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terça-feira, 25 de dezembro de 2018

Edifício do Banco de Angola

O edifício do Banco de Angola localiza-se na esquina da Avenida 4 de Fevereiro com o Largo Saydi Mingas, em Luanda. É a actual sede do Banco Nacional de Angola. Teve a sua construção concluída em 1956 com projecto da autoria do arquitecto Vasco Regaleira.
O edifício tem formas neoclássicas e revivalistas típicas da arquitectura favorecida pelo regime do Estado Novo, estilo também chamado "Português Suave". O edifício desenvolve-se em dois corpos ortogonais, ligados entre si por um corpo circular, cuja cobertura é feita por uma enorme cúpula. A arquitectura clássica está representada no edifício através do traço das fachadas, distribuição das colunas jónicas, frontão e arcadas que se desenvolvem no piso térreo.
O interior é luxuoso, decorado com mobiliário de madeiras preciosas, quadros e grandes painéis de azulejos representativos da chegada dos portugueses aos reinos de Kongo e N'gola. Também contém belas pinturas a fresco nos tectos de algumas salas e da cúpula do corpo circular, cujo acesso é feito por uma imponente escadaria de mármore. A estrutura do edifício foi realizada com betão armado, material de vanguarda na época.
O edifício foi inaugurado pelo Presidente da República, Marechal Craveiro Lopes, em 7 de setembro de 1956.
A 10 de novembro de 1976, um ano após a independência, criou-se o Banco Nacional de Angola, sucessor do Banco de Angola. O edifício foi declarado património histórico-cultural em 8 de abril de 1995. Desde então, as instalações têm sido alvo de obras de remodelação e restauro.

Ler mais:
http://www.hpip.org/def/pt/Homepage/Obra?a=72
http://restosdecoleccao.blogspot.com/2014/06/banco-de-angola.html
https://pt.wikipedia.org/wiki/Banco_Nacional_de_Angola_(edifício)

domingo, 30 de setembro de 2018

Igreja de Nossa Senhora do Pópulo em Benguela

A história desta igreja remonta ao século XVII, e terá sido a primeira construção de alvenaria a ser erguida em Benguela. Rezam as lendas que, para a sua construção, foram usadas as pedras que vinham do Brasil nos barcos negreiros que transportando os escravos para o continente americano traziam no regresso da viagem enormes pedras que serviam de lastro aos navios com o objectivo de os tornar mais estáveis.
A única data que ainda hoje é visível na fachada principal, 1 de Novembro de 1748, terá sido a data de um eventual restauro da igreja, ou talvez da primeira missa. Na sua fachada pode ler-se: "O capitão de Infantaria Roque Vieira de Lima, que com fervor e zelo fez esta obra tão pia, pede um Padre-Nosso e uma Avé-Maria".
Do ponto de vista arquitectónico, a construção foi esculpida ao estilo barroco. Vista do adro, sobressaem duas imponentes torres viradas para o mar que, em linha recta, liga a igreja com a sua linhagem brasileira, do outro lado da Praia Morena. No interior, pode ver um conjunto de azulejos, vitrais e objectos em prata. A igreja conta com um púlpito de madeira também ela vinda do Brasil, em estilo rococó, tratando-se de caso único em Angola e, inclusivamente, em toda a região da África Austral.
Segundo os registos históricos, durante quase 100 anos a igreja da Nossa Senhora do Pópulo serviu de panteão dos colonos europeus mais destacados na região e de figuras da Igreja local. Essa função permaneceu até 1838, ano em que foi inaugurado o Cemitério da Camunda. 
Em 1949, o templo foi elevado a Monumento Nacional.

Ler mais:
http://www.redeangola.info/roteiros/igreja-da-nossa-senhora-do-populo/
http://www.cpires.com/benguela_igrejas.html
https://prazerdeconhecer.wordpress.com/2016/10/08/igrejas-de-benguela/

segunda-feira, 6 de agosto de 2018

Forte de Massangano

O Forte de Nossa Senhora da Vitória de Massangano, popularmente conhecido como Forte de Massangano ou Fortaleza de Massangano, localiza-se na povoação de Massangano, no município de Cambambe, na província de Kwanza-Norte, em Angola.
Neste local travou-se, em 1580, a Batalha de Massangano, na qual as forças portuguesas derrotaram as do rei Kiluange de Ngola.
Posteriormente, em 1582, as forças portuguesas, sob o comando do Capitão Paulo Dias de Novais, foram repelidos pelos Ngola, quando tentavam penetrar na região, em busca das lendárias minas de prata.
Esta fortificação foi erguida pelo próprio Novais, às margens do rio Cuanza, em 1583, com a função de defesa do presídio (estabelecimento de colonização militar) que assegurava a ocupação portuguesa na região, alargando-a. Além de marcar a presença militar portuguesa, esse estabelecimento garantia a integridade das redes comerciais, incluindo a de tráfico de escravos para o continente americano.
Durante a ocupação de Luanda pelas forças holandesas, em Agosto de 1641, foi a Massangano que as forças portuguesas se recolheram e onde resistiram até à reconquista, por Salvador Correia de Sá e Benevides, em Agosto de 1648.
Até meados do século XIX o presídio e a sua guarnição foram governados por um capitão-mor.
Alguns edifícios e as ruínas de Massangano foram classificados como Monumento Nacional pelo Decreto Provincial n° 81, de 28 de Abril de 1923. Actualmente encontram-se em poder do Estado, afectos ao Ministério da Cultura.
O forte apresenta planta quadrada, sem baluartes nos vértices. Em seus muros rasgam-se dez canhoneiras. É acedido por um túnel abobadado a partir do portão de armas, pelo lado voltado para terra. Em seu terrapleno erguem-se as edificações de serviço: Casa do Comando e Quartel de Tropa.

Fonte: Wikipedia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Forte_de_Massangano

domingo, 25 de março de 2018

Sé Catedral de Lubango




A Sé Catedral de São José, obra de 1939 do arquitecto Fernando Batalha, foi estabelecida em 27 de julho de 1955 como sede da diocese de Sá da Bandeira, promovida depois, em 3 de fevereiro de 1977, a arquidiocese do Lubango. O edifício é de estilo gótico modernizado, possuindo duas torres de coberturas piramidais (com alguma expressão de influência art déco).


Fonte: http://www.hpip.org/def/pt/Homepage/Obra?a=88

Forte Jesus de Mombaça