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domingo, 4 de outubro de 2020

Parque Natural da Arrábida

Assente na cadeia montanhosa da Arrábida e área marítima adjacente, o Parque Natural da Arrábida (PNArr), ocupa uma superfície de aproximadamente 17 mil ha, dos quais mais de 5 mil são de superfície marinha, abrangendo território pertencente aos concelhos de Palmela, Sesimbra e Setúbal.
Com a publicação do Decreto-Lei nº 622/76, foi criado o Parque Natural da Arrábida. Esta classificação visou proteger os valores geológicos, florísticos, faunísticos e paisagísticos locais, bem como testemunhos materiais de ordem cultural e histórica. A publicação do Decreto Regulamentar nº 23/98 efetuou a reclassificação do Parque Natural da Arrábida, ampliando a sua delimitação com a criação de uma área marinha Arrábida-Espichel, completando no meio marinho os objetivos de conservação da natureza subjacentes ao Parque. O valor da fauna e flora marinhas da costa da Arrábida foi assim abrangido por um Parque Marinho contíguo à área terrestre anteriormente classificada. Na zona do cabo Espichel a proteção visa as arribas marinhas, espécies vegetais endémicas, a nidificação de aves e a preservação de icnofósseis.
A cadeia montanhosa da Arrábida, e a área de planície que a circunscreve, tem uma grande diversidade de solos, devido à multivariada constituição dos materiais rochosos que constituem a rocha mãe. A grande maioria dos solos é de origem sedimentar aparecendo, no entanto, algumas intrusões eruptivas. Todo o modelado hoje visível na Arrábida depende não só de aspetos ligados à tectónica e à erosão mas também daqueles que se prendem com a geologia da área constituída em grande parte por rochas calcárias e dolomíticas ou detríticas. O litoral é bastante rochoso, recortado por pequenas baías com praias de areia branca (como a do Portinho da Arrábida) e geralmente encimadas por escarpas que apresentam alturas consideráveis.





O símbolo do PNArr representa uma guarita do Convento Velho da Arrábida, tendo como pano de fundo a serra. A imagem sugere uma estreita aliança entre o património natural e o património cultural bem ilustrada aliás pela inserção do próprio convento nas faldas da serra.
Fonte: ICNF

Ler mais:
http://www2.icnf.pt/portal/ap/p-nat/pnar
http://www2.icnf.pt/portal/ap/p-nat/pnar/class-carac
https://natural.pt/protected-areas/parque-natural-arrabida?locale=pt


domingo, 16 de dezembro de 2018

Parque Natural de Sintra-Cascais

A Serra de Sintra e a sua orla marítima constituem uma zona de grande interesse ecológico e cultural, devido às suas características geomorfológicas, florísticas e paisagísticas.
A Área de Paisagem Protegida de Sintra-Cascais surgiu da necessidade de fazer frente às crescentes e intensas pressões turística e urbana que ameaçavam uma zona de grande sensibilidade e repleta de valores naturais, culturais e estéticos a preservar, favorecendo uma arquitectura integrada na paisagem, promovendo o desenvolvimento económico e o bem-estar das populações.
Criado em Criado em 1994, o Parque Natural Sintra-Cascais tem 14.583 hectares e possui um clima temperado mediterrâneo, de tipo oceânico, com influência atlântica.
A grande heterogeneidade do Parque Natural de Sintra-Cascais permite que aqui ocorram habitats que, em território europeu, são considerados prioritários para a conservação - dunas fixas com vegetação herbácea, dunas litorais, dunas com florestas de pinhal -, habitats considerados especiais para a conservação – arribas com vegetação das costas mediterrânicas, dunas móveis embrionárias, dunas móveis do cordão litoral, cursos de água mediterrânicos permanentes com cortinas arbóreas ribeirinhas, cursos de água mediterrânicos intermitentes, matagais arborescentes, vertentes rochosas, grutas marinhas submersas ou semissubmersas, carvalhais galaico-portugueses, carvalhais ibéricos e florestas de sobreiros. 
O Parque Natural de Sintra-Cascais é uma zona privilegiada de turismo e lazer, pela amenidade do clima, diversidade e beleza da paisagem. Na Resolução da UNESCO, 19ª Sessão do Comité do Património Mundial da UNESCO, em Berlim a 6 de dezembro de 1995, Sintra foi classificada como Património Mundial, no âmbito da categoria “Paisagem Cultural da Vila e Serra de Sintra”, por ser um conjunto em que elementos culturais e naturais são indissociáveis, articulando-se de uma forma harmoniosa.

Ler mais:
http://www2.icnf.pt/portal/ap/p-nat/pnsc
https://www.cascais.pt/equipamento/parque-natural-de-sintra-cascais

domingo, 19 de agosto de 2018

Parque Natural de São Mamede

O Parque Natural da Serra de São Mamede inclui o essencial da serra com o mesmo nome, o mais importante dos relevos alentejanos, em território pertencente aos concelhos de Arronches, Castelo de Vide, Marvão e Portalegre. Trata-se de um espaço que, desde logo, nos surpreende pela diversidade paisagística bem expressa na variedade da sua geologia e do elenco florístico presente.
A sua disposição geográfica, o virar-se para norte ou para sul, reflecte-se no coberto vegetal que espelha, de forma clara, as influências atlânticas e mediterrânicas.
À diversidade vegetal acrescenta-se a presença de distintas comunidades de animais, com realce para as aves de presa. Apesar das pressões da ocupação humana, a fauna é abundante: aves raras como a águia de Bonelli e o grifo, os gaviões, as águias cobreiras, os peneireiros-cinzentos, o bufo-real, a coruja-do-mato e muitas outras, convivem com o javali, o veado, o texugo, o saca-rabos, o gato-bravo, a raposa ou o vulgar coelho.
A rede hidrográfica do Parque Natural integra cursos de água das bacias hidrográficas do Tejo e do Guadiana. A existência de cursos de água pertencentes a duas bacias tão importantes como estas é um facto pouco comum, senão único, no nosso país, a nível das áreas protegidas. No entanto, reveste-se da maior importância para a conservação da diversidade, em particular de organismos ligados aos meios aquáticos, como são os peixes e os anfíbios.
O Parque Natural da Serra de S. Mamede é uma área com grande diversidade de habitats, sendo especialmente importante do ponto de vista fitogeográfico. Com efeito, devido às características geomorfológicas e climáticas da serra, que se constitui como uma barreira continental à influência atlântica, o Parque é o limite sul para muitas espécies e comunidades vegetais de distribuição preferencialmente atlântica. Assim, estas podem observar-se sobretudo nas vertentes norte e oeste, onde ocorre uma precipitação apreciável. Em contraste, as vertentes a sul e leste estão sujeitas a uma maior influência mediterrânica, sendo substancialmente mais xéricas.
Populações paleolíticas, árabes e romanas, gente medieval, todos deixaram marcas ao longo de um território em que a agricultura foi sempre a atividade dominante.

Ler mais:
http://www2.icnf.pt/portal/ap/p-nat/pnssm
https://www.visitalentejo.pt/pt/o-alentejo/viva/parque-natural-de-s-mamede/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Parque_Natural_da_Serra_de_São_Mamede
http://www.natural.pt/portal/pt/AreaProtegida/Item/9

terça-feira, 7 de agosto de 2018

Parque Natural do Litoral Norte

A razão primeira da classificação, inicialmente como Área de Paisagem Protegida do Litoral de Esposende e depois como Parque Natural do Litoral Norte, prende-se com a conservação do cordão litoral e dos seus elementos naturais físicos, estéticos e paisagísticos.
Note-se que, nesta zona, a preservação do sistema dunar é uma das condições indispensáveis à própria fixação de uma linha de costa actualmente sujeita a forte erosão.
Este Parque Natural estende-se ao longo de 16 km da costa litoral norte, entre a foz do rio Neiva e a zona da Apúlia, em área administrada pelo município de Esposende e que abrange parte das freguesias de Antas, Apúlia, Belinho, Esposende, Fão, Gandra, São Bartolomeu do Mar e Marinhas. A superfície deste Parque Natural é de 8887 ha, sendo 7653 ha de área marinha e os restantes 1237 ha de área terrestre.
É constituída por praias de mar e de rio (Neiva e Cávado), aos quais se associam recifes, dunas primárias e secundárias (com largura variável entre 50 e 300 m), o cabedelo do rio Cávado, lagunas costeiras, zonas de pinhal, algumas manchas de carvalhal e ainda campos agrícolas junto aos limites norte e sul. Considerada zona de utilidade pública, abarca toda a área de baldio municipal conhecido como Suave-Mar e a sul, desenvolve-se até ao limite administrativo do Concelho, na zona de "masseiras" da Apúlia.
O Parque Natural do Litoral Norte é constituído, principalmente, por um cordão de praias e dunas a que se associam recifes e restante habitats marinhos. Os estuários dos rios Cávado e Neiva, manchas de pinhal, campos agrícolas, alguns pequenos bosques de folhosas e um caniçal de razoáveis dimensões permitem que a diversidade florística e de habitats representada seja de elevada importância.
O domínio marinho do Parque Natural é caracterizado por um substrato rochoso com afloramentos que podem ultrapassar os 18 m de altura, formando uma vasta área de baixios que caracteriza a zona marinha. Nas primeiras 2,5 milhas marítimas deste segmento costeiro as profundidades não ultrapassam os 50 m. A primeira milha marítima é caracterizada pela ocorrência de numerosos baixios, como os Cavalos de Fão e a Pena.
As águas frias e ricas em nutrientes suportam uma miríade de organismos, podendo observar-se representantes de todos os grupos taxonómicos que aqui encontram alimento e protecção.
Fonte: Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas
http://www2.icnf.pt/portal/ap/p-nat/pnln

Ler mais:
http://www.natural.pt/portal/pt/AreaProtegida/Item/3

quinta-feira, 21 de junho de 2018

Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros

O Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros (PNSAC) foi criado através do decreto-lei nº 118/79 com o intuito de "definir uma área onde se procedesse à protecção dos aspectos naturais existentes, à defesa do património arquitectónico e cultural, ao desenvolvimento das actividades artesanais e à renovação da economia local, bem como à promoção do repouso e do recreio ao ar livre".
De entre os objectivos que presidiram à criação desta área protegida, salienta-se a protecção dos aspectos naturais, salvaguardando os aspectos geológicos com interesse científico ou paisagístico, bem como a flora, principalmente a vegetação clímax e a fauna que caracteriza a região.
O PNSAC está localizado numa zona de transição entre a Estremadura e o Ribatejo, constituindo uma barreira natural elevada, que separa os relevos baixos da orla litoral, das férteis planícies da bacia sedimentar do Tejo. Repartido pelos distritos de Leiria e Santarém, abrange uma área de 35000 ha, pertencentes a 6 concelhos: Alcanena, Alcobaça, Ourém, Porto de Mós, Rio Maior, Santarém e Torres Novas.
O território abrangido pelo PNSAC estende-se por uma área quase integralmente constituída, do ponto de vista geológico, por afloramentos calcários de idade mesozóica. Este território faz parte de uma vasta unidade geomorfológica - o Maciço Calcário Estremenho 
A importância desta área protegida reparte-se por valores de ordem ecológica, geológica, turística, científica, cultural e económica, sempre em redor da sua matriz calcária que conduz a especificidades em todos estes domínios.
Domínio dos calcários, que lhe conferem uma unidade profunda, o sector do Maciço Calcário Estremenho alberga distintas unidades geomorfológicas que, pelas suas características, representam um importante factor de diversidade. A ocidente estende-se a comprida serra dos Candeeiros, a leste avista-se a serra de Aire, enquanto a zona de Porto de Mós corresponde ao ponto de confluência dos vales da Mendiga e de Alvados / Mira de Aire-Minde. Entre estas duas importantes depressões situa-se o planalto de Santo António.
A secura, acentuada pela ausência de cursos de água superficiais, marca uma paisagem a que falhas, escarpas e afloramentos rochosos conferem um traço vigoroso.
A água corre através de uma intrincada rede subterrânea. A erosão cársica originou formações características - poljes, campos de lapiás, lapas e algares, uvalas e dolinas numa rara profusão de formas. As cavidades são férteis em temas espeleológicos.

Ler mais:
http://www2.icnf.pt/portal/ap/p-nat/pnsac

sábado, 16 de junho de 2018

Parque Natural da Serra da Estrela

O Parque Natural da Serra da Estrela (PNSE) é um lugar de excepção. Estendendo-se por 101 mil hectares distribuídos por seis concelhos, foi o primeiro parque natural a ser criado em Portugal, sendo a maior área protegida portuguesa. Aqui encontra o ponto mais alto do território continental, a única pista de esqui do país, a nascente de dois importantes rios e uma inesperada paisagem “de tipo alpino”, onde abundam os vestígios de glaciação.
O PNSE abrange o essencial do maciço da Estrela, estendendo-se por território dos concelhos de Celorico da Beira, Covilhã, Gouveia, Guarda, Manteigas e Seia.
Verdadeiro pólo dinamizador da serra, o seu alcance estende-se à conservação do património local e à revitalização da sua terra e da sua gente. Em constante colaboração com as autarquias e as entidades oficiais, o Parque intervém no relançamento das actividades típicas da região, com a promoção do pastoreio e da produção de queijo artesanal ou através de acções de apoio aos apicultores e à salvaguarda do cão Serra da Estrela.
No PNSE, acidente orográfico que em conjunto com as serras do Açor e da Lousã forma o extremo ocidental da Cordilheira Central, podem distinguir-se cinco principais unidades paisagísticas:
. o planalto central;
. os picos e algumas cristas que se estendem a partir destes;
. os planaltos a menor altitude;
. as encostas; e
. os vales percorridos por linhas de água.
O carácter único do Planalto Superior da Serra da Estrela, o seu isolamento geográfico e a consequente diversidade de espécies de fauna e flora valeu ao Parque Natural da Serra da Estrela o estatuto de Reserva Biogenética.
As magníficas paisagens da serra são o habitat de mamíferos como o lobo, o javali, a lontra, a raposa, a geneta e o coelho-bravo-europeu, sendo sobrevoadas por aves como a águia-real e a águia-de-asa-redonda, o falcão peregrino, o bufo real e o milhafre preto.
Por entre o verde e as rochas pode descobrir-se a campânula, verdadeiro símbolo da Estrela, o sargaço, a saxifraga spathularis e o zimbro, ao mesmo tempo que se erguem, frondosas, árvores como o castanheiro, o carvalho-roble, o carvalho-negral, o pinheiro bravo e a azinheira. Em planaltos e vales do interior da serra, entre pastagens, despontam a urze, o rosmaninho e a giesta.

Ler mais:
http://www2.icnf.pt/portal/ap/p-nat/pnse
http://www2.icnf.pt/portal/ap/p-nat/pnse/class-carac
http://natural.pt/portal/pt/AreaProtegida/Item/6
https://pt.wikipedia.org/wiki/Parque_Natural_da_Serra_da_Estrela
http://www.centerofportugal.com/pt/parque-natural-da-serra-da-estrela/

quinta-feira, 31 de maio de 2018

Parque Natural de Montesinho

O Parque Natural de Montesinho situa-se no Alto Nordeste transmontano, abarcando a parte setentrional dos concelhos de Bragança e Vinhais, fazendo fronteira a nascente, norte e poente com Espanha.
Abrangendo as serras da Coroa (a norte de Vinhais) e de Montesinho (a norte de Bragança), o Parque foi criado com o intuito de salvaguardar a riqueza natural e paisagística do maciço montanhoso Montesinho - Coroa e os valiosos elementos culturais das comunidades humanas que ali se estabeleceram.
De facto, na área do Parque, existem populações e comunidades animais representativas da fauna ibérica e europeia ainda em relativa abundância e estabilidade, incluindo muitas das espécies ameaçadas da fauna portuguesa, bem como uma vegetação natural de grande importância a nível nacional e mundial, que associadas à reduzida pressão humana verificada em quase todo o seu território permite que grande parte dos processos ecológicos evoluam em padrões muito próximos dos naturais.
O Parque Natural de Montesinho possui um rico património sócio-cultural com práticas quotidianas vindas de usos e costumes ancestrais, embora já marcadas pelas crescentes mobilidades das gentes e pelas inovações tecnológicas. As festas, são um exemplo disso, sendo um elo de ligação entre as aldeias e um pretexto para o reencontro de famílias e amigos.
São notáveis ainda os exemplos de arquitectura popular que, utilizando os materiais característicos de cada região, resultam de milhares de anos de aperfeiçoamento e adaptação ao ambiente.
O território do Parque oferece uma paisagem de altitude, com grandes horizontes e usos condicionados pelo clima, num mosaico diversificado predominantemente agrícola nas zonas mais planas, e alternando lameiros e matas de carvalho negral na sucessão de relevos côncavos e convexos das áreas mais declivosas.
                                                           Fonte: ICNF

Ler mais:
http://www2.icnf.pt/portal/ap/p-nat/pnm
https://www.vortexmag.net/10-fantasticos-locais-para-visitar-no-parque-natural-de-montesinho/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Parque_Natural_de_Montesinho

sexta-feira, 11 de maio de 2018

Parque Natural do Alvão


O Parque Natural do Alvão (PNAl) situa-se na zona de transição entre o Minho e Trás-os-Montes em territórios pertencentes aos concelhos de Mondim de Basto e Vila Real.
A serra do Alvão, paredes meias com o Marão, é uma área com formações xistosas do Silúrico de grande interesse paisagístico e geológico, cujo fulcro é a queda de água do rio Olo, em Fisgas de Ermelo. Aí, onde ocorrem quartzitos do Ordovício Inferior, dispõem-se as bancadas em anticlinal aberto e de eixo inclinado para SW, isto é, para jusante do rio Olo. A sua altitude é de 800 m, descendo em várias cascatas, um desnível de 250 m num percurso de 1500 m.
Cita-se ainda o filão de andaluzite no alto de Cravelas, a zona de Muas, o caos granítico que culmina na catedral granítica de Arnal e na queda de água do moinho de Galegos da Serra.
No parque encontramos duas zonas distintas. Em Lamas de Olo, a uma altitude de 1000m predomina o granito e uma vegetação de alta montanha, numa paisagem tipicamente transmontana. Em baixo, junto a Ermelo predomina o xisto e uma paisagem verdejante tipicamente minhota. O rio Olo faz a separação entre estas duas zonas distintas.
As espécies animais e vegetais características do Parque Natural do Alvão, são aquelas que estão intimamente ligadas com os condicionalismos de montanha e que a ela se têm adaptado durante a sua evolução.
A existência de habitats propícios e uma intervenção humana pouco significativa, até agora relativamente inócua para o ambiente, criaram as condições favoráveis para a existência de um potencial de biodiversidade elevado, numa Área Protegida de pequenas dimensões.
As casas nas aldeias típicas de Anta, Lamas de Olo o Ermelo são construídas em xisto, granito e colmo, numa arquitectura típica da região.

Ler mais:
http://www2.icnf.pt/portal/ap/p-nat/pnal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Parque_Natural_do_Alvão
http://www.roteirododouro.com/natureza/parque-natural-do-alvao
https://municipio.mondimdebasto.pt/index.php/7-menu-turismo/menu-turismo/137-parque-natural-do-alvao.html

quarta-feira, 25 de abril de 2018

Parque Nacional da Peneda-Gerês

No extremo noroeste de Portugal, entre o Alto Minho e Trás-os-Montes, a Serra da Peneda em conjunto com a do Gerês constituem a única área protegida portuguesa classificada como Parque Nacional, devido à riqueza do seu património natural e cultural, sendo um dos últimos redutos do país onde se encontram ecossistemas no seu estado natural, com reduzida ou nula influência humana, integrados numa paisagem humanizada.
O Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG) abrange território de 22 freguesias distribuídas pelos concelhos de Arcos de Valdevez, Melgaço, Montalegre, Ponte da Barca e Terras de Bouro. Esta Área Protegida forma um conjunto com o parque natural espanhol da Baixa Limia - serra do Xurés, constituindo com este, desde 1997, o Parque Transfronteiriço Gerês-Xurés e a Reserva da Biosfera com o mesmo nome.
A natureza e orientação do relevo, as variações de altitude e as influências atlântica, mediterrânica e continental traduzem-se na variedade e riqueza do coberto vegetal, nomeadamente, matos, carvalhais e pinhais, bosques de bétula ou vidoeiro, abundante vegetação bordejando as linhas de água, campos de cultivo e pastagens. 

Notável diversidade botânica - bosques, matos, vegetação ripícola e turfeiras para além de matos húmidos - destacando-se a presença de várias espécies raras e endémicas. O PNPG alberga alguns dos mais importantes carvalhais de Portugal. Interessantes habitats seminaturais. Diversidade de espécies faunísticas com estatutos diferenciados: endémicas (salamandra-lusitânica), ameaçadas (lobo-ibérico), espécies de distribuição limitada (cartaxo-nortenho)... No mosaico agrícola destacam-se os prados de lima e lameiros.
Rico património histórico-cultural (necrópoles megalíticas, vestígios da romanização, castelos, espigueiros, fornos, moinhos, levadas, socalcos…) a que acresce a curiosa implantação das aldeias serranas e a presença de núcleos de arquitectura tradicional bem preservados.
É uma zona montanhosa, com altitudes que chegam aos 1545 m, em Nevosa (serra do Gerês), de fortes declives, onde a presença de diferentes níveis de chãs é frequente.
A grande quantidade de vales e corgas é aproveitada pelos rios, dando lugar a uma rede hidrográfica de grande densidade, composta por um conjunto de afluentes e subafluentes que correm, de um modo geral, por vales agudos de encostas escarpadas.
A área do Parque Nacional faz parte das áreas de influência dos rios Minho, Lima, Cávado e Homem – como os mais importantes – que compartimentam o maciço granítico, individualizando as diferentes serras:
serra da Peneda, definida pelos rios Minho e Lima;
serra Amarela, definida pelos rios Lima e Homem; e
serra do Gerês, definida pelos rios Homem e Cávado.


Ler mais:

http://www2.icnf.pt/portal/ap/pnpg
https://www.visitportugal.com/pt-pt/NR/exeres/848B4ECF-A8DA-4145-A93C-81C042CDDAAD
https://pt.wikipedia.org/wiki/Parque_Nacional_da_Peneda-Gerês
https://www.vortexmag.net/os-10-locais-mais-bonitos-do-parque-nacional-peneda-geres/
http://www.natural.pt/portal/pt/AreaProtegida/Item/1




quarta-feira, 4 de abril de 2018

Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina


O Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina é uma área protegida que abrange uma faixa do litoral sudoeste de Portugal Continental, no sul do litoral alentejano e no barlavento algarvio, entre São Torpes e Burgau, com uma extensão de 110 km.
Esta Área Protegida, com uma grande diversidade de habitats costeiros, foi classificada a fim de preservar a sua diversidade traduzida na presença de uma flora enriquecida pela presença de vários endemismos e de uma fauna em que a avifauna e ictiofauna detêm um papel destacado.
A costa sudoeste, como, por vezes, é denominada esta zona, corresponde a uma área de interface mar-terra com características muito específicas que lhe conferem uma elevada diversidade paisagística, incluindo alguns biótopos que suportam uma elevada biodiversidade, tanto florística como faunística.
Em termos de paisagem trata-se de uma faixa litoral marginada por um planalto costeiro com falésias abruptas e muito recortadas que escondem pequenas praias de areia.
Acrescentem-se troços de arriba baixa, cordões dunares, um infindável cortejo de ilhotas e recifes, a ilha do Pessegueiro, o estuário do Mira, o cabo Sardão, o promontório de Sagres... Os xistos de Arrifana e Odeceixe e os calcários de Sagres contrastam com sistemas dunares tão diversos quanto os de Milfontes ou do Sardão.
Aqui, avistam-se muitas espécies de aves, como as raras águias pesqueiras, mas o destaque maior vai para as cegonhas-brancas, por ser este o único local do mundo em que elas nidificam nos rochedos marítimos. Outra raridade são as lontras, pois este também é o único lugar em Portugal e um dos últimos na Europa, onde é possível encontrá-las em habitat marinho. Da flora, que inclui o maior número de espécies prioritárias no país, fazem parte espécies que só aqui existem, e que têm nomes como a Biscutella vicentina ou o Plantago Almogravensis
As praias, muito procuradas pelos surfistas, são das melhores do país. A variedade é enorme, encontrando-se extensos areais ou pequenas praias aninhadas entre arribas e rochas. De entre tantas, pode-se referir Porto Covo, Malhão, Vila Nova de Milfontes, Almograve, Monte Clérigo, Arrifana e a Praia do Amado. Os acessos nem sempre são fáceis e, portanto, poder-se-á descobrir muitas outras que se mantêm em estado quase selvagem.

Ler mais:
http://www2.icnf.pt/portal/ap/p-nat/pnsacv
http://www2.icnf.pt/portal/turnatur/visit-ap/pn/pnsacv/inf-ger
https://www.visitportugal.com/pt-pt/content/parque-natural-do-sudoeste-alentejano-e-costa-vicentina

sexta-feira, 23 de março de 2018

Parque Natural do Douro Internacional


O Parque Natural do Douro Internacional (PNDI) inclui os troços fronteiriços dos rio Douro e Águeda, bem como as superfícies planálticas confinantes pertencentes aos concelhos de Figueira de Castelo Rodrigo, Freixo de Espada à Cinta, Miranda do Douro e Mogadouro.

O Parque Natural do Douro Internacional (PNDI) foi criado através do Decreto-Regulamentar n.º 8/98, de 11 de maio.
O enclave orográfico constituído pelo rio Douro e seu afluente, o Águeda, fronteira natural entre Portugal e Espanha, possui características únicas em termos geológicos e climáticos, condicionando as comunidades florística e faunística, nomeadamente a avifauna, e as próprias atividades humanas.
A classificação desta área como Parque Natural visou a adoção de medidas tendentes a valorizar as características mais relevantes do ponto de vista natural, paisagístico, sócio-económico e cultural.
Constituem objetivos específicos deste Parque Natural:
1- valorizar e conservar o património natural e o equilíbrio ecológico, através da preservação da biodiversidade e da utilização sustentável das espécies, habitats e ecossistemas;
2- promover a melhoria da qualidade de vida das populações em harmonia com a conservação da natureza;
3- valorizar e salvaguardar o património arquitetónico, histórico e cultural, com integral respeito pelas atividades tradicionais, designadamente a Região Demarcada do Douro, a mais antiga região demarcada do mundo; e
4- ordenar e disciplinar as atividades recreativas na região de forma a evitar a degradação dos elementos naturais, seminaturais e paisagísticos, estéticos e culturais da região.

Fonte: ICNF
Ler mais:
http://www2.icnf.pt/portal/turnatur/visit-ap/pn/pndi
https://www.viajarentreviagens.pt/portugal/rota-dos-miradouros-douro-internacional/

Forte Jesus de Mombaça