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quinta-feira, 22 de outubro de 2020

Abrigo rupestre da Pala Pinta

O abrigo rupestre, situado em pleno vale do Tua, no concelho de Alijó, distrito de Vila Real, constitui, de acordo com a portaria do DR nº104/2014, “um dos exemplos mais notáveis de abrigos com pintura esquemática existentes nesta região transmontana”. Aquela portaria classifica o Abrigo rupestre da Pala Pinta como Sítio de Interesse Público.
Segundo a mesma portaria, esta classificação deve-se ao interesse do bem como “testemunho simbólico ou religioso, ao seu valor estético e material intrínseco, à sua extensão e ao que nela se reflete do ponto de vista da memória coletiva, e à sua importância do ponto de vista da investigação histórica e científica”.
Referenciado desde, pelo menos, 1922, o abrigo, em forma de "pala", possui aproximadamente doze metros de comprimento e uma altura que não ultrapassará os dois e meio. É no seu interior que observamos algumas pinturas executadas realizadas em painéis verticais (decerto resultantes de fraturas ocorridas na própria rocha), o primeiro dos quais (localizado no lado direito da entrada) apresenta a maior concentração de figurações cromáticas de todo o Abrigo. Entretanto, a investigação conduzida em meados dos anos oitenta sob direção de Orlando Sousa permitiu confirmar a utilização monocromática do vermelho na realização das pinturas, para além da inexistência de possíveis sobreposições (o que apontará para uma só fase da sua execução) e a probabilidade da superfície do segundo painel ter sido aplainada pelo método de fricção.
Quanto aos motivos representados, parecem denunciar uma considerável diversidade, como testemunham as linhas quase paralelas, os pontilhados, os círculos concêntricos (alguns dos quais raiados), uma figura composta de sete "anéis" interligados, para além de outra "arboriforme" (de índole antropomórfica) e de figuras esteliformes que, no conjunto, parecem remeter para uma forte simbologia solar, representando, nalguns casos, o "astro-rei".
Situadas na vizinhança de achados da Idade do Ferro e da Idade do Bronze, as gravuras rupestres da Pala Pinta, que provavelmente datam do Calcolítico, “poderão representar os mais antigos vestígios da presença humana na região”.

Ler mais:
https://nationalgeographic.sapo.pt/historia/grandes-reportagens/210-abrigo-da-pala-pinta
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/70439
http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=5708
https://dre.pt/application/dir/pdf2sdip/2014/02/030000000/0426504265.pdf

sexta-feira, 10 de agosto de 2018

Vinho moscatel de Favaios

Favaios é uma aldeia pacata pulsante de História, no coração do Douro. Localizada na Serra de Vilarelho, no concelho de Alijó, faz parte do distrito de Vila Real.
A História da aldeia é antiga e remonta à Idade do Ferro. Com efeito, os historiadores afirmam que o nome Favaios vem de “Flávias”, nome da segunda dinastia do Império Romano que, à data, governava a região. Mas foi em 1211, pela mão de D. Afonso III, que a aldeia recebeu o seu primeiro foral. Hoje em dia, Favaios é conhecida por ser uma aldeia vinhateira.
É em Alijó que é produzido o famoso Vinho Moscatel Galego Branco, um dos mais famosos néctares portugueses. As vinhas, situadas nos mais bonitos planaltos do Douro, dão origem a castas de sabor apurado e maravilhoso. De notar que, todas as vinhas que, posteriormente, dão origem a este vinho se situam acima dos 600 metros de altitude. A combinação de zonas planas, com apenas alguns declives, e o clima fresco, são os responsáveis por um sabor tão especial e peculiar.
O Moscatel do Douro (usado também para intensificar o aroma de Portos brancos) é capaz de fazer vinhos Moscatel fortificados particularmente interessantes e complexos. O Moscatel de Favaios deve conter um mínimo de 85% de Moscatel e, pelo menos, 16,5º de álcool. Estes vinhos tendem a ter bom equilíbrio de acidez, aromas florais, cítricos e sabor de casca de laranja ou tangerina, damasco e manteiga, adquirindo intensos traços de aroma de frutos secos mediante quanto tempo permanecem a envelhecer na madeira. O tempo mínimo na madeira é de 18 meses, mas a maioria fica um pouco mais, enquanto alguns Moscatéis do Douro são envelhecidos por 10 ou 20 anos, sendo ocasionalmente engarrafados como “Colheita”, com a respectiva safra indicada na garrafa.

Ler mais:
https://abrigodasletras.blogs.sapo.pt/moscatel-de-favaios-143108
http://www.cruzeiros-douro.pt/pt/douro-blog/20152/favaios-uma-aldeia-vinhateira/
https://www.douro.com.pt/blog/regiao-do-douro/desvendando-misterios-favaios
http://www.winesofportugal.info/pagina.php?codNode=116963&market=1

quarta-feira, 16 de maio de 2018

Trilho da Senhora da Cunha


O “Trilho da Senhora da Cunha” tem o seu início e fim junto ao painel informativo localizado na aldeia de Amieiro, próximo da Igreja Matriz, dedicada a Santa Luzia. Segue em direcção ao rio Tua e acompanha-o, cerca de um quilómetro, ao longo da sua margem direita. De seguida, afasta-se e sobe uma vertente declivosa com uma vista deslumbrante para um extenso vale rectilíneo onde o rio Tua está encaixado. A subida continua até ao Monte da Senhora da Cunha sendo possível observar a Microrreserva de Amieiro – Safres – São Mamede de Ribatua. Este monte, em forma de “cunha”, é encimado por uma Capela dedicada à Senhora dos Prazeres e a vista do seu topo proporciona um cenário verdadeira-mente grandioso. O trilho segue rodeando a base do Monte da Senhora da Cunha, desce e cruza o caminho municipal 596, regressando, por um acesso pedonal, entre casas e quintais, novamente à Igreja Matriz da aldeia de Amieiro.
O percurso tem uma extensão de 9.4 km e uma dificuldade média.
                                       Fonte: Parque Natural Regional do Vale do Tua
Ler mais:
http://parque.valetua.pt/tour/pr2-alj/
https://alijoon.net/trilho-da-senhora-da-cunha/

Forte Jesus de Mombaça