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sexta-feira, 17 de janeiro de 2025

Museu de São Roque

 

O Museu de São Roque foi um dos primeiros museus de arte a serem criados em Portugal.

Abriu ao público em 11 de janeiro de 1905, com a designação de Museu do Thesouro da Capela de São João Baptista, em evocação da importante coleção de arte italiana que esteve na origem da sua criação.

Ocupa a área central do edifício da antiga casa professa da Companhia de Jesus, espaço residencial contíguo a uma das mais importantes obras de arquitetura religiosa portuguesa e uma das três mais antigas igrejas da Companhia de Jesus em Portugal: a Igreja de São Roque, inaugurada em 1573. Trata-se de um monumento classificado como património nacional, que mantém a sua integridade no que respeita ao traçado arquitetónico, património integrado e móvel.

Em 1768, após a expulsão dos jesuítas de Portugal, a Igreja e a antiga Casa Professa de São Roque foram doadas com todos os seus bens à Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, que os preservou até ao presente.

O conjunto reúne um acervo que se destaca pela qualidade e diversidade das suas coleções artísticas, oferecendo aos visitantes uma incursão pelos mais importantes momentos da história e da história da arte portuguesas.

Embora inclua objetos de arte profana, a maioria das peças de ourivesaria esteve ao serviço da igreja, enquanto adereços das esculturas ou alfaias litúrgicas destinadas ao culto, sendo a maior parte das obras representativa da arte sacra portuguesa dos séculos XVII e XVIII.

Texto e imagens retirados de:
Museu de São Roque
https://museusaoroque.scml.pt/museu-igreja/

sábado, 24 de outubro de 2020

Tesouro-museu da Sé de Braga

O Tesouro-Museu da Sé de Braga situa-se no centro histórico da cidade de Braga. Está inserido no conjunto monumental da Catedral de Braga, mais concretamente, na antiga casa do Cabido, uma construção do século XVIII. O seu acervo é constituído por peças de arte sacra de inestimável valor, recolhidas ao longo de mil anos de vida cristã dinamizada a partir da Catedral.

O Tesouro-Museu da Sé de Braga, fundado em 1930, é um lugar cheio de história onde se guardam notáveis tesouros. Tem algumas das peças mais relevantes para contar a História do país, mesmo quando ainda não uma nação. Por entre as peças mais emblemáticas contam-se: o túmulo paleocristão (séc. V-VI), o Cofre de Marfim (1004-1008), ou Cálice e a Patena de S. Geraldo (séc. XI). Mas também outras, como a Mitra e as Luvas do Arcebispo D. Gonçalo Pereira (1326-1348), a escultura da Virgem do Leite (1515) e o Órgão Portátil (1685), atraem a atenção dos visitantes.
O museu contempla além de núcleos temáticos ligados à história da Igreja de Braga, outros núcleos expositivos que retratam o "Nascimento" e "Paixão e Morte" de Jesus Cristo. Essa exposição permanente recebeu o nome "Raízes de Eternidade: Jesus Cristo – Uma Igreja".
Também é possível visitar-se várias capelas e salas, o coro da catedral com os seus órgãos, apenas acessíveis com visita guiada.

Ler mais:
https://se-braga.pt/o-tesouro-museu-da-se-de-braga/
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/museus-e-monumentos/rede-portuguesa/m/tesouro-museu-da-se-de-braga/

segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

Museu de Arte Sacra da Covilhã

O Museu de Arte Sacra é a mais recente unidade museológica do Município da Covilhã, inaugurada em 20 de outubro de 2011.
Instalado na casa doada por Maria José Alçada - um edifício de 1921, projectado pelo arquitecto Raul Lino – situado em pleno centro da cidade, junto ao Jardim Público, este museu resulta dum protocolo de cooperação entre a Câmara Municipal e a Diocese da Guarda, tendo as paróquias que integram o concelho da Covilhã cedido, para exposição, vário património sacro que não se encontrava ao culto.
Numa área de exposição de 850 m2, o património museológico está repartido por dois edifícios, cujo percurso tem como pedra basilar os 7 sacramentos propostos pela igreja católica – baptismo, confirmação, matrimónio, ordem, penitência, eucaristia e unção dos enfermos.
Abrangendo um período que vai desde o século XII ao século XX, o acervo actual, com mais de 600 peças, é composto por imagens sacras, retábulos, relicários, altares, crucifixos, livros e documentos raros, ourivesaria, mobiliário, telas, objectos religiosos e paramentos litúrgicos. Um dos aspectos relevantes são as grandes dimensões de certas peças, pouco comuns em museus europeus, e que se distinguem como ícones do Museu de Arte Sacra. A título de exemplo, na escadaria central encontra-se uma escultura de Cristo crucificado, do século XVIII, em madeira policromada, com 2,20m x 1,85m. 
Além das salas de exposição permanente, o Museu de Arte Sacra da Covilhã tem uma sala de exposições temporárias, um jardim interior e uma loja de venda ao público. É de destacar, pela sua curiosidade, a existência de uma capela dentro da área do Museu, que recria o ambiente religioso comum a este tipo de estruturas. Uma oliveira, plantada simbolicamente à entrada do espaço, marca o início do percurso do Museu de Arte Sacra da Covilhã.

Ler mais:
http://www.e-cultura.pt/patrimonio_item/13803
http://visitavirtual.cm-covilha.pt/index.php
https://www.visitcovilha.com/destinations/museu-de-arte-sacra/
http://download.cm-covilha.pt/museu_arte_sacra/

domingo, 28 de outubro de 2018

Museu de Arte Sacra do Funchal

O Museu de Arte Sacra do Funchal está instalado no antigo Paço Episcopal da cidade. Inaugurado em 1955, reúne um património artístico constituído por núcleos de pintura, escultura e ourivesaria, de grande valor.
No domínio da pintura podem admirar-se tábuas e telas de inegável qualidade, onde predominam obras flamengas e portuguesas dos séculos XV e XVI. O espólio de pinturas flamengas é proveniente do intenso intercâmbio comercial e artístico daquela época com a Flandres. Os painéis flamengos existentes no museu, além do seu valor artístico, distinguem-se pelas suas grandes e pouco comuns dimensões.
A estatuária, em madeira policromada e dourada, flamenga ou com a sua influência, também está representada.
Entre as variadas obras de ourivesaria sacra, merecem especial referência a cruz processional de prata dourada, oferta do rei D. Manuel; e a Virgem, de prata dourada, da sé, que no século XVI deve ter saído das mãos de um escultor-ourives. Refira-se ainda um importante conjunto de ourivesaria maneirista, de Vasos Eucarísticos e Bandejas, de várias Igrejas da Diocese do Funchal ou a Ânfora da Sé do Funchal. Do século XVIII referência para a Urna de prata e Custódia de ouro da Sé Catedral do Funchal.
No Museu existe ainda uma colecção de paramentária, com exemplares de meados dos séculos XVII e XVIII, bordada a ouro e prata, com aplicação de pedrarias.

Ler mais:
http://cultura.madeira-edu.pt/museus/Museus/MuseudeArteSacradoFunchal/tabid/187/language/pt-PT/Default.aspx
Tesouros Artísticos de Portugal (1976) - Selecções do Reader's Digest
https://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_de_Arte_Sacra_do_Funchal

segunda-feira, 2 de julho de 2018

Igreja de São Francisco e Capela dos Ossos

A Igreja de São Francisco em Évora é uma igreja de arquitetura gótico-manuelina. Construída entre 1480 e 1510 pelos mestres de pedraria Martim Lourenço e Pero de Trilho e decorada pelos pintores régios Francisco Henriques, Jorge Afonso e Garcia Fernandes, está intimamente ligada aos acontecimentos históricos que marcaram o período de expansão marítima de Portugal. Isso fica patente nos símbolos da monumental nave de abóbada ogival: a cruz da Ordem de Cristo e os emblemas dos reis fundadores, D. João II e D. Manuel I.
A construção do convento de São Francisco de Évora remonta a meados do século XIII, depois de instalada a Ordem nesta cidade por volta de 1326. Desse primeiro impulso construtivo resta o portal Norte, com três arquivoltas inscrito num gablete, um formulário estilístico que se filia no Gótico inicial do ciclo de Santarém e das igrejas paroquiais da Estremadura de inícios do século XIV.
Segundo a tradição, o Convento de São Francisco de Évora terá sido a primeira casa da Ordem Franciscana em Portugal, tendo sido fundada no século XIII. A extinção das ordens religiosas, em 1834 fez com que toda a parte monástica foi nacionalizada, tendo-se nela instalado o Tribunal da cidade, até cerca de 1895, data em que, sob grave ruína, se demoliu praticamente toda a parte conventual (dormitórios, parte do claustro, etc.). Salvou-se porém a magnífica igreja porque em 1840, para ali se transferiu a sede da freguesia de São Pedro.
Destacam-se em toda a igreja as características da arquitectura gótico-manuelina, particularmente nas ameias e torres das fachadas, no pórtico principal e na magnífica abóbada da nave. Na extensa nave do templo, abrem-se dez capelas laterais, compostas por retábulos de talha dourada e policromada (século XVIII) e de estuques (século XIX). Alguns são provenientes da igreja do Convento da Graça, de onde foram salvos da ruína. No Baptistério está a pia baptismal da antiga igreja de São Pedro e uma curiosa representação do Baptismo de Cristo no Jordão, em cortiça, proveniente do antigo convento de Santa Mónica.
Adjacentes à nave principal, localizem-se várias capelas ricas de obras de arte sacra e de talha dourada do século XVIII: a capela-mor, a capela da Ordem Terceira, a capela de São Joãozinho e a Sala do Capítulo.
A Capela dos Ossos é uma das curiosidades deste grande monumento, sendo um dos ex-libris da cidade de Évora. A capela foi construída nos séculos XVI e XVII, no lugar do primitivo dormitório dos frades. A sua construção partiu da iniciativa de três frades franciscanos que queriam proporcionar uma melhor reflexão acerca da brevidade da vida humana. 
A capela é constituída por ossadas provenientes das sepulturas da igreja do convento e de outras igrejas e cemitérios da cidade. As paredes e parte das abóbadas da capela estão revestidas de milhares de ossos humanos, que ilustram a ideia dos monges fundadores, expressa na frase que encima o pórtico da capela: Nós ossos que aqui estamos, pelos vossos esperamos.
Desta igreja fazem ainda parte um núcleo museológico e uma colecção de presépios.

Ler mais:
http://igrejadesaofrancisco.pt/
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/70228/
http://www.cm-evora.pt/pt/Evoraturismo/Visitar/Paginas/Igreja-de-Sao-Francisco.aspx
https://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_de_São_Francisco_(Évora)

Forte Jesus de Mombaça