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sábado, 14 de novembro de 2020

Estação ferroviária de Lisboa-Oriente

A Estação Ferroviária de Lisboa - Oriente, ou simplesmente Gare do Oriente, é uma importante interface ferroviárias e rodoviária de Lisboa. Projetada pelo arquiteto e engenheiro espanhol Santiago Calatrava, ficou concluída em 1998 para servir a Expo’98, e, posteriormente, o Parque das Nações.
O complexo inclui uma estação do Metropolitano de Lisboa (designada Oriente) no primeiro nível e um espaço comercial e uma estação rodoviária (tanto local como de médio/longo curso) nos dois níveis seguintes, sendo os dois últimos níveis ocupados pela estação ferroviária, servida pela CP com comboios suburbanos e por serviços de médio e longo curso.
Em 1994, já tinha sido lançado o concurso internacional para o projeto da Gare do Oriente, tendo sido escolhido o do arquiteto Santiago Calatrava. No seu estilo único, combina materiais como o betão, o vidro e o aço, mantendo visíveis estruturas que outros arquitetos escondem. Na Gare do Oriente criou uma estrutura de grandes dimensões com um aspeto elegante e leve, que a alguns faz lembrar um bosque de árvores metálicas e a outros as colunas e os arcos de uma catedral gótica.
A Gare foi inaugurada no dia 18 de Maio de 1998, no âmbito da Exposição Mundial de 1998.
Na altura da sua entrada em serviço, era considerada a maior estação intermodal em território nacional. Destacou-se pela sua traça arrojada e elegante, tendo recebido o Prémio Brunel de arquitetura em outubro de 1998, na categoria de grandes estações construídas de origem.

Ler mais:
https://www.jf-parquedasnacoes.pt/p/arte_urbana_estacao_do_oriente
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gare_do_Oriente


sexta-feira, 9 de outubro de 2020

Estação ferroviária de Livração

 

A estação de caminho de ferro de Livração está situada na freguesia de Toutosa, na parte norte do concelho de Marco de Canaveses. 
Esta estação situa-se na Linha do Douro, no lanço entre Caíde e Juncal, que foi aberto à exploração no dia 15 de Setembro de 1878.
Em 1887, foi estudada uma linha de via larga entre Livração e Vidago, onde entroncaria com a também planeada linha da Régua a Chaves. Em finais de 1899, o engenheiro Cachapuz, em representação de uma sociedade de financeiros italianos, pediu autorização ao estado para construir várias linhas férreas em Portugal, incluindo uma de Livração a Chaves. Em 15 de Fevereiro de 1900, foi decretado o Plano da Rede Complementar ao Norte do Mondego, que classificou a Linha do Vale do Tâmega, de via estreita, com origem em Livração. Uma portaria de 9 de Março de 1903 ordenou a elaboração do projeto para a linha de Livração a Vidago, tendo os estudos sido concluídos no ano seguinte. Esta linha começou a ser construída ainda na década de 1900, por conta do governo, tendo o primeiro lanço, de Livração a Amarante, entrado ao serviço em 21 de Março de 1909. Nesse ano, foi autorizada a instalação de uma oficina de montagem e reparação de material circulante em Livração.
Em 15 de Janeiro de 1949, ficou completa a Linha do Tâmega, ligando Livração a Arco de Baúlhe, tendo sido organizados dois comboios especiais para a cerimónia de inauguração: um de Porto - São Bento a Livração, e outro até Arco de Baúlhe. No mesmo dia, fez-se o primeiro comboio regular até Arco de Baúlhe, que partiu de Livração.
Entretanto, o troço entre Arco de Baúlhe e Amarante foi encerrado ao serviço em 1 de Janeiro de 1990, devido à reduzida procura. Porém, a estação de Livração manteve-se como um entroncamento entre a Linha do Douro e o troço da antiga Linha do Tâmega que segue até Amarante.

Ler mais:
https://www.cm-marco-canaveses.pt/viver/transportes/caminho-de-ferro/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Estação_Ferroviária_de_Livração

sexta-feira, 30 de novembro de 2018

Estação ferroviária de Almendra


A Estação Ferroviária de Almendra é uma interface encerrada da Linha do Douro, que servia a localidade de Almendra, no concelho de Vila Nova de Foz Côa. O troço entre Côa e Barca d’Alva, no qual esta estação se encontra, foi inaugurado em 9 de Dezembro de 1887.
A localização da estação foi envolta em polémica, porquanto havia duas possibilidades diferentes, tendo sido escolhida a que menos servia os interesses das populações. De facto, o difícil acesso e a falta de transportes rodoviários que fizessem a ligação entre as povoações vizinhas e a estação de Almendra - problemas que nunca foram satisfatoriamente resolvidos -, fizeram com que esta tivesse tido sempre um reduzido número de utilizadores.
Em 1988, foi desactivado o troço da Linha do Douro entre o Pocinho e Barca d’Alva, tendo a estação de Almendra caído no esquecimento e no abandono. Hoje, o edifício da estação, os anexos, a plataforma e os carris estão em completa ruína.

Ler mais:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Estação_Ferroviária_de_Almendra
http://www.arte-coa.pt/Ficheiros/Bibliografia/1757/1757.pt.pdf

quarta-feira, 21 de novembro de 2018

Estação ferroviária do Entroncamento

O Entroncamento é o nó ferroviário mais importante do País, ligando-o de Norte a Sul e do Litoral ao Interior. O topónimo da cidade deriva do entroncamento que aí se formou, com a junção das Linhas do Norte e do Leste, em 1864, quando o local fazia ainda parte dos concelhos de Torres Novas e de Vila Nova da Barquinha.
A estação foi inaugurada em 7 de novembro de 1862, como o apeadeiro de Ponte da Pedra, tendo-se tornado no ponto de bifurcação com a Linha do Norte com a abertura do troço até Soure, em 22 de maio de 1864. Conheceu importantes obras de expansão nos primeiros anos após a abertura, e nas décadas de 1920 e 1930. Nas décadas de 1950 e 1960, recebeu várias obras de modernização, com a electrificação da via férrea e a adaptação das oficinas para substituir as locomotivas a vapor por material eléctrico e a gasóleo.
Em 1975, foi criado o núcleo de manutenção da CP no Entroncamento, com 330 empregados que asseguravam a revisão a comboios e locomotivas.
No início da década de 90 do século passado, foi instalado um terminal intermodal junto à gare do Entroncamento, que devido à sua posição como nó ferroviário permitia um melhor escoamento das mercadorias para o resto do país e para o estrangeiro.
Da estação fazem parte um conjunto de oficinas, onde trabalhadores da EMEF (Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário) cuidam da manutenção dos comboios portugueses.
A Estação do Entroncamento possui 11 linhas destinadas a passageiros, por onde chegam e partem constantemente comboios.
Directamente para Lisboa partem, em dias de semana, 40 comboios, chegando a partir 3 comboios por hora nas chamadas "horas de ponta". Para o Porto, também em dias de semana, partem 15 comboios directos. Para além disso, a partir desta estação pode-se ir directamente para Coimbra, Tomar, Abrantes, Guarda, Covilhã, Castelo Branco, Aveiro, Elvas, Faro, Madrid e Paris.

Ler mais:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Estação_Ferroviária_do_Entroncamento
http://www.cm-entroncamento.pt/index.php/visitar-2/transportes/c-p

quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Estação ferroviária de Vale do Peso


A Estação Ferroviária de Vale do Peso, originalmente denominada de Pezo, é uma interface ferroviária desactivada do Ramal de Cáceres, que servia a localidade de Vale do Peso, no concelho do Crato.
O Ramal de Cáceres foi totalmente construído pela Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses, tendo as obras sido iniciadas em 15 de Julho de 1878; esta ligação entrou ao serviço no dia 15 de Outubro do ano seguinte, mas a abertura oficial só se realizou em 6 de Junho de 1880.
A estação está adornada com painéis de azulejos, representando cenas e costumes tradicionais da região nos princípios do Século XX. Os oito painéis instalados na estação de Vale do Peso são, tal como os das estações de Castelo de Vide e da Beirã (Marvão) da autoria de Jorge Colaço, um dos maiores azulejistas portugueses e terão sido produzidos nos anos 30 do século passado.
No XIII Concurso das Estações Floridas, organizado em 1954 pela Repartição de Turismo do Secretariado Nacional de Informação e pela Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses, esta estação recebeu um diploma de menção honrosa simples.



Ler mais:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Estação_Ferroviária_de_Vale_do_Peso#/media/File:Estação_de_Vale_do_Peso.jpg
http://omelhoralentejodomundo.blogspot.com/2015/11/azulejos-da-estacao-ferroviaria-de-vale.html

sábado, 22 de setembro de 2018

Funicular de Santa Luzia

O Elevador de Santa Luzia está localizado no Monte de Santa Luzia, em Viana do Castelo. É um funicular que liga a Estação Ferroviária de Viana do Castelo ao Santuário de Santa Luzia, no cimo do monte do mesmo nome.
Vencendo um desnível de 160 metros, em seis a sete minutos, a viagem no Funicular de Santa Luzia é a mais longa de todos os funiculares do país, com os seus 650 metros, tendo mais do dobro da distância do que se lhe segue, o da Nazaré (com 310 metros).
A lotação é de 25 passageiros (dos quais 11 sentados) e, reduzindo estes, podem ser transportadas pessoas em cadeiras de rodas,carros de bebés e duas bicicletas. A viagem é realizada a uma velocidade de dois metros por segundo.
Construído por iniciativa do empresário e engenheiro portuense Bernardo Pinto Abrunhosa, foi inaugurado em 02 de julho de 1923.
Em 2001, foi desactivado e entrou em processo de degradação, até que, em junho de 2005, foi submetido a trabalhos de restauração por parte das empresas Efacec/Liftech. Algumas peças foram fabricadas em Espanha, nomeadamente as carruagens, na empresa Ingeniería y Servicios de Montaña (ISM), de Saragoça. Foi reaberto ao público em 05 de abril de 2007. A sua exploração é feita pela Câmara Municipal de Viana do Castelo, perante a responsabilidade técnica da empresa Liftech.
Foram compradas duas carruagens novas, foi remodelada a linha e as estações, além da construção de um passeio ao longo de toda a via para facilitar o acesso pedonal em situações de emergência.
Com 160 metros de desnível e 25% de inclinação média, o elevador de Santa Luzia dispõe agora de três fontes de energia diferentes (eléctrica, gerador e bateria) e de quatro sistemas de travagem, sendo a segurança precisamente uma das características da renovação realizada.
Em 2013 e 2014, o Elevador de Santa Luzia conquistou o prémio “Infraestrutura Ferroviária”, atribuído pela Lusifer – Estudos e Realizações Ferroviárias, entidade que envolve a CP Entusiastas, a Associação Portuguesa para o Desenvolvimento dos Sistemas Integrados de Transportes e pela Associação Portuguesa dos Amigos dos Caminhos de Ferro.

Ler mais:
http://www.cm-viana-castelo.pt/pt/funicular-de-santa-luzia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Elevador_de_Santa_Luzia
https://radioaltominho.pt/noticias/elevador-de-santa-luzia-faz-perto-de-30-mil-viagens-em-julho/

terça-feira, 28 de agosto de 2018

Ecopista do Dão


A Linha do Dão, originalmente conhecida como Ramal de Viseu, foi uma linha ferroviária de via estreita (1000 mm) que ligava Santa Comba Dão, na Linha da Beira Alta, à cidade de Viseu. Entrou ao serviço em 25 de Novembro de 1890, e foi definitivamente encerrada em 28 de Setembro de 1989, tendo sido posteriormente adaptada a ecopista.
Em 2007, o troço da Linha do Dão entre Viseu e Figueiró foi convertido em ecopista, existindo actualmente em Vildemoínhos um posto de aluguer de bicicletas. O prolongamento da ecopista ao longo do restante traçado da Linha do Dão foi um projecto realizado no âmbito de uma parceria entre os municípios servidos pela linha: Viseu, Tondela e Santa Comba Dão. O projecto, denominado Ecopista do Dão, previa o restauro de todas as estações, apeadeiros e restantes e obras de arte da linha, bem como a instalação de iluminação pública ao longo de toda a ecopista. A Ecopista do Dão foi inaugurada a 2 de Julho de 2011. 
A quilometragem da Ecopista é feita em sentido inverso ao da Linha do Dão - isto é, começa em Viseu e termina em Santa Comba Dão - e compreende cerca de 49 quilómetros.

Ler mais:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Linha_do_Dão
http://arquivo.pt/wayback/20081025231449/http://www.jornaldocentro.pt/index.php?lop=conteudo&op=dc912a253d1e9ba40e2c597ed2376640&id=1df58e63816ec9ab895d8f14640a5f47&drops[drop_edicao]=54

quarta-feira, 22 de agosto de 2018

Estação ferroviária de Caminha

A Estação Ferroviária de Caminha é uma interface ferroviária da Linha do Minho, que serve a localidade de Caminha. Foi inaugurada em 1 de Julho de 1878.
Em 2010, possuía duas vias de circulação, ambas com 300 m de comprimento, e duas plataformas, uma com 135 m de extensão e 30 cm de altura, e a outra com 159 m de comprimento e 40 cm de altura.
A Estação de Caminha, inserida numa zona de elevado valor patrimonial e cultural classificado como Conjunto de Interesse Público, tem as suas paredes parcialmente revestidas com azulejos, valorizando-a estética, histórico e culturalmente.
Os painéis figurativos foram produzidos na Fábrica Sant ‘Anna (Lisboa) em 1930, sendo a pintura da autoria de Gilberto Renda, retratando costumes, paisagens, monumentos, atividades típicas da região.
Em 2015, a Infraestruturas de Portugal realizou trabalhos de restauro dos azulejos da Estação de Caminha, que engloba todos os painéis do edifício de passageiros. O conjunto de azulejos que está a ser alvo de intervenção é composto por 4200 azulejos, 2600 divididos por 20 painéis figurativos e 1600 do tipo padrão.

Ler mais:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Estação_Ferroviária_de_Caminha
http://www.infraestruturasdeportugal.pt/centro-de-imprensa/ip-restaura-azulejos-da-estacao-de-caminha
https://lifecooler.com/artigo/atividades/estacao-ferroviaria-de-caminha/434464

sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Estação ferroviária de Santa Apolónia

A Estação Ferroviária de Lisboa-Santa Apolónia, gerida pela Infraestruturas de Portugal, é uma interface ferroviária da Linha do Norte, que serve a cidade de Lisboa, em Portugal. Originalmente planeada como uma gare ferroviária e fluvial, entrou ao serviço apenas como uma gare provisória em 28 de Outubro de 1856, quando foi inaugurado o primeiro lanço de via férrea em Portugal, até ao Carregado. Só em Outubro de 1862 é que se iniciaram as obras da estação definitiva, que foi inaugurada em 1 de Maio de 1865. 
A estação de Santa Apolónia perdeu muito do seu protagonismo com a abertura da Gare do Rossio em 1891, que passou a reunir todo o tráfego de passageiros de longa distância. Foi alvo de importantes obras de ampliação nas décadas de 1930 e 1940. Nos anos 50, os serviços de longo curso voltaram a Santa Apolónia, levando a grandes obras de modificação na estação para acolher comboios de maior comprimento.
A estação foi sofrendo alterações ao longo dos tempos.Ao edifício foi acrescentado um andar superior e construída a avenida Infante D. Henrique. Foram criados parques de estacionamento para automóveis particulares, táxis e paragens de eléctricos. Os cais de embarque foram prolongados e alargados, procedeu-se à iluminação de toda a gare, dotou-se o edifício com o serviço de bar, salas de espera, depósito de volumes, vendas de jornais e um sistema de informação ao público.
A partir de 1998 sofreu com a concorrência da nova Estação do Oriente, construída por ocasião da Expo’98, e a 19 de dezembro de 2007 ganhou uma nova ligação à cidade de Lisboa, com a inauguração da interface com o Metropolitano da capital.
É uma das mais antigas estações de comboios do país e foi ponto de passagem para milhões de emigrantes que nos anos sessenta e setenta chegavam e partiam para França ou Alemanha em busca de uma vida melhor. Esta imagem tornou-se de tal forma icónica que, junto ao edifício, foi construído um monumento para lembrar esses anos.
No interior da estação pode também ver-se uma placa que recorda outro importante momento da história do país: A chegada, da cidade do Porto, do general Humberto Delgado. Em 1958, durante a campanha eleitoral para as presidenciais, o “General Sem Medo” foi recebido em apoteose no Porto e, no seu regresso a Lisboa, era esperado por milhares de pessoas. A cercar a multidão estavam também forças policiais que tentaram terminar a manifestação.

Ler mais:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Estação_Ferroviária_de_Lisboa-Santa_Apolónia
http://ensina.rtp.pt/artigo/historia-da-estacao-de-comboios-de-santa-apolonia/
https://observador.pt/2015/04/30/estacao-santa-apolonia-lisboa-ve-partir-chegar-comboios-ha-150-anos/

terça-feira, 24 de julho de 2018

Estação ferroviária de Mafra


Foto: Rui de Medeiros

A Estação Ferroviária de Mafra é uma interface ferroviária da Linha do Oeste, situada no lugar de Mafra-Gare, em Igreja Nova. Localiza-se a cerca de 8 kms a sudoeste da vila de Mafra.
Em Janeiro de 2011, apresentava 2 vias de circulação, com 273 e 275 m de comprimento; as gares tinham 110 e 72 m de extensão, e 70 e 65 c de altura.
O edifício da estação está revestido de azulejos, produzidos pela Fábrica de Loiça de Sacavém, em 1934. 
O convento e a tapada de Mafra são algumas das imagens que figuram nos vistosos azulejos desta estação onde, além do azul e do branco, predomina também a cor amarela.

Ler mais:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Estação_Ferroviária_de_Mafra
https://lifecooler.com/artigo/atividades/estacao-ferroviaria-de-malveira-mafra/434470/

quarta-feira, 4 de julho de 2018

Estação ferroviária de Marvão-Beirã


Com o propósito de encurtar a distância por via férrea entre Lisboa e Madrid, iniciaram-se em 1878 os trabalhos de construção de um novo troço de linha férrea, o qual, separando-se da Linha do Leste em Torre das Vargens, viria a entroncar na rede ferroviária do país vizinho na estação de Arroyo-Malpartida, na província de Cáceres e próximo desta cidade, a qual veio a dar o nome ao novo ramal.

A construção processou-se com notável rapidez, se atendermos aos meios da época, pois em 1879 já circulavam comboios de mercadorias. A inauguração oficial, até à estação de Marvão-Beirã efectuou-se em 6 de Junho de 1880, data a partir da qual os comboios de passageiros atingiram também aquela estação. Demorou algo mais a construção do lado espanhol, pois só em 1881 o caminho de ferro chegou a Valência de Alcântara.
A última estação do ramal de Cáceres antes da fronteira com Espanha é também o primeiro cartão de visita de Portugal para quem entra no nosso país por esta linha ferroviária. É por isso que a gare de Marvão - Beirã (fica bem mais perto da aldeia do que da histórica vila) ostenta belos painéis de azulejos com alguns dos principais monumentos lusos, como a Torre de Belém, o Mosteiro de Alcobaça e o Convento de Cristo, em Tomar. Este conjunto, produzido pela Cerâmica Lusitana, foi pintado por Jorge Colaço, o mesmo autor dos painéis da vizinha estação de Castelo de Vide e do magnífico átrio da gare portuense de São Bento.

Mas enquanto ponto fronteiriço não podiam faltar também as áreas que pertenceram à Guarda Fiscal, à Alfândega e à fiscalização dos passaportes. Curiosa é, igualmente, uma antiga sala reservada unicamente aos passageiros da primeira classe. 

Para que este património seja melhor preservado, a autarquia de Marvão classificou o edifício como Imóvel de Interesse Público.
Em Agosto de 2012, a Rede Ferroviária anunciou a sua decisão de encerrar o Ramal de Cáceres no dia 15 desse mês, tendo o percurso do Lusitânia comboio hotel sido alterado, passando a transitar pela Linha da Beira Alta.
Recentemente, a estação de Marvão-Beirão viu ser instalada no seu edifício uma pequena unidade hoteleira, a Train Spot Guesthouse.


Ler mais:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Estação_Ferroviária_de_Marvão-Beirã
https://lifecooler.com/artigo/atividades/estacao-ferroviaria-de-marvao-beira/434463
https://www.jf-beira.pt/index.php/freguesia/caminhos-de-ferro

sábado, 23 de junho de 2018

Estação ferroviária de Pinhal Novo


A Estação Ferroviária de Pinhal Novo é uma gare ferroviária da Linha do Alentejo, que funciona como interface com a Linha do Sul, e que serve a localidade de Pinhal Novo, no Concelho de Palmela.
Sendo o edifico original da década de 30, procedeu-se à sua remodelação preservando-se o conjunto de interessantes painéis de azulejos de 1938 e a torre de controle, considerada um notável edifício funcionalista da autoria do arquitecto Cottinelli Telmo.
A torre de sinalização e manobra ferroviária da estação foi um projecto da autoria do mesmo arquitecto  desenvolvido entre Maio a Setembro de 1936, e foi inaugurada em Outubro de 1938, por encomenda da Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses, e elaborado na Divisão de Via e Obras C.P..
O edifício existente está em vias de classificação pelo IGESPAR. Apesar das intenções da REFER de a demolir, um movimento local de protecção do património — que contou com o apoio da Ordem dos Arquitectos — conseguiu garantir a sua permanência no local original. Não há ainda uma clara definição da viabilidade de se tornar um espaço musealizado, como era intenção da câmara municipal.
A Câmara de Palmela classificou-a como imóvel de interesse municipal.
Perante a polémica, e no decurso da remodelação da estação de comboios, as linhas ferroviárias foram construídas com curvas para contornar a torre.
Esta estação de gestão da REFER, conta com espaços comerciais e pontos de venda da Fertagus e CP. Actualmente, a estação é servida por comboios de serviço alfa, regional, suburbano, inter-regional e intercidades.

Ler mais:
https://www.fertagus.pt/pt/pinhal-novo
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/4980645/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Estação_Ferroviária_de_Pinhal_Novo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Torre_da_Estação_Ferroviária_de_Pinhal_Novo
http://www.refer.pt/centro-de-imprensa/antiga-estacao-de-pinhal-novo-vai-ter-nucleo-museologico-dedicado-ferrovia

domingo, 3 de junho de 2018

Estação ferroviária de Vilar Formoso

A Estação Ferroviária de Vilar Formoso é  uma gare fronteiriça que serve como centro operacional para os comboios entre Portugal e Espanha. Foi inaugurada em 1882.
A estação, com a sua decoração a azulejo, é das mais bonitas de Portugal. O autor é João Alves de Sá, também responsável por painéis de outras gares portuguesas como Rio Tinto, Estremoz ou Linhas do Sul e Sueste. Parece ter havido a preocupação de revestir a azulejo todo o espaço disponível, contando-se meia centena de belos painéis. Estes, na sua maioria, foram concebidos como mostruário das belezas turísticas do Portugal dos anos 30 e 40, da Torre de Belém, ao castelo de Guimarães ou do Mosteiro da Batalha à ermida de São Brás, em Évora.
A estação de Caminho de Ferro de Vilar Formoso foi inaugurada em 3 de agosto de 1882 pela família Real - o rei D. Luís I, a rainha D. Maria Pia e o príncipe D. Carlos. As sonoras locomotivas a vapor possibilitaram algum progresso social e comercial a Vilar Formoso, surgindo as pensões, casas de pasto, boticas, posto de correios e depósitos de recolha e despacho de mercadorias. Instalou-se uma alfândega de primeira classe e uma secção fiscal. Instalaram-se funcionários públicos no seguimento do aumento da burocracia no controlo de pasageiros, revisão de bagagens e cobrança de taxas.
Vilar Formoso passou a ser um importante entreposto comercial e administrativo até à entrada de Portugal na União Europeia e, posteriormente, no Tratado de Schengen. A partir desse momento, a estação de Vilar Formoso viu perder grande parte da sua importância.
Fica, no entanto, a riqueza patrimonial do edifício da estação e, principalmente, dos seus belos painéis de azulejos.

Ler mais:
http://www.portugalnotavel.com/paineis-azulejo-da-estacao-de-caminho-de-ferro-vilar-formoso-almeida/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Esta%C3%A7%C3%A3o_Ferrovi%C3%A1ria_de_Vilar_Formoso
https://lifecooler.com/artigo/atividades/estacao-ferroviaria-de-vilar-formoso/434399

segunda-feira, 14 de maio de 2018

Estação e Museu ferroviário de Arco de Baúlhe

Com início na Livração, e passagem por Amarante, Celorico de Basto e Cavez, a Linha do Tâmega só começou a ser construída em Março de 1905 pelos Caminhos de Ferro do Estado – Companhia do Minho e Douro (CFE/MD). A linha do Tâmega era de via estreita (1000 mm), tinha à volta de 52 km e demorou cerca de quarenta anos a ser terminada (1908-1949).

A 15 de janeiro de 1949 é inaugurada com solenidade a estação de Arco de Baúlhe, que constituía a gare terminal da Linha do Tâmega.
Com o encerramento da linha entre Amarante e Arco de Baúlhe, em 1990, o espaço foi reconvertido no núcleo ferroviário de Arco de Baúlhe integrado no Museu das Terras de Basto.O Núcleo Ferroviário é constituído: pelo edifício da estação propriamente dito, revestido com painéis azulejares executados; pela «casa dos maquinistas»; por um cais de carga e descarga de mercadorias com o respetivo armazém de despachos; por duas cocheiras; por uma «redonda» ou plataforma giratória; por um depósito de carvão e um imponente depósito de água, bem como por uma «grua de abastecimento de locomotivas», ou seja, a bomba de água destinada a abastecer a caldeira da locomotiva.
Envolvendo estes edifícios um cuidado jardim que foi merecendo, ao longo dos anos, diversos prémios e menções honrosas.Neste núcleo ferroviário o visitante encontra em exposição diverso material circulante datado dos finais do século XIX até à 1.ª metade do século XX. Numa das cocheiras encontram-se as duas carruagem-salão em que o Rei D. Carlos e a Rainha Dona Amélia viajaram, em junho 1907, na Linha do Corgo. Também de visita obrigatória é a locomotiva a vapor datada de 1908 e construída na Alemanha, bem como a carruagem de 3.ª classe construída em 1876, na empresa «Bristol Works», no Reino Unido.
Em 2008, foi apresentado um projecto para a reabilitação e recuperação do troço entre Amarante e Arco de Baúlhe, que previa a exploração ferroviária turística e o regresso de um serviço regional de passageiros; no entanto, este projecto não foi aceite.
Em 2013 passou a integrar a Ecopista do Tâmega. Esta estação encontra-se em excelente estado de conservação e apresenta linhas e uma ligação ferroviária ao museu.

Ler mais:
http://www.portoenorte.pt/pt/o-que-fazer/museu-das-terras-de-basto-nucleo-ferroviario-arco-de-baulhe/
https://www.fmnf.pt/nucleos_museologicos_arco_de_baulhe
http://www.baixotamega.pt/frontoffice/pages/315?geo_article_id=672

terça-feira, 1 de maio de 2018

Estação ferroviária de Duas Igrejas - Miranda



A Estação Ferroviária de Duas Igrejas - Miranda foi uma gare de caminhos de ferro da Linha do Sabor, que servia a cidade de Miranda do Douro, no Distrito de Bragança. A estação era a gare terminal daquela ferrovia.
Na fachada do edifício, há alguns painéis de azulejo, onde estão representadas diversos motivos alusivos a Miranda, como a Sé, os pauliteiros e a capa de honras.


A Linha do Sabor foi encerrada em 1 de agosto de 1988 e, a partir dessa data data, a estação de Duas Igrejas - Miranda entrou num contínuo estado de abandono e degradação.

quinta-feira, 12 de abril de 2018

Apeadeiro de Gatão


O Apeadeiro de Gatão foi uma gare ferroviária da Linha do Tâmega, que servia a localidade de Gatão, no concelho de Amarante.
De via reduzida, um metro entre carris, esta linha teve o seu terminus em Arco-de-Baúlhe e foi considerada como complementar da Linha do Douro.
O crescimento da extensão do Caminho-de-Ferro fazia sentir o aumento do progresso nas terras que assim esperavam o comboio, ao ser criado um meio de transporte quase único.
Em 20 de Março de 1909 o comboio chegou a Amarante para que no dia seguinte, em 21 de Março de 1909 fosse inaugurado este troço ferroviário. Em 23 de Outubro de 1921 chega a primeira composição dos Caminhos-de-Ferro do Estado a Gatão. Após 5 anos foi vez de receber o comboio, a freguesia da Chapa e daí partir para Terras de Basto onde chegou em 1932 a Celorico de Basto e em 15 de Janeiro de 1949 também foi vez de Arco de Baúlhe inaugurar a sua estação, passando também a integrar a rede ferroviária nacional.
Com muitos altos e baixos, esta linha de caminho-de-ferro foi vivendo até que o Governo em 1988 mandou encerrar esta linha no troço entre Amarante e Arco de Baúlhe, fazendo acontecer o mesmo em outras linhas estreitas em determinados troços, o que se veio a concretizar em Janeiro de 1990. Foi com grande tristeza que algumas estações e apeadeiros ficaram ao total abandono e posterior degradação. A partir dessa altura, ficaram em serviço apenas os 12,5 km entre as estações de Amarante e Livração.
               Fonte: geocaching.com

Ler mais:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Apeadeiro_de_Gatão
https://www.geocaching.com/geocache/GC3CAZX_linha-do-tamega-apeadeiro-de-fregim

Forte Jesus de Mombaça