Mostrar mensagens com a etiqueta Pelourinhos. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Pelourinhos. Mostrar todas as mensagens

sexta-feira, 13 de novembro de 2020

Pelourinho de Chão de Couce

O Pelourinho de Chão de Couce que não corresponde ao primitivo cujo paradeiro se desconhece, situa-se a Noroeste da Igreja Paroquial, no Largo D. Elvira, espaço que mantém ainda hoje um conjunto de edifícios com certa homogeneidade e interesse arquitetónico. O atual pelourinho foi erguido em 1949 ostentando, por essa razão, uma linguagem típica do Estado Novo.
O monumento localiza-se numa plataforma calcetada sendo composto por um soco de três degraus quadrangulares lisos em esquadria sobre os quais assenta a base, também de seção quadrada e em degrau. Sobre esta base surgem três discos octogonais, dois lisos e um boleado mas com ligeiro rebaixo na zona central onde assenta a base da coluna de fuste monolítico octogonal liso com 2,50 metros de altura. No terço superior da coluna, em posição saliente, surgem as cinco quinas das armas nacionais inseridas em escudo invertido que, por sua vez, ostenta na orla uma legenda com as seguintes palavras: "VILA DESDE 12.11.1514 VILA DE COUCE.
O capitel é ligeiramente esboçado por um friso semelhante ao da base, simulando uma amarração com duas pontas caídas, enquanto que o remate é constituído por uma esfera armilar sobrepujada por uma cruz de Malta com rebaixo em cruz grega.

Fonte: DGPC
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/13315935

segunda-feira, 9 de novembro de 2020

Pelourinho de Avô

O primeiro foral de Avô foi concedido por D. Sancho I, irmão de D. Urraca, em 1187, tendo o monarca cedido o senhorio de Aveiro em troca desta vila, cujo castelo destinava a D. Pedro Soares, bispo de Coimbra. Mais tarde, em 1240, D. Sancho II faz nova doação do couto de Avô a outro bispo de Coimbra, D. Tibúrcio. D. Manuel concedeu foral novo à povoação em 1514, tendo esta mantido o seu já antigo estatuto até 1855, quando o concelho foi extinto e a vila foi integrada no concelho de Oliveira do Hospital. 
Da perdida autonomia conserva-se um testemunho, o pelourinho, ainda hoje levantado na praça onde funcionava a antiga Casa da Câmara, medieval, bem como o Tribunal e a cadeia comarcã, e hoje se encontra instalada a Junta de Freguesia.
Sobre uma plataforma de três degraus quadrangulares, de aresta, ergue-se o conjunto da base, coluna, capitel e remate, em granito. A base da coluna é constituída por um paralelepípedo semelhante a um quarto degrau, com o topo ligeiramente côncavo. O fuste principia por um troço quadrangular, com os ângulos superiores chanfrados, fazendo a ligação a um anel em meia cana seguido de duas estreitas molduras convexas intercaladas por uma moldura côncava. É espiralado (dextorsum, com sete estrias) nos dois primeiros terços, interrompido a essa altura por um anel moldurado, e continua em espiral mais apertada (nove estrias) no terço superior.
O capitel, oitavado, assenta diretamente sobre o último terço do fuste. Possui faces côncavas, decoradas com rosetas, e remata numa moldura oitavada. Do topo do capitel irrompe o remate, em pináculo cónico e alongado, decorado com duas fiadas horizontais de cogulhos alternados, duas molduras anelares, e um último troço ornado com quatro bolas. Conserva ainda três furos, na parte inferior do fuste, certamente destinados à fixação dos ferros de sujeição.
Está classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1933.



Fonte: Câmara Municipal de Oliveira do Hospital
https://www.cm-oliveiradohospital.pt/index.php/turismo/patrimonio-nacional/patrimonio-classificado-de-interese-publico-iip/item/1151-pelourinho-de-avo

Ler mais:
http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=1008

sábado, 17 de outubro de 2020

Pelourinho da Póvoa de Varzim

O primeiro foral das terras de Varzim foi concedido por D. Dinis, em 1308, determinando a constituição de uma pobra (póvoa) que funcionava como concelho independente. D. Manuel concedeu foral novo aos seus moradores no ano de 1514, em resposta às constantes reclamações contra a jurisdição do Mosteiro de Vila do Conde, que detinha direitos sobre o concelho desde 1318. Cerca de duas décadas depois do foral manuelino, em 1537, a Póvoa é incorporada na Coroa, e anexada à comarca do Porto, estabelecendo-se a sua autonomia plena.
O seu pelourinho foi construído na sequência do foral quinhentista, e esteve levantado na cidade, em implantação desconhecida, até 1854. Nesta data, a câmara determinou a sua destruição, por causar dificuldades à circulação automóvel. A coluna foi levada para uma casa particular, e o seu paradeiro é atualmente desconhecido. A esfera armilar do remate conservou-se, estando integrada no atual pelourinho, erguido em finais do século XIX na Praça do Almada, nas imediações dos Paços do Concelho oitocentistas. É a este último monumento que corresponde a classificação.
O atual pelourinho da Póvoa de Varzim assenta num soco de quatro largos degraus quadrangulares, de parapeito boleado, onde assenta um parapelepípedo com faces almofadadas, rematado superiormente por molduras crescentes, e ligando-se ao último degrau por meio de um largo enbasamento. Sobre este plinto repousa o conjunto da base, coluna, capitel e remate. A base da coluna é constituída por três molduras quadrangulares escalonadas, e o fuste é cilíndrico e esguio, sendo lisa a metade inferior, e canelada a superior. É diretamente encimada pelo remate, composto por uma peça semelhante a um peão de xadrez, com base formada por três molduras lisas escalonadas e corpo em pináculo liso, encimado por dois aneletes circulares, onde assenta a esfera. Esta é supostamente herdada do pelourinho manuelino, conforme referido. 
Está classificado como Monumento Nacional desde junho de 1910.

Fonte: SML, DGPC
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/70621/

domingo, 4 de outubro de 2020

Pelourinho de São Vicente da Beira

 

São Vicente da Beira teve foral em 1195, dado pelo rei D. Sancho I, e tornando-se a partir de então um dos mais importantes concelhos de Portugal medieval. D. João II confirmou a carta de foral em 1469. No reinado de D. Manuel, com a reforma dos forais em 1512, teve nova carta de foral; nesta época terá sido edificado o pelourinho da vila.
O pelourinho de São Vicente da Beira assenta num conjunto de três degraus circulares. O fuste, de secção octogonal e despojado de decoração, está colocado sobre uma base circular e é encimado por um capitel quadrangular. O remate do conjunto apresenta uma forma de pirâmide, ornamentado com a cruz de Avis, o escudo nacional, um pelicano e uma nau com dois corvos, símbolo do padroeiro da vila, São Vicente. Na parte superior do remate foram dispostos quatro motivos boleados. O conjunto é rematado por uma grimpa de ferro com catavento encimado por uma cruz.
Está classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1933.
Fonte: Catarina Oliveira, DGPC
Ler mais:
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/73969
http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=839

quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

Pelourinho de Algodres


O Pelourinho de Algodres situa-se na freguesia de Algodres, concelho de Fornos de Algodres, tendo sido erguido após a concessão de foral a esta localidade por D. Manuel I em 1514. O pelourinho de gaiola, colocado no centro da povoação, terá sido edificado nesta época. Alguns anos depois, o senhorio da vila de Algodres, em conjunto com as povoações de Ínfias, Matança e Fornos de Algodres, era doado por D. João III a D. António de Noronha, 1.º Conde de Linhares. 
Assente num soco de seis degraus octogonais, o conjunto que constitui o pelourinho possui coluna de fuste octogonal com base quadrangular de ângulos chanfrados e capitel octogonal, delimitado por anéis salientes decorados com meias esferas. Estes funcionam como base da gaiola, em forma de pirâmide invertida. O chapéu da gaiola, com formato semelhante à base, assenta sobre colunelo central liso e oito colunelos terminados em esfera, decorados com anéis. O conjunto é rematado por coruchéu com anel decorado por meias esferas.
O pelourinho de Algodres está classificado Imóvel de Interesse Público desde 11 de outubro de 1933.

Ler mais:
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/73473
http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=1460


sábado, 8 de dezembro de 2018

Pelourinho de Ansião


O Pelourinho de Ansião foi erguido no século XVII, mais concretamente no ano de 1686, defronte à residência senhorial dos Condes da Ericeira (mais tarde, este edifício foi aproveitado para nele funcionar a Câmara Municipal), no centro da vila. A sua edificação terá servido como recompensa pelos serviços prestados na Batalha do Ameixial, no âmbito das Guerras da Restauração, como é atestado numa lápide da época que se exibe na zona superior do fuste.
No princípio do século XX, o Pelourinho foi reparado e mudado daquele local para o lugar onde hoje se encontra, próximo do Fundo da Rua. Na sessão de 18 de Setembro de 1902, ao chamado Largo do Padrão, a Câmara deliberou passar a denominar Largo de Almeida Garrett, e mudou para lá o Pelourinho. Hoje, chama-se Largo do Pelourinho, fica frente à sede da Junta de Freguesia, na confluência das Ruas Conselheiro António José da Silva, Combatentes da Grande Guerra e Dr. Adriano Rego.
O pelourinho, de bloco prismático, é composto por soco octogonal de três degraus, de onde evolui a coluna, com o fuste cingido a meio por anel, com remate em elemento paralelepipédico emoldurado e ornado por elementos heráldicos, rematado por coruchéu. Destaca-se o facto da coluna estar seccionada, com a zona inferior octogonal e a superior circular. O remate é em florão e as bolas esféricas do embasamento, colocadas no séc. XIX, dão-lhe um carácter original.
O pelourinho foi classificado como Imóvel de Interesse Público em 1933.

Ler mais:
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/en/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/72954
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pelourinho_de_Ansião
http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=1818
https://www.visitarportugal.pt/distritos/d-leiria/c-ansiao/ansiao/pelourinho

domingo, 2 de dezembro de 2018

Pelourinho de Frossos


Frossos é hoje a mais pequena freguesia do concelho de Albergaria-a-Velha, embora tenha chegado a ser sede de um concelho medieval. Em 1124, D. Teresa concede carta de doação à povoação, equiparável a um foral; este documento, no entanto, só chegaria em 1514, com a outorga de foral novo à vila, por D. Manuel, onde ainda se utiliza a designação “Foroços”. O concelho foi uma comenda da Ordem de São João do Hospital. Seria extinto em 1836, e integrado no vizinho concelho de Angeja; com a supressão deste último, ambos foram integrados em Albergaria-a-Velha a partir de 1853.
Da sua antiga autonomia, Frossos conserva um pelourinho, originalmente levantado num cruzamento de acesso à povoação. Foi deslocado depois de 1963, erguendo-se hoje no largo a que deu o nome, no centro da aldeia. Assenta num soco de três degraus quadrangulares, de aresta, em cimento e laje de tijolo, de factura moderna. Esta plataforma foi construída aquando da deslocação do pelourinho para o presente local, sendo ainda possível conhecer o aspecto do soco original, através de aguarela anterior a 1936. 
Segundo relatório da Direcção Regional de Edifícios e Monumentos do Centro, tratava-se de uma “base maciça de alvenaria com reboco de cimento, com 1,45 de lado por 0,80 de alto”, com o topo rampante, de forma a receber o assento do fuste e da sua base quadrangular. O conjunto era guardado por quatro pilaretes nos ângulos do soco. Actualmente, a coluna assenta directamente sobre o último degrau, embora possua um arremedo de base, constituída por um ligeiro espessamento do fuste. Este é de secção quadrangular, liso, e decorado a curta distância do topo por uma fina moldura saliente. O remate é um paralelepípedo de secção quadrada, sobre um tabuleiro pouco saliente. Tem as faces molduradas, com vestígios de decoração heráldica, conservando-se apenas parte de um escudo de armas nacional. A peça de remate é encimada por um espigão de ferro muito longo, com cerca de metade do comprimento do fuste, e com dois braços de ferros em cruz, na horizontal, fixados a curta distância da base. Possui a data de 1620 inscrita no tabuleiro do remate.
Encontra-se classificado como Imóvel de Interesse Público pelo Decreto nº 23.122 de 11 de outubro de 1933.

(Fonte: IPPAR)

Ler mais:
http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/73443/
http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=651
http://www.cm-albergaria.pt/Templates/TabbedContainer.aspx?id_class=2081&divName=1977s3064s2081
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pelourinho_de_Frossos

sexta-feira, 30 de novembro de 2018

Pelourinho de Estremoz


Construído em inícios do séc. XVI, no reinado de D. Manuel I (r. 1495-1521), em 1698 foi removido da frente do antigo Paço Real de D. Dinis (actual Pousada da Rainha Santa Isabel) para o terreiro de Santo André, defronte aos Paços do Concelho da época.
Entre 1867 e 1871 foi arriado deste local e disperso em local desconhecido, tendo sido reconstruído, em 1916, por Saavedra Machado e Luís Chaves e colocado no local onde hoje se encontra. Mantém originais o fuste, o capitel e o coruchéu de remate, todos estes elementos de estilo manuelino.

Fonte: http://www.cm-estremoz.pt/pagina/turismo/pelourinho-de-estremoz

sexta-feira, 23 de novembro de 2018

Pelourinho de Mesão Frio


Das estruturas erguidas em Mesão Frio ao longo dos tempos, destaca-se o pelourinho, situado no centro da povoação. 
Talhado em granito, uma das matérias-primas mais abundantes na região, o pelourinho é formado por plataforma composta de três degraus octogonais, como octogonal é a base sobre a qual assenta directamente o fuste cilíndrico (com dois estrangulamentos bastante acentuados) da coluna, cujo capitel configura anel saliente encimado por bloco cilíndrico suportando tabuleiro quadrangular lavrado no topo, de entre os quais arrancam quatro elementos férreos de imagética zoomórfica.
Está classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1933.

Ler mais:
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/73984

quarta-feira, 24 de outubro de 2018

Pelourinho de Soutelo do Douro

A povoação de Soutelo foi, na Idade Média, parte integrante do senhorio do Cabido da Sé de Lamego, que lhe deu primeiro foral no século XIV, na pessoa do Bispo D. Paio Furtado. Em finais da centúria, o concelho pertencia já à Coroa. Teve foral novo manuelino, outorgado em 1514. O município foi extinto em 1830, e integrado em São João da Pesqueira, do qual é actual freguesia. Conserva ainda o seu pelourinho, levantado no pequeno largo que tomou o seu nome. 
O pelourinho assenta numa plataforma de quatro degraus quadrangulares, de parapeito boleado, bastante desgastados. O degraus superior, de dimensões reduzidas, assume a feição de plinto da coluna. Esta possui fuste que arranca de base cúbica, com os topos chanfrados, seguindo num troço octogonal e liso com cerca de 50 cm de altura, que a partir daí diminui de secção e se eleva para constituir o fuste propriamente dito. É encimada por capitel quadrangular, formado por molduras sobrepostas, com as arestas ligeiramente chanfradas. O remate é composto por um bloco cúbico saliente, com colunelos fusiformes nas esquinas, e faces decoradas com largos relevos gravados. Os motivos representados são dois florões quadrifoliados, em faces contíguas, uma meia esfera armilar, e um escudo de armas nacional. Este bloco é finalmente sobrepujado por um pináculo quadrangular com as arestas chanfradas, rematado por pequena moldura circular rebordante, e uma meia esfera. 
O monumento terá sido construído na sequência do foral manuelino, como atesta a presença da esfera armilar, emblema pessoal de D. Manuel, conjugada com o escudo das quinas. Merece ainda destaque a (tímida) presença dos colunelos cantonais do bloco de remate, compondo ferroneries de feição italianizante.

Fonte: Sílvia Leite (DGPC)

Ler mais:
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/73909
http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=3713
https://www.sjpesqueira.pt/pages/258

sábado, 15 de setembro de 2018

Pelourinho de Salvaterra do Extremo

O Pelourinho de Salvaterra do Extremo localiza-se no Largo da Praça, fronteiro à Casa da Câmara, na freguesia de Salvaterra do Extremo, no concelho de Idanha-a-Nova.
O concelho de Salvaterra foi criado em 1229, por D. Sancho II, e o seu castelo terá sido erguido no reinado de D. Afonso III, e muito intervencionado por acção de D. Dinis, em 1290. A vila recebeu foral novo de D. Manuel, em 1510, com a designação de Salvaterra da Beira. O concelho foi extinto em 1855, e integrado em Idanha-a-Nova, do qual é actual freguesia. Conserva o pelourinho quinhentista, erguido na praça central da povoação, junto de uma torre sineira e da antiga Casa da Câmara, ambas de raiz igualmente quinhentista. Assenta em plataforma de factura recente, datada de uma intervenção de meados do século XX. 
Sobre soco moderno, de três degraus quadangulares de aresta, assenta o conjunto da base, coluna, capitel e remate, de clara tipologia manuelina. A base da coluna é oitavada, de faces ligeiramente côncavas, e decoradas com pequena rosetas. Nela encaixa o fuste, liso e de secção octogonal, encimado por capitel oitavado, molduras salientes na zona inferior e no topo. As faces do capitel são decoradas com rosetas e botões lisos. O remate é constituído por um prisma oitavado de boas dimensões, cujas faces alternadas apresentam relevos heráldicos, nomeadamente um escudo nacional coroado, uma esfera armilar, uma cruz da Ordem de Cristo, e possivelmente uma cruz da Ordem de Aviz. O pelourinho é finalmente coroado por pirâmide oitavada de topo truncado, com faces ornadas de séries verticais de três botões, de tamanhos decrescentes. 
De realçar a presença do conjunto da heráldica manuelina tradicional, nomeadamente o escudo das quinas, a esfera armilar, símbolo pessoal de D. Manuel, a cruz da Ordem de Cristo, da qual Salvaterra do Extremo foi comenda. Por curiosidade, apontamos ainda a tradição local que afirma ter sido este monumento inspirado no ceptro do monarca.
Encontra-se classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1933. 

Fonte: DGPC

Ler mais:
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/74950
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pelourinho_de_Salvaterra_do_Extremo



terça-feira, 28 de agosto de 2018

Pelourinho da Redinha

Povoação muito antiga, Redinha foi habitada desde a romanização e teve o seu primeiro foral em 1159, concedido por Gualdim Pais, mestre da Ordem dos Cavaleiros Templários.
A Ordem teve aí um dos castelos que construiu entre Coimbra e Leiria, ficando esta povoação para sempre ligada à memória dos cavaleiros templários. Após a extinção desta ordem, Redinha passou para a posse da Ordem de Cristo. D. Manuel concedeu-lhe foral novo em 1513, datando de então o levantamento do actual pelourinho. Este, que se erguia então diante da Casa da Câmara e cadeia comarcã, esteve a partir de data incerta transformado em cruzeiro, com a Igreja de São Francisco em pano de fundo. Foi restaurado e devolvido à sua função original em 1933, ano em que foi classificado como Imóvel de Interesse Público.
O pelourinho assenta numa larga plataforma de quatro degraus octogonais, algo toscos, acrescida de um quinto degrau idêntico, servindo de base à coluna. Este possui faces lisas até meia altura, com um rebordo, e côncavas a partir daí. A coluna é na verdade um pilar de secção quadrada, tornado oitavado através de ligeiras chanfraduras nos ângulos, que seguem até curta distância do topo, onde o fuste retoma secção quadrada. Esta funciona de facto como arremedo de capitel, aí assentando directamente o remate. Resume-se este a um prisma de secção quadrada, com faces ornadas da cruz da Ordem de Cristo, a esfera armilar, emblema pessoal de D. Manuel, e ainda pelos vestígios de um escudo, seguramente o escudo régio. Este bloco é finalmente rematado por duas estreitas molduras quadradas e por uma pequena pinha estriada.

Fonte: DGPC
Ler mais:
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/74220
http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=1849
https://pt.wikipedia.org/wiki/Redinha

terça-feira, 21 de agosto de 2018

Pelourinho de Trofa do Vouga

Trofa do Vouga teve o seu povoamento sod domínio leonês, mas só em 1517 D. Manuel I concedeu o foral novo à vila, e com este facto ergueu-se o respectivo pelourinho. Assim se manteve como sede de concelho até 1853, ano em que foi integrado no de Águeda.
Ao contrário de todos os outros pelourinhos, este é formado por um soco quadrangular sobre o qual assenta a base da coluna. A coluna possui um fuste oitavado de faces lisas. Segue-se um arremedo de capitel, composto por três molduras quadrangulares sobrepostas, onde assenta o remate, um paralelepípedo com pequenos balaústres nas arestas e faces molduradas. Nestas faces, estando bastantes danificadas, pode-se ainda distinguir a rosácea inscrita numa moldura circular e o escudo na face oposta.
Desde 1933 que o Pelourinho está classificado como Imóvel de Interesse Público.

Ler mais:
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/74435
http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=235
https://www.visitarportugal.pt/distritos/d-aveiro/c-agueda/trofa-vouga/pelourinho
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pelourinho_de_Trofa

quarta-feira, 8 de agosto de 2018

Pelourinho de Benavente


O primeiro foral de Benavente foi outorgado à povoação por D. Paio Pires, mestre da então Ordem Militar de Évora (ou dos Freires de Évora), mais tarde Ordem de São Bento de Avis, em 1200; este privilégio seria confirmado por D. Sancho I em 1218. Recebeu Foral Novo, dado por D. Manuel, em 1516, na sequência do qual terá sido erguido o pelourinho que ainda hoje aí se pode apreciar. Levantado originalmente no largo principal da terra, diante da Casa da Câmara medieval e da antiga Igreja Matriz, foi apeado e remontado no século XVII, desta feita junto ao edifício dos novos Paços do Concelho, na Praça Nova, actual Praça do Município. 
Seria novamente apeado em 1874, durante as obras de ampliação do prédio camarário; neste processo perderam-se vários componentes do monumento. Os restantes elementos só foram remontados em 1954, juntamente com algumas peças de factura moderna, tentando-se preservar a feição original do pelourinho manuelino.
O soco é hoje constituída por quatro degraus octogonais. A base do fuste, octogonal e rematada por escócia e toro, está colocada sobre uma plataforma elevada, também octogonal, ao modo de quinto degrau, e aparentemente de factura recente. É inteiramente decorada com motivos vegetalistas estilizados. Sobre esta ergue-se o fuste, cilíndrico e espiralado, em dois troços unidos por um anel central duplo, ornado de botões e florões. O capitel é octogonal, igualmente decorado com florões, e rematado por ábaco octogonal de moldura saliente. Suporta um pináculo espiralado, com uma faixa de botões na base, rematado por esfera armilar e cruz em ferro. Não conserva já os ferros de sujeição, e a cruz não será a original, a primitiva cruz de São Bento (cruz flordelisada com braços iguais), como se pode verificar.
Está classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1933.

Fonte: DGPC
Ler mais:
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/73475/
http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=3371
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pelourinho_de_Benavente

segunda-feira, 30 de julho de 2018

Pelourinho de Segura


Em Segura, no concelho de Idanha-a-Nova, existe uma antiga fortaleza fronteiriça situada no alto de um cabeço granítico e, segundo alguns historiadores, Segura constituiu dote de casamento da Rainha Santa Isabel, tornando-se vila portuguesa a partir de 1282. Separada de Espanha pelo rio Erges mas, ligada a esta pela ponte romana (posteriormente reconstruída em várias épocas), Segura foi um dos lugares e castelo da Beira em foco durante as guerras entre Portugal e Castela no reinado de D. Fernando. Foi vila e sede de concelho entre 1510 e 1836, quando foi anexada ao município de Salvaterra do Extremo.
Construído na época da doação do foral manuelino, o pelourinho de Segura levanta-se sobre um soco de dois degraus quadrados assente numa plataforma circular, semi-embebida no pavimento desnivelado. A base da coluna é igualmente circular, sendo o fuste oitavado, com faces lisas. O capitel, sobre anel oitavado, tem as faces côncavas, e é decorado com pérolas. Sustenta um prisma oitavado com decoração heráldica, nomeadamente quatro escudos ligados por cordas, com símbolo tradicionais nas representações manuelinas: o escudo das armas régias, a Cruz de Cristo, e uma esfera armilar (truncada), emblema do Venturoso. Um quatro escudo está ilegível, sendo provável que apresentasse simbólica concelhia. Este bloco é rematado por uma pirâmide de base oitavada e topo truncado, com pérolas nas faces. A tipologia deste pelourinho é bastante semelhante à de outros no concelho e mesmo no distrito, salientando-se o de Salvaterra do Extremo.

Ler mais:
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/73368
http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=836
http://www.memoriaportuguesa.pt/segura
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pelourinho_de_Segura

quinta-feira, 26 de julho de 2018

Pelourinho de Água Revés

O povoamento da freguesia de Água Revés e Crastoo remonta aos inícios da nacionalidade, também se devendo considerar fundada nessa altura a Igreja Matriz, em honra de São Bartolomeu.
É de presumir que o concelho de Água Revés tivesse tido carta de povoação do séc. XII ou XIII, dado que, nessa altura, era uma concessão vulgar para as terras Transmontanas. Todavia, não é possível aferir se o concelho de Água Reveis teve foral velho. D. Manuel I concedeu-lhe foral, em Évora, a 12 de Novembro de 1516, mantendo-se como Vila e sede do concelho até 1836 – ano em que foi extinto, passando para o concelho de Carrazedo de Montenegro. Apenas em 1853, depois da extinção deste, integrou o concelho de Valpaços.
Água Revés tem o privilégio de possuir um Pelourinho classificado, desde 1953, como Imóvel de Interesse Público, que se situa no centro da povoação e que se pensa ser bastante posterior à outorga do foral.
O pelourinho ergue-se no largo do mesmo nome, junto ao antigo edifício dos Paços do Concelho. É constituído por um soco de dois degraus quadrangulares, de parapeito, sobre o qual assenta o conjunto da base, fuste e remate, em granito. A base resume-se a um largo tabuleiro quadrangular, da mesma altura dos degraus, e de factura tosca. Sobre esta levanta-se o fuste, cilíndrico e liso, com cerca de três metros de altura, onde assenta directamente o remate. Consta este de um tronco de pirâmide de topo truncado, com cercadura recta nas faces. 
Este pelourinho constitui ainda hoje um ponto de encontro da população, o que explica o acentuado desgaste da base, frequentemente usada como banco.
Está classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1953.

Ler mais:
https://valpacos.pt/frontoffice/pages/631?poi_id=150
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/72880
http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=5726

sábado, 14 de julho de 2018

Pelourinho de Castelo Novo


O pelourinho de Castelo Novo localiza-se ao centro da principal praça da localidade, fora das muralhas, num trecho urbanístico que é limitado pelo edifício dos Paços do Concelho (de cronologia quinhentista, embora sujeito a obras posteriores) e pelo Solar dos Gamboas (edifício nobre do século XVIII). 
A sua construção neste local revela a transferência de poder verificada na transição entre a Idade Média e a Época Moderna, que originou a actual configuração desta praça e ditou a decadência do castelo. Este tinha sido a sede de poder desde 1202, altura em que Castelo Novo (então sob a designação de Alpreade) recebeu o seu primeiro foral.
Possivelmente coevo da carta de foral concedida à povoação em 1510 por D. Manuel I, e da renovação então efectuada no castelo e nos Paços do Concelho, assenta num alto soco octogonal de seis degraus. O fuste, sem plinto, compõe-se de duas secções, sendo a inferior oitavada e lisa, e a superior estriada e ornada com bosantes e elementos fitimórficos. O capitel, ornado por meias esferas e flores-de-lis, conserva ainda os ferros das forcas. O bloco de remate, octogonal, encimado por uma pirâmide decorada com trifólios, apresenta em duas das faces a cruz de Cristo e, nas restantes, a esfera armilar e o escudo nacional.
É um exemplar qualificado da tipologia dos pelourinhos manuelinos do séc. XVI. Está classificado como Imóvel de Interesse Público desde 11 de outubro de 1933.

Ler mais:
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/72312/
http://www.aldeiashistoricasdeportugal.com/o-que-ver/pelourinho-2
http://www.e-cultura.sapo.pt/patrimonio_item/3179
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pelourinho_de_Castelo_Novo
http://www.memoriaportuguesa.pt/castelo-novo

segunda-feira, 2 de julho de 2018

Pelourinho de Ázere

Ázere, actual freguesia do município de Tábua, chegou a ser vila e sede de concelho até 1836. No princípio da sua longa história, foi couto instituído por D. Teresa e D. Afonso Henriques. O foral outorgado em 1136 abrangia Ázere e todo o actual concelho de Tábua, como se pode verificar pelas inquirições de D. Afonso III, que deu novo foral à pequena povoação em 1254.
Não se conhece nenhum documento posterior, embora o seu pelourinho seja presumivelmente do século XVIII, incluindo pelo menos um elemento datável do século XVI.
O monumento ergue-se sobre uma plataforma larga, encimada por um único degrau quadrangular, de rebordo, e pela base prismática da coluna. Esta possui dois curtos troços quadrangulares nas extremidades, cujos bordos chanfrados definem a secção oitavada do fuste. No topo deste assenta directamente um ábaco quadrangular, encimado por molduras crescentes com a mesma secção. O remate é constituído por um pináculo tronco-piramidal, de base quadrada, decorado por pequenas carrancas salientes nos ângulos inferiores, e terminando por uma bola que intercepta o vértice. Sobre esta bola figura uma esfera armilar esquemática, em ferro. Esta peça de remate é nitidamente mais antiga que o resto do pelourinho, sendo provavelmente quinhentista.
Está classificado como Imóvel de Interesse Público.

Fonte: DGPC
Ler mais:
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/74949
http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=902

segunda-feira, 25 de junho de 2018

Pelourinho de Chãs de Tavares

Chãs, ou Chás, de Tavares é povoação muito antiga, que foi durante muito tempo sede de concelho. A localidade de Tavares terá recebido primeiro foral de D. Teresa, em 1114, embora nem todos os autores sejam unânimes neste ponto. É por vezes referido um foral supostamente outorgado em 1255, do qual também não existe confirmação. Certo é que recebeu foral novo, dado por D. Manuel, em 1514, na sequência do qual se terá construído o pelourinho, que ainda hoje se levanta no largo do mesmo nome, diante da antiga cadeia e tribunal da comarca. 
Sobre um soco de três degraus oitavados, de rebordo, muito deteriorados, assenta directamente a coluna. Possui fuste oitavado, de faces lisas, rematado no topo por duas estreitas molduras geminadas. Não existe capital, sendo o remate composto por uma gaiola de oito faces, formada por uma taça oitavada, lisa, e por um chapéu em cúpula também oitavada, separados por oito colunelos moldurados. A gaiola é rematada por um pináculo encimado por duas esferas sobrepostas. Dois dos colunelos são recentes, datando talvez do restauro que o monumento sofreu nos anos quarenta do século XX, quando a estrutura e os degraus foram consolidados com argamassa.

Fonte: DGPC
Ler mais:
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/74253
https://www.rotasturisticas.com/pelourinho_de_chas_de_tavares_mangualde_maquinas_e_equipamentos_6153.html
https://www.metronews.com.pt/2013/02/04/mangualde-o-nosso-patrimonio-pelourinho-de-chas-de-tavares/

quinta-feira, 21 de junho de 2018

Pelourinho da Vila

O pelourinho de Celorico de Basto está colocado numa praceta no centro da vila, junto ao antigo edifício da Câmara Municipal, onde actualmente funciona a Casa do Agricultor.
Pelourinho do Séc. XVIII. Possui plataforma quadrada de três degraus, onde assenta base quadrada, com placa com inscrição, na face oeste. A coluna é de secção circular, com fuste estriado, com demarcação no centro, por anel. Capitel rectangular, integrado no bloco de remate, possuindo este, em três faces a pedra de armas real e em outra inscrição epigrafada. É coroado por bola.
Inscrições: (placa) ESTE PELOURINHO FOI MANDADO RECONSTITUIR PELA COMISSÃO REGIONAL DE TURISMO DA SERRA DO MARÃO NO ANO DE 1960.
1719, 21 Abril - Devido ao grande isolamento da povoação de Arnóia, até então sede do concelho, D. João V determina a mudança desta última para Britelo, no lugar do Freixieiro, ficando esta conhecida como Vila Nova do Freixieiro, hoje Celorico de Basto; 1734 - construção do pelourinho, substituíndo o existente em Arnóia; 1960 - as peças do pelourinho foram encontradas num jardim de uma casa da freguesia de Canedo, para onde tinham sido levadas quando apareceram numa escavação devido às obras de recuperação de um muro na vila; reconstrução no local onde hoje se encontra pela Comissão Regional de Turismo da Serra do Marão.

Ler mais:
http://www.baixotamega.pt/frontoffice/pages/302?geo_article_id=889
http://www.celoricodigital.pt/2010/08/pelourinho-da-vila.html

Forte Jesus de Mombaça