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terça-feira, 16 de outubro de 2018

Museu da Indústria Baleeira

Localizado em São Roque do Pico, na ilha açoreana do Pico, o Museu da Indústria Baleeira encontra-se instalado nas dependências da antiga fábrica "Armações Reunidas Lda.". 
A Sociedade das Armações Baleeiras Reunidas, Lda., constituída em 1942, articulou dois sistemas produtivos: a pesca da baleia (cachalote) e a produção dos seus derivados, assim como a sua respectiva comercialização. Esta unidade fabril, o maior e o mais importante complexo de transformação e processamento de cachalotes dos Açores laborou entre 1949 e 1984, altura em que a caça à baleia foi extinta através de directiva internacional.
O conjunto principal da antiga fábrica é formado por três corpos rectangulares, alinhados pela fachada, com cisterna acoplada. Esse conjunto é integrado ainda por vários edifícios anexos, tais como uma oficina de carpintaria naval, submetida recentemente a obras de prolongamento de forma a ser possível a instalação de uma serra mecânica vertical, e oficinas de tanoaria e serralharia.
Ligadas ao edifício principal, mas num corpo posterior, dotado de duas chaminés encontram-se as oficinas de ferreiro e fundidor. No alinhamento destes edifícios, junto à Estrada Regional, ergue-se o edifício onde se encontravam instaladas a administração e o laboratório da fábrica.
A fachada principal deste edifício tem quatro portões feitos em madeira, pintada de amarelo, e vários janelões. A alvenaria apresenta-se rebocada e pintada de cor branca. A cobertura é de duas águas em telha de meia-cana. Na frente da fábrica situam-se as máquinas do guincho e uma plataforma com rampa para o mar, por onde eram içados os cachalotes. Junto do edifício da fábrica situa-se uma grande chaminé em alvenaria de pedra. Está situada na Praceta dos Baleeiros, na zona do Cais.
Este museu é considerado como um dos melhores museus industriais do género, exibindo caldeiras, fornalhas, maquinaria e outros apetrechos usados no aproveitamento e transformação dos cetáceos em óleo e farinha.
Frente a esta fábrica da baleia localiza-se um monumento em homenagem ao baleeiro.
O Museu da Indústria Baleeira, juntamente com o Museu dos Baleeiros na vila das Lajes do Pico e com o Museu do Vinho na vila da Madalena, integra o Museu do Pico. Estas extensões ou núcleos testemunham, por um lado, a baleação, numa perspetiva de representação de todo o complexo baleeiro insular, incluindo a caça à baleia e a indústria baleeira e, por outro, a vitivinicultura,

Ler mais:
https://www.cm-saoroquedopico.pt/ponto-de-interesse/read/67/museu-da-indstria-baleeira
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/museus-e-monumentos/rede-portuguesa/m/museu-do-pico/
http://roteiroarquitectura.pt/obras/single/305?lang=pt
https://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_da_Indústria_Baleeira
https://lifecooler.com/artigo/atividades/museu-da-industria-baleeira/385065/

sábado, 30 de junho de 2018

Paisagem da Cultura da Vinha da Ilha do Pico



A paisagem da cultura da vinha da ilha do Pico, ocupa uma área total de 987 ha, envolvida por uma zona tampão com 1.924 ha. É composta por uma faixa de território que abrange parcialmente as costas Norte e Sul, e a costa Oeste da ilha, tendo como referência emblemática dois sítios - o Lajido da Criação Velha e o Lajido de Santa Luzia, implantados em extensos campos de lava caracterizados por uma extrema riqueza e beleza natural e paisagística. Estes sítios foram classificados por constituírem excelentes representações da arquitetura tradicional ligada à cultura da vinha, do desenho da paisagem e dos elementos naturais. A diversidade faunística e florística aí presentes estão associadas a uma abundância de espécies e comunidades endémicas, raras e com estatuto de proteção.
Este bem consiste numa espantosa rede de longos muros de pedra, espaçados entre si, que correm paralelos à costa e penetram em direcção ao interior da ilha. Estes muros foram erguidos para proteger do vento e da água do mar as videiras, que são plantadas em milhares de pequenos recintos rectangulares (currais), colados uns aos outros. 
Remontando ao século XV, a presença da viticultura manifestou-se através desta extraordinária manta de retalhos de pequenos campos, de casas e quintas do início do século XIX, de ermida, portinhos e poços de maré. A paisagem modelada pelo homem, de uma beleza extraordinária, é o melhor testemunho que subsiste de uma actividade outrora muito intensa.
Esta área encontra-se inscrita, desde 1 de junho de 2004, como Património Mundial da UNESCO.
O Governo dos Açores criou um programa de apoio financeiro, destinado aos viticultores, para a reabilitação das suas vinhas localizadas em áreas do Património Mundial e na zona tampão.
Fonte: Comissão Nacional da UNESCO


Ler mais:
http://whc.unesco.org/en/list/1117
https://www.unescoportugal.mne.pt/pt/temas/proteger-o-nosso-patrimonio-e-promover-a-criatividade/patrimonio-mundial-em-portugal/paisagem-vinha-da-ilha-do-pico
https://www.cm-madalena.pt/identificacao-do-bem
https://www.visitportugal.com/pt-pt/destinos/acores/73825
https://pt.wikipedia.org/wiki/Paisagem_da_Cultura_da_Vinha_da_Ilha_do_Pico


Forte Jesus de Mombaça