Mostrar mensagens com a etiqueta Concelho de Vila Franca de Xira. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Concelho de Vila Franca de Xira. Mostrar todas as mensagens

quinta-feira, 12 de novembro de 2020

Padrões do Termo de Lisboa

Construídos em 1782 por iniciativa da rainha D. Maria I, os dois obeliscos, que ainda hoje ladeiam a Estrada Nacional que liga Lisboa a Vila Franca de Xira (na localidade de Forte da Casa), foram concebidos como marcas cenográficas destinadas a assinalar o termo do território da capital.
Os obeliscos propriamente ditos são idênticos e compõem-se de três partes claramente diferenciadas: as bases são de secção quadrangular e volume cúbico, assentes sobre socos de duplo degrau, e com as face Sul decoradas por amplas legendas epigráficas comemorativas da edificação e do contexto de beneficiação da rede viária em torno de Lisboa; seguem-se os fustes, de secção piramidal progressivamente adelgaçada, sobre estruturas quadrangulares irregulares, ostentando o brasão nacional na parte inferior das faces meridionais; finalmente, os remates são em forma de fogaréu, originalmente monolíticos, mas um já restaurado, em virtude de ter caído nos anos 80 do século XX.
Um dos obeliscos contém uma inscrição de 1782, referindo que a estrada era limitada por oliveiras, cujo azeite se destinava à Casa Pia e à iluminação da cidade de Lisboa.
Estes obeliscos estão classificados como Imóvel de Interesse Público, por Dec. n.º 38 973, DG 175, de 18 de agosto de 1943.

Ler mais:
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/74715
http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=4014
https://www.cm-vfxira.pt/pages/1241?poi_id=221

sexta-feira, 23 de novembro de 2018

Percurso rodoviário da Lezíria


Observar as aves, sem as perturbar, é uma actividade "clássica" no norte europeu e que, progressivamente, ganha adeptos em Portugal. A Reserva Natural do Estuário do Tejo é um local privilegiado, tanto para a e o iniciado como para a e o birdwatcher veterano. Como a experiência certamente demonstrará, as viaturas são um dos melhores observatórios que a e o visitante dispõe para a observação de avifauna.
Neste percurso poderá descobrir a lezíria, isto é, uma vasta planície de terrenos férteis de aluvião, profundamente marcados pelo Tejo e onde pastam touros e cavalos.
Poderá também vislumbrar a paisagem a partir da margem estuarina, em Ponta da Erva, Mouchão das Garças e Corredouro do Médico, assim como conhecer o património construído como as ermidas de Alcamé e de São José.
Nesta área ocorrem espécies de aves como o sisão (Tetrax tetrax), a perdiz-do-mar (Glareola pranticola), a calhandra-real (Melanocorypha calandra) e o tartaranhão-caçador (Circus pigargus).O percurso tem uma extensão de 25 a 30 km, em piso mole e terra batida.
Perdiz-do-mar
É necessário cartão (pré-pago) para abrir e fechar os portões de acesso à lezíria. Em certas alturas do ano, mais chuvosas, a estrada em terra batida poderá estar em mau estado. O isolamento e ausência de locais de abrigo, sombras e pontos de água dificultam a espera por auxílio, em caso de avaria. O troço entre o acesso às Portas do Fidalgo e o acesso ao Mouchão das Garças pode ficar intransitável no inverno.

Fonte: ICNF

Ler mais:
http://www2.icnf.pt/portal/turnatur/visit-ap/rn/rnet/it-aut2

quarta-feira, 18 de julho de 2018

Museu do Ar em Alverca

O Museu do Ar, sediado junto à Base Aérea nº1 na localidade da Granja do Marquês - Pêro Pinheiro em Sintra e com dois pólos visitáveis, em Alverca e em Ovar, foi criado em 21 de Fevereiro de 1968 (Decreto - Lei nº.48 248). 
Está na dependência do Chefe do Estado-Maior da Força Aérea e tem como objectivo a conservação, segurança e exposição de objectos de valor histórico, artístico e documental, aviões e miniaturas dos mesmos que se consiga e convenha reunir e preservar por constituírem valiosa contribuição para a história da aviação nacional.
Em Alverca é visitável uma exposição que cresceu desde a sua inauguração em 1971. À semelhança do núcleo principal do Museu do Ar, em Sintra, pode-se acompanhar as origens da Aeronáutica Militar e da Aviação Naval, o Corpo Expedicionário Português (1917) as Esquadrilhas Expedicionárias a Moçambique e a Angola (1917-1918), no âmbito da I Grande Guerra. São igualmente dignas de referência as Viagens Aéreas transcontinentais dos Portugueses, nos anos vinte e trinta.
A coleção exposta na Sala dos Pioneiros ou Sala Edgar Cardoso recorda figuras relevantes da Aviação Portuguesa, através dos seus troféus, documentos, condecorações e outros objetos pessoais. Este acervo, legado ou doado constitui património inestimável do Museu do Ar.
O núcleo de Alverca expõe ainda uma colecção dedicada à presença da Força Aérea em África, durante a Guerra Colonial Portuguesa de 1961 a 1974. Expõe-se armamento de avião, uma colecção numismática, um helicóptero Alouette II e miniaturas de aviões contando a história da aviação nacional e internacional.
Ao novo espaço museológico, que pretende ser a memória da aviação militar e civil portuguesa, juntou-se também a TAP e a ANA que apresentam os seus acervos em duas áreas com cerca de 1400 m2.

Ler mais:
http://www.museudoar.pt/pagina-006.001
http://www.acar.pt/historia.htm
https://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_do_Ar
https://www.emfa.pt/unidade-55-museu-do-ar

sábado, 12 de maio de 2018

Monumento ao Toureiro



Situado no centro da cidade de Vila Franca de Xira, no largo junto à Estação de Comboios, este monumento homenageia aquele que usa a arte de enganar os toiros. Da autoria de Rui Fernandes, foi inaugurado no dia 29 de setembro de 2001. Trata-se de uma homenagem a uma das figuras da arte tauromáquica onde mais se revêem valores de tradição, coragem e destreza técnica.

Ler mais:
https://www.cm-vfxira.pt/pages/238

segunda-feira, 2 de abril de 2018

Estação ferroviária de Vila Franca de Xira



Na Estação Ferroviária de Vila Franca de Xira, os azulejos chamam imediatamente a atenção, distribuindo-se ao longo das fachadas viradas para a gare. A sua colocação remonta a 1939 e o autor é um dos grandes nomes desta área: o pintor Jorge Colaço (1865-1942), responsável, entre outras, pela decoração das estações de São Bento, Marvão-Beirã, Castelo de Vide, Lousã, Évora, etc.
Apesar de terem sido acrescentadas construções recentes em betão, se focarmos o olhar no edifício antigo da gare, facilmente nos apercebemos de como a colocação, quer dos painéis, nomeadamente os do brasão da cidade e logótipo da CP, quer dos frisos, sejam estes à volta das janelas do primeiro andar ou ao nível do rés-do-chão, contribuem para o equilíbrio da fachada. E isto é verdade, quer se observe do lado da linha, quer do exterior.
Os painéis figurativos são nada menos de 20 e correm ao longo de todas as fachadas, embora com predomínio das viradas aos cais. Representam maioritariamente cenas da vida rural ribatejana, de acordo com os estereótipos dos anos 30, desde a colheita dos cereais à criação de touros de lide. Os pescadores tradicionais do Tejo – os avieiros – e suas típicas embarcações a remos também não são esquecidos. A veia historicista de Colaço, tão bem expressa nos painéis de S. Bento, manifesta-se aqui num quadro evocativo da tomada de Goa, situado na fachada exterior da estação.

Ler mais:
https://www.cm-vfxira.pt/uploads/document/file/771/6.pdf
https://www.alamy.pt/foto-imagem-azulejos-da-estacao-ferroviaria-de-vila-franca-de-xira-retratando-a-vida-quotidiana-na-central-do-ribatejo-autor-jorge-colaco-portugal-143387086.html



Forte Jesus de Mombaça