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sexta-feira, 6 de novembro de 2020

Centro de Cultura Contemporânea

O Centro de Cultura Contemporânea de Castelo Branco (CCCCB), tutelado pela Câmara Municipal, pretende promover e divulgar a cultura contemporânea, estimular a criação artística, trabalhar a criação e formação de novos públicos.
O CCCCB está instalado num edifício da autoria do arquiteto catalão Josep Lluis Mateo, em colaboração com o arquiteto português Carlos Reis de Figueiredo, e localiza-se no Campo Mártires da Pátria (Devesa), o centro da cidade, local de encontro e lazer, nas imediações de outros equipamentos culturais, como o Cineteatro Avenida e a Biblioteca Municipal.
Com uma forte presença arquitetónica, é um edifício vazado, com uma área de cerca de 1570m2, revestido a metal e madeira, com 4 pisos (Piso -1 Entrada / Receção / Área Expositiva / Serviços de Apoio), (Piso 0 Pista de Patinagem Gelo Sintético), (Piso 1 Área Expositiva / Auditório Música de Câmara), (Piso 2 Área Expositiva /Auditório Música Câmara / Cafetaria).
O Centro disponibiliza visitas guiadas.

Fonte:
https://www.cm-castelobranco.pt/visitante/cultura-contempor%C3%A2nea-no-centro/

sábado, 3 de novembro de 2018

Casa da Cultura Islâmica e Mediterrânica

No antigo Matadouro de Silves, um excelente exemplar da arquitectura neo-árabe da região, construído em 1914, funciona presentemente a Casa da Cultura Islâmica e Mediterrânica, onde os visitantes podem assistir a palestras e visitar exposições de artes plásticas.
Trata-se de um equipamento cuja finalidade é a promoção da cultura, particularmente a islâmica e a mediterrânica, influências estas que formam a identidade cultural da cidade de Silves e do seu concelho. 
A recuperação do edifício, que estava em ruínas, seguiu as antigas técnicas da construção em terra, com adobes, e os elementos arquitectónicos evidenciam a influência islâmica e a arquitectura tradicional do Mediterrâneo. O projecto de reabilitação do edifício foi da autoria do arquitecto José Alegria, cônsul de Marrocos no Algarve. A Casa da Cultura foi inaugurada em 2007.

Ler mais:
https://www.cm-silves.pt/pt/805/casa-da-cultura-islamica-e-mediterranica.aspx
https://www.visitalgarve.pt/pt/481/casa-da-cultura-islamica-e-mediterranica.aspx
https://www.publico.pt/2007/02/10/jornal/casa-da-cultura-islamica-em-silves--ja-gera-polemica-120742

quinta-feira, 2 de agosto de 2018

Centro Cultural de Belém

Classificado como Imóvel de Interesse Público, é uma das obras mais emblemáticas da arquitectura contemporânea portuguesa e um dos expoentes da vivência cultural nacional. Construído a tempo de servir de sede à primeira Presidência Portuguesa da Comunidade Europeia, em 1990, abriu as portas ao público em março de 1993. Segundo projecto dos arquitectos. Vittorino Gregotti e Manuel Salgado, este complexo, concebido exteriormente como uma grande fortaleza fechada, de planta rectangular com volumes escalonados, totalmente revestida a placas de cantaria de calcário e mármores de cores suaves, que lhe acentuam as suas linhas rectilíneas, é composto por três dos cinco corpos previstos inicialmente, integrando salas de reuniões, salas de espectáculos, espaços expositivos, espaços comerciais, pátios abertos e terraços-jardins com vista sobre o Tejo e área envolvente.
A sua polémica implantação teve como fundamento, o facto de assinalar o ponto de partida dos descobrimentos marítimos, à semelhança da Torre de Belém e do Padrão dos Descobrimentos. O simbolismo associado a esta localização, é confirmado pela escolha na década de 1940, da grande Exposição do Mundo Português. O CCB veio ocupar mesmo espaço que foi destinado a instalar o Pavilhão "Portugueses no Mundo" e as "Aldeias Portuguesas".
O Centro Cultural de Belém engloba as seguintes três valências:
- O Centro de Reuniões, constituído pelo Grande Auditório (1700 m2) e Pequeno Auditório (600 m2) e 14 salas (entre 24m2 e 314 m2), foi pensado para acolher, de forma privilegiada, congressos e reuniões de qualquer natureza ou dimensão, através de equipamentos e acabamentos de qualidade. A estrutura passou também a incluir os serviços gerais de funcionamento do CCB, várias lojas, um restaurante, dois bares e duas garagens abertas a utilizadores.
- O Centro de Espectáculos, é o núcleo da produção e apresentação de carácter artístico e cultural do CCB. Três salas equipadas para acolher diversos tipos de espectáculo, desde o cinema à ópera, do bailado ao teatro ou qualquer tipo de género musical. O grande auditório acomoda 1429 lugares, o pequeno auditório tem uma lotação de 310 lugares e a Sala de Ensaiocomporta 85 lugares.
- O Centro de Exposições, composto por um conjunto qualificado de áreas expositivas divididas por quatro galerias que apresenta e produz exposições de artes plásticas, arquitectura, design e fotografia. Lojas e uma cafetaria completam a estrutura e ainda um espaço destinado ao tratamento e armazenamento de peças de arte. entro de Exposições alberga a Fundação de Arte Moderna e Contemporânea – Museu Colecção Berardo.
O CCB ocupa hoje uma área de construção de 97 mil metros quadrados, por seis hectares. As paredes do complexo são aproximadamente 36 mil metros quadrados, cobertas por pedra calcária abancado de Pero Pinheiro com acabamento rústico assente em suportes metálicos. Possui vários espaços ao ar livre que podem ser frequentados pelo público, nomeadamente os Jardins da Comenda, das Oliveiras e da Água, o Caminho Pedonal e a Praça CCB (com 1140 m2).

Ler mais:
https://www.ccb.pt/Default/pt/Inicio/Institucional/Historial
http://www.cm-lisboa.pt/equipamentos/equipamento/info/centro-cultural-de-belem
https://pt.wikipedia.org/wiki/Centro_Cultural_de_Belém

segunda-feira, 18 de junho de 2018

Arquipélago - Centro de Artes Contemporâneas


O desenho do Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas mantém o carácter industrial do conjunto e tematiza o diálogo entre uma construção existente (antiga fábrica do álcool | tabaco) e novas construções (fábrica da cultura | produção de arte, reservas, sala multiusos | artes performativas, oficinas, laboratórios, estúdios-ateliers de artistas). O projecto não exagera a diferença entre as antigas e as novas construções. Antes procura unir a diferente escala e a diferente idade das suas partes por meio de uma manipulação pictórica da forma e da materialidade dos edifícios – o existente marcado pela alvenaria aparente de pedra vulcânica e os novos edifícios marcados pela forma abstracta, sem referência ou alusão a nenhuma linguagem, construídos em betão aparente com inertes de basalto local com um trabalho altimétrico e textural das superfícies, complementando a relação cheio/vazio da massa do edifício com os vazios dos pátios. 
O ACAC adquire a sua identidade pela variação tranquila entre o edifício existente – contenção e gesto mínimo na implantação estratégica dos canais de infra-estruturação, máxima eficácia na hierarquização espacial e funcional dos diferentes espaços do complexo fabril – e os dois edifícios novos que, por exigirem condições especiais não compatíveis com a preexistência, resolvem as funcionalidades pedidas. 
O projecto compromete-se com a qualidade do existente, pondo em manifesto as variações tipológicas – os novos edifícios são colocados ao lado dos existentes de forma “serena” clarificando o que é existente num determinado período e o que se lhe acrescenta, sem ferir ou desvirtuar as estruturas espaciais e construtivas do conjunto. Contexto e contiguidade contribuem para a autonomia do objecto.


Forte Jesus de Mombaça