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domingo, 15 de novembro de 2020

Festas de Agosto em Barrancos

Conhecidas como "Fêra de Barrancos", as Festas de Agosto de Barrancos tornaram-se "famosas" pelos touros de morte, misturando celebrações religiosas e divertimentos pagãos em honra de Nossa Senhora da Conceição, a padroeira daquela vila raiana do distrito de Beja. As festas decorrem na última semana de agosto, em torno do dia 28, que é o feriado municipal do concelho.
Segundo a tradição, o início da "fêra", organizada pela comissão de festas da vila, é marcado pela tradicional alvorada, animada pela Banda Filarmónica Fim de Século de Barrancos. Seguem-se as tradicionais celebrações religiosas, ou seja, uma missa na igreja Matriz de Barrancos e uma procissão pelas ruas da vila.
Após as celebrações religiosas, os divertimentos pagãos vão dominar os restantes três dias das festas, os quais vão começar sempre às 8h00 com os tradicionais encerros. Através dos encerros, os touros a lidar nas touradas de morte – o "prato forte" das festas de Barrancos e as únicas legais em Portugal, devido a um regime de exceção aprovado em 2002 – serão conduzidos até aos curros da improvisada praça de touros.
Entre quinta-feira e sábado, a partir das 18h00, as touradas de morte, oficialmente designadas "tradicionais festejos taurinos" e que atraem inúmeros forasteiros.

Fonte: 
https://observador.pt/2019/08/27/festas-de-barrancos-com-tradicao-de-touros-de-morte-comecam-na-quarta-feira/

quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Carnaval de Torres Vedras


O Carnaval de Torres Vedras é das poucas festividades de carnaval que se mantêm fiéis às tradições da comemoração do entrudo em Portugal. Este evento distingue-se na celebração dos festejos de carnaval ao contar com a participação espontânea e massiva dos cidadãos.
Actualmente o Carnaval de Torres é organizado pela Câmara Municipal de Torres Vedras, pela Real Confraria do Carnaval de Torres e pela empresa municipal de organização de eventos Promotorres.
Nos corsos participam os carros alegóricos, os grupos de desfile, as "matrafonas" (homens mascarados de mulher, vestidos com roupas, maquilhagem e adereços femininos) e os famosos cabeçudos (bonecos gigantes) acompanhados pelos "Zés-Pereiras". Os populares associam-se à folia, maioritariamente mascarados, e desfilam nos espaços livres entre os carros alegóricos e os grupos de desfile. O Rei e Rainha do carnaval são dois homens, um deles vestido de mulher.
Os corsos principais são compostos por carros alegóricos oficiais (que chegam a atingir os 5 metros de altura) e ainda por carros espontâneos.
O Carnaval de Torres Vedras auto intitula-se de "O mais português de Portugal".

Ler mais:
https://www.carnavaldetorres.com/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Carnaval_de_Torres_Vedras

sexta-feira, 5 de outubro de 2018

Festas populares de Redondo

De dois em dois anos, Redondo, no distrito de Évora, fica mais florido. Uma tradição que remonta ao século XIX e que enfeita as ruas da vila com milhares de flores elaboradas em papel colorido. 
Trinta e três ruas da vila alentejana recuperam assim uma tradição que teve origem em 1838 com as festas dedicadas à Nossa Senhora de ao Pé da Cruz — a partir de 1976, no rescaldo do 25 de Abril, e por iniciativa do Grupo Pró-Amigos do Redondo, a festa autonomizou-se da celebração religiosa.
As festas realizam-se anualmente, em julho ou agosto, mas a tradição das "Ruas Floridas" só acontece de dois em dois anos, nos anos ímpares. Trata-se então de um evento bienal de base popular, cuja tradição remonta ao século XIX e que consiste na decoração das ruas da vila de Redondo com flores e outros objectos elaborados em papel colorido. Os residentes de cada rua organizam-se e escolhem um tema, cabendo a coordenação geral ao Município de Redondo.
Os registos escritos mais antigos que dão conta da ornamentação das festas organizadas pelos populares redondenses, remontam a 1838. Há todavia, na tradição oral, relatos passados de geração em geração, que sustentam a feitura de alguns enfeites de papel por moradores, como complemento ornamental às festas de Agosto, consagradas inicialmente à N. Sra. de Ao Pé da Cruz.
Durante décadas, os adornos de papel terão acompanhado as festividades, resultando mais da espontaneidade do que de uma norma instituída socialmente. Por conseguinte, essas práticas evoluíram para a afirmação enquanto elementos culturais cuja presença nas festas é incontornável, já desde esses tempos.
A preparação das Ruas Floridas tem normalmente o seu início em Novembro, Dezembro, altura em que os moradores de cada rua decidem o tema em plenário. A temática escolhida será mantida em estrito sigilo até ao dia em que se dá início à decoração das ruas, se erguem pilares e se montam estruturas de madeira. Antes também era assim e apesar de já não subsistir a competição premiada entre ruas, como no final da década de 70, a manutenção deste segredo inviolável revela aspectos curiosos de um desafio sadio.

Ler mais:
https://autocaravanista.blogs.sapo.pt/redondo-alentejo-1179749
https://tvguadiana.pt/2018/08/03/redondo-inauguracao-da-oficina-das-ruas-floridas-e-abertura-das-festas-populares-encontrarte/
http://www.lazer.publico.pt/festasefeiras/290771_ruas-floridas-do-redondo

segunda-feira, 13 de agosto de 2018

Carnaval de Ovar


O Carnaval de Ovar é o mais importante evento turístico da cidade que durante vários dias, sobretudo no domingo, segunda-feira e terça-feira de carnaval, atrai muitos milhares de visitantes.
Ainda que haja registos de festas de máscaras na cidade desde 1887, o primeiro Carnaval organizado surgiu em 1952, e é hoje uma referência nos festejos carnavalescos no país. 
O ponto alto do Carnaval ovarense, é o desfile de terça-feira de entrudo. Em 2017, chegaram a desfilar dois mil foliões, juntamente com os respectivos carros alegóricos, em representação de 14 grupos carnavalescos, seis de 'passerelle' e quatro escolas de samba.
Em 2014, a Aldeia do Carnaval de Ovar surgiu a necessidade de criar um espaço - a Aldeia do Carnaval de Ovar - que pudesse albergar os locais de trabalho dos 20 Grupos de Carnaval e 4 Escolas de Samba. Concentrou-se, assim, num único espaço, as actividades relacionadas com a preparação do Carnaval, que envolvem design, quer de vestuário, quer de elementos alegóricos, o desenvolvimento de estruturas mecânicas de apoio ao desfile, a experimentação de novas tecnologias, a música, a dança, o teatro de rua.

Ler mais:
http://carnaval.cm-ovar.pt/pt/menu/51/historia.aspx
https://www.tveuropa.pt/noticias/carnaval-de-ovar-2018/
https://24.sapo.pt/noticias/nacional/artigo/corso-do-carnaval-de-ovar-mantem-se-genuino-e-portugues_23687544.html

quinta-feira, 2 de agosto de 2018

Festa dos Tabuleiros

A Festa dos Tabuleiros realiza-se em Tomar, de 4 em 4 anos, no princípio do mês de julho. A sua origem remonta ao Culto do Espirito Santo, instituído no Séc. XIV, mas nela se vislumbram as origens remotas das 
antigas festas das colheitas, seja pela profusão de flores, seja pela presença do pão e das espigas de trigo nos tabuleiros. 
Ao Cortejo, ponto alto dos festejos, associa-se um rico conjunto de intervenções culturais e recreativos, de que se destacam o Cortejo dos Rapazes, o Cortejo do Mordomo, as Ruas Populares Ornamentadas, os jogos Populares, os Cortejos Parciais, os Arraiais Populares e a Pêza. 
A Festa inicia-se no Domingo de Páscoa, com a Saída das Coroas e Pendões de todas as freguesias em procissão animado por gaiteiros, tamborileiros, fogueteiros e bandas de música.  A partir daí, repetir-se-á sete vezes tal Procissão, apresentando apenas as Coroas e Pendão da Cidade e algumas das freguesias.
Na sexta-feira anterior ao Cortejo dos Tabuleiros tem lugar o Cortejo do Mordomo, o qual simboliza a entrada na cidade dos bois do sacrifício que, no passado, viriam a ser abatidos para distribuição da carne. Antigamente chamava-se Cortejo dos Bois do Espírito Santo; hoje é um importante cortejo de carruagens e cavaleiros, com as parelhas de bois à cabeça.
As ruas do Centro Histórico, vedadas ao trânsito, são ornamentadas com milhões de flores de papel confecionadas durante muitos meses de labor apaixonado. 
No sábado anterior ao do Grande Cortejo, de manhã, chegam das freguesias, nos Cortejas Parciais, as centenas de Tabuleiros que no dia seguinte irão desfilar. No Domingo, o Cortejo dos Tabuleiros inicia-se com gaiteiros e fogueteiros. Depois, o Pendão do Espirito Santo e as três Coroas dos Imperadores e Reis. Seguem-se os Pendões e Coroas de todas as freguesias. 
O Cortejo é um caudal imenso e serpenteante de cor e música. Centenas de pares fazem o cortejo: elas, de branco, com uma fita colorida a cruzar o peito, levando no alto os Tabuleiros; eles, de camisa branca e mangas arregaçadas, calças escuras, barrete ao ombro e gravata na cor da fita da rapariga. A fechar o Cortejo vão os carros triunfais do pão, da carne e do vinho puxados pelos bois do sacrifício simbólico. 
O Tabuleiro é o Símbolo e principal alfaia da Festa dos Tabuleiros. Deve ter a altura da rapariga que o carrega. Ornamenta-se com flores de papel, verdura e espigas de trigo. É constituído por 30 pães de formato especial e 400 gramas cada, enfiados equitativamente em 5 ou 6 canas. Estas saem de um cesto de vime envolvido em pano bordado e são rematadas, no topo, por uma coroa encimada pela Cruz de Cristo ou Pomba do Espírito Santo. O traje feminino compõe-se de vestido comprida, branco, com uma fita colorida a cruzar o peito; o masculino é uma simples camisa branca de mangas arregaçadas, calças escuras, barrete preto ao ombro e gravata na cor da fita da rapariga. 
Segunda-feira após o Cortejo, a rematar a Festa, manda a Tradição e a Solidariedade que aos necessitados se distribua a carne, o pão e o vinho que foram benzidos no dia anterior - a Pêza.

Fonte: Câmara Municipal de Tomar
http://www.cm-tomar.pt/index.php/festa-tabuleiros

segunda-feira, 9 de julho de 2018

Festa das Cruzes

As Festas das Cruzes são, entre as festas populares minhotas, as mais famosas e mais conhecidas, sendo por isso uma das romarias mais concorridas e típicas do Minho e um dos mais importantes acontecimentos da vida de Barcelos.
A sua origem remonta ao início do século XVI, onde no ano de 1504, sob o reinado de D. Manuel I, numa sexta-feira, dia 20 de dezembro, por volta das 9 horas da manhã, quando o sapateiro João Pires regressava da missa da Ermida do Salvador, ao passar no campo da Feira, observou na terra, uma cruz de cor preta. Como não quis guardar só para si aquilo que considerou ser um sinal sagrado, alertou o povo que depressa veio ao local.
Este facto que recorda a “Cruz do Senhor Jesus”, fez nascer a devoção ao “Senhor da Cruz”. Primeiramente, surgiu um cruzeiro em pedra, logo em seguida uma ermida, para dois séculos mais tarde ser construído um magnífico templo, que hoje é o epicentro da Festa das Cruzes.
Até ao século XIX, as festas tinham essencialmente um cariz religioso; aí acorriam centenas de romeiros, não só da região de Barcelos, mas de todo o país e da vizinha Galiza. No Século XX, à essência religiosa foram-se adicionando elementos de características profanas, bem visíveis no aspecto lúdico: carrosseis, barracas de diversão, corridas de Cavalos, espectáculos de circo, fogo de artifício, cortejos etnográficos, torneios e concursos, entre muitos outros acontecimentos de natureza Popular.
Tal como no passado, as Festas das Cruzes mantêm grande importância a nível económico, cultural e social, e por isso continua a despertar o interesse e a curiosidade de muitos visitantes, especialmente de espanhóis.

Fonte: Câmara Municipal de Barcelos
http://www.cm-barcelos.pt/viver-barcelos/eventos/festa-das-cruzes

quarta-feira, 27 de junho de 2018

Romaria de Nossa Senhora da Agonia

A Romaria em Honra de Nossa Senhora da Agonia realiza-se anualmente na cidade de Viana do Castelo. Desde 1783 que esta Romaria se concretiza no mês de agosto, englobando o dia 20 (feriado municipal). Nestas festas a cidade enche-se de animação e festeja em torno da Nossa Senhora da Agonia (padroeira dos pescadores), remontando aos tempos mais antigos.
A Romaria da Agonia junta-se à história da igreja da Agonia. Data de 1674 a história da igreja em honra da padroeira dos pescadores. Na altura, foi edificada uma capela em invocação ao Bom Jesus do Santo Sepulcro do Calvário e, um pouco acima, uma capelinha devota a Nossa Senhora da Conceição.
Hoje, o nome da santa está associado à rainha das romarias e às múltiplas tradições da maior festa popular de Portugal: a romaria em honra de Nossa Senhora da Agonia, nascida em 1772 da devoção dos homens do mar vindos da Galiza e de todo o litoral português para as celebrações religiosas e pagãs, que ainda hoje são repetidas anualmente na semana do dia 20 de Agosto.
A procissão ao mar e as ruas da Ribeira, enfeitadas com os tapetes floridos, são testemunhos da profunda devoção religiosa. A etnografia tem o seu espaço nos desfiles do Cortejo Etnográfico e na Festa do Traje, onde se pode admirar os belos trajes de noiva, mordoma e lavradeira, vestidos por lindas minhotas que ostentam peitos repletos de autênticas obras de arte em ouro. A festa continua...tocam as concertinas e os bombos, dançam as lavradeiras...
A grandiosa serenata de fogo de artifício ilumina toda a cidade, começando pela ponte de Gustave Eiffel, passando pelo Castelo de Santiago da Barra, até ao Templo de Santa Luzia.

Ler mais:
http://www.cm-viana-castelo.pt/pt/festas-da-sr-da-agonia
http://www.viajecomigo.com/2016/08/15/romaria-senhora-agonia-viana-do-castelo-portugal/
http://ruralea.com/romaria-da-nossa-senhora-da-agonia/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Romaria_da_Nossa_Senhora_da_Agonia
http://lazer.publico.pt/festasefeiras/208116_romaria-de-nossa-senhora-da-agonia

terça-feira, 15 de maio de 2018

Festa da Flor


Uma das festas mais conhecidas da Madeira tem lugar entre os meses de Abril e Maio. "A Ilha das Flores", como é conhecida pelos continentais e pelos estrangeiros, é uma festa centenária que reúne em si um dos maiores espectáculos de beleza nacional. Com mais de seis séculos, a Festa da Flor tem como principais atracções os tapetes com diversas decorações florais que revestem os principais arruamentos da cidade do Funchal.
As flores e os seus tapetes são cenário para as procissões religiosas que decorrem durante este período.
Para além, das procissões o cortejo alegórico da flor é um dos acontecimentos mais importantes realizando-se no início do evento, reunindo milhares de pessoas com carros alegóricos que desfilam no Funchal desde 1979.
Outra das tradições que já tem mais de três décadas na Festa da Flor é o Muro da Esperança onde as crianças participam nos arranjos florais. O desfile com mais de um milhar de crianças, que desfilam entre a Avenida Arriaga e a Praça do Município, termina com o colocar de uma flor no muro com a simbologia do "Muro da Esperança".
A Festa da Flor é também um evento cultural. Associada ao evento destaca-se a tradição, quer através das actuações de grupos folclóricos, quer através da construção dos belos tapetes florais. Paralelamente homenageia-se a flor através da magnífica Exposição da Flor e anima-se a cidade com concertos musicais e espectáculos de variedades.
A Festa da Flor constitui assim uma homenagem à Primavera, e a celebração da metamorfose e do renascimento, da fertilidade e da abundância das flores que pintam, perfumam e inebriam o meio envolvente e que emprestam valor e levam o bom nome deste destino turístico além-fronteiras.
Ler mais:
http://www.mysound-mag.com/2018/04/festa-da-flor-no-funchal-madeira.html
http://www.visitmadeira.pt/pt-pt/o-que-fazer/eventos/pesquisa/festa-da-flor
https://madeira.best/pt-pt/produto/festa-da-flor-na-ilha-da-madeira-2018/
https://www.madeira-web.com/pt/o-que-se-passa/eventos-madeira/festa-da-flor.html
http://www.visitfunchal.pt/pt/todos-os-eventos/279-festa-da-flor.html

sábado, 12 de maio de 2018

Romaria de São Bartolomeu do Mar


A riqueza e variedade de rituais presentes na romaria de S. Bartolomeu do Mar, no concelho de Esposende, introduzem-nos num complexo património imaterial. Ao estudarem-se as suas manifestações, sobressaem os sentidos de sacrifício da comunidade e dos romeiros, que buscam, nos rituais do galo preto e do banho santo, a exorcização do mal e a pureza inicial. Entre as forças do mal e a força da água, o corpo disponibiliza-se ao bem e à cura, na procura da resolução dos problemas que afligem os romeiros.
A romaria tem o seu dia principal, todos os anos, a 24 de agosto. As principais expressões culturais desta romaria são: 
- Na igreja e seu largo os romeiros cumprem os seguintes rituais: oferta, por parte das crianças, do galo preto (nem sempre preto e nem sempre galo), dando três voltas à igreja; entram no templo e beijam a imagem do santo;
- Depois, os romeiros seguem para a praia e aí tomam o Banho Santo: as crianças são, normalmente, entregues a um «banheiro» que as levam às águas do mar, para serem mergulhadas em três ondas, devolvendo-as, depois, aos pais, que pagam um valor estipulado;
- As pessoas adultas, até idosos, mergulham ou lavam partes do corpo, nas «águas santas»;
- Segue-se uma refeição familiar nas dunas da praia ou nas tendas próximas à praia ou nas casas das famílias;
- Na parte da tarde, realiza-se a procissão solene, com a ida do andor do padroeiro, S. Bartolomeu, ao mar, onde se faz o sermão festivo, com regresso, pela Avenida da Praia, à Igreja Paroquial;
- Depois da procissão acontece o leilão dos galináceos, ritual que termina a relação do romeiro com os rituais previstos. As pessoas permanecem no local e entregam-se a actividades lúdicas e de convívio, dado ser este, para muitos romeiros, o único dia do ano em que vão à praia.
O aquecimento para a festa faz-se nos dias anteriores, logo a partir de 21 de agosto, com um extenso programa que integra arruadas, concertos, fogo-de-artifício, um festival de folclore e a tradicional Feira do Linho.

Fonte: http://memoriamedia.net/pdfarticles/PT_MEMORIAMEDIA_REVIEW_S_Bartolomeu.pdf

quarta-feira, 4 de abril de 2018

Festas de Santo Estêvão, em Ousilhão


Na festa em honra de Santo Estêvão, ou Festa dos Rapazes, os protagonistas são os máscaras.
As festas dos rapazes acontecem um pouco por toda a Terra Fria transmontana, sendo que a sua origem é remota, quiçá muito anterior à cristianização da Península. Tratam-se de celebrações pagãs do solstício de Inverno, que na época natalícia se realizam pelo território.
A organização da festa de Santo Estêvão de Ousilhão pertence hoje aos mordomos, oriundos do mesmo bairro, o bairro a que competem, por rotatividade, estas funções. Outrora, porém, era ao “rei” que cabia a liderança e que, portanto, se identificava com mordomo, isto é, “o rei da festa”. Actualmente, o “rei” detém um poder simbólico e já não se confunde com o mordomo. As suas funções estendem-se ao domínio do temporal, do profano, e do religioso, do sagrado.
O “rei” anda sempre acompanhado, como convém à sua dignidade, por uma guarda de dois “vassais” nos diferentes cerimoniais da festa que são protagonizados por este trio assim constituído.
Outro grupo de protagonistas são os “moços”, em número de quatro, que têm como função abrilhantar a festa, executando danças nas casas de cada um dos moradores, ao ritmo da gaita de foles.
Os “máscaros”, assim designados localmente, são os protagonistas mais simpáticos, os mascarados que, no dia da festa, tomam conta da aldeia. Aparecem em grupos e em grande número: rapazes e moças que assim se preparam, crianças e adultos; todos podem assumir este papel e desenvolver todo o tipo de brincadeiras e pantominas.
As rondas são visitas de cortesia a todos os vizinhos da aldeia. São protagonizadas pelos quatro moços. Os “máscaros” participam nas rondas em grupos mais ou menos numerosos e de forma espontânea e informal. A música tradicional da gaita-de-foles, caixa e bombo confere ao ritual um carácter para-litúrgico e quase sagrado.
A festa começa no próprio dia de Natal, da parte da tarde, com a ronda do peditório. É a ronda de Boas Festas. O ritual repete-se no dia seguinte, o dia de Santo Estêvão. Desta feita, trata-se da ronda das “Alvoradas”, cuja motivação e razão de ser é o próprio santo. Começa bem cedo (ou não fosse ela uma cerimónia de alvorada).
Os protagonistas, os moços com seus adereços e os ruidosos e irrequietos “máscaros” dão a volta ao povo, num percurso de saudação aos donos das casas que oferecem bebidas e comerotes a todos os acompanhantes.
A ronda começa pela casa dos mordomos, “rei” e “vassais” e pelo bairro a que todos eles pertencem.
                                    Fonte: Academia Ibérica da Máscara (António Pinelo Tiza)

Ler mais: 
http://academiaibericamascara.org/index.php/pt/estudos/77-ousilhao
http://www.rotaterrafria.com/frontoffice/pages/330?geo_article_id=7808
https://pt.wikipedia.org/wiki/Festa_de_Santo_Estêvão_(Ousilhão)

segunda-feira, 12 de março de 2018

Festa dos Caretos de Podence


Também conhecida por Carnaval Chocalheiro, a festa de Carnaval dos Caretos de Podence insere-se no quadro das festas de mascarados que ocorrem no ciclo do inverno, que estão, no contexto geográfico português, associadas à região nordeste do país e que incidem sobretudo no Natal, Ano Novo e Carnaval. Este evento ritual tendo origem no chamado “tempo longo”, de organização da vida em função dos ritmos do ciclo agrário, reporta às festas de celebração do final do ciclo de inverno e início do ciclo produtivo da primavera, exercendo funções de restabelecimento da ordem natural e social no contexto daquelas sociedades agrárias.
A festa de Carnaval dos Caretos de Podence é um ritual que se caracteriza pelo comportamento específico dos seus protagonistas mascarados, os “caretos”. Nas suas “sortidas à rua” (em regra, nos três dias de Carnaval), os caretos, percorrem a aldeia tendo como principal missão chocalhar as mulheres. Este ritual festivo que é também caracterizado pelo convívio entre vizinhos, amigos e familiares, foi num contexto passado, de que dá conta a memória dos residentes mais velhos na aldeia, protagonizado essencialmente pelos rapazes e homens solteiros, cujo alvo eram as jovens raparigas e mulheres solteiras, tendo portanto uma função propiciatória, de passagem e de comportamento erótico-sexual.
O careto usa fatos às riscas, com capuz, de cores garridas, feitos de colchas com franjas compridas de lã vermelha, verde e amarela. Carrega bandoleiras com campainhas e enfiadas de chocalhos à cintura. Da sua indumentária faz também parte um pau ou cacete.
Citando o sítio oficial dos Caretos de Podence:
Os Caretos usam máscaras rudimentares, onde sobressai o nariz pontiagudo, feitas de couro, madeira ou de vulgar latão, pintadas de vermelho, preto, amarelo, ou verde. A cor é também um dos atributos mais visíveis das suas vestes: fatos de colchas franjados de lã vermelha, verde e amarela, com enfiadas de chocalhos à cintura e bandoleiras com campainhas. Da sua indumentária, faz também parte um pau que os apoia nas correrias e saltos. A rusticidade do ambiente é indissociável desta figura misteriosa.
Hoje a aldeia é visitada durante o Carnaval por vizinhos das aldeias e cidades próximas, amigos e familiares, curiosos e turistas nacionais de todo o país e até visitantes internacionais.
Ao longo dos três dias de celebração do Carnaval de Podence decorre um programa de atividades paralelas, como exposições que exploram a temática da festa, uma feira de produtos regionais e concertos de música tradicional, entre outras, voltadas quer para a comunidade, quer para a receção dos turistas e visitantes.

Ler mais:
http://www.matrizpci.dgpc.pt/MatrizPCI.Web/Inventario/InventarioConsultar.aspx?IdReg=461
http://www.caretosdepodence.pt/casa-do-careto.html
http://caretosdepodence.pt/entrudo-chocalheiro.html

quinta-feira, 1 de março de 2018

Feira Nacional do Cavalo


Em meados do século XVIII, teve o seu começo a Feira da Golegã, chamada até 1972 Feira de S. Martinho, data a partir da qual passou a denominar-se Feira Nacional do Cavalo. É a Feira Nacional do Cavalo a mais importante e mais castiça de todas as feiras que no seu género se realizam em Portugal e no mundo. Aqui se apresentam todos os criadores, com os seus belos exemplares, razão pela qual, se transaccionam na Golegã, os melhores puro-sangue, criados no País, que são vendidos para vários pontos do globo. A Golegã há muito que passou a ser a Capital do Cavalo.

Ler mais: http://fnc.cm-golega.pt/index.php/historia


Forte Jesus de Mombaça