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domingo, 16 de dezembro de 2018

Parque Natural de Sintra-Cascais

A Serra de Sintra e a sua orla marítima constituem uma zona de grande interesse ecológico e cultural, devido às suas características geomorfológicas, florísticas e paisagísticas.
A Área de Paisagem Protegida de Sintra-Cascais surgiu da necessidade de fazer frente às crescentes e intensas pressões turística e urbana que ameaçavam uma zona de grande sensibilidade e repleta de valores naturais, culturais e estéticos a preservar, favorecendo uma arquitectura integrada na paisagem, promovendo o desenvolvimento económico e o bem-estar das populações.
Criado em Criado em 1994, o Parque Natural Sintra-Cascais tem 14.583 hectares e possui um clima temperado mediterrâneo, de tipo oceânico, com influência atlântica.
A grande heterogeneidade do Parque Natural de Sintra-Cascais permite que aqui ocorram habitats que, em território europeu, são considerados prioritários para a conservação - dunas fixas com vegetação herbácea, dunas litorais, dunas com florestas de pinhal -, habitats considerados especiais para a conservação – arribas com vegetação das costas mediterrânicas, dunas móveis embrionárias, dunas móveis do cordão litoral, cursos de água mediterrânicos permanentes com cortinas arbóreas ribeirinhas, cursos de água mediterrânicos intermitentes, matagais arborescentes, vertentes rochosas, grutas marinhas submersas ou semissubmersas, carvalhais galaico-portugueses, carvalhais ibéricos e florestas de sobreiros. 
O Parque Natural de Sintra-Cascais é uma zona privilegiada de turismo e lazer, pela amenidade do clima, diversidade e beleza da paisagem. Na Resolução da UNESCO, 19ª Sessão do Comité do Património Mundial da UNESCO, em Berlim a 6 de dezembro de 1995, Sintra foi classificada como Património Mundial, no âmbito da categoria “Paisagem Cultural da Vila e Serra de Sintra”, por ser um conjunto em que elementos culturais e naturais são indissociáveis, articulando-se de uma forma harmoniosa.

Ler mais:
http://www2.icnf.pt/portal/ap/p-nat/pnsc
https://www.cascais.pt/equipamento/parque-natural-de-sintra-cascais

domingo, 9 de dezembro de 2018

Paisagem Protegida do Corno de Bico


A Paisagem Protegida de Corno de Bico, com a sua gestão confiada ao Município de Paredes de Coura, constitui um pequeno santuário natural situado nos limites sueste deste concelho, abrangendo cinco freguesias, nomeadamente Bico, Castanheira, Cristelo, Parada e Vascões.
Situada numa região montanhosa de formas suaves e arredondadas, a Paisagem Protegida de Corno de Bico (2175 ha) culmina, como o nome deixa antever, no Corno do Bico (883 m), caracterizando-se, sobretudo nas áreas de maior altitude, pela presença de conjuntos de blocos arredondados de granito, dispostos isoladamente ou sobrepostos que conferem um aspecto caótico à paisagem. As encostas, retalhadas por campos agrícolas, muros e socalcos, acolhem importante mancha de carvalhal, fruto das arborizações efectuadas no século passado pelos Serviços Florestais.
Presença de bosques ripícolas (dominados por freixo e amieiro), manchas de pinhal, lameiros e de uma turfeira. Inventariadas 439 espécies da flora com registo de endemismos (Bruchia vogesiaca, Veronica micrantha…).
No seu extenso e bem conservado coberto florestal destacam-se ainda os carvalhais, sendo que na componente da fauna, podem ser observadas espécies como o lobo e a toupeira de água, com estatuto de protecção, a lontra, o tritão palmado, a gineta, o corço e o javali.
Os povoados fortificados, os monumentos fúnebres do Neolítico e os marcos miliários resistem no Corno de Bico, como testemunhos de outros tempos. Nas encostas verdejantes é possível ver, retalhando a paisagem, os muretes, as sebes e os socalcos - testemunhos da influência humana na paisagem. Juntamente com os espigueiros e os moinhos, que completam a harmonia paisagística, estes testemunhos da presença humana traduzem a ainda vigente ruralidade e o esforço do povo que tem vindo a ocupar esta região.
Dada a elevada importância para a conservação de uma variedade de habitats e espécies ameaçados a nível europeu, Corno de Bico é Sítio de Importância Comunitária da Rede Natura 2000.

Ler mais:
http://www2.icnf.pt/portal/ap/amb-reg-loc/pais-proteg-corno-bico
http://natural.pt/portal/pt/AreaProtegida/Item/34
http://www.portoenorte.pt/pt/o-que-fazer/paisagem-protegida-do-corno-de-bico/

segunda-feira, 16 de julho de 2018

Percurso pedestre "Trilho Ricardo Magalhães"

O "Trilho Ricardo Magalhães" é um percurso pedestre de pequena rota, com uma extensão de 4,1 km e com um grau de dificuldade reduzido. Foi-lhe atribuído aquele denominativo para homenagear um dos seus grandes impulsionadores. Tem início e fim na rotunda da aldeia de Santa Combinha.
Situado nas margens da Albufeira do Azibo, em plena Área de Paisagem protegida, ao longo deste trilho tem-se uma visão privilegiada sobre a Serra de Bornes, a Serra do Cubo, o paredão da barragem e a mancha de sobreiros e carvalhos que contrastam com o o azul-esverdeado do espelho de água.
Em pleno sobreiral é possível observar-se várias espécies arbustivas, como a esteva, a urze e a giesta de flor branca ou amarela.
Pode-se ainda utilizar um dos observatórios de aves para surpreender um pato-real, observar o salto inesperado de uma carpa ou apenas para se deixar maravilhar pela beleza da paisagem. Com sorte, pode-se ainda observar, entre as copas dos sobreiros, uma rapina a peneirar.

Ler mais:
https://www.cm-macedodecavaleiros.pt/uploads/writer_file/document/143/20130307170152382292.pdf
https://solagasta.com/pr-trilho-ricardo-magalhaes-macedo-de-cavaleiros/
http://www.walkingportugal.com/z_distritos_portugal/Braganca/Macedo_de_Cavaleiros/MCD_PR3_Trilho_Ricardo_Guimaraes.html

quarta-feira, 4 de julho de 2018

Percurso pedestre do Castelejo

O percurso pedestre do Castelejo é um trilho circular de aproximadamente 12km, tendo como ponto de partida e de chegada o Centro de Actividades ao Ar Livre de Alvados, no concelho de porto de mós, em pleno Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros.
Este percurso percorre a parte norte do planalto de Santo António, uma unidade geomorfológica perfeitamente individualizada, limitada a oeste e na direcção NNE pela falha da Mendiga e no sentido NO-SE pelas falhas de Alvados / Mira de Aire, sendo uma zona de grande interesse natural, pela variedade de coberto vegetal e pelos diferentes aspectos geomorfológicos que apresenta.
A grande riqueza de biótopos - matos, escarpas, olival, zona urbana, carvalhal - permite a existência de uma avifauna diversificada onde salientamos o falcão-tagarote, a codorniz, o papa-figos e o tentilhão.
A Depressão de Alvados, na qual se desenvolve a povoação com o mesmo nome, é uma zona agrícola de sequeiro, onde o olival tradicional se impõe. Criada entre 1555 e 1559, a freguesia de Alvados produzia há 50 anos atrás cerca de 200 mil litros de azeite por ano.
A Costa de Alvados é uma vigorosa escarpa de falha com desníveis que atingem 300 metros em relação ao fundo plano da depressão de Alvados. Apresenta uma forma bastante rectilínea apenas interrompida junto à sua extremidade NO pela entrada para a Fórnea. Nesta zona pode observar-se uma avifauna essencialmente ligada a zonas rochosas como a gralha-de-bico-vermelho (Pyrrhocorax pyrrhocorax), o peneireiro-de-dorso-malhado (Falco tinnunculus) ou o chasco-ruivo (Oenanthe hispanica).
Pontos de Interesse:
Centro de Atividades ao Ar Livre de Alvados: foi construído com o objetivo de se tornar uma estrutura de apoio para as atividades desportivas vocacionadas para o contacto com a natureza, tais como os passeios pedestres e de bicicleta, marcha, orientação, espeleologia, ou outras que poderão ser desenvolvidas ou iniciadas neste local.
Lagoa de Alvados: O Parque de Merendas que se situa junto à lagoa de Alvados, que data da época dos romanos, é uma paragem obrigatória para a observação de toda a paisagem envolvente.
Costa de Alvados: A Costa de Alvados, limite do planalto de Santo António, é uma subida íngreme mas que compensa qualquer esforço pela inigualável paisagem que possibilita ser vista no seu cimo.
Chainça e Covões Largos: Chegados ao topo da subida a paisagem altera-se e são os simétricos muros em pedra e os campos de pasto que passam a dominar a paisagem.
Vale da Canada: Depois de atravessada a zona do planalto inicia-se a descida do Patelo, pelo Vale da Canada, de onde se tem uma visão privilegiada da silhueta do Castelejo, uma das maiores e mais importantes escarpas da falha do Maciço Calcário.
Carvalhal do Orçário: ao longo do percurso podem ser observados alguns núcleos importantes de carvalhal, nomeadamente no Orçário, na descida para Alvados. 


Ler mais:
http://www2.icnf.pt/portal/turnatur/visit-ap/pn/pnsac/pr5pms-castel
http://www.municipio-portodemos.pt/page.aspx?id=177
http://www.serradeencantos.com/rotas/percursos-pedestres/29/percurso-pedestre-castelejo

terça-feira, 1 de maio de 2018

Percurso pedestre "Rota dos Moinhos"


O Centro de Acolhimento da Aldeia de Souto Bom é o ponto de partida da caminhada de 5,2 km.
Percorra os primeiros metros na estrada principal até à entrada na calçada, devidamente sinalizada. Para se embrenhar em núcleos de carvalhais, testemunho do que terá sido a floresta nesta zona antes da intervenção humana.
Surgem os primeiros campos agrícolas até se entrar por caminhos florestais entre exemplares de carvalhos e castanheiros numa presença impossível de ignorar. 
"São muitas as nascentes, minas de água, represas e ribeiras por aqui. O percurso segue atravessando uma pequena ponte pedonal sobre a Ribeira da Fraga, na presença de uma luxuriante vegetação, cuja sombra permite a abundância de fetos e musgos característicos de zonas mais húmidas.
Na subida que se avizinha, a calçada acusa a repetida passagem de animais de trabalho indispensáveis no granjeio dos campos agrícolas que se formam aproveitando pequenas parcelas em socalcos que vencem e disfarçam o declive, deixando antever a dureza do trabalho manual e pouco mecanizado que ainda hoje ainda se pratica.
Surge-nos uma “Alminha” e aí se toma a Calçada da Teixugueira, em direcção à casa granítica que se avista mais acima, emoldurada por espigueiros e uma vasta eira, onde, por certo, se secou muito cereal. A paisagem prende a atenção e, na época própria, volta-se para a cultura do milho que cobre quase todas as pequenas parcelas em socalcos.
Daqui também já se observa o núcleo original de Souto Bom: um conjunto de casas tradicionais em granito, que em breve será apreciada mais de perto e onde não poderia faltar a capela das aldeia. Pelo Caminho do Tapado, logo se chega ao largo.
Entrando na Calçada do Vale do Moinho, vai ao encontro do primeiro núcleo de sete moinhos da Ribeira da Pena. O percurso segue a plataforma que os une, sugerindo uma visita cuidada a este conjunto patrimonial recuperado numa homenagem ao Ambiente e Natureza. A passagem pelo relógio do sol leva-nos a admirar a forma expedita inteligente de medição do tempo pelos antepassados.
Percorridos alguns metros de estrada, o regresso ao ambiente rural a caminho da povoação de Eiras enquadrada por terrenos agrícolas das margens da Ribeira.
De novo por caminhos florestais, por rústicas calçadas de granito quantas vezes calcorreadas, e por ambientes de serenidade o percurso aproxima-se do fim. Já se começa a reconhecer o trilho inicial.
Basta vencê-lo em sentido inverso até ao ponto de chegada."
                                        Fonte: Câmara Municipal de Tondela

Ler mais:
http://www.cm-tondela.pt/index.php/turismo/percursos-pedestres/rota-dos-moinhos
http://www.100atalhos.com/rotamoinhos09122012.php?dir=rotamoinhos09122012
http://blogmacaecanela.blogspot.pt/2014/05/rota-dos-moinhos-souto-bom.html

sexta-feira, 9 de março de 2018

Paço dos Comendadores de Ega




O Paço dos Comendadores da Ega é dos raríssimos edifícios civis que ainda se conservam, do início do século XVI. Pertencia à Ordem de Cristo. Nele podem-se observar elementos decorativos de cariz manuelino, como a janela geminada presente na fachada norte. 
O conjunto desenvolve-se em U definindo um pátio que é encerrado a sul por um muro alto, a eixo do qual se faz a entrada no espaço. No piso térreo localizavam-se os espaços destinados aos animais e ao armazenamento e produção agrícola, enquanto no piso superior se desenvolviam os aposentos residenciais. 
O edifício já existiria no início do século XVI mas foi nessa época, cerca de 1508-1510, que se realizou uma importante campanha de obras, imposta pela visitação da Ordem de Cristo, e que conformou (em grande parte) o edifício que chegou aos nossos dias. Recentemente foi alvo de uma renovação e adaptação a turismo de habitação que salvou o edifício da ruína.
O Paço da Ega ergue-se no alto de uma colina, desfrutando de vista panorâmica em todo o seu redor, enquadrado por uma propriedade com cerca de 20000m2, possuindo uma mata secular de carvalhos, sobreiros, azinheiras, pinheiros e oliveiras. 






Ler mais:
http://paco-da-ega.com/prd/main.php?l=pt
http://www.solaresdeportugal.pt/PT/solar.php?casaid=142

Forte Jesus de Mombaça