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quarta-feira, 4 de novembro de 2020

Parque do Monte da Madalena

Localizado na freguesia de Fornelos, a cerca de 240 metros de altitude, com acesso pelo denominado ramal da Madalena, o Parque do Monte da Madalena foi aberto ao público em maio de 1923.
No parque é possível apreciar belos exemplares de árvores como carvalhos (Quercus robur), pinheiros (Pinus sp.) e castanheiros (Castanea sativa).


No cimo, pode-se fruir de um espaço arborizado e aprazível, em que as mesas e bancos em pedra não foram esquecidas, para além do agradável restaurante/bar, requalificado em 2013, em frente do qual é possível observar uma das mais belas vistas sobre o Vale do Lima, constituindo-se como um miradouro de excelência, complementado pela área situada um pouco mais abaixo, junto à Capela de Santa Maria Madalena.

Ler mais:
https://www.visitepontedelima.pt/pt/turismo/parque-do-monte-da-madalena/
https://www.portugalplease.com/viana-do-castelo/ponte-de-lima/o-que-visitar/parque-do-monte-da-madalena

domingo, 2 de dezembro de 2018

Igreja da Misericórdia de Ponte de Lima


O complexo da Santa Casa da Misericórdia apresenta um enquadramento urbano, no centro da vila de Ponte de Lima, "intra-muros" à antiga cidade medieval, junto ao percurso de Santiago de Compostela. A sua construção não foi pensada de raiz, mas sim através da aquisição de casas e do hospital medieval pré-existentes, e apresenta-se contígua à muralha. Em relação à actual distribuição programática, é constituído por uma igreja, de nave única, com capela-mor mais baixa e estreita, coro alto e sacristia, por uma farmácia no piso inferior e pelo consistório no primeiro piso. Do outro lado da rua Cardeal Saraiva encontra-se outra parte do complexo da Misericórdia que acolhe, actualmente, a Biblioteca Municipal de Ponte de Lima.
O templo foi erguido no século XVII. A capela-mor data de 1638, época em que se fez também a sua cobertura de pedra, em caixotões. Para a actual configuração destacou-se a campanha levada a cabo por volta de 1744.
A sua disposição actual resulta da abertura da rua Cardeal Saraiva, ao final da década de 1920, que dividiu em dois o edifício do antigo hospital, tendo-se então deslocado o pórtico barroco do claustro para a fachada voltada para esta via.
O seu interior caracteriza-se por uma nave única, capela-mor em abóbada de caixotões (1638) e pórtico principal aberto lateralmente sobre o cemitério, que constitui o adro actualmente fechado por um curioso gradeamento, sendo notável o efeito da varanda alpendrada que delimita este recinto. A abóbada do corpo da igreja está decorada com uma pintura barroca, e apresenta uma falsa estrutura de nervuras de feição gótica, que não são mais do que elementos decorativos, não tendo qualquer função portante. Um outro elemento barroco é a imponente balaustrada do coro-alto, que avança bastante pela nave dentro. As alterações e melhorias contínuas levaram à substituição de altares também barrocos por outros já de cariz neoclássico, então mais na moda.
Destaca-se no seu interior a abóbada nervurada em madeira policromada e dourada, os altares mor e laterais de gosto neoclássico, o painel central em alto relevo do primitivo retábulo-mor, o frontal do altar com a cena do Milagre da Multiplicação dos Pães e pintura setecentista com algum interesse. Das dependências destacam-se ainda a sacristia e a sua grande mesa de reuniões em mármore rosa e decoração barroca.
As duas figuras que ladeiam o pórtico principal representam um mamposteiro com o saco das esmolas e um peregrino de Santiago.

Ler mais:
http://www.gecorpa.pt/Upload/Revistas/Rev46_Artigo%2010.pdf
https://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_da_Misericórdia_de_Ponte_de_Lima

sexta-feira, 9 de novembro de 2018

Casa das Torres


Surgindo de repente com o desenrolar de uma curva, no lugar de Arribão, ergue-se, magnifica e com porte altivo, a Casa das Torres. Trata-se de um excelente exemplar da arquitectura nobre do século XVIII, que ganha forma num palacete que domina uma paisagem soberba, nos arredores de Ponte de Lima. 
A história da casa funde-se com a do "brasileiro" André Pereira da Silva que a mandou construir em meados do século XVIII. A 18 de Dezembro de 1751, André da Silva faz uma escritura de contrato e obrigação com o mestre pedreiro Pedro Gonçalves de Carvalho, para a construção da Casa das Torres, na sua quinta do lugar de Arribão. A 16 de Julho de 1754, faz nova escritura de contrato com o mesmo mestre pedreiro para acrescentar mais uma cozinha, uma sala, loja, varanda, escada e pôr água, num total de dois contos. 
Mas, após atribuladas aventuras no Brasil e devido a problemas de partilhas, a casa vai à praça em 1770. Comprou-a em hasta pública Duarte Rite de Figueiredo, dele descendendo o actual proprietário.
De planta em U, apresenta uma sóbria fachada barroca ladeada de torres. A fachada principal é encimada por uma larga cornija interrompida por mísulas, sendo as molduras das janelas decoradas de conchas. Na fachada posterior rasga-se uma varanda com colunatas, a que dá acesso uma escadaria com parapeitos de granito.
Da propriedade que se eleva sobre uma encosta do vale do Lima, a vista é deslumbrante, os pomares são férteis e o famoso vinho verde branco Loureiro, produzido na propriedade, é mais um motivo de visita. 
Três quartos no piso térreo do solar e um apartamento em dependência anexa constituem o espaço dedicado ao Turismo de Habitação. A decoração e de bom gosto e confortável, em harmonia com o resto da casa. Os hóspedes dispõem ainda de uma sala de jogos, com bilhar, e de um bar. No exterior, uma piscina e os jardins sobre o vale compõem o enquadramento deste palacete encantador.

Ler mais:
https://www.center.pt/PT/detalhes-casa-das-torres
"Tesouros Artísticos de Portugal" (1976) - Selecções do Reader's Digest

segunda-feira, 2 de julho de 2018

Restaurante "Manuel Padeiro"


É um dos mais antigos restaurantes de Ponte de Lima, há mais de seis décadas dedicado à cozinha tradicional minhota. Situado na zona histórica de Ponte de Lima, tem localização privilegiada junto ao rio.
Dispõe de 3 salas com uma decoração rústica num ambiente acolhedor e informal. 
No que diz respeito às suas iguarias destaca-se como cartão de visita o famoso e saboroso arroz de sarrabulho com rojões, assim como a ampreia à bordalesa ou o arroz de lampreia (na época). Para outras opções, sugerem-se pratos como os de bacalhau, o arroz de tamboril, os filetes de pescada, vitela assada, cabrito assado no forno e a posta barrosã assim como as óptimas sobremesas da região onde a sua confecção é totalmente caseira.Uma vasta garrafeira de vinhos das melhores regiões demarcadas, destacando-se o famoso vinho verde da região de Ponte de Lima e Ponte da Barca.

Ler mais:
http://www.manuelpadeiro.com/
https://lifecooler.com/artigo/comer/restaurante-manuel-padeiro/452424

sábado, 31 de março de 2018

Papas de sarrabulho


Ao longo de cinco séculos, a cultura do milho marcou de tal forma os hábitos e a paisagem rural do Minho que se tornou indissociável da cultura regional. Desde os característicos espigueiros ao folclore e à culinária, o milho está sempre presente na cultura tradicional minhota.
Tal como outrora sucedia noutras terras em redor, também em Ponte de Lima o sarrabulho era servido com farinha de milho, formando as afamadas "papas de sarrabulho".
As papas de sarrabulho são confeccionadas com diferentes tipos de carnes (frango, enchidos e febras de porco), com a farinha de milho, sangue cozido e especiarias.
São servidas como sopa ou como acompanhamento dos rojões à moda do Minho.

Ler mais:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Papas_de_sarrabulho

Forte Jesus de Mombaça