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sábado, 15 de dezembro de 2018

Igreja e Convento da Graça

O Convento dos Agostinhos, popularmente referido como Igreja e Convento da Graça, localiza-se na cidade de Torres Vedras.
Sob a invocação de Nossa Senhora da Graça, o convento foi fundado na primeira metade do século XVI pelos frades da Ordem de Santo Agostinho, no local onde anteriormente se erguia a ermida da gafaria da cidade.
A igreja mantém o seu antigo esplendor e é notável pela talha e imagens barrocas, particularmente da primeira metade do século XVII. O percurso para a igreja leva-nos depois a atravessar uma ala do claustro com abóbadas de aresta e largos silhares de azulejos, datados de 1725, ilustrando a vida de D. Frei Aleixo de Meneses.
A igreja, de uma só nave, é coberta com abóbada de berço, apresentando-se algo monumental e bem iluminada. Na capela-mor sobressai o grande retábulo do começo do séc. XVII. Notáveis as esculturas de madeira, particularmente as imagens de Santa Gertrudes Magna e Santa Francisca Romana, obras características do séc. XVII. À direita, um pequeno nicho na parede com o túmulo de S. Gonçalo (1422), curiosa arca com a figura do santo na tampa. No corpo da igreja distribuem-se quatro capelas de cada lado, com boa talha dourada, imagens e inscrições tumulares com belas peças heráldicas.
Esta notável igreja possui ainda um silhar de azulejos de tapete e, na varanda do coro, um valioso crucifixo de marfim (séc. XVII), e dois púlpitos de talha do séc. XVIII, época dos principais melhoramentos.
Depois da extinção das Ordens Religiosas, a zona das dependências conventuais do Convento da Graça foi vendida a particulares. Em 1887 a Câmara Municipal de Torres Vedras acabaria por adquirir parte do imóvel, instalando aí várias repartições camarárias. Actualmente funciona neste espaço o Museu Municipal e o Gabinete de Apoio Técnico do município. 
O conjunto está classificado como Imóvel de Interesse Público desde 6 de dezembro de 1958.

Ler mais:
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/73944/
http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=3126
https://www.visitportugal.com/pt-pt/NR/exeres/E04D1728-A585-4375-9127-EB4288BDC529
https://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_e_Convento_da_Graça

quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Carnaval de Torres Vedras


O Carnaval de Torres Vedras é das poucas festividades de carnaval que se mantêm fiéis às tradições da comemoração do entrudo em Portugal. Este evento distingue-se na celebração dos festejos de carnaval ao contar com a participação espontânea e massiva dos cidadãos.
Actualmente o Carnaval de Torres é organizado pela Câmara Municipal de Torres Vedras, pela Real Confraria do Carnaval de Torres e pela empresa municipal de organização de eventos Promotorres.
Nos corsos participam os carros alegóricos, os grupos de desfile, as "matrafonas" (homens mascarados de mulher, vestidos com roupas, maquilhagem e adereços femininos) e os famosos cabeçudos (bonecos gigantes) acompanhados pelos "Zés-Pereiras". Os populares associam-se à folia, maioritariamente mascarados, e desfilam nos espaços livres entre os carros alegóricos e os grupos de desfile. O Rei e Rainha do carnaval são dois homens, um deles vestido de mulher.
Os corsos principais são compostos por carros alegóricos oficiais (que chegam a atingir os 5 metros de altura) e ainda por carros espontâneos.
O Carnaval de Torres Vedras auto intitula-se de "O mais português de Portugal".

Ler mais:
https://www.carnavaldetorres.com/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Carnaval_de_Torres_Vedras

domingo, 5 de agosto de 2018

Termas dos Cucos


António José de Faria, prior de São Pedro, em documento datado de Torres Vedras 17 de Junho de 1758, descrevera as qualidades terapêuticas das águas quentes do vale dos Cucos, que então brotavam em vários olheiros na margem direita do rio Sizandro. O cirurgião Máximo Moniz de Carvalho colocou-as ao serviço da medicina, em 1746, com notáveis efeitos na cura de várias doenças. Qualidades reconhecidas pela medicina que contribuiriam para o aumento da sua procura e para a construção, em 1787, de alguns poços cobertos com barracas, instalações precárias que as cheias do Sizandro destruíam, ano após ano, e que levariam, em 1813, o Visconde de Balsemão a apresentar à Academia Real das Ciências de Lisboa uma Memória, onde, pela primeira vez, se analisavam as águas medicinais dos Cucos.
A sua primeira exploração, de iniciativa privada, coube a Miguel Lourenço Peres, proprietário da quinta da Macheia, que construíra no sítio dos Cucos três barracas de madeira com oito banhos, uma bomba para “choques parciais” e um depósito para a sua alimentação. 
A procura das instalações balneares aumentara, exigindo a melhoria das condições. Construíra-se então uma muralha, para impedir que as águas do rio se misturassem com as águas cálidas dos olhos de água.
António Jorge Freire traçara o plano da Vila Neiva dos Cucos, que compreenderia, para além do Estabelecimento Balnear e Hidroterápico, mais de 40 moradias idênticas às duas vivendas construídas (D. Feliciana, em 1895, e D. Maria, em 1896), uma albergaria, um hotel com 300 quartos, hospital termal, capela, mercado e casino. Uma urbanização moderna que requeria igualmente a abertura de modernas vias: a Avenida de Torres, que cruzaria a Avenida das Termas, atravessando o Sizandro em direcção à estação do caminho de ferro, inaugurada em 30 de Dezembro de 1886. No alto da serra da Macheia, que seria intensamente plantada com árvores provenientes do Buçaco, projectara um solário para crianças.
Em 1896, construiu-se um casino, que funcionaria até meados do século XX, espaço de recreio e animação nas noites da época balnear.
Em 1996, as portas das Termas dos Cucos não se abriram, projectando--se a construção de um novo balneário. O seu encerramento acabaria por se tornar definitivo, na expectativa, porém, de que as águas dos banhos possam um dia voltar a cantar aos Cucos.
Fonte: Câmara Municipal de Torres Vedras
http://www.cm-tvedras.pt/cultura/identidade/?id=2534
Ler mais:
http://patrimoniodetorresvedras.blogspot.com/2012/10/termas-dos-cucos-imagens-de-uma-visita.html
https://torresvedrasweb.pt/termas-dos-cucos/

quinta-feira, 19 de julho de 2018

Praia de Santa Cruz

A Praia de Santa Cruz, situada no concelho de Torres Vedras, é uma das mais afamadas da região do Oeste.

Santa Cruz e os seus arredores, são dotados de um conjunto de praias, quase todas formadas por extensos e dourados areais, envolvidas por majestosas arribas.
São bem conhecidas as Praias do Navio, do Mirante, do Pisão, da Física, do Centro, de Santa Helena, da Formosa e a Praia Azul. A pureza das águas e areias e a beleza característica que lhe conferem os rochedos pitorescos, fazem de Santa Cruz uma estância balnear muito concorrida. 
No extremo sul, as arribas da Ponta da Vigia dão início a um conjunto de rochedos, de que se destaca o Penedo do Guincho, com 30 metros de altura por 100 de circunferência. Na base abre-se num espaço abobadado atravessado pelo mar. Sobranceiros a estes rochedos, existem curiosos socalcos, de onde em dias de atmosfera límpida se pode admirar um vasto panorama que abrange o farol do Cabo Carvoeiro e as Ilhas das Berlengas.
Dotada de infrastruturas de apoio que incluem a piscina e um fosso olímpico de tiro, a animação durante a época estival é completada por voos turísticos a partir do aeródromo local e por uma série de eventos.
Fonte de inspiração secular, a Praia de Santa Cruz serviu de inspiração a diversos corações, entre os quais Antero de Quental, João de Barros e Kazuo Dan, que se deixaram embalar pela melodia do mar e contagiar pelo mais belo sol poente, compondo admiráveis textos poéticos, marcando para todo o sempre a história local. Em junho de 2016 foi, assim, inaugurado um percurso oficial que atravessa locais relacionados com a presença destes três poetas.

Ler mais:
https://www.visitportugal.com/pt-pt/content/praia-de-santa-cruz
https://pt.wikipedia.org/wiki/Santa_Cruz_(Torres_Vedras)
https://www.evasoes.pt/ar-livre/saiba-santa-cruz-descubra-este-pequeno-paraiso-menos-hora-lisboa/

Forte Jesus de Mombaça