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domingo, 11 de outubro de 2020

Praia de Almograve

A Praia de Almograve é uma praia oceânica situada no concelho de Odemira, banhada pelo Oceano Atlântico e em pleno Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina.
Apresenta um areal muito extenso e amplo. As águas são algo mexidas, fruto da rebentação nas rochas imersas ao longo de toda a zona de banhos.
O topo da falésia é encimado por dunas de grandes dimensões.
A Norte, a praia é delimitada por uma saliência da falésia designada por Ponta dos Azulejos e a Sul, por outra semelhante, batizada de Ponta da Ilha. Ao centro, encontra-se a icónica Rocha Furada. Desta rocha para Sul, o areal é conhecido por Meia Praia.
O acesso é feito por três escadarias ao longo da falésia.

Ler mais:
https://www.playocean.net/portugal/odemira/praias/praia-de-almograve

sábado, 1 de dezembro de 2018

Barragem de Santa Clara

A Barragem de Santa Clara é uma barragem situada no rio Mira, concelho de Odemira, no Alentejo Litoral, perto do limite com a região algarvia. Localiza-se na freguesia de Santa Clara-a-Velha. 
Construída com o objectivo de fornecer regadio a todo o concelho, já foi, em tempos, a maior barragem portuguesa. Mandada construir pelo Estado Novo, a albufeira cobre uma área de 1986 hectares, sendo considerada uma das maiores da Europa. Alimentada pelo Rio Mira, a partir de Santa Clara a água percorre 84,9 Km de canais, 50,4 Km de distribuidores e 309,6 Km de regadeiras. As águas da albufeira são também utilizadas para fornecer a população do vizinho concelho de Ourique.
Envolvida numa deslumbrante paisagem serrana o espelho de água de Santa Clara é um dos mais fortes pontos de interesse turístico do interior do concelho de Odemira. 
Um passeio por este lago gigante permite observar os seus inúmeros recantos e ilhéus, quase sempre com uma envolvente paisagem florestal. Com efeito, a albufeira é rodeada por cerros arredondados cobertos de estevas e margens arborizadas.
Nas suas águas pode-se praticar canoagem, remo ou pesca desportiva, sendo que ali abundam o achigã, o pimpão e o lagostim.

Ler mais:
https://turismo.cm-odemira.pt/pages/814
https://pt.wikipedia.org/wiki/Barragem_de_Santa_Clara
https://lifecooler.com/artigo/atividades/barragem-de-santa-clara/352797/

sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Viola campaniça

Também designada por Viola Alentejana, a Viola Campaniça era o instrumento musical usado para acompanhar os célebres cantares à desgarrada, ou ” cantes a despique”, nas festas e feiras do Baixo Alentejo. É a maior das violas portuguesas e possui 5 ordens de cordas, tocada de dedilhado apenas com o polegar, sendo que as cordas mais graves são geralmente tocadas soltas. Dependendo do construtor, pode ou não ser ornamentada na caixa. Tem uma forma que se assemelha à de um oito, com a caixa marcadamente ondulada.
Adaptada à exposição da melodia das modas e cantigas alentejanas pode possuir dois tipos de afinação: Sol Mi Dó Fá Dó, do agudo para o grave, e Mi Dó# Lá Ré Lá. Como particularidade, apesar de ser um instrumento de dez cordas, pode possuir doze afinadores o que indicia que o instrumento, que se crê que tenha evoluído a partir da “Vihuela de Mano” medieval , foi outrora dotado de uma sexta ordem de cordas duplas, mas que estas terão caído em desuso.
Pode ser tocada em rasgado, com acordes, ou como instrumento solista, usando dedilhado com o polegar e o indicador, e serve para acompanhar os passos improvisados de um baile ou os copos mandados abaixo numa taberna, sempre acompanhando uma modinha popular.
Ao contrário de outros cordofones portugueses, tão famosos que emigraram para outras coordenadas, sendo o mais óbvio o cavaquinho, mas nunca esquecendo a guitarra portuguesa que recentemente ganhou ouvintes além fronteiras com a elevação do Fado a Património Mundial da UNESCO, a viola campaniça assumiu sempre um papel low-profile, nunca passando de um alcance regional, limitado, de forma um pouco grosseira, ao espaço entre as serras que anunciam o Algarve, a sul, e as planuras que continuam para o Alentejo menos seco, a norte.

Ler mais:
http://casadaguitarra.pt/produto/campanica/
https://www.portugalnummapa.com/viola-campanica/#prettyPhoto
https://pt.wikipedia.org/wiki/Violas_portuguesas#Viola_campaniça

sábado, 30 de junho de 2018

Cabo Sardão



O Cabo Sardão situa-se na costa alentejana sobre o Oceano Atlântico, no concelho de Odemira. Trata-se da maior proeminência da costa ocidental entre o cabo de Sines e o cabo de São Vicente.
O Cabo Sardão é um importante geomonumento, nem tanto na sua litologia que corresponde a uma espessa sequência monótona com repetições de pelitos e grauvaques (turbiditos) com mais ou menos 320 milhões de anos (Carbónico inferior), mas mais pela sua tectónica que aqui se torna tão evidente naquelas camadas que tanto se inclinam para um lado como para o outro.
Para além do farol e da proximidade da aldeia de Cavaleiro e dos muitos turistas que aqui afluem, não existem vestígios de aqui existir um passado humano proeminente. Talvez devido à escassez humana, algumas cegonhas escolheram aqui o seu local de nidificação em penhascos isolados. Com um pouco mais de sorte, será possível observar-se falcões-peregrinos, gralhas-de-bico-vermelho e gansos-patolas.
Merece também destaque o seu farol construído em 1915, com uma torre de 17 metros de altura.


Ler mais:
http://www.portugalnotavel.com/cabo-sardao-odemira/
http://fugas.publico.pt/Viagens/358154_miradouros-cabo-sardao-a-paisagem-naturalmente-forte-e-perfeita
http://www.portugalnummapa.com/cabo-sardao/

quarta-feira, 4 de abril de 2018

Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina


O Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina é uma área protegida que abrange uma faixa do litoral sudoeste de Portugal Continental, no sul do litoral alentejano e no barlavento algarvio, entre São Torpes e Burgau, com uma extensão de 110 km.
Esta Área Protegida, com uma grande diversidade de habitats costeiros, foi classificada a fim de preservar a sua diversidade traduzida na presença de uma flora enriquecida pela presença de vários endemismos e de uma fauna em que a avifauna e ictiofauna detêm um papel destacado.
A costa sudoeste, como, por vezes, é denominada esta zona, corresponde a uma área de interface mar-terra com características muito específicas que lhe conferem uma elevada diversidade paisagística, incluindo alguns biótopos que suportam uma elevada biodiversidade, tanto florística como faunística.
Em termos de paisagem trata-se de uma faixa litoral marginada por um planalto costeiro com falésias abruptas e muito recortadas que escondem pequenas praias de areia.
Acrescentem-se troços de arriba baixa, cordões dunares, um infindável cortejo de ilhotas e recifes, a ilha do Pessegueiro, o estuário do Mira, o cabo Sardão, o promontório de Sagres... Os xistos de Arrifana e Odeceixe e os calcários de Sagres contrastam com sistemas dunares tão diversos quanto os de Milfontes ou do Sardão.
Aqui, avistam-se muitas espécies de aves, como as raras águias pesqueiras, mas o destaque maior vai para as cegonhas-brancas, por ser este o único local do mundo em que elas nidificam nos rochedos marítimos. Outra raridade são as lontras, pois este também é o único lugar em Portugal e um dos últimos na Europa, onde é possível encontrá-las em habitat marinho. Da flora, que inclui o maior número de espécies prioritárias no país, fazem parte espécies que só aqui existem, e que têm nomes como a Biscutella vicentina ou o Plantago Almogravensis
As praias, muito procuradas pelos surfistas, são das melhores do país. A variedade é enorme, encontrando-se extensos areais ou pequenas praias aninhadas entre arribas e rochas. De entre tantas, pode-se referir Porto Covo, Malhão, Vila Nova de Milfontes, Almograve, Monte Clérigo, Arrifana e a Praia do Amado. Os acessos nem sempre são fáceis e, portanto, poder-se-á descobrir muitas outras que se mantêm em estado quase selvagem.

Ler mais:
http://www2.icnf.pt/portal/ap/p-nat/pnsacv
http://www2.icnf.pt/portal/turnatur/visit-ap/pn/pnsacv/inf-ger
https://www.visitportugal.com/pt-pt/content/parque-natural-do-sudoeste-alentejano-e-costa-vicentina

Forte Jesus de Mombaça