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domingo, 8 de novembro de 2020

Monumento a Pedro Álvares Cabral

O Monumento a Pedro Álvares Cabral está situado numa rotunda, junto ao Jardim da Estrela, em Lisboa.
Esta estátua foi inaugurada em 1941 com honras militares, estando presentes representantes da marinha, da Legião Portuguesa e da Mocidade Portuguesa. O monumento é uma réplica do existente no Rio de Janeiro de autoria de Rodolfo Bernardelli (1940) e foi oferecida a Portugal pelo governo brasileiro.
A estátua representa Cabral, de bandeira em punho, e de pés assentes sobre o monte descoberto, rodeado pelos seus homens, à chegada ao Brasil.

Ler mais:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Monumento_a_Pedro_Álvares_Cabral

domingo, 25 de outubro de 2020

Estátua equestre de D. Pedro IV

A estátua equestre de D. Pedro IV situa-se na Praça da Liberdade, na cidade do Porto e tem a autoria do escultor francês Célestin-Anatole Calmels.
Foto: DGPC

O monumento, com cerca de dez metros de altura, é uma autêntica elegia pétrea à personalidade e vida do regente, apresenta-se constituído por uma base sobre a qual assenta um pedestal executado em pedra lioz. 
Originalmente realizados em mármore branco de Carrara, os dois relevos presentes nas faces laterais foram, por questões de conservação, substituídos por outros de bronze. Neles, observam-se cenas evocativas da relação do soberano com a cidade do Porto, da entrega do seu coração (inserido numa pequena urna à urbe e do desembarque no Mindelo, oferecendo a bandeira bordada pelas damas do Faial ao comandante do batalhão de voluntários da Rainha. E, quanto às faces frontal e posterior, elas ostentam as armas dos Braganças e da cidade do Porto, circundadas por folhas de carvalho e louro.
Foto: DGPC
Quanto à estátua, propriamente dita (fundida na Bélgica), D. Pedro IV surge-nos representado a cavalo, vestindo o uniforme do Regimento de Caçadores n.º 5, sobre o qual enverga uma polaca, exibindo chapéu bicónico. E enquanto segura as rédeas do cavalo com a mão esquerda, D. Pedro oferece a Carta Constitucional à cidade, com a direita.
Executado entre 1862 e 1866, o monumento assumiu um estatuto de homenagem pública e oficial da cidade do Porto àquele que também ficaria conhecido como "Rei Liberal", num ato inaugural ocorrido a 19 de Outubro de 1866, com a presença de D. Fernando (1816-1885) e D. Luís I (1838-1889).

Fonte: A. Martins, DGPC
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/73484/
http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=5572

domingo, 18 de outubro de 2020

Estátua de D. Afonso III em Faro


O monumento foi construído em 1954, altura em que o Governo português decidiu oferecer a cada capital de região uma estátua de uma figura histórica associada à memória desse local.
A decisão cabia às autarquias e entidades locais, tendo Faro escolhido o rei D. Afonso III, apesar de outros nomes terem sido apresentados. O motivo foi o facto daquele monarca estar associado à conquista definitiva do território algarvio e à campanha vitoriosa em Faro, com a ajuda da Ordem de Santiago, liderada pelo carismático Paio Peres Correia.
A estátua, foi colocada no Largo D. Afonso III e descerrada no dia 7 de Novembro de 1966, na presença do então Presidente da República Almirante Américo Thomaz.
Desde então, a representação do quinto rei de Portugal, uma estátua com mais de 2 metros de altura, assente numa base em cantaria e um pedestal ligeiramente tronco-piramidal, domina este largo, um ponto central da Cidade Velha de Faro.

Ler mais:
https://www.sulinformacao.pt/2018/12/faro-restaura-estatua-de-d-afonso-iii/
https://www.turismomilitar.gov.pt/pt-pt/patrimoniodetails/126

terça-feira, 6 de outubro de 2020

Monumento ao Marquês de Pombal

 

A Rotunda do Marquês de Pombal nasceu do prolongamento da Av. da Liberdade, o antigo Passeio Público pombalino. No Plano de Ressano Garcia (1847-1911), executado nas primeiras décadas do séc. XX, aquela Avenida tinha deixado de ser um fim em si mesma, desaguando agora na nova Rotunda, a primeira de distribuição, que iria estruturar o espaço da nova cidade, para Norte. O Monumento a Sebastião José de Carvalho e Melo, Marquês de Pombal e ministro do Rei D. José tem origem nas comemorações evocativas do centenário da sua morte, em 1882.

Os autores foram os arquitectos Adães Bermudes e António do Couto e os escultores Simões de Almeida (sobrinho), Leopoldo de Almeida e Francisco dos Santos. 
Inaugurado a 13 de Maio de 1934, o Monumento é constituído por um pedestal em pedra trabalhada, com 40 metros de altura, onde assenta a estátua, em bronze. Este pedestal ostenta, na parte superior, quatro medalhões onde figuram os principais colaboradores do Marquês de Pombal. A parte inferior da base encontra-se rodeada por diversas figuras alegóricas, "nomeadamente a figura feminina simbolizando «Lisboa reedificada» e três grupos escultóricos evocando as reformas levadas a cabo por Sebastião Carvalho e Melo. No cimo, a estátua do Marquês de Pombal, de corpo inteiro, assenta o braço sobre o dorso de um leão, que simboliza a força, a determinação e a própria realeza". A calçada em volta da rotunda está decorada com as armas de Lisboa.
Ler mais:
http://www.lisboapatrimoniocultural.pt/artepublica/eescultura/pecas/Paginas/Marques-de-Pombal.aspx
https://pt.wikipedia.org/wiki/Praça_do_Marquês_de_Pombal_(Lisboa)


quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

Monumento a Camões


Por Carta de Lei de 10 de agosto de 1845, foi o governo autorizado a expropriar por utilidade pública os terrenos necessários para a construção de uma grande praça, que se pensou aproveitar para a edificação do futuro Teatro Nacional.
Pensando-se então em erguer uma estátua em honra de Luís de Camões, foi decidido, pela respectiva Comissão, presidida pelo Duque de Saldanha, solicitar, para o efeito, a nova praça em construção e que, à mesma, fosse dado o nome do imortal autor de Os Lusíadas. Procedeu-se à colocação da primeira pedra, em 29 de junho de 1862, com a presença do Rei de Portugal.
O monumento, inaugurado em 9 de outubro de 1867, preparou e antecedeu as comemorações do terceiro centenário da morte de Camões, promovidas por Teófilo Braga, com o apoio de João de Deus, Antero de Quental, Oliveira Martins e Ramalho Ortigão.
O Monumento, concebido pelo escultor Vítor Bastos, é constituído pelos seguintes elementos: a estátua evocativa do poeta é de bronze e mede 4 metros de altura. Assenta sobre um pedestal, oitavado, de mármore branco, com 7,5 metros de altura; em redor do pedestal oito estátuas, de pedra de lioz, de 2,40 metros de altura, representam vultos notáveis da cultura e das letras: o historiador Fernão Lopes, o cosmógrafo Pedro Nunes, o cronista Gomes Eanes de Azurara, os historiadores João de Barros e Fernão Lopes de Castanheda e os poetas Vasco Mouzinho de Quevedo, Jerónimo Corte-Real e Francisco de Sá de Meneses.
Foi a primeira estátua pública dedicada a um escritor e o custo da obra, paga ao escultor que a projectou, foi de trinta e oito contos.

Ler mais:
http://www.lisboapatrimoniocultural.pt/artepublica/eescultura/pecas/Paginas/Luis-de-Camoes.aspx
http://lisboadeantigamente.blogspot.com/2017/06/monumento-luiz-de-camoes.html
https://pt.wikipedia.org/wiki/Monumento_a_Camões

quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Estátua equestre de D. José I

A estátua equestre de D. José I situa-se na Praça do Comércio, na cidade de Lisboa, e é da autoria do escultor Joaquim Machado de Castro. É uma obra escultória notável: trata-se da primeira estátua equestre realizada em Portugal, sendo também, neste país, o primeiro monumentos escultóricos na via pública dedicado a uma pessoa viva. Foi, ainda, a primeira estátua das suas dimensões a ser fundida de um só jacto, em Portugal, e uma das primeiras a sê-lo no mundo.
O artista conseguiu conferir um cunho pessoal à estátua que se manifestou na maestria do tratamento de D. José montado no seu cavalo e na alteração dos elementos que constituem a base desta figura. No projecto original o cavalo pisava um leão substituído por pequenas serpentes que serviram para esconder a estrutura de sustentação de um dos seus membros posteriores. As figuras aladas laterais, o Triunfo e a Fama, ganharam leveza, passando a uma masculina e outra feminina. O primeiro conduz um cavalo fogoso, a segunda um elefante, animais que representam, respectiva e simbolicamente, a Europa e a Ásia. Estes erguem-se sobre duas figuras humanas, representando os continentes americano e africano, que se submetem ao triunfo dos portugueses. Mas foi sobretudo na composição dos baixos-relevos que adornam o plinto que o escultor demonstrou a sua arte.
A fundição da estátua, realizada «num só jacto» em 15 de Outubro de 1774, foi entregue a Bartolomeu da Costa, engenheiro militar, nas oficinas de fundição do exército, utilizando os processos mais inovadores do seu tempo. A sua condução para a Praça do Comércio demorou 3 dias, tendo sido necessário abrir a rua do Museu de Artilharia para ser possível a passagem da zorra utilizada no seu transporte, um enorme carro capaz de suportar o peso da estátua.
Uma das principais dificuldades sentidas por Machado de Castro foi o facto de D. José se ter recusado a posar para a estátua. O escultor teve de recorrer a outras representações do rei, nomeadamente a efígie em perfil no cunho das moedas de real, e decidiu acentuar o capacete emplumado de modo a desviar as atenções do rosto. O rei foi representado como olhando para a sua direita, alinhado com a direcção do cavalo, que levanta a pata dianteira da direita. Os pés do cavalo esmagam serpentes no seu caminho. A estátua encontra-se voltada para o Tejo, e é enquadrada pelo Arco da Rua Augusta atrás de si, que intensifica a representação do poder régio.
O monumento, símbolo do renascimento nacional, foi inaugurado no dia 6 de Junho de 1775, em comemoração do aniversário do monarca, culminando com um lauto banquete oferecido pelo Marquês de Pombal.

Ler mais:
http://www.lisboapatrimoniocultural.pt/artepublica/eescultura/pecas/Paginas/DJoseI.aspx
https://www.guiadacidade.pt/pt/poi-monumento-e-estatua-de-d-jose-i-na-praca-do-comercio-24053
https://pt.wikipedia.org/wiki/Estátua_equestre_de_D._José_I

quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Monumento a Viriato

Desde o século XVII, Viriato foi associado à Cava, imponente fortificação octogonal em terra batida, apesar da falta de consenso relativamente à cronologia e autoria da sua construção. Por via dessa associação, Viseu foi sendo relacionada com Viriato, sendo habitual desde o século XIX a expressão “terra de Viriato” ou “cidade de Viriato” como referência à cidade. Assim, a comunidade viseense sentiu a necessidade de erguer um monumento ao caudilho lusitano.
Em 23 de abril de 1938, o executivo municipal abriu um concurso público para a construção do monumento a Viriato. Todavia, o concurso seria anulado em 11 de fevereiro de 1939 devido à oferta de uma nova maquete para o monumento por parte de Mariano Benlliure, reputado escultor espanhol. Nesse momento, a Câmara Municipal de Viseu decidiu também pedir o apoio das autoridades centrais para a concretização do projecto, associando a futura inauguração do monumento às Comemorações do Duplo Centenário de 1940.
O monumento é constituído por um grupo escultórico monumental, fundido em bronze, de arte de arte contemporânea, dentro de uma corrente realista. Assente num grande pedestal de granito de textura rústica, sobre um aglomerado pedras, ergue-se de porte atlético e em atitude guerreira a estátua de Viriato, empunhado um punhal na mão direita, e segurando um escudo na esquerda junto ao peito. Ao nível do chão, a ladear o pedestal encontram-se cinco figuras em posição de “ataque”, empunhando armas (punhais e lanças), representando os “pastores-guerreiros que acompanhavam Viriato”. Nos muros que antecedem o talude integrante da Cava do Viriato, tem inscrito “No Ano de 1940 - O Povo desta Terra Comemora os Feitos de Viriato” “Aqui Mergulham as Raízes desta Raça, Viva e Forte – Imortal na sua Essência”.
O escultor Mariano Benliure soube interpretar neste expressivo conjunto escultórico, a alma e o vigor do valente guerreiro, que personificou a luta contra o invasor romano e que Viseu adoptou como personagem do seu imaginário na construção da imponência da cidade.



Ler mais:
https://visitviseu.pt/cidade-de-viriato-interior.php?item=32
https://www.culturacentro.gov.pt/pt/museus/museu-virtual-de-arte-pública/viseu/viseu/monumento-a-viriato/
http://www.cm-viseu.pt/index.php/diretorio/cultura/projectos-municipais-2/im/2-viseu-naturalmente/detail/163-43-festa-dos-museus-concerto-de-canto-e-rgo-18-05-2012?tmpl=component

quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Estátua de D. Afonso Henriques (por Soares dos Reis)



Estátua imponente com várias placas de homenagem, erguida em homenagem ao primeiro rei de Portugal, Dom Afonso Henriques. Durante alguns anos esteve na Praça do Toural, até que foi definitivamente colocada no local onde hoje se encontra, no largo fronteiro ao Paço Ducal de Guimarães.
Foi em 1882 que surgiu a ideia de erigir o monumento a D. Afonso Henriques, por parte de um grupo de patriotas residentes no Rio de Janeiro; três anos depois foi assinada a escritura do contrato para a execução do monumento.
O projecto foi confiado ao arquitecto José António Gaspar e ao escultor Soares dos Reis que executou a estátua ao longo do ano de 1887. Em setembro desse ano deu-se a conclusão dos trabalhos de fundição, a cargo da Fundição de Massarelos, do Porto. O monumento foi inaugurado a 20 setembro de 1887, na presença do rei D. Luís e restante família real, no Largo de São Francisco.
Em 1911 a estátua foi transferida para o Largo do Toural e em 1940 é novamente mudada de local, para junto do Paço dos Duques.
Os materiais usados foram a cantaria de granito para a estrutura de suporte e o bronze para o elemento escultórico.

Ler mais:
http://www.monumentos.gov.pt/site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=29521

terça-feira, 9 de outubro de 2018

A lenda da Justiça de Fafe

A Justiça de Fafe é um dos símbolos referenciais maiores, embora controverso, desta cidade. É para muitos o verdadeiro ex-libris de Fafe. O símbolo da Justiça tem como base uma famosa lenda, com diversas versões.
A versão mais corrente fala de um episódio, registado no século passado e protagonizado pelo Visconde de Moreira de Rei, político influente no concelho e homem de bem, mas não de levar afrontas para casa. Deputado às Cortes, terá chegado atrasado a uma sessão daquele órgão monárquico, no que terá sido censurado grosseiramente por um “tal Marquês”, também deputado, que chegou ao desplante de lhe chamar “cão tinhoso”. O nosso Visconde fingiu não ouvir o impropério e mostrou-se tranquilo durante a sessão mas, finda aquela, interpelou o Marquês petulante, repreendendo-o pelas palavras descorteses que lhe havia dirigido. Em vez de lhe pedir desculpa, este arremessou-lhe provocadoramente as luvas ao rosto. Na época, os conflitos resolviam-se em duelo, que se tornou inevitável. Ao ofendido competia escolher as armas. E quando todos pensavam que iria preferir espadas ou pistolas, como era usual na altura, o Visconde apresenta-se para o recontro munido de dois resistentes varapaus. O Marquês, é claro, não sabia manejar tal arma. 
E assim, quando a sessão de bordoada começou, o Visconde, perito na arte do jogo do pau, tradicional nesta região, enfiou tanta fueirada no rival que, como escreve o poeta, “pôs-lhe o lombo num feixe”. À gargalhada perante o acontecimento, os assistentes não se contiveram e gritaram, em coro: “Viva a Justiça de Fafe”.
No dia 23 de Agosto de 1981, no espaço traseiro do Palácio da Justiça, foi inaugurado um monumento da autoria de Eduardo Tavares, evocativo desta lenda. Consiste em um estátua com a particularidade de representar um homem a bater noutro com um pau (e não uma vara) e foi colocada nas traseiras do tribunal de Fafe, insinuando que quando a justiça oficial não funciona, a mão popular apresenta-se.

Ler mais:
http://www.cm-fafe.pt/conteudo?item=31287
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lenda_da_Justiça_de_Fafe
http://www.montejunto.net/lendas-de-portugal
http://www.faroldanossaterra.net/2014/10/09/lenda-da-justica-de-fafe-2/
http://www.portoenorte.pt/pt/o-que-fazer/monumento-a-justica-de-fafe/

sábado, 6 de outubro de 2018

Estátua do Bandeirante Raposo Tavares

O Brasil nasceu modesto comparativamente com o território que hoje ocupa. A parte que cabia a Portugal, fruto da divisão imposta pelo Tratado de Tordesilhas, não passava de uma faixa de terra ao longo do litoral atlântico com 2,8 milhões de quilómetros quadrados de superfície. Mal o acordo entre os monarcas ibéricos foi selado, a pressão castelhana procurou anular a presença portuguesa na América do Sul. A resposta foi dada por aventureiros, que se embrenharam mata adentro para estender as fronteiras o mais longe possível da costa. Nesta imensa empreitada destacou-se um português nascido numa pequena aldeia do Alentejo profundo e que ajudou a criar o quinto maior país do mundo. 
Esses grupos de exploradores, conhecidos por bandeirantes, saíam, entre os séculos XVI e XVIII, do planalto de Piratininga, onde hoje emerge a cidade de S. Paulo, e rumavam ao desconhecido, por sua conta e risco, para materializar o alargamento dos limites territoriais do maior país da América do Sul. Hoje, a nação brasileira cobre uma superfície com 8,5 milhões de quilómetros quadrados. 
António Raposo Tavares, que nasceu em 1598 em S. Miguel do Pinheiro, uma pequena aldeia do concelho de Mértola, junto à fronteira com o Algarve, “foi o maior de todos os bandeirantes”, assinala o historiador português Jaime Cortesão na sua obra “Raposo Tavares e a formação territorial do Brasil”, editada em 1958.
António Raposo Tavares é hoje considerado um dos grandes construtores do Brasil e inúmeros escritores, sociólogos, historiadores e professores deste país continuam a escrutinar a vida e a acção do bandeirante nascido no Alentejo. Hoje, no maior país da América do Sul são inúmeras as praças, estradas, museus, escolas e outras instituições públicas e militares a que foi dado o seu nome.
A memória do bandeirante falecido em São Paulo, em 1658, só viria a ser resgatada, no Alentejo, em 1966 por iniciativa das autoridades paulistas, que ofereceram à cidade de Beja uma obra escultórica que está exposta na única praça da região que ostenta o seu nome.
É frequente o cidadão comum olhar a figura de bronze, com cerca de três metros de altura, como sendo um monumento aos caçadores, dada a pose escolhida pelo autor brasileiro. Não se conhecem outras iniciativas que a Câmara de Beja ou de Mértola, antes ou depois do 25 de Abril, tivessem realizado para divulgar a história de Raposo Tavares.

Fonte: "Público online" - Carlos Dias - 7-8-2017
https://www.publico.pt/2017/08/07/local/noticia/de-uma-pequena-aldeia-de-mertola-saiu-no-seculo-xvii-quem-ajudou-a-tornar-o-brasil-enorme-1781331

Ler mais:
https://bejahoje.blogs.sapo.pt/3831.html
https://www.allaboutportugal.pt/pt/beja/monumentos/homenagem-da-comunidade-luso-brasileira-ao-maior-bandeirante-antonio-raposo-tavares

domingo, 16 de setembro de 2018

Estátua de Antero de Quental

Da autoria do escultor Salvador Barata Feyo, a estátua em honra de Antero Quental foi construída entre 1946 e 1948 e inaugurada no Jardim da Estrela, em Lisboa, em 1951.
O poeta e filósofo realista Antero de Quental (1842-1891), é retratado de pé sobre plinto cúbico, em pose evocativa pela sua grandiosa obra. Coberto com manto que lhe desce até aos pés, de rosto barbado, apresenta a perna direita ligeiramente avançada, o braço esquerdo flectido segura o manto, o braço direito caído sobre a perna do mesmo lado agarra em baixo a dobra do manto. A estátua é modelada numa linguagem moderna, com tratamento simplificado das formas não obstante o barroquismo que se depreende do conjunto imponente e do movimento dos panejamentos.

Fonte: http://www.lisboapatrimoniocultural.pt/artepublica/eescultura/pecas/Paginas/Antero-de-Quental.aspx

quinta-feira, 13 de setembro de 2018

Café "A Brasileira" e Estátua de Fernando Pessoa

A Brasileira, também conhecida como A Brasileira do Chiado, é um café emblemático da cidade de Lisboa. Foi fundado por Adriano Telles, em 19 de Novembro de 1905, na Rua Garrett, n.º 120-122, junto ao Largo do Chiado.
Quando em 1905 abriu as portas, era apenas uma loja de venda de café ao lote, “o genuíno café do Brasil, de Minas Gerais”, oferecendo uma chávena da bebida fumegante a todos os compradores. Em 1908, profundamente remodelado e ricamente mobilado, surgiu o café que rapidamente se tornou ponto de encontro de escritores, artistas e jornalistas. Um dos seus mais fiéis clientes foi certamente o poeta Fernando Pessoa, hoje imortalizado por uma estátua de bronze, sentado ainda a uma mesa da esplanada.
Em 1922 a firma "A Brazileira, Lda." requeria, à Câmara de Lisboa, autorização para "transformar a fachada actual do seu estabelecimento". O projecto da emblemática fachada teve o risco do arquitecto Manuel Joaquim Norte Júnior (1878-1962). O modelo do café lisboeta, luxuoso e ao gosto parisiense, tem a marca distintiva do seu autor, presente nas estátuas que guardam a entrada do espaço, nas elegantes grinaldas que substituem estruturas arquitectónicas, nas características máscaras ou no cuidado trabalho de ferro forjado.
Em 1971 o café sofre melhoramentos, recebendo, inclusivamente, telas pintores contemporâneos e, em 1993 e no âmbito do programa "Lisboa 94 Capital Europeia da Cultura", o café "A Brasileira" é beneficiado com obras de remodelação e manutenção, tendo o edifício sido classificado como "Imóvel de Interesse Público" em 1997, devido ao programa arquitectónico exterior e ao importante lugar simbólico que o espaço ocupa na história cultural e social da cidade de Lisboa.
A assiduidade de Fernando Pessoa motivou a inauguração, nos anos 1980, da estátua em bronze da autoria de Lagoa Henriques, que representa o escritor sentado à mesa na esplanada do café.

Ler mais:
http://restosdecoleccao.blogspot.com/2016/08/cafe-brasileira.html
https://www.avidaportuguesa.com/marcas/cafe-a-brasileira_60
https://pt.wikipedia.org/wiki/Café_A_Brasileira_(Lisboa)

segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Monumento aos Mortos pela Pátria


O Monumento aos Mortos da Grande Guerra (1914-1918), de Abrantes foi projectado por Ruy Roque Gameiro que em 1930 ganhou o concurso para a sua execução. Foi inaugurada em 4 de Junho de 1940.

É uma estrutura tipo "monumento" com estatuária complexa (Soldado, Pátria, Dor).
Este monumento foi o primeiro construído em cimento, em Portugal. Está na Praça da República desde 1940, no lugar onde existia um coreto. Esta Praça era o antigo Rossio ou Largo da Feira e ponto de encontro para as manifestações populares.
O arranque para a construção de um monumento aos mortos deste concelho deu-se em 1925, pela mão de um grupo de sargentos da guarnição da Cidade de Abrantes, que resolveram tomar a iniciativa. Para tal, realizaram festejos nos dias 4, 5 e 6 de Setembro, próximo do Castelo de Abrantes, tendo o patrocínio da CM.A e de algumas freguesias do concelho.
Pela "Cronologia de Abrantes no Século XX", de Eduardo Campos, sabe-se que em 20 de Setembro de 1928, um Despacho do ministro da Guerra, coronel Júlio Ernesto de Morais Sarmento, autoriza a Câmara Municipal de Abrantes a erigir um monumento aos mortos da Grande Guerra, não no local onde hoje se encontra, mas sim no Outeiro de S. Pedro, tendo em 22 de Novembro do mesmo ano, iniciado os trabalhos de limpeza das muralhas do forte de S. Pedro. Para execução do projecto foi também convidado o arquitecto Francisco Lopes Nogueira.


Fonte: /www.momentosdehistoria.com

Ler mais:
http://www.ligacombatentes.org.pt/nucleos/mais/3
http://www.momentosdehistoria.com/001-grande_guerra/001-03-republica-e-guerra/001-03-04-culto_mortos/001-03-04-01-monumentos/001-03-04-01-01-portugal/001-03-04-01-01-09_santarem.html

terça-feira, 21 de agosto de 2018

Monumento a Catarina Eufémia


Busto de Catarina Eufémia no centro da vila de Baleizão
Catarina Eufémia foi uma ceifeira portuguesa que, na sequência de uma greve de assalariadas rurais, foi assassinada a tiro, por um tenente da Guarda Nacional Republicana.
Nascida a 13 de fevereiro de 1928, Catarina Eufémia era filha de camponeses e vivia em Baleizão, concelho de Beja. Casada, com três filhos e um espírito muito politizado graças à influência do marido, Catarina protagonizou uma das mais simbólicas lutas da região alentejana contra o Estado Novo. O seu rosto tornou-se símbolo da luta antifascista e a sua memória passou a figurar na memória do Partido Comunista Português.
Monumento erigido no Monte do Olival
Após a tragédia, Catarina Eufémia tornou-se um símbolo da resistência do proletariado rural alentejano à repressão e à exploração do salazarismo e um símbolo do combate pela liberdade e pela emancipação da mulher portuguesa.
A figura emblemática de Catarina Eufémia inspirou a construção de um monumento de arte pública, localizado no Monte do Olival, próximo de Baleizão, no local exacto onde terá sido assassinada.

Ler mais:
https://ionline.sapo.pt/600382
https://pt.wikipedia.org/wiki/Catarina_Eufémia
http://puraexperiencia.blogspot.com/2018/05/visitar-o-monumento-catarina-eufemia.html

domingo, 19 de agosto de 2018

Monumento de Lifau

O Monumento de Lifau situa-se na cidade de Lifau, no posto administrativo de Pante Macassar, no município de Oecusse, em Timor-Leste. Foi construído na forma de uma caravela de bronze, em homenagem aos quinhentos anos da chegada dos portugueses à ilha de Timor.
Oecusse foi o primeiro ponto da ilha de Timor em que os portugueses se estabeleceram, pelo que é usualmente considerado o berço de Timor-Leste. Alguns anos mais tarde, ali foi erigido um padrão que assinala esse acontecimento ocorrido em 1515.
As celebrações dos 500 anos incluem a inauguração de um novo monumento em Lifau, ao lado do padrão que assinala a chegada dos portugueses a Timor-Leste, a 18 de agosto de 1515, e que, outrora, tinha escrita, em azulejos no chão, a frase "aqui também é Portugal".
Pesando oito toneladas e medindo 4,3 metros de altura e 3,2 metros de largura, o novo monumento de Lifau é composto de uma caravela e oito figuras feitas em bronze de lei. O conjunto global da cena apresenta dois marinheiros menores que se encontram no interior da embarcação, três timorenses que recebem os recém-chegados e, saindo da embarcação, três figuras europeias que se voltam aos ilhéus. As figuras não possuem nomes. Mas diferentemente dos marinheiros e dos timorenses, sem maiores caracteres distintivos, os europeus em solo possuem um maior detalhe na indumentária.
Joaquim de Brito, português e projectista do monumento, afirmou em entrevista que os três portugueses representariam, respectivamente, um “porta-estandarte”, um “padre catequista” e um “descobridor”. E segundo o designer, a obra encenaria “o grande encontro entre os dois povos”.
A obra, da autoria da Fundição Lage, de Vila Nova de Gaia, foi comissionada pelo Ministério do Turismo timorense e foi inaugurada no dia 27 de novembro de 2015, estando colocada ao lado do referido padrão.

Ler mais:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Monumento_de_Lifau
Daniel de Lucca - Outros 500 – O Quinto Centenário de Timor-Leste e o Pós-Colonialismo em Português
https://timoragora.blogspot.com/2015/11/mar-que-separa-foi-mar-que-uniu.html
https://24.sapo.pt/noticias/internacional/artigo/caravela-em-bronze-feita-em-oliveira-do-douro-e-novo-monumento-em-lifau-timor-leste_19943624.html

domingo, 29 de julho de 2018

A lenda do Menino Jesus da Cartolinha

A lenda do Menino Jesus da Cartolinha, conta que Miranda se encontrava cercada de tropas espanholas, estando estas na eminência de tomarem as muralhas, muito cobiçadas pela sua importância estratégica, quando surgiu, não se sabe de onde, um jovem que ia gritando pelas ruas, incitando à revolta.
A população já se encontrava descrente e sem forças não podendo oferecer resistência por muito mais tempo (pois o cerco mantinha-se há vários meses), sendo a fome e a sede os principais inimigos. Como por milagre as forças renasceram e após a dura batalha, os invasores foram expulsos.
A praça de guerra foi salva! Procuraram o menino-prodígio! Queriam homenageá-lo, honrá-lo, mas não o encontraram. Como aparecera assim desaparecera! “Foi um milagre de Jesus”- do Menino Jesus da Cartolinha - disse o povo.
Mandaram então esculpir uma imagem do Menino Jesus vestido de fidalgo cavaleiro, à maneira do tempo e colocaram-no num altar da catedral.

Fonte: http://www.folclore-online.com/lendas/tmontes/menino_jesus_cartolinha.html#.W15xNdJKhQI

Ler mais:
http://mirandadodouro.com.pt/lenda-do-menino-jesus-da-cartolinha/
https://ncultura.pt/menino-jesus-da-cartolinha-o-guardiao-dos-mirandeses/
https://amateriadotempo.blogspot.com/2011/10/o-menino-jesus-da-cartolinha.html

sábado, 21 de julho de 2018

Estátua de D. Pedro V


É sobre um alvíssimo pedestal que se ergue a estátua de D. Pedro V, destinada a assinalar a visita que o Rei fizera a Castelo de Vide, no dia 7 de Outubro de 1861, cerca de um mês antes de morrer, perpetuando deste modo a memória de um rei que apelidou Castelo de Vide de "Sintra do Alentejo".
 O monarca fora recebido na região com provas de grande estima por parte da população, e a notícia do seu falecimento causou grande consternação. 
A iniciativa levou algum tempo a concretizar-se. Em 1863, Victor Bastos foi contratado para a construção da estátua, que somente foi concluída em 1866. É em mármore de Estremoz e foi obra do artista Manuel das Dores. Foi inaugurada em 29 de Setembro de 1873. Situa-se no centro Praça D. Pedro V.

Fonte: http://www.cm-castelo-vide.pt/pt/

Forte Jesus de Mombaça