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domingo, 15 de julho de 2018

Ponte da Misarela



A Ponte da Misarela (ou Mizarela) localiza-se sobre o rio Rabagão, a cerca de um quilómetro da sua foz no rio Cávado, ligando a freguesia de Ferral, no concelho de Montalegre, com a de Ruivães, no concelho de Vieira do Minho.
Está implantada no fundo de um desfiladeiro escarpado, assente sobre os penedos e com alguma altitude em relação ao leito do rio, sendo sustentada por um único arco com cerca de 13 metros de vão.
A Ponte da Misarela foi erguida na Idade Média e reconstruida no início do século XIX. Encontra-se classificada como Imóvel de Interesse Público desde de 30 de novembro de 1993.
Também conhecida pelo epíteto de Ponte do Diabo, a Ponte de Misarela está ligada a diversas crenças e lendas populares minhotas, que perduram até hoje nos roteiros locais.

Ler mais:
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/74387/
http://www.serradogeres.com/index.php/locais-paisagisticos/ponte-do-diabo
https://www.vortexmag.net/misarela-a-ponte-que-foi-construida-pelo-diabo/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ponte_da_Mizarela
http://www.maravilhasdogeres.pt/ponte-da-misarela/

quarta-feira, 25 de abril de 2018

Parque Nacional da Peneda-Gerês

No extremo noroeste de Portugal, entre o Alto Minho e Trás-os-Montes, a Serra da Peneda em conjunto com a do Gerês constituem a única área protegida portuguesa classificada como Parque Nacional, devido à riqueza do seu património natural e cultural, sendo um dos últimos redutos do país onde se encontram ecossistemas no seu estado natural, com reduzida ou nula influência humana, integrados numa paisagem humanizada.
O Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG) abrange território de 22 freguesias distribuídas pelos concelhos de Arcos de Valdevez, Melgaço, Montalegre, Ponte da Barca e Terras de Bouro. Esta Área Protegida forma um conjunto com o parque natural espanhol da Baixa Limia - serra do Xurés, constituindo com este, desde 1997, o Parque Transfronteiriço Gerês-Xurés e a Reserva da Biosfera com o mesmo nome.
A natureza e orientação do relevo, as variações de altitude e as influências atlântica, mediterrânica e continental traduzem-se na variedade e riqueza do coberto vegetal, nomeadamente, matos, carvalhais e pinhais, bosques de bétula ou vidoeiro, abundante vegetação bordejando as linhas de água, campos de cultivo e pastagens. 

Notável diversidade botânica - bosques, matos, vegetação ripícola e turfeiras para além de matos húmidos - destacando-se a presença de várias espécies raras e endémicas. O PNPG alberga alguns dos mais importantes carvalhais de Portugal. Interessantes habitats seminaturais. Diversidade de espécies faunísticas com estatutos diferenciados: endémicas (salamandra-lusitânica), ameaçadas (lobo-ibérico), espécies de distribuição limitada (cartaxo-nortenho)... No mosaico agrícola destacam-se os prados de lima e lameiros.
Rico património histórico-cultural (necrópoles megalíticas, vestígios da romanização, castelos, espigueiros, fornos, moinhos, levadas, socalcos…) a que acresce a curiosa implantação das aldeias serranas e a presença de núcleos de arquitectura tradicional bem preservados.
É uma zona montanhosa, com altitudes que chegam aos 1545 m, em Nevosa (serra do Gerês), de fortes declives, onde a presença de diferentes níveis de chãs é frequente.
A grande quantidade de vales e corgas é aproveitada pelos rios, dando lugar a uma rede hidrográfica de grande densidade, composta por um conjunto de afluentes e subafluentes que correm, de um modo geral, por vales agudos de encostas escarpadas.
A área do Parque Nacional faz parte das áreas de influência dos rios Minho, Lima, Cávado e Homem – como os mais importantes – que compartimentam o maciço granítico, individualizando as diferentes serras:
serra da Peneda, definida pelos rios Minho e Lima;
serra Amarela, definida pelos rios Lima e Homem; e
serra do Gerês, definida pelos rios Homem e Cávado.


Ler mais:

http://www2.icnf.pt/portal/ap/pnpg
https://www.visitportugal.com/pt-pt/NR/exeres/848B4ECF-A8DA-4145-A93C-81C042CDDAAD
https://pt.wikipedia.org/wiki/Parque_Nacional_da_Peneda-Gerês
https://www.vortexmag.net/os-10-locais-mais-bonitos-do-parque-nacional-peneda-geres/
http://www.natural.pt/portal/pt/AreaProtegida/Item/1




sábado, 21 de abril de 2018

Mosteiro de Santa Maria das Júnias


Foi provavelmente na década de 40 do século XII que deve ter acontecido a sagração do templo de Santa Maria das Júnias, situado nos arredores da freguesia de Pitões das Júnias, no concelho de Montalegre.

Desse primeiro período conservam-se importantes vestígios românicos, em particular na nave rectangular, que é decorada interiormente por frisos com figurações em pontas de lança. No exterior, as peças mais importantes desta fase são os dois portais (axial e laterais), cuja ornamentação obedece às determinantes artísticas experimentadas em torno da Sé de Braga ainda na primeira metade do século XII. O portal ocidental é de arco de volta perfeita, de duas arquivoltas (a exterior ornamentada com o tema das pontas de lança e realçada por moldura) que repousam em impostas decoradas com motivos geométricos, do tipo de corações invertidos.
Algum tempo depois de terminada a igreja, deve-se ter edificado o claustro, o qual revela já tendências góticas, embora socorrendo-se ainda de arcos de volta perfeita. 
O que resta do conjunto claustral (apenas o ângulo Nordeste) é insuficiente para uma mais rigorosa catalogação desta parcela, mas é de supor que tenha sido edificado na primeira metade do século XIII, recorrendo a uma decoração já essencialmente vegetalista.
No início do século XIV, conheceu obras de manutenção e melhoramento em que se destaca a construção do claustro e a ampliação da capela-mor.
No início da Idade Moderna foram realizadas obras de elevação de algumas dependências do convento e da capela-mor do templo, entretanto destruídas pelo assoreamento provocado pelo ribeiro que corre junto à cabeceira do mesmo. Na primeira metade do século XVIII, a igreja foi restaurada, a nível do madeiramento e do lajeamento, e redecorada com retábulos em talha dourada. A partir de meados desse século, entretanto, começou a entrar em decadência e acabou por perder monges e rendimentos. Com a extinção das ordens religiosas masculinas (1834) o seu último monge passou a exercer a função de pároco de Pitões. Na segunda metade do século XIX, um devastador incêndio levou à ruína muitas das dependências conventuais.
O Mosteiro de Santa Maria das Júnias encontra-se classificado como Monumento Nacional pelo Decreto nº 37.728 de 5 de Janeiro de 1950. Em 1986 a Direção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais levou a efeito obras de recuperação e melhoramento.

Ler mais:
http://www2.fcsh.unl.pt/iem/medievalista/MEDIEVALISTA4/medievalista-espada.htm
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/70493/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mosteiro_de_Santa_Maria_das_J%C3%BAnias
https://www.guiadacidade.pt/pt/poi-mosteiro-de-pitoes-das-junias-15827

Forte Jesus de Mombaça