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quinta-feira, 8 de novembro de 2018

Aqueduto dos Pegões

O aqueduto do Convento de Cristo, ou dos Pegões, foi projectado no início do reinado de Filipe I com o objectivo de conduzir a água a partir de quatro nascentes diferentes, situadas nos arredores da cidade de Tomar, até ao convento. Desde a sua edificação, a casa conventual de Tomar tinha um elaborado sistema de abastecimento de água, formado por uma série de cisternas, abertas nos principais claustros que se enchiam com as águas das chuvas. 
Durante a sua estadia em Portugal, depois de aclamado rei português nas cortes da cidade, Filipe I decidiu ampliar o abastecimento de água do Convento de Cristo, verificando-se então a necessidade de construir um aqueduto, numa estrutura semelhante à dos que haviam sido edificados em Elvas e Évora.
A sua construção foi iniciada no reinado dos Filipes de Espanha em 1593 e teve sua finalização em 1614, já com Filipe II. Tem 6 quilómetros de extensão, com os seus 58 arcos de volta inteira na parte superior sobre 16 arcos ogivais apoiados em pilares. 
A montante e a jusante existem duas mães d'água, rematadas por cúpulas e abobadadas, que no interior resguardam bacias de depuração da água.
O aqueduto dos Pegões Altos (como também é conhecido) é considerado uma das grandes obras de utilidade pública iniciada no séc. XVI, constituindo a mais notável obra de engenharia no país no sector de condutas de água da época. É um dos aquedutos mais bem conservados em Portugal.
Está classificado como Monumento Nacional desde junho de 1910.

Ler mais:
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/70445
http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=3364
https://pt.wikipedia.org/wiki/Aqueduto_dos_Pegões
https://www.visitarportugal.pt/distritos/d-santarem/c-tomar/tomar/aqueduto-pegoes

quinta-feira, 2 de agosto de 2018

Aqueduto de Serpa


O Aqueduto da cidade alentejana de Serpa é uma obra invulgar no nosso País, dado a sua insólita configuração, e por se tratar de um empreendimento particular. Com efeito, este Aqueduto foi concebido para abastecer, não uma população ou uma comunidade conventual, mas somente para prover às necessidades de consumo privado de uma casa senhorial de Serpa - o Solar dos Condes de Ficalho, residência nobre, que se integra num dos panos de muralha do castelo local. 
A estrutura assenta em 19 arcos de volta perfeita, sobre parte da muralha da vila e o canal do aqueduto, percorrendo uma extensão que vai da nora ao palácio. 
O aqueduto foi erguido nos finais do século XVII, sob o patrocínio de D. Francisco de Melo, eminente figura da nobreza local, que se tornou conhecido pela sua participação nas guerras da Restauração. 
Esta estrutura particular de abastecimento de água nasce nos arredores da cidade, aproveitando uma nascente de água que brota numa serra próxima. Já no final do seu percurso, os elevados pilares do aqueduto, que sustentam as arcadas de volta perfeita, assentam directamente na muralha do Castelo de Serpa, formando uma insólita e contrastante estrutura arquitectónica. Neste invulgar conjunto é de destacar ainda a imensa nora mourisca, que se agrega à muralha, servindo, igualmente, de contraforte ao próprio aqueduto.

Fonte: http://portal.estt.ipt.pt/engcivil/estt3701/Geometria%20pdf/Aquedutos%20de%20Portugal%20Pdf/Aqueduto%20de%20Serpa%20(Beja).pdf

sábado, 28 de julho de 2018

Aqueduto de São Sebastião (Arcos do Jardim)

O Aqueduto de São Sebastião, popularmente conhecido como os Arcos do Jardim, localiza-se na calçada Martim de Freitas, em frente ao Jardim Botânico da Universidade de Coimbra.
Mandado edificar cerca de 1570 por D. Sebastião, com o objectivo de levar a água da Alta da cidade até à colina que se lhe depara defronte, onde no início do século XVII haveria de se erguer o Convento de Santa Ana, o Aqueduto de São Sebastião estende-se ao longo de um quilómetro, atingindo no seu ponto mais alto treze metros de altura. A robusta edificação é atribuída ao engenheiro Filipe Terzi, que terá aproveitado o traçado já existente de um aqueduto romano para a disposição da estrutura quinhentista.
A construção primitiva foi alterada na década de 60 do século XX, com a demolição de um arco e dos edifícios anexos, de forma a possibilitar, nesse local, a abertura de uma praça e respectivo arruamento de acesso. Mantiveram-se vinte arcos, assentes sobre grandes pilares com as faces em degraus, que suportam o canal, coberto por abóbada de berço. 
No conjunto destaca-se o arco de honra, em cantaria, ladeado por duas inscrições em latim, emolduradas, que se referem à edificação do aqueduto. Rematado por cornija, em que se insere o escudo de Portugal, ao qual falta a coroa (existente no programa inicial), este arco é encimado por um baldaquino, assente sobre colunelos dóricos e coroado por cúpula e lanternim, que alberga dois nichos com as imagens de São Sebastião (no lado norte) e São Roque (no lado sul).
Em 2000 foram levadas a cabo obras de restauro, limpeza e consolidação da estrutura do aqueduto. Durante estes trabalhos, encontraram-se vestígios de policromia, tanto no baldaquino, nomeadamente nas estátuas dos santos e interior da cúpula, como nas letras das inscrições laterais, o que nos dá uma ideia totalmente distinta do programa decorativo primitivo, bem mais festivo e espectacular do que a sua monocromia actual nos permite visualizar.
Fonte: Catarina Oliveira, DGPC

Ler mais:
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/70173
http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=1625
https://pt.wikipedia.org/wiki/Aqueduto_de_São_Sebastião
https://www.allaboutportugal.pt/pt/coimbra/monumentos/aqueduto-de-sao-sebastiao-arcos-do-jardim

sexta-feira, 9 de março de 2018

Aqueduto da Amoreira


O Aqueduto da Amoreira é uma monumental da autoria do arquitecto Francisco de Arruda e que marca, de forma imponente, a paisagem da cidade de Elvas. 

A sua construção decorreu desde 1529, até à data da sua inauguração (simultânea com a Fonte da Misericórdia) em 23 de Junho de 1622. 
Em 1547 as obras eram suspensas devido à falta de verbas, sendo retomadas somente em 1571. Esta segunda campanha de obras, que terá sido orientada pelo engenheiro Afonso Álvares, prosseguiu até 1580, quando a subida ao trono de Filipe I de Portugal originou uma nova interrupção dos trabalhos.
As obras foram retomadas no início do século XVII, e cerca de 1610 concluiu-se que era necessário alterar o projecto do aqueduto, dando-lhe mais altura, para que fosse possível levar a água até ao Largo da Misericórdia. Esta decisão atrasou ainda mais a conclusão dos trabalhos, devido não só às dificuldades práticas relacionadas com o trabalho de engenharia como também pelo aumento dos custos do projecto. Finalmente, em 1620 correram pelo aqueduto as primeiras águas dentro dos muros da cidade, que iam então desembocar numa fonte provisória construída junto à antiga Igreja da Madalena.
No ano de 1622 estava concluída a Fonte da Misericórdia, de Diogo Marques Lucas, que finalizava o percurso das galerias do aqueduto, tornando-se um dos pontos centrais da cidade.
O aqueduto, que se estende por uma extensão de cerca de oito quilómetros (desde a nascente da Amoreira até à cidade de Elvas), comporta um conjunto de diversas galerias, que numa primeira zona são subterrâneas, e ao nível do terreno são formadas por quatro arcadas sobrepostas, apoiadas em pilares quadrangulares e fortalecidas por contrafortes semi-circulares, perfazendo uma altura de trinta e um metros.
Delineado e dirigido apenas por portugueses (os arquitectos da Casa Real Francisco Arruda, Afonso Álvares e Diogo Marques) e erigido apenas por elvenses, é uma obra ímpar no seu género, em dimensões, grandiosidade, beleza e elegância.


Ler mais:
https://elvasnews.pt/elvas-recantos-historia-aqueduto-da-amoreira/
http://www.portugalnotavel.com/aqueduto-da-amoreira-elvas/
https://www.guiadacidade.pt/pt/poi-aqueduto-da-amoreira-elvas-13989
https://pt.wikipedia.org/wiki/Aqueduto_da_Amoreira

Forte Jesus de Mombaça