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domingo, 15 de novembro de 2020

Museu das Migrações e das Comunidades

O Museu das Migrações e das Comunidades foi criado em 12 de julho de 2001 por deliberação da Câmara Municipal de Fafe, como plataforma virtual, com a designação de Museu da Emigração e das Comunidades.
A partir de setembro de 2009, o museu encontra-se instalado no andar térreo da Casa Municipal da Cultura. O Museu das Migrações e das Comunidades, percursor no seu género em Portugal, funda a sua existência no estudo, preservação e comunicação das expressões materiais e simbólicas do universo migratório e, em especial, do ciclo do retorno dos emigrantes portugueses. 
Inscreve as suas finalidades na perspetiva do conhecimento dos movimentos migratórios e, em especial, da emigração portuguesa, detendo-se particularmente na emigração para o Brasil do século XIX e primeiras décadas do XX e na emigração para os países europeus da segunda metade do século XX. Assenta na descoberta dos seus efeitos, decorrentes do cruzamento de povos e culturas, na história económica, social e cultural e naquilo que concorre para a sua compreensão histórica e social.

Fonte: Câmara Municipal de Fafe
https://www.cm-fafe.pt/conteudo?item=31299

Ler mais:
http://www.portoenorte.pt/pt/o-que-fazer/museu-das-migracoes-e-das-comunidades/

terça-feira, 10 de novembro de 2020

Museu do Sabão

Aproveitando a abundância das matérias-primas necessárias para a produção do sabão, a zona do Alto Alentejo, e particularmente a zona de Castelo Branco e concelhos limítrofes, tiveram desde a segunda metade do século XVI, decisiva importância na indústria saboeira nacional.
De tal modo, que as suas saboarias de Sabão Mole e Sabão de Pedra eram sobejamente conhecidas em todo o reino.
A produção de sabão assumiu inegável importância económica e social na vila de Belver. Nesta localidade foi instalada uma Real Fábrica de Sabão, que funcionou em regime de monopólio régio, da qual ainda hoje se encontram vestígios. Uma concessão régia dinamizou economicamente a freguesia de Belver e alguns trabalhadores de saboarias reais, aproveitando os conhecimentos adquiridos e a disponibilidade das principais matérias primas, criaram as suas próprias indústrias artesanais quando este monopólio terminou em 1858. 
Estas indústrias artesanais ou casas de Sabão Mole, como eram designadas, constituíam-se como pequenas produções de carácter estritamente familiar, passando de geração em geração. 
Após embalado em sacas próprias de sarja e serapilheira, o sabão era utilizado sobretudo em lavagem de roupas e tecidos. Transportado para fora do concelho por almocreves, que se deslocavam em burros, quando as distâncias eram maiores, o sabão mole era transportado pelo rio Tejo em barcaças. A produção de sabão nestes moldes durou até à primeira metade do século XX, sendo durante várias décadas um elemento estruturante na economia da região de Belver. Dessa produção permanecem hoje somente registos orais dos descendentes dos últimos saboeiros. 
A recuperação e transformação da antiga escola primária de Belver no Museu do Sabão pretende criar um espaço de divulgação, de conhecimentos adquiridos pelos nossos antepassados e homenagear a memória coletiva dos saboeiros de Belver.

Fonte: 
https://museu.ms/museum/details/16985/museu-do-sabo

Casa do Vinho e do Cante

A antiga Taberna Zé Lélito, bem no centro de Ferreira do Alentejo, deu lugar a um pequeno museu dedicado às tradições e à cultura alentejana: a Casa do Vinho e do Cante. 
Inaugurado em 2017, este espaço recupera a memória das velhas tabernas e procura valorizar as manifestações de Património Cultural Imaterial, como o “saber fazer” do vinho em talha, a poesia popular, o cante e o receituário tradicional. Dos elementos originais, destacam-se as seis talhas em barro que guardavam o vinho ali servido, bem como o balcão de venda em mármore. 
Há também painéis explicativos sobre a história e os métodos de produção do vinho de talha, ecrãs com documentários e um alambique que outrora fazia aguardente.
Além de dar a provar estas e outras bebidas, a Casa do Vinho e do Cante preparou também uma programação regular com grupos de cante alentejano e recitais de poesia popular. 
Ler mais:
https://lifecooler.com/fazer/index2/674
https://ferreiradoalentejo.pt/locais/adega-do-ze-lelito/?mp=218&mc=8646

sexta-feira, 6 de novembro de 2020

Museu Nacional Resistência e Liberdade

Construída no século XVI e classificada como Monumento Nacional desde 1938, a Fortaleza de Peniche reabre ao público a 25 de abril de 2019, investida num novo uso de índole museológica, que posiciona Portugal no roteiro internacional dos chamados Museus de Memória, evocativos de lutas travadas em nome da Liberdade e dos Direitos Humanos. 
O Museu Nacional Resistência e Liberdade nasceu, assim, do reconhecimento da Fortaleza de Peniche enquanto espaço-memória e símbolo maior da luta pela liberdade à escala nacional, com ressonâncias internacionais na luta ancestral e atual pela Democracia e pelo respeito dos Direitos Humanos.
Foi inaugurado com a exposição "Por Teu Livre Pensamento" e o Memorial.
O objetivo da exposição é prestar homenagem aos antigos presos, às suas famílias, à população de Peniche e aos milhares de homens e mulheres que dedicaram as suas vidas à resistência ao fascismo e à conquista da Liberdade.
Na exposição, resgatam-se momentos marcantes da História Contemporânea a partir de documentos, fotografias e objetos que integrarão o acervo do futuro Museu. Há também registos fílmicos que documentam testemunhos de presos políticos, de seus familiares e as fugas heroicas, com destaque para as que foram protagonizadas por Dias Lourenço e Álvaro Cunhal. E um núcleo com a história da Fortaleza desde o século XVI até aos nossos dias.
O Memorial, uma peça de grandes dimensões em aço corten, apresenta gravados os nomes dos 2510 presos políticos que passaram pela Cadeia de Peniche ao longo de 48 anos de repressão do Estado Novo.

Fontes:
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/museus-e-monumentos/rede-portuguesa/m/museu-nacional-resistencia-e-liberdade/
http://www.museunacionalresistencialiberdade-peniche.gov.pt/pt/

sexta-feira, 30 de outubro de 2020

Museu do Bordado e do Barro de Nisa

Amplamente reconhecidos pela sua extraordinária beleza e características únicas das suas múltiplas expressões, executados por mãos femininas de grande mestria, os Bordados de Nisa ganharam enorme implementação popular, constituindo-se como uma das mais genuínas expressões da identidade das gentes nisenses.
Também o barro é tradição oleira do Alentejo, certamente a região do país onde esta arte mais floresceu, muito devido à formação argilosa das suas terras, que assim forneciam a matéria-prima necessária ao seu labor. A sua principal característica diferenciadora é sem dúvida alguma a técnica decorativa do empedrado, na qual se usam pequenos fragmentos de quartzo branco, que rasgam o barro em sulcos bem delineados, dando azo a belos motivos decorativos, cuidadosamente planeados e essencialmente ligados à flora e fauna regionais.
O Museu do Bordado e do Barro pretende dar a conhecer materiais utilizados para o fabrico do linho e na produção de alguns bordados e rendas. Dos espaços reproduzidos fazem parte uma cozinha tradicional e um quarto. Além de um quintal existe um espólio arqueológico e, na dependência agrícola, uma coleção de alfaias agrícolas. As peças de barro também fazem parte do espólio deste museu.

Fontes:
https://www.guiadacidade.pt/pt/art/museu-do-bordado-e-do-barro-de-nisa-291585-12
https://www.allaboutportugal.pt/pt/nisa/cultura/museu-do-bordado-e-do-barro

Ler mais:
https://museubordadoebarro.cm-nisa.pt/pt/museum/

sábado, 3 de outubro de 2020

Museu de Etnomúsica da Bairrada

Situado na freguesia de Troviscal, e inaugurado em 2005, o Museu de Etnomúsica da Bairrada foi projectado por iniciativa da Câmara Municipal de Oliveira do Bairro, com o objectivo de preservar o património cultural produzido na área musical, construído e vivido ao longo de gerações por toda a comunidade bairradina, contribuindo para o desenvolvimento do conhecimento sobre a música etnográfica da região.

Alberga importantes coleções ligadas à música, tais como os instrumentos musicais e um importante espólio documental, de onde se destacam importantes partituras originais e manuscritas de compositores locais e um vasto acervo fotográfico de relevante importância na compreensão da história e das tradições ligadas à musica no concelho de Oliveira do Bairro e na região da Bairrada.

O Museu de Etnomúsica é um espaço moderno, dotado de todos os serviços essenciais ao cumprimento das suas funções museológicas e que podem ser igualmente visitados, como sejam a sua importante área de Reservas e também o Laboratório de Conservação e Restauro.

Dispõe igualmente de uma sala para a realização de conferências, palestras e outros eventos, bem como de área reservada a actividades educativas, vocacionada para o público infantil.

Ler mais:
https://www.cm-olb.pt/p/museu_etnomusica
http://www.rotadabairrada.pt/experiencias/visita-ao-museu-de-etnomusica-da-bairrada_pt_1261

sexta-feira, 2 de outubro de 2020

Museu do Vinho e da Vinha

O Museu do Vinho e da Vinha de Bucelas é um dos núcleos museográficos que integram o Museu Municipal de Loures e encontra-se instalado num edifício do final do Sec. XIX que foi a residência de um dos maiores produtores de vinho de Bucelas, a família Camillo Alves, à qual estava associada uma adega e o respectivo armazém de vinhos, espaços que foram recuperados e adaptados à nova função museológica juntamente com o jardim adjacente, que foi também renovado, depois de ter sido construído, no seu subsolo, um estacionamento de apoio ao museu.
O museu apresenta dois espaços expositivos distintos: uma área de exposição permanente, onde o visitante fica a conhecer as principais fases de trabalho da vinha e os meios tradicionais de produção do vinhoe um mezanino reservado para exposições temporárias, cujo teor se desenvolve sempre em torno da temática do vinho.
Possui ainda uma loja, oficinas e um centro de documentação especialmente vocacionado para a temática vinícola, um centro de interpretação ligado à história das Guerras Peninsulares, bem como acesso para pessoas com mobilidade reduzida.


Ler mais:
https://www.clubevinhosportugueses.pt/vinhos/regioes/estremadura/museu-do-vinho-e-da-vinha-de-bucelas/
http://www.iajc.pt/museu-do-vinho-de-bucelas/
https://www.rhlt.pt/pt/portfolio/museu-do-vinho-e-da-vinha-o-no-das-linhas/

quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

Museu Nacional Ferroviário - Núcleo de Lousado

O Museu Nacional Ferroviário – Núcleo de Lousado situa-se na freguesia de Lousado, Concelho de Vila Nova de Famalicão, junto à estação de caminhos-de-ferro, no entroncamento entre a Linha do Minho e a Linha de Guimarães. O Museu está sobre tutela da Fundação Museu Nacional Ferroviário, sendo gerido em parceria com a Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão. O edifício ocupa a totalidade do antigo complexo oficinal da Companhia de Caminhos-de-Ferro de Guimarães, com uma área aproximada de 1400 m2.
O Núcleo de Lousado é um projecto alternativo à antiga Secção Museológica, aberta ao público no ano de 1979 do século XX, por iniciativa de Armando Ginestal Machado, grande impulsionado da museologia ferroviária em Portugal – que foi demolida por força das obras de modernização e electrificação das Linhas do Minho e de Guimarães.
Em termos de arquitectura, foram respeitadas as tipologias, funções e materiais construtivos dos edifícios. A implementação do Museu desenvolveu-se com base nas boas práticas da museologia contemporânea, contemplando áreas de acesso público e privado, espaços de acolhimento ao público, loja, visitas guiadas e garanta de mobilidade de todos os visitantes.
Considerado como um dos pólos de maior relevância no contexto ferroviário português, o acervo é constituído por material circulante, na sua maioria de via estreita, bem como acervo ferroviário de variadas tipologias, destacando-se os equipamentos de via e obra, bilhética, oficina e serviços educativos.
Relativamente ao material circulante exposto, o mesmo está organizado cronologicamente e tem como objectivo principal mostrar diversas locomotivas e carruagens. Este material foi construído entre 1875 e 1965, é originário de oito companhias, tendo sido adquirido a seis países e quinze construtores.
A principal particularidade deste museu não passa por ser o primeiro do género em Portugal, mas antes pela inovação discursiva no âmbito museológico: rigoroso no tratamento dos temas e com enquadramentos naturais dos conteúdos.
A concepção arquitectónica do edifício atendeu as necessidades próprias de um espaço que será, também, dedicado à investigação e ao conhecimento, sobressaindo o auditório instalado na antiga carruagem do Vale do Vouga, com equipamento audiovisual próprio e dupla valência, alem de espaço para exposições temporárias.
O projecto de arquitectura e restauro respeitou as tipologias, as funções e os materiais construtivos dos edifícios, hoje com lugar de destaque no âmbito da arqueologia industrial. 
Parte das coberturas é de telha marselha assenta num sistema de asnas à francesa, com clarabóias longitudinais e forro em madeira. Algumas paredes, construídas com pequenas porções de xisto preto e castanho, fazem jus ao nome da terra, Lousado.

Fontes: 
https://www.fmnf.pt/nucleos_museologicos_nucleo_lousado
 http://ominho-zezinhomota.blogspot.com/2008/08/freguesia-onde-nasci-lousado-1.html
https://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_Ferroviário_de_Lousado

quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

Museu do Vidro da Marinha Grande

O Museu do Vidro é uma instituição permanente, sem personalidade jurídica e sem fins lucrativos, ao serviço da sociedade e do seu desenvolvimento. Reúne colecções que testemunham a actividade industrial, artesanal e artística vidreira portuguesa, desde meados do século XVII/XVIII até à actualidade. Trata-se do único museu especificamente vocacionado para o estudo da arte, artesanato e da indústria vidreira em Portugal.
Embora o âmbito e objectivos do museu aquando da sua criação e consequente elaboração do programa museológico não tenham sido alargados a épocas anteriores, se tivermos em conta a sua representatividade e abrangência nacional, os projectos de investigação que tem concretizado e em que tem estado envolvido, e tendo em conta que se trata do único museu desta especialidade em Portugal, justificou-se uma reflexão que conduziram na elaboração do novo programa museológico ao alargamento de tais parâmetros para incorporação de vidro essencialmente de natureza arqueológica anteriores ao processo de industrialização e consequente tratamento de testemunhos, temáticas e processos anteriores ao século XVIII.
No domínio das artes plásticas, o museu procura dar representatividade às mais variadas tendências artísticas e do design, procurando reunir uma colecção internacional de vidro artístico contemporâneo, actualmente constituída por dezenas de obras de artistas portugueses e estrangeiros do século XX à actualidade.
Além do importante papel ao nível do estudo da actividade industrial vidreira do passado, o museu também se ocupa da documentação da actividade presente e incentivando a sua continuação no futuro.
O Museu do Vidro encontra-se aberto ao público seis dias por semana, com uma programação cultural diversificada e constitui um dos mais importantes centros de valorização cultural individual e colectiva na área do vidro, bem como de atracção de fluxos de lazer e turismo na região da Marinha Grande.
O museu deverá continuar a desempenhar um importante papel ao nível da actividade cultural, científica e educativa local, nacional e internacional, estimulando a participação de diferentes tipos de públicos e particularmente da comunidade local - no desenvolvimento dos objectivos, das funções e das suas actividades.

Fonte: Câmara Municipal da Marinha Grande
Programa Museológico do Museu do Vidro – 2006/2007

sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

Museu Nacional do Traje

Inaugurado em 1977, instalado na Quinta do Monteiro-mor, resultou de um projecto consolidado com a realização da exposição O Traje Civil em Portugal, da responsabilidade de Natália Correia Guedes, que veio a ser a sua primeira directora.
Constituído com doações de particulares, contou também com a incorporação das peças de traje e acessórios existentes noutros museus nacionais. Nos anos que se seguiram e até à actualidade, as doações de particulares constituíram-se como a grande fonte de enriquecimento da colecção.
O Museu Nacional do Traje reúne uma colecção de indumentária histórica desde o séc. XVIII até à actualidade, que apresenta ao público numa exposição permanente que se caracteriza pela rotação das peças dos diversos períodos históricos e estilos ou tendências. Colecções ao Pormenor é uma linha de exposições temporárias que apresenta núcleos da colecção ou explora temáticas diversas. 
O Museu Nacional do Traje reúne colecções de traje civil, nacional e internacional e respectivos acessórios, fragmentos de tecidos e peças de bragal, materiais e equipamento que testemunham os processos de produção do têxtil, do traje e acessórios. O seu acervo conta ainda com colecções de bonecas e respectivos trajes, pintura e mobiliário, entre outras.
As variadas colecções em que se organiza este vasto acervo representam essencialmente o traje civil e respectivos acessórios, documentando a evolução das formas de vestir neste período de tempo, e representando sobretudo o modo de vestir da aristocracia e alta ou média burguesia. 
O traje popular, quase ausente das colecções aquando da criação do Museu, não sofre grandes variações de moda e é transformado, adaptado e usado até ao fio, não se conhecendo exemplares de épocas muito recuadas. 
O traje feminino representa o maior núcleo da colecção, associado a todo o tipo de acessórios. Completa-se com a colecção de traje interior, abundante e representativa dos séculos XIX e XX. O traje masculino está também presente, com predominância para as épocas em que a seda e o linho tinham primazia. Uma interessante colecção de traje de criança completa o núcleo do traje civil.
Está instalado no Palácio Angeja-Palmela, numa antiga quinta de recreio lisboeta e o seu jardim - o parque botânico do Monteiro-mor - está também disponível ao público.

Ler mais:
http://www.museudotraje.gov.pt/
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/museus-e-monumentos/rede-portuguesa/m/museu-nacional-do-traje/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_Nacional_do_Traje

terça-feira, 16 de outubro de 2018

Museu da Indústria Baleeira

Localizado em São Roque do Pico, na ilha açoreana do Pico, o Museu da Indústria Baleeira encontra-se instalado nas dependências da antiga fábrica "Armações Reunidas Lda.". 
A Sociedade das Armações Baleeiras Reunidas, Lda., constituída em 1942, articulou dois sistemas produtivos: a pesca da baleia (cachalote) e a produção dos seus derivados, assim como a sua respectiva comercialização. Esta unidade fabril, o maior e o mais importante complexo de transformação e processamento de cachalotes dos Açores laborou entre 1949 e 1984, altura em que a caça à baleia foi extinta através de directiva internacional.
O conjunto principal da antiga fábrica é formado por três corpos rectangulares, alinhados pela fachada, com cisterna acoplada. Esse conjunto é integrado ainda por vários edifícios anexos, tais como uma oficina de carpintaria naval, submetida recentemente a obras de prolongamento de forma a ser possível a instalação de uma serra mecânica vertical, e oficinas de tanoaria e serralharia.
Ligadas ao edifício principal, mas num corpo posterior, dotado de duas chaminés encontram-se as oficinas de ferreiro e fundidor. No alinhamento destes edifícios, junto à Estrada Regional, ergue-se o edifício onde se encontravam instaladas a administração e o laboratório da fábrica.
A fachada principal deste edifício tem quatro portões feitos em madeira, pintada de amarelo, e vários janelões. A alvenaria apresenta-se rebocada e pintada de cor branca. A cobertura é de duas águas em telha de meia-cana. Na frente da fábrica situam-se as máquinas do guincho e uma plataforma com rampa para o mar, por onde eram içados os cachalotes. Junto do edifício da fábrica situa-se uma grande chaminé em alvenaria de pedra. Está situada na Praceta dos Baleeiros, na zona do Cais.
Este museu é considerado como um dos melhores museus industriais do género, exibindo caldeiras, fornalhas, maquinaria e outros apetrechos usados no aproveitamento e transformação dos cetáceos em óleo e farinha.
Frente a esta fábrica da baleia localiza-se um monumento em homenagem ao baleeiro.
O Museu da Indústria Baleeira, juntamente com o Museu dos Baleeiros na vila das Lajes do Pico e com o Museu do Vinho na vila da Madalena, integra o Museu do Pico. Estas extensões ou núcleos testemunham, por um lado, a baleação, numa perspetiva de representação de todo o complexo baleeiro insular, incluindo a caça à baleia e a indústria baleeira e, por outro, a vitivinicultura,

Ler mais:
https://www.cm-saoroquedopico.pt/ponto-de-interesse/read/67/museu-da-indstria-baleeira
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/museus-e-monumentos/rede-portuguesa/m/museu-do-pico/
http://roteiroarquitectura.pt/obras/single/305?lang=pt
https://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_da_Indústria_Baleeira
https://lifecooler.com/artigo/atividades/museu-da-industria-baleeira/385065/

sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Ecomuseu de Ribeira de Pena


Ribeira de Pena é um concelho de fronteira entre o Minho e Trás-os-Montes, onde se encontram o Alvão, o Barroso e o próspero vale do Tâmega. Fruto desta situação, possui um património rico e peculiar, de contrastes e simbioses que estão na origem de uma identidade muito própria caracterizadora da sua comunidade. O Ecomuseu de Ribeira de Pena pretende preservar e divulgar o património cultural da comunidade ribeirapenense, assim como promover e dinamizar a acção cultural na sua região de implantação.
O Ecomuseu integra os vários museus do município instalados em estruturas de grande significado para a comunidade que tem um papel fundamental na identificação e valorização do seu património. São diferentes os seus núcleos como são diferentes as vertentes do património da sua intervenção, criando uma rede de museus interligada e um roteiro cultural na região.
Trata-se de um museu polinucleado composto pelo: Museu da Venda Nova; Casa de Camilo; Casa da Cultura-Museu da Escola; Centro de Interpretação-Museu do Linho; Centro de Estudos Regionais; Espaço Santa Marinha; Casa do Minério-Museu do Volfrâmio; Centro dos Vinhos Verdes.
Os Serviços Educativos do Ecomuseu disponibilizam um conjunto de actividades de exploração das exposições e do património ribeirapenense, orientadas para diferentes tipos de público, tendo particular destaque a oferta para o público escolar. Além de ateliês, percursos pedestres e jogos educativos, são ainda disponibilizadas visitas guiadas aos roteiros culturais existentes no concelho, nomeadamente o Roteiro Tesouros de Ribeira de Pena e o Roteiro Camiliano. A oferta educativa pode ser consultada na página online do Ecomuseu onde se encontram disponíveis os contactos para informações e marcações.

Ler mais:
http://www.ecomuseu-rpena.pt/
http://www.cm-rpena.pt/cultura/?id=8
http://ecomuseuribeiradepena.blogspot.com/
https://eulacmuseums.net/index.php/component/fabrik/details/5/25

quarta-feira, 5 de setembro de 2018

Museu do Trabalho Michel Giacometti

A origem do Museu do Trabalho Michel Giacometti está na colecção etnográfica reunida em 1975 por alunos/as do Serviço Cívico Estudantil, no âmbito do plano de Trabalho e Cultura, sob a supervisão de Michel Giacometti e apresentada no então denominado Museu do Trabalho de Setúbal. Em homenagem a Michel Giacometti, e após a sua morte em 1991, o museu passou a denominar-se Museu do Trabalho Michel Giacometti, tendo aberto ao público a 18 de maio de 1995.
Instalado numa antiga fábrica conserveira, do seu espólio constam centenas de instrumentos musicais, fotografias, recolhas de literatura popular e de instrumentos e materiais ligados ao trabalho, fosse na pesca, na indústria conserveira ou na cortiça. Este espaço museológico inovador abriu as portas pela primeira vez em 1987, tendo ganho diversos prémios. Em 2016/2017 foi alvo de obras de requalificação e reabilitação do equipamento. Reabriu ao público em maio de 2017 com uma renovada museografia nas exposições de longa duração.
O Museu do Trabalho Michel Giacometti está instalado no edifício da ex-fábrica Perienes, constituído por cinco andares e integrado num antigo bairro de pescadores, salineiros e operárias conserveiras.
O museu dedica-se predominantemente ao património industrial e ofícios urbanos ligados ao comércio, serviços e às antigas fábricas de conserva e litografias sediadas no concelho de Setúbal, possuindo ainda uma colecção de alfaias agrícolas (Michel Giacometti) e de ofícios tradicionais.
Apresenta as exposições permanentes “A Indústria Conserveira (Da lota à lata)”, “Mundo Rural – colecção etnográfica Michel Giacometti e Génese do Museu” e “Mercearia Liberdade - um património a salvaguardar”.

Fonte: DGPC
Ler mais:
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/museus-e-monumentos/rede-portuguesa/m/museu-do-trabalho-michel-giacometti/
https://lifecooler.com/artigo/atividades/museu-do-trabalho-michel-giacometti/326809/

sábado, 25 de agosto de 2018

Museu Nacional dos Coches


O “Museu dos Coches Reaes” foi criado a 23 de maio de 1905, por iniciativa de D. Amélia, mulher do rei D. Carlos I, com a finalidade de reunir, salvaguardar e apresentar ao público um importante acervo de viaturas pertencentes à Casa Real. O local escolhido para instalar o primeiro museu de coches do mundo foi o recinto do antigo Picadeiro Real adaptado para o efeito pelo arquitecto da corte, Rosendo Carvalheira com a colaboração dos pintores José Malhoa e Conceição Silva. O sucesso foi grande mas desde logo a falta de espaço se fez sentir, o que levou no ano seguinte a própria rainha a encomendar um novo projecto para ampliar o museu e poder expor as restantes viaturas da Casa Real guardadas nas cocheiras de diversos palácios. Após a implantação da República, a 5 de outubro de 1910, a colecção do museu aumentou com a vinda de um conjunto de coches e berlindas da extinta Casa Real e de viaturas provenientes dos bens da igreja.
Em 1911, o museu passou a designar-se Museu Nacional dos Coches. Anos mais tarde, em 1944, foi inaugurado pelo então Presidente da República Marechal Carmona, um novo salão projectado pelo arquitecto Raul Lino. O desenvolvimento turístico e o consequente aumento de visitantes, nos anos 60, levaram à criação de novos serviços e espaços de apoio e acolhimento, tais como: o Serviço Educativo, a Sala de Exposições Temporárias, a Biblioteca e a Loja. 
No ano de 1983, o então Instituto Português do Património Cultural e a Fundação da Casa de Bragança estabeleceram um acordo que concedeu ao Museu um anexo integrado no Paço Ducal de Vila Viçosa para a exposição das viaturas guardadas nos Palácios da Ajuda e das Necessidades. Em 1994, a Secretaria de Estado da Cultura adquiriu as antigas Oficinas Gerais do Exército em Belém para a construção de um novo edifício para o Museu. Em 2008, por resolução do Conselho de Ministros decidiu-se avançar com o projecto de construção desse edifício a fim de reunir toda a colecção de viaturas, foi convidado para a realização do projecto o arquitecto brasileiro Paulo Mendes da Rocha, prémio Pritzer em 2006. A primeira pedra foi lançada a 1 de fevereiro de 2010.
A 23 de maio de 2015, a maior parte da colecção foi transferida para o edifício construído de raiz, tornando-se uma razão suplementar para visitar este acervo extraordinário. Em memória do primeiro museu, permanece no espaço do Antigo Picadeiro, um núcleo expositivo visitável com coches e berlinas, a galeria de pintura da família real, assim como acessórios de cavalaria. O Museu Nacional dos Coches divide-se actualmente entre o novo edifício em Belém e o antigo Picadeiro do Palácio Real, ambos na Praça Afonso de Albuquerque, em Lisboa.

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_Nacional_dos_Coches

Ler mais:
http://museudoscoches.gov.pt/pt/
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/museus-e-monumentos/rede-portuguesa/m/museu-nacional-dos-coches/

quarta-feira, 15 de agosto de 2018

Museu Judaico de Belmonte

O Museu Judaico de Belmonte é um museu localizado em Belmonte que retrata a longa história da comunidade judaica na região, que resistiu a longos anos e séculos de perseguição religiosa. É o primeiro museu deste género em Portugal, localizado no último reduto da comunidade criptojudaica aí instalada por volta do século XV.
Trata-se de um museu que pretende retratar a História dos Judeus no nosso país, a sua integração na sociedade portuguesa e o seu valioso contributo ao nível da cultura, da arte, da literatura e do comércio.
O museu, inaugurado em abril de 2005, complementa-se também com a sinagoga existente na vila e com os próprios judeus de Belmonte, actualmente mais abertos ao exterior, mas que durante décadas se “fecharam” nos seus rituais religiosos.
O Museu Judaico tem mais de 30 mil visitantes por ano. Os conteúdos têm sido constantemente mudados e aprofundados, numa dinâmica rigorosa e muito interessante e que faz do museu um dos melhores do género em toda a Península Ibérica.
Aliás, o reconhecimento internacional tem sido notório. Os elogios são muitos, tal como as distinções. Uma das últimas veio do jornal britânico Telegraph, que colocou o museu na lista dos 50 melhores pequenos museus da Europa.

Ler mais:
https://cm-belmonte.pt/diretorio/museu-judaico/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_Judaico_de_Belmonte
https://www.publico.pt/2017/07/31/local/noticia/museu-judaico-de-belmonte-renovado-e-com-maior-aposta-na-comunidade-judaica-local-1780890

Forte Jesus de Mombaça