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terça-feira, 20 de outubro de 2020

Casa-museu Teixeira Lopes

António Teixeira Lopes (1866-1942) figura entre os maiores escultures portugueses de todos os tempos e foi em pleno centro de Vila Nova de Gaia que o seu irmão, José Teixeira Lopes, projetou o edifício oitocentista para local de habitação e atelier do Mestre. 
O edifício oitocentista de aspeto regional, inaugurado em 1895, envolve um pátio povoado de obras de arte. Uma ampla escadaria dá acesso ao andar superior.
A Casa-Museu reúne hoje uma coleção notável de obras de escultura monumental, tumular, arquitetónica, de vulto e de caráter religioso da autoria de Teixeira Lopes, bem como o espólio riquíssimo da sua coleção particular de artes decorativas e pintura portuguesa, contanto com obras de nomes como Alfredo Keil, António Carneiro, António Ramalho, Aurélia de Sousa, Domingos Sequeira, Henrique Pousão, João Vaz, José Malhoa, Silva Porto, Sousa Pinto, Vieira Lusitano, Vieira Portuense, entre outros. 
Inauguradas em 1975, as Galerias Diogo de Macedo constituem um segundo momento da visita à Casa-Museu e têm patente a obra do escritor homónimo (1889-1959), a par da sua significativa coleção de arte, da qual o núcleo de pintura modernista reúne obras de Amadeu Sousa Cardoso, Almada Negreiros, Dórdio Gomes, Júlio Pomar, citando apenas alguns, assim como o singular núcleo de Arte Negra e a respetiva coleção de artes decorativas, com peças indo-portuguesas, porcelanas Qing e figuras de presépio de Machado de Castro.
Fontes:
https://www.cm-gaia.pt/pt/cidade/cultura/equipamentos-municipais/casa-museu-teixeira-lopes-galerias-diogo-de-macedo/
http://pin.amp.pt/recurso/216
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/museus-e-monumentos/rede-portuguesa/m/casa-museu-teixeira-lopes/

segunda-feira, 13 de agosto de 2018

Casa de Tormes da Fundação Eça de Queiroz


A Fundação Eça de Queiroz é uma instituição privada de utilidade pública, que tem a sua sede na Casa de Tormes, em Santa Cruz do Douro. 
O núcleo museológico da Casa de Tormes permite dar a conhecer a vida e obra de Eça de Queiroz através dos seus objectos pessoais, mobília, quadros, fotografias, peças de decoração e presentes de amigos.
Além de contribuir para a preservação e divulgação da memória de um dos maiores mestres da língua e da literatura portuguesa e da sua obra, reconhecida nacional e internacionalmente, esta Fundação pretende, sobretudo, disponibilizar o seu património para elevação cultural e formativa dos portugueses em geral, e das gerações jovens em particular. Assim, um dos principais projectos que se têm vindo a desenvolver refere-se ao programa de visitas guiadas, não só a curiosos, turistas, e grupos de natureza ou motivação cultural, mas, sobretudo a alunos das nossas escolas.
Para além disso, desenvolve um conjunto de actividades como o curso internacional de verão, o CET Tormes – Centro de Estudos e Tradução Literária, os colóquios, conferências, palestras, concerto e verão em Tormes e a promoção da gastronomia queirosiana.
A utilização do auditório e as visitas poderão contar, em determinados momentos, não só com a “exposição” de base constituída pela Casa, recheio e envolvente, mas também com exposições temáticas pontuais de natureza diversa, enquadráveis nos objectivos gerais e Plano de Actividades da Fundação.

Ler mais:
https://feq.pt/o-que-e-a-fundacao/
https://www.cm-baiao.pt/viver/cultura-e-patrimonio/fundacao-eca-queiroz/

quarta-feira, 25 de julho de 2018

Casa do Passal - Aristides de Sousa Mendes

A casa de Cabanas de Viriato, onde viveu o Dr. Aristides de Sousa Mendes, encontra-se implantada num local isolado pelo muro que a envolve, delimitando uma zona de quinta. A sua edificação remonta ao século XIX, destacando-se pelo eclectismo da arquitectura e pela imponência da fachada principal, com entrada nobre de grande aparato, mas principalmente pela memória do cônsul que ali habitou.
A Casa do Passal antes de 2011
A Casa do Passal foi construída na Quinta de São Cristóvão, em Cabanas de Viriato, e herdada por Angelina de Sousa Mendes, esposa do cônsul. Na década de 1920, foi reconstruída e aumentada pelo casal para albergar a sua grande família de 14 filhos, embora servisse sobretudo como residência de férias. Trata-se de um grande edifício, em alvenaria e madeira, com mais de 1000m2 distribuído por 3 pisos. Separada da casa, fica a garagem que servia para albergar o autocarro, transformado em carro de família, o “expresso dos Montes Hermínios”.
Aristides de Sousa Mendes ocupava o lugar de cônsul de Portugal em Bordéus quando, no decorrer da Segunda Guerra Mundial, passou vistos a milhares de refugiados, permitindo-lhes fugir e sobreviver às perseguições de que eram objecto, tendo, inclusivamente, alguns desses refugiados sido albergados na Casa do Passal.
A atitude de Aristides de Sousa Mendes, que salvou várias vidas, ditou-lhe também o fim da carreira diplomática, facto que teve um custo pessoal muito elevado, e que o deixou, em conjunto com a sua numerosa família, em péssima situação económica. Isso conduziu a um progressivo abandono do imóvel por parte da família, facto que perdurou até à segunda década deste século.
De planta rectangular (com algumas dependências anexas), este imóvel desenvolve-se em três pisos, o último dos quais em mansarda. A fachada principal é marcada pelo maior destaque conferido à composição da zona axial antecedida, no piso térreo, pelos pilares rusticados que suportam a varanda do andar nobre e que lhe emprestam uma maior monumentalidade. A zona central é enquadrada por quatro janelas em arco de volta perfeita, e outras duas envolvem a porta central, armoriada, e de remate idêntico. No andar superior os vãos são todos de verga recta, tal como os da mansarda, rematados por frontão semicircular.
A Casa do Passal foi declarada Monumento Nacional em 2011, não pelo seu valor arquitectónico, mas pelo seu simbolismo. Seguiram-se duas fases de intervenção (2014/15 e 2017/18) que transformaram o interior do edifício num espaço museológico e também dedicado a exposições e outros eventos destinados a perpetuar a memória de Aristides Sousa Mendes.

Ler mais:
http://www.fundacaoaristidesdesousamendes.pt/index.php/casa-do-passal.html
http://www.centerofportugal.com/pt/casa-do-passal/
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/72250/
https://www.jornaldocentro.pt/jornal/regiao/carregal-do-sal/interior-da-casa-do-passal-evidencia-a-vida-e-obra-do-consul-aristides/

quinta-feira, 12 de julho de 2018

Casa dos Patudos


A Quinta dos Patudos foi adquirida por Carlos Relvas em 1805 e oferecida ao seu filho, José de Mascarenhas Relvas em 1888 que, mais tarde, transformou a primitiva habitação na casa-museu que hoje se conhece. 
Nascido em Alpiarça no ano de 1858, José Relvas ocupa, no contexto da história contemporânea do nosso país, uma posição de grande destaque. Tal importância não lhe advém, somente, das suas opções e actividades políticas enquanto republicano convicto, mas também da enorme cultura que o caracterizava e de que é maior testemunho a colecção de arte que constitui o acervo da actual Casa Museu dos Patudos. 
Em 1904, José Relvas encarregou o arquitecto Raul Lino de remodelar a antiga casa, seguindo uma vertente revivalista nacionalista, que conferia especial atenção às tradições construtivas do país. O imóvel, concluído em 1906, desenvolve-se em dois corpos, e é marcados pela profusa abertura de vãos e galerias alpendradas, com acesso por escadarias exteriores. A fachada principal, que define um pátio, engloba o corpo mais antigo, de três pisos. 
Desde logo foi objectivo de José Relvas conjugar uma vertente museológica com outra habitacional, de forma a poder usufruir da sua vasta e ecléctica colecção, formada por mobiliário, porcelana, faiança, pintura e tapeçaria. Quando faleceu, em 1929, o seu testamento previa que a Quinta e os seus bens fossem legados ao município de Alpiarça, e que o imóvel, transformado em casa-museu, mantivesse a designação de Casa dos Patudos, o que veio a acontecer em 1960, ano da inauguração oficial deste importante museu municipal.
Nesta casa podemos encontrar obras de arquitectura, pintura, escultura e artes decorativas e sumptuárias (azulejaria, porcelana, mobiliário, têxteis e outras) de autores portugueses e de outros países da Europa, com abordagem de "mestres de referência" de Espanha, França, Itália, Inglaterra, Alemanha, Bélgica, Países Baixos e também dos ricos núcleos de obras da Índia, Pérsia, China e Japão. O vasto leque cronológico estende-se desde os finais da Idade Média até aos inícios do século XX, oferecendo aos visitantes um percurso único e de grande interesse pelos grandes momentos da História da Arte.

Ler mais:
http://www.apcm.pt/casas-museu/a-casa-dos-patudos/
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/72936/
http://www.cm-alpiarca.pt/areas-de-atividade/cultura/casa-dos-patudos-museu-de-alpiarca
https://pt.wikipedia.org/wiki/Casa_dos_Patudos
http://casadospatudos.blogspot.com/

quinta-feira, 28 de junho de 2018

Casa-museu Fernando Namora

A Casa-Museu Fernando Namora foi oficialmente aberta ao público no dia 30 de Junho de 1990.

As sucessivas alterações desta antiga casa de comércio e de habitação onde nasceu o escritor em 1919, tornaram inviável a sua recuperação em termos de remissão para as suas origens.
Foi assumida uma opção que contempla as necessidades de um espaço expositivo adequado à colecção, tendo em consideração o acesso do público. Manteve-se, no entanto, um ambiente familiar, acolhedor, próprio duma habitação tradicional no centro da vila de Condeixa.
Os pontos de maior interesse deste espaço museológico são constituídos pelo acervo documental de Fernando Namora transferido do escritório da sua residência em de Lisboa. Este fundo bibliográfico e documental é revelador das relações de cumplicidade com muitos outros autores, e muito contribui para explicar, nas suas diversas vertentes, o Homem que é Namora.

Deve destacar-se, ainda, a coleção de manuscritos, apontamentos originais, provas tipográficas, livros publicados e anotados, isto é, um conjunto de artefactos que dão corpo à oficina do escritor.
De inestimável valor é, também, o núcleo de pintura de sua própria autoria, «outra sua vocação exigente e criadora», e, ainda o núcleo de pintura e escultura com trabalhos de diversos autores nacionais e estrangeiros.

Ler mais:
http://www.cm-condeixa.pt/rbcondeixa/index.php/conhecer/bibliotecas/institucional/casa-museu-fernando-namora
https://www.bad.pt/diretorio/?dir-item=casa-museu-fernando-namora
http://www.apcm.pt/casas-museu/casa-museu-fernando-namora/

sábado, 12 de maio de 2018

Casa-museu Dr. Anastácio Gonçalves


A Casa-Museu Anastácio Gonçalves é um pequeno museu de Arte, situado junto ao Saldanha, no coração da cidade de Lisboa. Com projecto do arquitecto Norte Júnior, o edifício foi mandado construir em 1904 pelo pintor José Malhoa para sua casa e atelier de trabalho, tendo sido, no ano seguinte, distinguido com o Prémio Valmor. 
O imóvel foi adquirido em 1932 pelo médico oftalmologista Anastácio Gonçalves para sua residência e futuro museu, tendo aí reunido um acervo de cerca de 2500 peças, destacando-se três colecções principais: pintura naturalista portuguesa, porcelana chinesa e mobiliário europeu dos séculos XVII a XIX.
Existem ainda importantes núcleos de ourivesaria civil e sacra, pintura europeia, escultura portuguesa, cerâmica europeia, têxteis, numismática, medalhística, vidros e relógios de bolso de fabrico suíço e francês. Para além das obras reunidas pelo coleccionador, a Casa-Museu encerra um significativo espólio documental e um conjunto de desenhos, aguarelas e pequenos artefactos pertencentes ao espólio do pintor Silva Porto.
No ano de 1969, quatro anos após a morte do Dr. Anastácio Gonçalves, a Casa Malhoa juntamente com a sua colecção passaram a pertencer ao Estado Português. Cumpriu-se o desejo do falecido em legá-la ao povo para que um dia este pudesse vir a desfrutar de um museu que ainda estava por concretizar. Em 1980, a Casa Museu Dr. Anastácio Gonçalves abriu as portas a todos aqueles que a desejem visitar e presenciar uma colecção com cerca de 3.000 obras de arte.
Ler mais:
http://blogdacmag-mobiliario.blogspot.pt/
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/museus-e-monumentos/rede-portuguesa/m/casa-museu-dr-anastacio-goncalves/
https://www.playocean.net/portugal/lisboa/museus/casa-museu-dr-anastacio-goncalves
https://pt.wikipedia.org/wiki/Casa-Museu_Dr._Anastácio_Gonçalves

sábado, 28 de abril de 2018

Casa-Museu Egas Moniz

A Casa do Marinheiro, hoje Casa-Museu Egas Moniz, classificada como Imóvel de Interesse Público, foi a casa onde nasceu o Professor Egas Moniz, prémio Nobel da Medicina em 1949.
Para a salvar da ruína mandou-a reconstruir em 1915 segundo um projecto do Arquitecto Ernesto Korrodi, sob a direcção do padre António Maria Pinho, tendo sido encarregue da decoração Álvaro Miranda da Granja.
Ampliou-a e enriqueceu-a, dando-lhe a feição que hoje apresenta e uma semelhança com as antigas casas solarengas do século XVIII. Sem descendentes, o extremoso casal muitas vezes ponderou o destino a dar à Casa que com tanto carinho se tinham dedicado. Acabou por decidir que nela se criasse um Museu Regional que, conforme desejo expresso da esposa, seria denominada "Casa-Museu Egas Moniz".
Nela se podem admirar diversas colecções de pintura (Carlos Reis, Silva Porto, Henrique Medina, José Malhoa, Abel Salazar, entre outros), ourivesaria, cerâmica (com porcelanas da Companhia das Índias, Cantão, Saxe e Sèvres, e faianças antigas portuguesas), escultura, gravura, mobiliário, tapeçaria, bem como o espólio científico do Prof. Egas Moniz respeitante aos trabalhos sobre angiografia e leucotomia pré-frontal, e outros trabalhos de neurocirurgia.
A transformação deste imóvel em Casa-Museu veio satisfazer um desejo expresso de Egas Moniz e de sua mulher Elvira de Macedo Dias Egas Moniz, concretizado com a abertura ao público em 1968. Assim, a Casa-Museu celebra não apenas o médico, com a exposição das suas descobertas científicas, mas também o homem de gosto requintado, através dos objectos de arte que reuniu nesta casa e numa outra que possuía em Lisboa, no número 73 da Avenida 5 de Outubro.

Ler mais:
http://www.casamuseuegasmoniz.com/seccao.php?s=casa
http://roteiromuseus.ccdrc.pt/museu_ficha.aspx?idMuseu=19&tipologia=5
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/74894/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Casa-Museu_Egas_Moniz

quarta-feira, 11 de abril de 2018

Casa-museu Frederico de Freitas


A Casa-Museu Frederico de Freitas, de proporções imponentes e apelativa cor avermelhada, é uma presença marcante na íngreme Calçada de Santa Clara e um elemento de destaque no âmbito da arquitectura civil urbana da zona histórica da São Pedro e do centro do Funchal.

Também conhecida por Casa da Calçada, esta designação identifica a antiga residência dos Condes da Calçada, cujos antepassados lhe estão associados desde os seus primórdios, no século XVII. O edifício, identificado como palácio na imprensa do século XIX, é o resultado de sucessivas remodelações e ampliações, sendo especialmente marcantes as intervenções de cunho romântico, roçando exótico, realizadas na segunda metade de oitocentos. 
Em 1941 a Casa foi arrendada ao Dr. Frederico de Freitas (1894-1978), advogado, notário e colecionador madeirense, que aí viveu cerca de 40 anos, reunindo um impressionante conjunto de obras de arte, posteriormente legado à Região Autónoma da Madeira. 
Personalidade ilustre, Frederico de Freitas desempenhou um papel activo no âmbito da sociedade e cultura locais. Começa a coleccionar a partir dos anos 30, mas é a mudança para a ampla moradia da Calçada que lhe permitiu organizar a sua Casa das Colecções. E se o seu enfoque inicial recaiu sobre objectos relacionados com a Madeira, logo se tornou mais abrangente envolvendo um vasto conjunto peças de escultura, pintura, mobiliário, cerâmica, gravura, de origem nacional e estrangeira. 
Recebido o legado, em 1978, o Governo Regional inicia os trâmites necessários à aquisição do imóvel, sendo a Casa-Museu inaugurada em 1988, com a abertura da Casa da Calçada e de uma zona dedicada às Exposições Temporárias. O projecto do museu ficou completo em 1999, com a conclusão da Casa dos Azulejos, concebida e edificada para acolher o importantíssimo acervo de azulejaria, com condições de acessibilidade, reservas, oficina e Auditório e da Casa da Entrada, onde funcionam os Serviços de Portaria e Recepção, os Serviços de Educação e de Animação e o Gabinete de Estampas e Desenhos.

Fonte: 
http://cultura.madeira-edu.pt/museus/Museus/CasaMuseuFredericodeFreitas/tabid/188/language/pt-PT/Default.aspx

domingo, 11 de março de 2018

Percurso pedestre "Caminho do Abade"


O “Caminho do Abade” é um percurso linear com 6 km de extensão, com início no centro da vila de Ribeira de Pena , em concreto da Igreja Matriz de Ribeira de Pena (Igreja do Salvador) até à Igreja Matriz de Santo Aleixo de Além Tâmega, ou vice-versa, guiando o caminheiro por caminhos carregados de história e simbolismo, que alguns pontos notáveis da região conjugados com a paisagem deslumbrante transformam o “Caminho do Abade” num percurso revigorante e de singular beleza. 

Considerando o ponto de partida a Igreja Matriz de Ribeira de Pena (Igreja do Salvador), o caminheiro inicia a sua caminhada em direção a Friúme, deixando o núcleo urbano para trás. Trilhado algum percurso, o caminheiro emboca num caminho de calçada antigo, ladeado por muros, por vezes irregular devido ao desgaste sofrido ao longo dos tempos, que serve de ligação a Friúme, local onde Camilo Castelo Branco residiu, entre 1840/1842, e se inspirou na elaboração, de algumas, obras. 
Ao percorrer a margem do Rio Tâmega salta-nos à vista uma azenha em ruínas, testemunho dos afazeres agrícolas ligados ao cultivo do milho. No seguimento do nosso percurso passamos por um dos monumentos de maior interesse do concelho de Ribeira de Pena, a Ponte de Arame que atravessa o Rio Tâmega e que foi mandada construir pelo Padre Albino Afonso para permitir a ligação mais eficaz entre a Ribeira e Santo Aleixo. É uma ponte suspensa, engenhosamente construída, que lhe confere a particularidade de ser um monumento viário muito importante que manteve as funções de ligação entre a ribeira e Santo Aleixo até ao ano de 1963. Depois de a atravessarmos, e seguindo o caminho à nossa frente, passamos pelo solar da Aldeia e o da Fecha, encerrando o percurso em plena aldeia de Santo Aleixo.

Ler mais:
http://www.cm-rpena.pt/documentos/turismo/CAMINHO%20DO%20ABADE_v4leve.pdf
http://www.cm-rpena.pt/turismo/?id=3
http://adetoco.blogspot.pt/2015/10/blog-post.html

sábado, 3 de março de 2018

Casa-Museu de Camilo Castelo Branco



A Casa-Museu de Camilo foi construída nos inícios do séc. XIX por Manuel Pinheiro Alves, um brasileiro de torna viagem. Depois da sua morte em 1863, Camilo Castelo Branco veio instalar-se na mansão de Seide com Ana Plácido em finais desse ano, e aí permaneceu com certa regularidade. Aí escreveu a maioria das suas obras e foi também aí que se suicidou no dia 1 de Junho de 1890. 
A casa sofreu um incêndio em 1915. Foi, depois, reconstruída para abrir ao público como "Museu Camiliano", em 1922. 
No final da década de 40, procedeu-se à restituição da Casa à traça original, e foi inaugurada em 1958, passando a designar-se "Casa-Museu de Camilo".


Ler mais:
http://www.camilocastelobranco.org/index2.php?co=7&tp=3&cop=0&LG=0&mop=22&it=paginas

http://www.vilanovadefamalicao.org/_casamuseu_de_camilo_2

Forte Jesus de Mombaça