-se fortemente na paisagem urbana envolvente. Trata-se de um conjunto em que a arquitectura e os elementos decorativos deixam transparecer o estilo dominante no início do século XX.
As escadarias da Lello também são conhecidas por ser a inspiração da livraria onde Harry Potter conheceu Gilderoy Lockhart no livro "Harry Potter e a câmera dos segredos", já que J. K. Rowling chegou a morar na cidade do Porto.
Em 2016, a livraria foi visitada por mais de um milhão de pessoas, o que perfaz uma média de quase três mil visitas diárias. 

Ler mais:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Livraria_Lello

Forte Jesus de Mombaça