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terça-feira, 11 de dezembro de 2018

Posta Mirandesa

A “Carne Mirandesa” é o expoente máximo da produção da Raça Bovina Mirandesa, que em harmonia com as condições edafo-climáticas, aliado ao saber fazer de quem a produz, resulta num produto de referência nacional e internacional.
A Raça Bovina Mirandesa possui características genéticas próprias que associadas a um sistema de alimentação natural conferem à carne qualidades organolépticas ímpares. Destaca-se, a excepcional tenrura e suculência, aromas e sabores que a diferenciam de qualquer outra carne de bovino. A “carne Mirandesa” deu origem a um prato que é um dos ex-líbris da gastronomia portuguesa, em particular da transmontana, a famosa “Posta Mirandesa”.
A receita teve origem nas feiras de gado que se realizavam por todo o distrito de Bragança, sendo inicialmente temperada só com sal grosso que era lançado sobre os nacos de carne, dispostos sobre uma grelha bem quente. A posta de carne era depois servida sobre um pedaço de pão caseiro, sendo saboreada com o molho que ia libertando no pão.
Hoje, nos restaurantes, é servida acompanhada de batatas assadas (ou castanhas) e grelos ou salada. Tradicionalmente, a carne é servida mal passada para melhorar conservar as suas propriedades.

Ler mais:
http://www.mirandesa.pt/conteudo.php?idm=9
http://www.cozinhatradicional.com/posta-mirandesa-tras-os-montes-e-alto-douro/
https://ncultura.pt/posta-a-mirandesa-origem-receita-original/

terça-feira, 6 de novembro de 2018

Castelo de Mogadouro

O Castelo de Mogadouro localiza-se na vila do mesmo nome, no distrito de Bragança. Na vertente norte da serra de Mogadouro, a antiga vila e seu castelo constituíram, nos alvores da nacionalidade, um importante ponto estratégico sobre a linha de fronteira.
A existência do castelo encontra-se comprovada já em 1145, quando foi doado aos Templários por Mendo Rufino (ou Bofino) de Bragança, ao tempo tenens da Terra de Bragança, circunscrição na qual a localidade estava inserida, juntamente com a fortaleza de Penas Róias. Esta doação não pode ser dissociada de um qualquer reduto militar aí existente, argumento que aponta para uma primitiva edificação das primeiras décadas do século XII.
A presumível simplicidade dessa estrutura levou a que a Ordem do Templo realizasse uma reforma integral da fortaleza, actualizando-a segundo a linguagem da arquitectura militar da época. É desta forma que se explica também a construção do castelo românico de Mogadouro, do qual se conserva apenas parcialmente a torre de menagem. O conjunto de Mogadouro foi muito adulterado nos séculos posteriores e não é possível reconstituir o seu traçado original, mas não se deveria diferenciar muito do de Penas Róias, cuja reforma templária é atestada por uma epígrafe datada de 1172. Assim, seria uma fortaleza com torre de menagem isolada no centro do recinto muralhado, sendo este, por sua vez, defendido por torres quadrangulares.
A vila e seu castelo encontram-se figurados por Duarte de Armas (Livro das Fortalezas, c. 1509), quando se encontrava bem conservado. Data desse período, em 1512, o Foral Novo, concedido por D. Manuel (1495-1521), sendo alcaides-mores os Távoras, que desde o século XV fizeram edificar um soberbo palácio, vindo a assumir importante papel na defesa de Trás-os-Montes ao final do século XVII, durante a Guerra da Restauração de independência portuguesa.
Na segunda metade do século XVIII, diante do trágico destino dos Távoras, e com a perda da função defensiva, o castelo foi progressivamente abandonado, caindo em ruínas.
O castelo foi classificado como Monumento Nacional por decreto publicado em 2 de janeiro de 1946. A intervenção do poder público fez-se sentir a partir de 1950, pela acção da DGEMN, na consolidação e reparos da torre de menagem e dos restos das muralhas, além de diversos serviços de limpeza, restauração, reconstrução, conservação e beneficiação. Nos nossos dias, um ataque de vandalismo acarretou a destruição do corrimão de acesso à torre, sua porta, e material arqueológico em exposição em seu interior.

Ler mais:
https://www.mogadouro.pt/frontoffice/pages/515?poi_id=12
http://www.monumentos.gov.pt/site/app_pagesuser/sipa.aspx?id=1075
https://pt.wikipedia.org/wiki/Castelo_de_Mogadouro
http://www.rotaterrafria.com/pages/217/?geo_article_id=4752
http://gisaweb.cm-porto.pt/units-of-description/documents/300449/?


sexta-feira, 23 de março de 2018

Parque Natural do Douro Internacional


O Parque Natural do Douro Internacional (PNDI) inclui os troços fronteiriços dos rio Douro e Águeda, bem como as superfícies planálticas confinantes pertencentes aos concelhos de Figueira de Castelo Rodrigo, Freixo de Espada à Cinta, Miranda do Douro e Mogadouro.

O Parque Natural do Douro Internacional (PNDI) foi criado através do Decreto-Regulamentar n.º 8/98, de 11 de maio.
O enclave orográfico constituído pelo rio Douro e seu afluente, o Águeda, fronteira natural entre Portugal e Espanha, possui características únicas em termos geológicos e climáticos, condicionando as comunidades florística e faunística, nomeadamente a avifauna, e as próprias atividades humanas.
A classificação desta área como Parque Natural visou a adoção de medidas tendentes a valorizar as características mais relevantes do ponto de vista natural, paisagístico, sócio-económico e cultural.
Constituem objetivos específicos deste Parque Natural:
1- valorizar e conservar o património natural e o equilíbrio ecológico, através da preservação da biodiversidade e da utilização sustentável das espécies, habitats e ecossistemas;
2- promover a melhoria da qualidade de vida das populações em harmonia com a conservação da natureza;
3- valorizar e salvaguardar o património arquitetónico, histórico e cultural, com integral respeito pelas atividades tradicionais, designadamente a Região Demarcada do Douro, a mais antiga região demarcada do mundo; e
4- ordenar e disciplinar as atividades recreativas na região de forma a evitar a degradação dos elementos naturais, seminaturais e paisagísticos, estéticos e culturais da região.

Fonte: ICNF
Ler mais:
http://www2.icnf.pt/portal/turnatur/visit-ap/pn/pndi
https://www.viajarentreviagens.pt/portugal/rota-dos-miradouros-douro-internacional/

Forte Jesus de Mombaça