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sexta-feira, 17 de janeiro de 2025

Igreja de Nossa Senhora da Lapa


A igreja da Lapa, em Arcos de Valdevez, é um excelente exemplar da arquitetura barroca do século XVIII. Foi construída em 1767, sob risco de André Soares.


A fachada é encimada por uma bem recortada cornija, lavrada e coroada nos flancos por duas ânforas de pedra. O portal, sobrepujado por um fenestrão, é emoldurado por duas altas pilastras.
A igreja caracteriza-se pela singularidade das soluções arquitetónicas que patenteia, nomeadamente pela planta centralizada, pela colocação da torre atrás da capela mor, e, sobretudo, por uma ampla e alta cúpula, criando uma solução inovadora e simples.
A nave, octogonal, é coberta por uma abóboda de pedra, de gomos. A decoração é feita por magníficas talhas douradas, atribuídas a Frei José de Santo António Vilaça, e estuques imitando mármore. No altar-mor figura um retábulo de talha, executado em 1770.
Fontes:

https://www.visitarcos.pt/o-melhor/gastronomia-e-vinhos/vinhos-e-quintas/vinhos/espumantes/geo_artigo/3-igreja-da-lapa-99

Tesouros Artísticos de Portugal (1976), Seleções do Reader's Digest, Lisboa

http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=2193

sexta-feira, 23 de novembro de 2018

Arco da Porta Nova


O Arco da Rua do Souto foi aberto na muralha que circundava a cidade de Braga no início do século XVI, por iniciativa do então Bispo D. Diogo de Sousa, responsável pelo grande impulso de desenvolvimento que fez crescer a localidade, não apenas em termos urbanos, mas também culturais.
A sua actual feição data de 1772, por iniciativa do arcebispo D. Gaspar de Bragança, com projecto do arquitecto bracarense André Soares, num momento histórico em que a cidade rompia as antigas muralhas, expandindo-se.
O Arco, de volta perfeita, é enquadrado por duas pilastras de cada lado, que suportam um frontão interrompido, com pináculos laterais. Ao centro encontra-se o brasão do arcebispo D. Gaspar de Bragança, a imagem alegórica de Braga (c. 1715) e as armas de Portugal, que mantêm uma linguagem rococó. Na face oposta, o monumento apresenta apenas uma pilastra de cada lado, e os elementos que o compõem denotam um maior movimento, próprio das obras de Soares realizadas em meados do século. Se a obra de André Soares imprimiu a Braga uma importante marca tardo-barroca e rococó, o Arco da Rua Nova tem de ser entendido enquanto uma das suas mais significativas intervenções urbanas. 
Encontra-se classificado como Monumento Nacional desde junho de 1910.

Ler mais:
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/70320/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Arco_da_Porta_Nova
https://conhecerportugal.com/arco-porta-nova

sábado, 2 de junho de 2018

Palácio do Raio

O Palácio do Raio, também referido como Casa do Mexicano localiza-se na Rua do Raio, em Braga. É um dos mais notáveis edifícios de arquitectura civil da cidade, em estilo barroco joanino.
O Palácio do Raio foi construído entre 1752 e 1755, sob o desenho de André Soares, o palacete serviu de habitação à família de João Duarte de Faria, o primeiro proprietário, e foi adquirido, já em 1853, por Miguel José Raio, que acabou por lhe dar nome. Nos finais do século XIX, o edifício, hoje classificado como Imóvel de Interesse Público, passou para as mãos da Santa Casa da Misericórdia de Braga. E assim se manteve até 1974.
Ao reformular um estilo já introduzido no Porto por Nasoni, Soares baseou-se na interpretação de gravuras franco-alemãs, construindo "umas das expressões mais distintas e poderosas do rococó europeu. A sua obra caracteriza-se pela monumentalidade, pela plasticidade das formas, e pelo emprego de uma gramática decorativa naturalista, muito característica, de concheados, jarros, grinaldas e festões. Considerada como uma das mais importantes obras de André Soares, a Casa do Raio apresenta uma fachada profusamente decorada, em que a simetria geral contrasta com as assimetrias introduzidas pelos frontões das janelas.

No interior, destaca-se a escadaria, com três arcos e a escultura do mexicano, obra comparável às quatro estátuas da esplanada da igreja do Bom Jesus, cuja concepção se atribuí a André Soares, e a execução aos pedreiros José e António de Sousa. No patamar, os azulejos que retratam cenas galantes devem ter sido executados por Bartolomeu Antunes.
O edifício foi restaurado em 2015 e é agora um Centro Interpretativo completo que, ao longo de dez salas, nos mostra um espólio da Santa Casa da Misericórdia de Braga – são mais de 500 anos de história num edifício único que teve várias utilidades ao longo dos anos.
Entre outras peças, podemos observar pinturas, esculturas, peças de vestuário, documentação e arte sacra sendo que à entrada, do lado direito, há ainda uma sala dedicada aos objectos utilizados no hospital que marcou presença no Palácio do Raio até este ter sido devolvido, em 2012, à Santa Casa.
Os tectos das salas são maravilhosamente decorados com desenhos coloridos e detalhados que combinam perfeitamente com toda a arquitectura do Palácio e com todas as peças que aqui são apresentadas.


Ler mais:
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/74588
https://webraga.pt/visitar/museus/palacio-do-raio/
https://bragacool.com/visitar/palacio-raio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Palácio_do_Raio

Forte Jesus de Mombaça